sábado, 31 de dezembro de 2016

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - DEZEMBRO

Último post de acabados do ano. Esse ano que foi tão bom pra mim, aprendi tantas coisas e continuo aprendendo. Consumi muito menos do que em 2015, aliás, eu quase nem comprei maquiagem e cosméticos, apenas itens de reposição. Acreditam que eu estou usando um único hidratante nesse momento? Juro! E eu tenho usado muitas amostrinhas também, situação bastante refletida na foto abaixo. Vamos dar uma olhada?

1.       Shampoo Seco Schwarzkopf Got 2B - é provavelmente o meu shampoo seco favorito, trouxe vááários desses na última viagem à NY e o último exemplar acabou agora. Apesar dele ser bastante perfumado, coisa que atrapalha um pouco, ele disfarça horrores a oleosidade e o melhor: ele deixa o cabelo com um volumão de diva!

2.       ROC Minesol Actif Unify FPS 30 – eu não saio de casa sem protetor solar no rosto, principalmente porque eu tenho uma mega tendência a melasmas. Costumava usar esses protetores mais sequinhos porque minha pele é bem oleosa. Mas, recentemente, minha dermato me disse que os protetores com cor, além de disfarçarem mais, refletem a luz do sol e me ajudam com a questão do melasma. Por isso, apesar de ser um bom produto, vou deixar de usá-lo.

3.       MAC Fix + - eu tenho esse produto há tanto tempo que já nem sei se ele funcionava ou estava dentro da validade. Ele serve para fixar melhor a make, fazer aquele efeito “molhadinho” na sombra e tem outros benefícios que eu já me esqueci. Mas a verdade é que eu nem usava e o bichinho, que é caro, e ficava ocupando espaço no meu armário.

4.       Korres Sabonete Líquido Hidratante para o Corpo de Manjericão e Limão – sou suspeita, amo tudo o que a marca faz e tenho diversos produtos da Korres por aqui. Esse sabonete de banho é bom por conta do preço, que é bem em conta e porque ele é muito suave. Quando esse acabou, eu comprei o de hortelã, que também é gostosinho, mas a verdade é que eles não têm exatamente o cheirinho esperado.

5.       Lola Shampoo Volumão – mês passado apareceu por aqui o condicionador e esse mês é a vez do shampoo. Como eu disse no outro post, trata-se de um produto bom, gostei bastante. Ele é bem cheiroso, faz bastante espuma, dá conta do recado e tem essa embalagem fofa. Mas, honestamente, acho o preço um pouco salgado.

6.       Amostrinhas Benefit Porefessional, Dew the Hoola e Firm it Up! – mês passado eu fui na Sephora comprar uns presentes e ganhei uma porção de amostrinhas. Eu andei experimentando essas três e eu não quero falar muito sobre elas porque pretendo fazer um post específico para esse fim.

7.       La Roche Posay Effaclair BB Blur - Já tem post sobre essa amostrinha aqui. Para quem não leu e, resumidamente, não curti esse produto. É curioso porque ele foi formulado exatamente para o meu tipo de pele, ele foi dado pela minha dermato e eu senti que o meu rosto ficou ainda mais oleoso com o uso do produto. É por isso que eu acho fundamental experimentar amostrinhas.

8.       The Body Shop Wild Argan Body Butter – produto amado que acabou. Agora, como eu disse no início do post, estou com um único hidratante para chamar de meu!!! Esse é do tipo mais grossinho, tem um cheiro divino e bem suavezinho de argan e conta com uma super hidratação. Adoro tudo o que é da marca.

9.       Maybelline Colossal Mascara – acho que nem tenho palavras para falar sobre essa máscara que é amor eterno e a minha favorita da vida. Já perdi as contas de quantas dessas eu já comprei, sempre na versão waterproof, que é a que aguenta intacta o dia todo nos meus cílios.

10.   Olay Clay Regenerist Luminous – essa amostrinha veio na Allure de dezembro e é amostrinha mesmo porque vem bem pouquinho produto nesse sachê. No mais, ele promete acabar com as olheiras em até 8 semanas. Como usei apenas 2 vezes, não posso falar nada, a não ser que ele tem um cheirinho delícia!!!

11.   Avène Cleanance Gel – outra amostrinha dada pela minha dermato e essa eu já sabia que amava antes mesmo de receber!!! Eu já usei esse produto, que nada mais é do que um sabonete de rosto bem “gentil”, que é específico para peles oleosas com tendência a acne. Eu acho o cheirinho dele uma delícia e está na lista de compras do mês que vem. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

TAG LITERÁRIA - DEZEMBRO/2016 - AINDA ESTOU AQUI - MARCELO RUBENS PAIVA

Já faz uns 2 meses que estou enrolando para fazer a assinatura desse box. Claro que o principal motivo é o din din porque, em resumo, trata-se de um desses serviços de assinatura que você paga uma mensalidade e todos os meses recebe em sua casa um livro diferente. Só que a assinatura custa R$ 69,90 e com esse valor, eu consigo comprar vááááários livros na Amazon. Deu pra entender a minha resistência??? 
Só que daí eu fico assistindo a vídeos no Youtube e vejo que todos os meses a Tag manda uma caixa super especial, com uma curadoria muito cuidadosa, com revista de apoio, com vários materiais e o livro em si, além de sempre ter boas resenhas, é sempre muito caprichado, com uma capa bonita ou uma reedição de algum título que não está mais sendo impressa, etc. Ou seja, no final das contas, vale o valor cobrado – ao menos em tese – e eu achei que poderia experimentar, pelo menos por alguns meses. E o meu compromisso – vamos ver se vai dar certo – é buscar ler o livro dentro do mês em que ele foi recebido, apesar de ter taaaaantos livros comprados aguardando leitura.

Em dezembro, a curadoria foi do humorista Casseta Hélio de la Peña e a dica do site antes do livro chegar foi a seguinte:
“Para finalizar o ano, mais um livro brasileiro! Ao perceber que sua mãe estava perdendo a memória, o autor da obra de dezembro decidiu escrever a história por ela vivida nos últimos quarenta anos: quando o marido desapareceu, durante uma época conturbada do nosso país, teve de criar sozinha os cinco filhos, enquanto lutava para descobrir o que havia acontecido.Considerado um dos melhores livros de 2015 pelo jornal O Globo, seu autor alterna lembranças da infância com relatos verídicos do que estava acontecendo durante o momento do país, trazidos à tona muitos anos após o término do período. Como disse Helio de la Peña, é um livro “daqueles em que você fica pensando por um longo tempo depois que o fecha”.
E com as dicas acima, eu acertei o autor e o livro. Sempre quis ler Marcelo Rubens Paiva e essa foi a minha chance. O Livro Ainda Estou Aqui já tem um título muito forte e a temática é ainda mais poderosa: a ditadura. Eu, em particular, tenho um conhecimento bastante vasto sobre o tema porque os meus pais viveram naquela época e minha mãe estudava arquitetura. Eles sempre me contaram com clareza de detalhes como era a vivência naquele período e sempre fizeram questão de me levar a lugares históricos aqui em São Paulo onde a situação se desenvolveu. 
É sim um tema recorrente na minha vida e acho que isso, somado ao fato de o livro ser absolutamente incrível, um dos melhores já lidos na vida, me fizeram terminá-lo em apenas 4 dias! Eu simplesmente passei por cima de tudo o que estava lendo no finalzinho do ano e ataquei essa preciosidade. Eu preciso agora ler Feliz Ano Velho (está na lista!!). Bem, vamos à história.
Para quem não sabe, além de um grande escritor, Marcelo Rubens Paiva é filho do ex deputado Rubens Paiva, que ajudou muita gente durante a ditadura. E por ocasião dessa condição, numa noite de janeiro de 1971, ele foi levado por agentes do governo, torturado, assassinado e foi dado sumiço a seu corpo. Para justificar os fatos à família, amigos e imprensa, uma história absurda foi contada e o resultado é que apenas em meados da década de 1990 foi emitido atestado de óbito e possibilitada à família a suposta continuidade de suas vidas.
E o que o autor vai nos contar nesse livro é não só as atrocidades cometidas naquela época, com trechos e relatos vivos de pessoas que vivenciaram o período, foram presas, exiladas e submetidas a tais sessões de tortura, como também vai nos trazer a visão dessa situação pela experiência de sua família. Ele vai nos trazer à tona detalhes sobre sua infância no Rio e em São Paulo, suas irmãs, seu pai e principalmente sua mãe, uma mulher muito forte.
Dona Eunice não chorou pela morte/desaparecimento do marido, ela foi à luta! Fez faculdade de direito, sustentou e educou os cinco filhos, se engajou na luta por esclarecimentos dos crimes cometidos durante a ditadura, pelo direito dos índios, tornou-se uma pessoa importante no cenário mundial. E hoje, ela luta contra o Alzheimer.

O livro traz uma temática pesada, forte, é tocante, é sufocante, mas ao mesmo tempo é leve porque o Marcelo Rubens Paiva o conta em primeira pessoa. E como era uma criança na época em que seu pai foi levado, ele vai nos narrar a história daquele período sob a ótica e a linguagem de uma criança. E eu acho que isso tudo, somado a riqueza de detalhes e informações torna Ainda Estou Aqui um dos melhores livros da vida e, ao lado de No Coração do Mar, o livro favorito de 2016. Percebem que ambos retratam histórias verídicas?? 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

LEITURA 2016 E META DE LEITURA 2017


Quem me acompanha aqui no blog sabe que eu leio bastante. Faz pouco tempo que resolvi começar a escrever resenhas dos meus livros por aqui, mas o fato é que a leitura é algo muito presente no meu dia a dia. E eu também gosto de ler resenhas alheias, assistir a vídeos de discussões sobre determinado livro, enfim, me aprofundar mesmo à história e absorver tudo o que eu puder do autor, dos personagens, dentre outros. 

E em 2016 foram 41 livros (li duas versões de Moby Dick) o que, para uma pessoa que trabalha de segunda a sexta das 8:00 às 18:00 hs e ainda tem trocentas coisas para fazer quando chega em casa, é quase um milagre. Eu não consegui resenhar todos esse ano porque é muita coisa e se o fizesse, o blog se tornaria um Clube do Livro! Por isso, algumas coisas ficarão para o ano que vem. Abaixo, a listinha das minhas leituras do ano:

- Mergulho no Escuro - Danielle Steel
- Agnes Grey - Anne Brontë
- Querido John - Nicholas Sparks
- As Irmãs Romanov - Helen Rappaport
- Diário de Uma Paixão - Nicholas Sparks
- Um Home de Sorte - Nicholas Sparks
- Caderno de Roupas - Ronaldo Fraga
- Emma - Jane Austen
- Mary Poppins - P.L. Travers
- Jane Eyre - Charlorte Brontë - não sei o porquê não tem resenha!
- A Garota Italiana - Lucinda Riley
- Diga aos Lobos que Estou em Casa - Carol Rifka Brunt
- A Letra Escarlate - Nathaniel Hawthorne
- Árvore da Mentira - Frances Hardinge
- A Irmã da Sombra - Lucinda Riley
- O Pequeno Prícipe - Antoine de Saint Exúpery
- Tá Todo Mundo Mal - Jout Jout
- Sisi Myth and Truth - Katrin Unterreiner
- O Orfanato da Srta Peregrine para Crinças Peculiares - Ranson Riggs
- Mulherzinhas - Louise May Alcott
- Moça com Brinco de Pérola - Tracy Chevalier
- Oliver Twist - Charles Dickens
- O Detetive Parker Pyne - Agatha Christie
- No Coração do Mar - Nathaniel Philbrick
- Moby Dick - Herman Melville (li duas versões)
- A Caderneta Vermelha - Antoine Lauren
- Relembrança - Danielle Steel
- O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë
- Amor e Memória - Ayelet Waldman
- Não Conta lá em Casa - André Fran
- Belgravia - Julian Fellowes
- Laranja Mecânica - Anthony Burgees
- O Iluminado - Stephen King 
- Assombração na Casa da Colina - Shirley Jackson
- Um Corpo na Biblioteca - Agatha Christie
- Hiroshima - John Hersey
- Soco na Cara - Arthur Conan Doyle
- Ainda Estou Aqui - Marcelo Rubens Paiva
- Depois a Louca Sou Eu - Tati Bernardes

E como há muitos outros livros que já estão na minha lista de leitura obrigatória, para não deixá-los para traz e preteri-los sobre outros que eu sei que vou acabar consumindo ao longo do ano, seja por questões de oportunidade ou lançamentos, eu resolvi fazer uma listinha de livros que desejo ler em 2017. É mais uma lista para não sair dos trilhos e para ir "ticando" dos meus desejos eternos. A maioria é meio que "leitura obrigatória", porque são clássicos que talvez todos tenham que ler. Espero conseguir me organizar ao longo dos meses e dar cabo desses livros. Vamos dar uma olhada:

- Orgulho e Preconceito - Jane Austen (já está em casa)
- A Montanha Mágica - Thomas Mann (estou lendo esse livro desde 2014 e acabei de chegar à metade!!)
- As Virgens Suicidas - Jeffrey Eugenide
- A Convidada - Simone de Beauvoir
- Tom Sawier - Marc Twain (já tenho em casa)
- O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde 
- Mansfield Park (já tenho em casa)
- O Sol é para todos (já tenho em casa)
- Os Miseráveis (já tenho em casa)

Nos encontramos no final do ano que vem para ver se eu dei cabo dessa lista!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

UM CONTO POR DIA - AMOR VERDADEIRO

E o conto dessa semana é do gênio Isaac Asimov. Para quem não conhece, o autor costuma escrever sobre ficção científica e é absolutamente aficionado por robôs (o livro "Eu, Robô", que depois virou filme, é dele). Pois bem, nesse conto, conhecemos Joe, um, programa de computador inteligente criado por Milton, um rapaz hiper sagaz, mas que ainda não encontrou o amor verdadeiro. 

E através de Joe, esse programa super complexo e inteligente, que conversa com Milton inclusive, ele vai pedir ajuda para encontrar essa mulher ideal. Só que Joe, nosso narrador-robô, vai apresentar alguns problemas para selecionar essa tal mulher, porque ele é inteligentíssimo, mas não foi programado para esse fim. Pois bem, após fazer a seleção, por características e perfil, ele chega a oito mulheres e as entrevista. Mas, apesar de aparentemente perfeitas e belíssimas, ele não sente atração por nenhuma delas. 

Daí ele percebe que é porque ele mesmo não é atrativo para elas. Assim, o próximo passo é reprogramar Joe para, com as características de Milton, encontrar crushes no sistema, dentro daquele padrão que eles já haviam pré selecionado. Só que depois de muita conversa, Joe, que se mostra muito mais sensato do que seu criador, lhe diz que a aparência é o menos importante diante das afinidades, de modo que a pesquisa tem de ser expandida e não pode ficar só nesse número que haviam chegado antes. Pois bem, depois de muito perrengue, eles encontram a mulher perfeita e uma entrevista é agendada. 

Nesse momento, depois de tanta conversa e tanta convivência, Joe e Milton parecem uma única pessoa, pensam igual, falam igual, têm as mesmas reações... é tudo perfeito. E Milton, em razão de um delito cometido, é preso, de modo que Charity, a garota escolhida, terá de lidar com Joe e não com Milton. E como a aparência não é importante, Joe dirá a ela que ela é seu verdadeiro amor..., tomando o lugar de seu criador. Sinistro, heim???? É o computador driblando o homem, se assemelhando ao homem, substituindo o homem. Achei esse conto um pouco assustador. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

LIVRO - RELEMBRANÇA

Livro tranquilo, água com açúcar, bem ao estilo de Danielle Steel, especialista em histórias do tipo. Esse foi um empréstimo de uma amiga, num momento em que eu não estava com muita vontade de ler nada da minha prateleira, e ela é super fã desse tipo de história de romance, com reviravoltas, amores intensos, sofrimentos, perdas, enfim, daquele tipo que te prende, mas que não acrescenta nada na sua vida, rs! Particularmente, até que gostei de Relembrança, mas acho que o livro poderia ter umas 200 páginas a menos, porque tem muita enrolação!

Pois bem, o livro é dividido em 3 partes e a primeira delas começa narrando a história de Serena, uma garota italiana, riquíssima, com título de nobreza, que vê seus pais sendo assassinados, sua família e tudo o que conhece sendo destruídos pelo regime fascista. Ela é, então, enviada para os EUA para viver até o final da guerra. Quando finalmente retorna à Itália, percebe que não recuperaria a vida que possuía, que nada seria como antes, mas ela conhece um coronel, com uma boa posição e ambos se apaixonam. É o início do que poderá vir a se tornar uma nova vida.

Atenção, a partir daqui serão muitos spoillers.

Serena e Brad se casam, vivem um período delicioso de lua de mel, até que eles vão viver nos EUA e ela conhece a família de seu esposo. Com relação ao cunhado mais novo, Teddy, é praticamente amor a primeira vista e eles se dão muito bem desde o início, ele se torna seu amigo, protetor e um porto seguro. Mas o mesmo não se diz com relação ao restante da família de Brad, que não a aceita, incluindo a própria sogra e a cunhada, que tomam como missão a destruição da moça. Serena tem uma filha, Vanessa, e Brad morre em uma missão na Coréia... e é aí que o bicho começa a pegar e o livro começa a ficar interessante, cheio de acontecimentos e emoções. A questão é que esse momento ocorre lá pela página 200 e o livro tem 400. Em outras palavras, a primeira parte da leitura se arrasta, e eu demorei bastante para evoluir nesse comecinho. 

Mas o final vale a pena, rs!!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

NÍVEA HIDRATANTE PARA BANHO MILK - REVIEW

Vamos falar sobre um produto baratinho e que é vendido em todas as farmácias, mas que nunca dei bola. Eu gosto demais dos produtos da Nívea de uma forma geral. O hidratante de latinha, aquele bem vintage mesmo, é meio que nostálgico pra mim porque me faz lembrar da minha avó trazendo um carregamento grande dele lá da Itália, quando eu ainda era pequena. Acho que não vendia por aqui ou se vendia, creio que fosse caro. Aquele invólucro de metal, aquele creminho com cheiro tão característico e tão único. Lembrança forte em mim.

Mas foi apenas quando voei para a Alemanha que a marca ficou mais firme dentro de mim. Não sei se vocês sabem, mas a Nívea é alemã e em Berlin, na Unter den Linden – avenida que começa no Portão de Brandemburgo e termina em Alexander Platz -, há uma loja giga da marca, lotaaaaaada de produtos diferentes e MUITO baratos. Esse hidratante de latinha, por exemplo...1,00 Euro!!! A família inteira ganhou presentes de lá, com latinhas personalizadas ou diferentonas. E de lá também eu trouxe uma miniatura do produto do post de hoje, que ganhou meu coração.

E é fácil dizer o porquê. Trata-se de um hidratante corporal – coisa que aprecio muito -, mas para ser usado no banho, com enxágue. As vantagens desse tipo de produto são inúmeras. A preguiça é uma delas!!! Já tá no banho mesmo... por que não? No inverno, evita que tenhamos que ser submetidos a minutos torturantes de uso do hidratante naquele banheiro gelado! E no verão, evita que a gente fique besuntado de um produto que não vai ser absorvido nunca. Poxa, é prático demais!!! E o cheirinho é delícia, bem conforto, bem neutro... e de alguma forma gruda no corpo, mesmo sendo enxaguado. E a hidratação é intensa.


Só amor!!! A embalagem é prática, não desperdiça produto, rende à beça e é baratinho, coisa de R$ 15,00!!!! Conta com 250ml de hidratante e não promete nada mais do que cheirinho bom e hidratação sem melecar. Do que mais precisamos???

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

FILME - SULLY - O HERÓI DO RIO HUDSON

Essa semana fui ao cinema assistir ao filme Sully - O Herói do Rio Hudson. Fazia tempo que não ia ao cinema e esse filme me interessou por causa da temática e também porque eu acho que não dá para dar errado o combo “Tom Hanks + Clint Eastwood”. E eu estava certa! Gostei muito. Ao contrário do que eu imaginava não é um filme só de aventura, ou que explora a coisa da desgraça e do sofrimento como costumam ser as películas do gênero. 

Histórias desse tipo geralmente são contadas do ponto de vista das pessoas que estavam a bordo, mas Clint Eastwood resolveu contar a história do ponto de vista do piloto Sully e mostrar ao expectador como se deu a repercussão do caso tanto com relação ao povo quanto com relação ao pessoal da aviação e como o acidente mudou a vida do piloto.

Pois bem. Em 15 de janeiro de 2009 (meu niver!!!), o voo doméstico 1549 que estava indo de NY (aeroporto La Guardia) para Charlotte, com 155 pessoas a bordo, foi abalroado por uma revoada de pássaros quando ainda estava a uma altitude muito baixa. A situação concorreu simplesmente para a quebra dos dois motores da aeronave, que simplesmente parou de funcionar. 

Diante dessa situação, Sully (Tom Hanks), o piloto super experiente e seu copiloto (Aaron Eckhart) mantiveram a mais perfeita calma e entraram dentro do plano de emergência exigido para a situação. Com a impossibilidade de prosseguimento ainda assim, decidiram retornar para La Guardia e após, tentar New Jersey. Mas, nenhuma das possibilidades se mostrou plausível e o que aconteceu é que o piloto pousou no Rio Hudson.

Com isso, ele não só evitou uma colisão do avião em Manhattan, como salvou a vida de todos os passageiros e tripulação. O frio estava terrível, mas o salvamento chegou muito rápido e em cerca de 24 minutos, todos estavam sãos e salvos. Pois bem. A repercussão foi imensa e Sully foi considerado herói pela população, aclamado e reverenciado por todos. 

Mas, a Air Bus, fabricante da aeronave, não ficou contente com a perda do avião e não estava disposta a arcar com prejuízos. Foi aí que se iniciou uma série de investigações, maracutaias e o julgamento do piloto e copiloto do voo 1549 e um grande pesadelo em suas vidas. O filme alterna essa questão das entrevistas, julgamento, relacionamento do piloto com a família e todas as situações que se deram após o acidente com o voo em si. É bem legal e muito interessante. Recomendo!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

UM CONTO POR SEMANA - O BILHETE PREMIADO

O conto dessa semana é do russo Anton Tchekhov, médico e dramaturgo que nasceu em meados do século XIX e, de acordo com a nossa amiga Wikipédia, é considerado um dos melhores contistas (nem sabia que essa palavra existia) de todos os tempos. Nunca havia lido nada do autor, mas hoje – sim, esse post é quase que “ao vivo” -, estou quebrando esse jejum com um conto curtinho chamado “O Bilhete Premiado”, cujo título é bem próprio para essa época do ano em que todos estão de olho na Mega da Virada!
Um belo dia, na mesa no jantar e na presença de sua esposa, Ivan Dmítritch resolve conferir no jornal o resultado da loteria e ... adivinhem? Sim, ele acertou o resultado! E antes de qualquer coisa, ele e Macha começam a sonhar com o que fazer com a grana, viagens, imóveis, uma vida inteira nova à disposição do casal. E ficam horas divagando, pensando em uma vida sem necessidade de trabalhar, curtindo o tempo livre, o ócio... Ah, que maravilha!

Só que nesse mesmo momento, Ivan começa a imaginar se sua esposa se encaixa nessa nova vida perfeita que ele imagina para si. E começou a reparar melhor em Macha e analisar que ela ficara velha e descuidada, enquanto ele ainda se via jovem e muito saudável, pronto para uma vida nova ao lado de alguém mais sofisticada. E pensou também na família aparecendo em sua casa para pedir favores e dinheiro emprestado... ora, seria um grande tormento!

Até que ele apurou que o número do jornal conferia apenas parcialmente com o do seu bilhete e todo aquele sentimento, aquele sonho, esperança, ódio da esposa e dos parentes, na mesma hora se dissiparam. Mas tais questões deram lugar à repulsa de suas vidas e do lugar onde moravam. Aquele lugar e aquela vida que pareciam tão perfeitos e tão bem arejados antes da nota do bilhete no jornal, de repente passaram a não ser mais toleráveis. 
Moral da história: não se mexe em time que está ganhando!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

LA ROCHE POSAY EFFACLAR BB BLUR - REVIEW


Esse é um dos produtos que foram enviados de amostrinha pela minha dermato – post aqui. Ele não é dermocosmético e muito menos remédio, mas é uma maquiagem própria para o meu tipo de pele e, por isso, espera-se que sua utilização possa ajudar no tratamento. Essa mini amostrinha pôde ser utilizada em três oportunidades, então eu acho que tenho condições de dar a minha opinião. 

Eu resolvi “estudar” melhor os efeitos dos produtos dados de amostrinha não só para fins de post, mas também, porque a ideia é justamente informar na próxima consulta se eles funcionaram ou não.

Pois bem, como vocês podem ver pela embalagem, trata-se de um BB Cream da La Roche Posay, próprio para quem tem pele oleosa, como a minha e ele ainda conta com efeito blur e FPS 24. Ele promete uniformizar a pele, cobrindo todas as imperfeições, conferindo um efeito óptico instantâneo. Ainda, ele minimiza a aparência dos poros e manchas. Deixa a pele mais matificada e protegida da oleosidade por até 9 horas.

Ou seja, no geral, a proposta é bem boa e se eu tivesse me deparado com o produto em uma farmácia, teria me interessado. Na prática, no entanto, ele não é muito legal, como vocês verão adiante. A cor dele foi boa para a minha pele, acho que ela é do tipo que se adapta, porque num primeiro momento se mostrou escura e amarelada. A textura, como vocês podem ver, é de mousse e não de um BB Cream ou de um protetor com cor. Diferente para esse tipo de produto.
textura
Eu o apliquei no rosto com as mãos, como costumo fazer com BB Creams e até mesmo com base e num primeiro momento, a cobertura é muito boa e o toque é aveludado. Parece bem promissora, sabe? Eu saio de casa com uma pele com cobertura melhor do que costuma ficar quando usos produtos similares e ele não deixa a pele pegajosa ou mais oleosa. No entanto, poucas horas depois, parece que o produto desaparece. E quando eu digo poucas horas, significa antes do almoço! A pele já começa dar sinais de ausência do BB Cream, ficar mais oleosa do que de costume e o produto transfere muito. E eu experimentei essa amostrinha em uma semana com temperaturas na casa dos 18-20ºC, ou seja, não muito quente, e com a utilização de produtos antioleosidade por baixo.
Daí que, a moral da história foi que eu senti que meu BB Cream da L´Oreal (não fiz post resenha, mas ele aparece aqui), que nem tem especificação para o meu tipo de pele, se comporta melhor do que esse da La Roche Posay, que me foi recomendado pela própria dermato. Confesso que me deu até uma mini felicidade interna, por esse BB Cream é BEM caro e eu já estou com uma lista infindável de dermocosméticos com precitos bem salgados a serem adquiridos. Eu só fiquei com uma dúvida: nas especificações do produto, eles dizem que após a aplicação do BB, a pele fica pronta para vinda da maquiagem. Com isso, eles querem dizer “pó, blush e afins” ou eles querem dizer “base”???? É um BB Cream ou um primer???? Tem muita cobertura para um primer... fiquei confusa!!!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

LIVRO - O MORRO DOS VENTOS UIVANTES

O Natal está chegando e, para ser honesta, esse livro já foi lido há algum tempo. Trata-se de mais um exemplar das irmãs Brontë e esse era o que mais tinha expectativa. Para quem não acompanhou, li o livro Jane Eyre da Charlotte Brontë, que não tem resenha aqui no blog e Agnes Grey da Anne Brontë - aqui. A Emily é, na verdade, a irmã que mais sobressaiu, a que foi equiparada à Jane Austen, etc.

Daí que, apesar de todos os livros citados terem virado filme, decerto O Morro dos Ventos Uivantes que, pasmem, nunca assisti, é o mais famoso. Acho o nome lindo, super misterioso! E essa edição que eu comprei é bilingue, ótima para quem quer treinar o inglês, mas também para quem tem paciência, porque é uma linguagem mais rebuscada. 

Bem, vamos à resenha. O Morro dos Ventos Uivantes é um local que abrigava um casarão/palacete em meados do século XIX. Lá vivia uma família próspera: pai, filha, filho e alguns empregados... todos se adoravam, era uma vida tranquila e sossegada. Até que um belo dia, o pai viaja e na volta, traz para casa um menininho órfão, descrito pela autora como se fosse um ciganinho e apenas por tal razão, não criou grande simpatia àqueles que estavam ao ser redor, a não ser à menininha, Catherine. 

O que o pai não imaginava era que esse menininho, que recebeu o nome de Heathcliff, seria a desgraça daquela família, que estava trazendo para o convívio da residência uma maldição, que traria a infelicidade a todos. Heathcliff é o demônio em forma de gente e tudo o que ele consegue é demonstrar maldade, aterrorizar aqueles que o cercam e trazer a infelicidade. Apenas Catherine gosta dele e ele gosta apenas de Catherine. Aí, minha gente, a história vai se desenvolvendo ao redor dessa família e de outros dois irmãos, os Linton, que também acabam se envolvendo com O Morro dos Vendos Uivantes. 

Esses personagens vão crescendo, tendo filhos, vivendo morrendo e muitas coisas vão acontecendo. Mas, a sensação é que você nunca virou a primeira página, porque é desgraça do início ao fim! Todos os personagens sofrem e sofrem e sofrem e quando você acha que não tem mais lugar para tanto sofrimento, eles apenas sofrem mais!!! E os diálogos não têm fim, e são melosos e enfadonhos e os personagens enlouquecem... aff... vou falar, achei difícil concluir a leitura desse livro. Devo dar o crédito às outras irmãs, porque achei os dois primeiros livros bem melhores. Mas, se você gosta de um drama sem fim, recomendo!!!

ENQUANTO ISSO...

Hoje é dia 20/12 e eu estou sozinha numa sala enorme de escritório. Todos estão de férias, eu não, porque já estou com viagem marcada para agosto e, portanto, tive redução de dias durante o recesso. Nada mais justo, claro. Mas a verdade é que ficar sozinha nessa sala imensa e vazia dá um tédio sem fim. O trabalho até que rendeu na parte da manhã, concluí a pauta do dia. Mas na parte da tarde, depois do almoço e com esse toró querendo desabar a qualquer momento, confesso que a coisa não fluiu muito. E é nesse exato momento que eu escrevo esse “post”.
Creio que o grande culpado disso tudo seja o livro do momento: “Ainda Estou Aqui” do grande Marcelo Rubens Paiva. Foi o livro recebido da TAG Literária de dezembro e eu acho que posso classificá-lo como um dos melhores do ano. Não consigo largá-lo, é incrível e real demais. Ele está aqui do meu lado, aberto e eu estou fazendo uma coisa que não faço há tempos, que é poupar a leitura, para que a história não acabe nunca!! Engraçado isso. A resenha do livro vai sair no comecinho do ano apenas, mas leiam, comprem, por favor!!!!
Eu digo que é o livro do momento, mas acho que é porque estou amando demais. Na verdade, estou lendo 4 livros ao mesmo tempo, isso porque acabei O Iluminado ontem! As leituras de hoje são além do Ainda Estou Aqui, Cartas Extraordinárias, Moby Dick (versão completa e belíssima da Cosac Nayf) e A Montanha Mágica. Por que eu leio 4 livros ao mesmo tempo? Porque eu tenho urgência em devorar os livros. A minha wishlist da Amazon é uma coisa assustadora! E alguns desses livros tem uma leitura menos fluida, como A Montanha Mágica (que estou lendo por questão de honra!!!). Daí que, se eu for esperar terminar um livro de 1000 páginas para começar o próximo, simplesmente vou bodear e largar tudo.
O que mais?? Bem, as férias vêm aí, eu trabalho até quinta-feira, dia 22/12, e depois, estou livre leve e solta em Sampa mesmo. Acho importante esse período à toa em casa, porque na real, eu tenho tanta coisa para fazer que nem sei se vou dar conta de sanar tudo durante esse tempo. Eu mandei revelar todas as fotos faltantes das minhas viagens (Alemanha, Chile e Argentina) e tenho de organizar os álbuns, que agora terão um lugar de destaque e com maior espaço para ficar. Tenho também de mejogar no roteiro para a França, porque essa viagem está bastante largada e 2017 vem chegando.
O que mais? Bem, eu não sei se eu já contei por aqui, mas eu tenho uma caixa imensa cheia de roupas usadas/novas para vender no Enjoei. A verdade é que não tive tempo para anunciá-las e também eu preciso de uma produção boa para fotografá-las, coisa que ainda não sei como proceder e as férias certamente irão resolver. Arrumar armários e organizar coisas são sempre itens de “coisas para se fazer nas férias” e devo tomar conta dessa situação também. Tenho certeza de que existem mais componentes nessa lista, mas agora não me lembro.
Enquanto isso, tenho assistido à série “3%” do Netflix e gostado bastante. Eu relutei um pouco para começar porque não estava botando fé que fosse boa e também porque a temática não me agrada muito. Mas eu estou curtindo e quero ver se até o final dessa semana consigo dar cabo dela. Também tenho de terminar de assistir à Sétima Temporada de Gilmore Girls, para que possa ver o especial – ansiosa – e colocar em dia Vikings, série que amo, mas que acabei vendo só o primeiro capítulo da atual temporada, com o retorno de Ragnar para o ninho.

Olha o tamanho desse post... o que um final de tarde de ócio é capaz de fazer com uma pessoa! Ah, e eu também estou visitando médicos nesse fim de ano e pretendo fazer os exames pedidos durante as férias, com calma. Isso é muito bom. Pois bem, acho que vou parar por aqui porque isso não é um livro e eu não pretendo conquistar o Jabuti. 

domingo, 18 de dezembro de 2016

ESTOU USANDO NO MOMENTO



FILME NO CORAÇÃO DO MAR

Eu sei que disse que não iria assistir ao filme depois de ter lido e amado o livro No Coração do Mar – post aqui. Para quem não se lembra da resenha, foi um dos livros mais incríveis que já li na vida e eu tinha muito medo de que o filme meio que estragasse essa emoção que o livro me proporcionou. Digo isso porque eu custo a gostar de um filme inspirado em livros, e o problema nem está na ausência de informações importantes ou no corte de cenas, porque já são coisas esperadas, em razão da própria fluidez da película, mas sim, pela adaptação e escolha de atores, que acabam fugindo da essência da história. 

Só que depois de ter lido No Coração do Mar e de ter lido duas edições diferentes de Moby Dick – post em breve – eu acabei ficando com saudades da história, rs! Fiquei carente do pessoal de Nantucket e achei que ver o Thor (a.k.a Chris Hemsworth), não me faria mal, rs!! Foi então que num domingo à noite, eu me rendi ao filme que tem 2 horas de duração, imagens muito bonitas, maquiagem impecável e, porque não... é divertido!!! Não vou dizer que amei ou que foi o melhor filme da minha vida, mas ele não decepcionou e não apagou a linda imagem que eu tenho do livro dentro de mim, que está absolutamente imaculada! 
Na primeira hora do filme, somos apresentados aos personagens principais, que são basicamente três: o primeiro imediato Owen Chase (Chris Hemsworth), meu personagem favorito do livro e protagonista do filme. Assim como no livro, ele é retratado como um cara forte, muito experiente e que tem a plena confiança de toda tripulação. George Pollard (Benjamin Walker) é o capitão, com personalidade absolutamente distinta daquela que nos é apresentada no livro e com relacionamento igualmente diferente para com a tripulação. No filme, ele é um cara prepotente, inexperiente e é praticamente por sua culpa que o navio afunda. Por fim, Thomas Nickerson (Tom Holland e Brendan Gleeson), que é o narrador da história e possuía apenas 14 anos quando do episódio que culminou com o naufrágio do Essex. 

Já na metade do filme, quem surge para dar o ar da graça é a baleia cachalote maluca. E o que eu achei muito legal é que o filme planta no expectador a mesma dúvida colocada no livro: a baleia era de fato muito inteligente e atacou o navio num ato de vingança/proteção ou as marteladas de Chase para reparos do barco chamaram a atenção do animal e passaram uma mensagem diversa da pretendida? Gostei muito dessa cena! 

Daí para frente, vamos nos deparar com a luta dos náufragos pela sobrevivência. Infelizmente, essa parte não é muito explorada no filme e eu acho que é justamente a mais interessante do livro, porque vai nos apresentando aos estágios da inanição e do desespero pela salvação, o racionamento de comida e água, as decisões tomadas pelos comandantes de cada bote e o mais temido, que é a morte dos companheiros e a consequente ingestão de sua carne, num ato de canibalismo para sobrevivência. 
Numa cristalina influência de Moby Dick, para deixar tudo mais emocionante, temos uma baleia enfurecida que não só derruba o navio, como persegue os náufragos durante o período de resgate e causa muitos outros estragos. Da mesma forma, Owen Chase encarna o Capitão Ahab em alguns momentos e fica obcecado pela baleia, por sua caça e sua relação termina com um certo respeito mútuo. Por fim, Herman Melville, o autor de Moby Dick é um dos personagens do filme, ele está ouvindo a história que está sendo contata por Nickerson, e tomando notas para o seu romance. 


Eu recomendo o filme, mas acho legal ler antes o livro e até mesmo Moby Dick, porque vão lhe ajudar com informações e também com uma melhor visualização dos fatos. O que eu acho que mais divergiu do livro, se eu tiver que dar a minha opinião, é a aflição que eu senti, a tensão de ver aqueles náufragos sofrendo dia após dia durante a leitura do livro, situação que eu acho que poderia ter sido melhor explorada no filme, com o acréscimo de que, quem sabe, uns 30 minutos a mais. 

sábado, 17 de dezembro de 2016

UM CONTO POR SEMANA - À PROCURA DE UMA DIGNIDADE

"Na certa, cada um tinha o próprio caminho a percorrer interminavelmente, fazendo isto parte do destino, no qual ela não sabia se acreditava ou não."

Nossa, que conto mais sufocante!!!! Que desesperador!!!! Clarice Lispector leva o leitor a sentir exatamente a mesma angústia da personagem principal, a Sra. Jorge B. Xavier, uma senhora na casa dos 70 anos que, de repente, se enxerga velha e senil e lhe bate o desespero de quem não estava preparada para isso e simplesmente não sabe o que fazer com relação a essa nova perspectiva. É como se ela fosse dormir com 30 e acordasse de repente com 70 anos, desconhecendo tal condição e não sabendo como lidar com ela! A autora se utiliza de uma situação absolutamente cotidiana e inevitável, mas a disseca de uma forma que chega a assustar!!!
O conto começa com a Sra. Xavier entrando no Estádio do Maracanã, através de uma fresta, em dia sem jogo, com o local completamente deserto. E numa sequencia de ações realmente asfixiantes, ela vai entrando cada vez mais e mais no local, se perdendo pelos corredores que, pelo menos à minha impressão, vão ficando cada vez mais estreitos e de difícil acesso. Até que ela se depara com uma pessoa, mas é como se as palavras lhe fugissem e, de repente, ela não soubesse mais o que estava fazendo ali e para onde queria ir.

E mesmo quando consegue se livrar daquela situação e sair para a rua, não consegue informar ao taxista o nome do local onde gostaria de ir e o motorista não conhece a região, e fica girando em círculos e o leitor sente mais uma vez aquele sufoco, a mesma angústia experimentada pela protagonista. É como se a vida dela houvesse entrado num looping e ela simplesmente não pudesse se desvencilhar daquilo. Não vou contar o final, mas a coisa não melhora, juro!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

LIVRO - DEPOIS A LOUCA SOU EU

Primeiro, antes de começarmos a falar do livro, vou apresentar a autora. A Tati Bernardi é uma excelente cronista, roteirista, jornalista e outros “istas”, paulistana, talentosíssima, trabalha há anos na rede Globo e um dos seus trabalhos mais conhecidos é o livro e filme Meu Passado me Condena. Sempre achei ela ótima, até me deparar com uma matéria na Vogue sobre o lançamento de seu mais novo livro “Depois a Louca Sou Eu”. Trata-se de uma obra mais ou menos autobiográfica, em que a autora se abre para o mundo, contando que possui inúmeras fobias, crises de pânico e através de sua obra, relata como é viver dessa forma e os perrengues pelos quais já passou.
Claro que é um livro engraçadíssimo, porque a Tati (íntima) tem essa veia cômica muito forte e ela lida muito bem a caricatura de determinados problemas, trazendo-os ao expectador/leitor em uma visão menos séria da situação. Mas ao mesmo tempo, achei um livro muito forte! Fiquei tensa não só pelas coisas que ela contou, como pelo jeito que elas foram colocadas. Veja bem, em determinados momentos, as frases são tão intensas, que eu tenho a impressão que eu vou sufocar junto com a protagonista. É quase catártico!

E eu creio que existam diversos tipos de crises de pânico, em diversas intensidades e, honestamente, não sei o que as desencadeia – os psicólogos estão aí para isso!! E eu mesma sofro um pouco com isso. Não é nem de perto no mesmo grau trazido no livro, mas eu percebo que é uma coisa que vem aumentando gradativamente ao longo dos anos e que, ultimamente, tem me incomodado um bocado. 
Eu tenho uma espécie leve de claustrofobia que me incomoda em situações em que me vejo com restrição de movimentos, não necessariamente num lugar fechado. Por exemplo, pra mim é absolutamente Ok entrar num ônibus, num metrô ou andar de elevador. Mas, se esses lugares estiverem absolutamente lotados, eu fico demasiadamente incomodada. No ônibus, por exemplo, eu preciso encontrar um cantinho próximo à porta e que tenha uma janela com ar “respirável”. Em outras palavras, preciso sentir que eu posso me livrar daquela situação a qualquer momento, preciso me sentir segura. Num show, eu não consigo ficar na muvuca, tenho de me estabelecer numa arquibancada e só sair do estádio quando o lugar estiver quase vazio, para não correr o risco de ficar com restrição de movimentos. 
E diversas foram as situações em que me vi em pânico ou simplesmente desisti de fazer o que havia me proposto. Aconteceu durante um exame de ressonância magnética, em que achei que fosse ter um troço, aconteceu numa manifestação, em que eu me vi numa situação de quase desmaio, aconteceu em Buenos Aires, de não conseguir subir as escadas para o topo do Palácio Barolo e fugi de lá com o crachá do passeio. E foram muitas outras situações! Tive pânico durante a Bienal de Livros, tive pânico na saída do último show do Metallica, tenho pânico de pensar em visitar as Catacumbas de Paris, coisa que quero tanto. 
Eu não faço terapia nem nada – talvez devesse -, mas de certa forma, e lembrando que meu nível de pânico é muito menor do que o da autora, eu sensibilizo com o seu sofrimento e sim, isso tudo me incomoda bastante. Apesar de ser um livro extremamente engraçado e absurdamente bem escrito, eu me coloquei em diversas oportunidades no lugar da Tati Bernardi, porque definitivamente, não deve ser nada fácil!! Leiam, por favor!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

PROJETO 400 REAIS E NADA MAIS


saudades do Ozzy!

Eu gostaria de voltar lá para o comecinho do blog e contar quantos projetos de economia doméstica eu já iniciei desde que esse espacinho existe. O pior de tudo é que todos eles fracassaram! Sou uma pessoa que consome mais do que ganha e sou uma pessoa que não consegue controlar os próprios gastos. Hoje eu posso dizer que melhorei muito, que não sou mais tão impulsiva, que consigo me controlar melhor do que há 1 ano atrás, por exemplo. 

Eu não desconto mais as minhas frustrações nas compras. Mas, ainda assim, eu tenho dívidas que não consigo saldar, porque contraio outras nesse meio tempo. Os meus gastos fixos são elevados e eu não consigo sair desse buraco. Sinto que estou cada vez mais afundada em dívidas e que 2017 TERÁ QUE SER o ano da virada desse quadro.
Acho que um novo projeto pode ser iniciado a qualquer momento, mas o início de um novo ano nos traz aquela sensação de esperança renovada e eu me sinto com mais força para começar e buscar alcançar um novo objetivo, que vai ser saldar as dívidas e conseguir ficar com a conta azul. E para tanto, estou tomando algumas medidas. Abaixo, um resumo:
1.     Estou descadastrando dos meus e-mails todas as lojas que ficam enviando diariamente propagandas com ofertas, lançamentos e afins. Eu sempre acabo dando uma olhadinha e vez ou outra compro alguma coisa.
2.     Estou me desligando da assinatura mensal de revistas. Eu nem estou tendo tempo de ler revistas e não preciso delas. Para que vocês tenham uma idéia, estou com uma pilha amontoada no meu armário, ocupando espaço e já nem sei mais se quero ler. Eu descobri praticamente ontem que a Daniela Falcão não é mais diretora da Vogue!!! E além de economizar com a assinatura, eu deixou de almejar produtinhos que são anunciados.
3.     Próxima decisão: deixar o cartão de crédito em casa e usar apenas din din. Eu nunca fiz isso e sei que será um desafio e tanto. Mas, a verdade é que cartão de crédito gera um descontrole, por mais que eu anote tudo o que gasto.
4.     E como nada adianta usar dinheiro vivo e sair por aí gastando a rodo, eu também resolvi estabelecer o limite de R$ 100/semana. Eu sei que é drástico – ao menos para mim -, mas eu quero saldar minhas dívidas e quero viajar. Então, não posso ficar sem comprar nada, porque preciso de coisas – compras englobam supermercado, farmácia e outras coisas necessárias, não só roupas e maquiagem – mas tenho que resolver minha vida. Se eu conseguir, pelos próximos 6 meses, gastar apenas, ou em torno, de R$ 400/mês com essas compras necessárias - evitando-se os supérfluos -, eu vou dar cabo de organizar a minha vida.
5.     Existem duas colegas do trabalho que entraram no jogo e eu acho que isso vai ser ótimo porque uma vai incentivar a outra para que todas consigam atingir o objetivo.
Claro que nada é tão simples. Economizar dinheiro e saldar as dívidas não é uma receita de bolo como pregam os livros e aqueles blogs de economia. Essas coisas nunca funcionaram comigo. É um exercício diário e eu bem sei disso. Vou ter que me esforçar para fazer dar certo e também vou ter que planejar. Por exemplo, na primeira semana em que decidi me envolver nesse projeto (do dia 05/12 a 11/12 – também conhecida como semana passada, rs!), eu havia combinado de comer sushi com as amigas e também havia marcado pedicure. Então, eu acabei ultrapassando a meta em R$ 11,98 e no finde, acabei ficando com o Netflix mesmo.

Claro que haverão emergências e imprevistos. Um resfriado, por exemplo, que demande a compra de medicamentos, sei lá... mas a meta mais adiante é criar um fundo de emergências – coisa que eu não estou em condições de fazer agora – para lidar com essas situações. E lógico, vou ter também que me desligar daquelas situações tentadoras, que eu chamo de “oportunidade”.... E é isso. Vamos ver no que vai dar. Oremos, rs!!!! Eu mudei o nome do projeto e vou mantendo vocês atualizados, ok?