sábado, 18 de maio de 2024

VIAGEM - ESPANHA - BARCELONA - DIA 06

Último dia de viagem e, enquanto escrevo isso, já estou com outras duas compradas, rs!!! Nesse dia, havia dormido super mal à noite, acho que foi um misto de uma notícia meio ruim (quem nem lembro qual era)  com a ansiedade da volta. Mas, deu tudo certo, como sempre da!

Às 8hs e pouco eu saí do hotel, sem tomar banho e com a roupa do dia anterior e fui ao meu lugar favorito saborear meu último e delicioso croissant de mascarpone com café com leite. Infelizmente ele estava meio velho e não estava delicioso como nos outros dias. De lá, dei uma volta e cheguei ao meu destino: Palau de la Musica. Na verdade, eu nem sabia que esse lugar mágico existia antes de me encontrar com as excursões nos dias anteriores, sendo que a agência fica bem na frente.

O Palácio da Música Catalã é um auditório de música localizado em Barcelona, na Espanha. Foi projetado pelo arquiteto barcelonês Lluís Domènech i Montaner, um dos máximos representantes do modernismo catalão. A construção aconteceu entre os anos 1905 e 1908 para o "Orfeu Catalão", que havia sido fundado em 1891

Como o nome já diz e a Wikipedia contou, trata-se de um teatro/sala de música, construído pelo mesmo arquiteto do Hospital San Pau. E posso dizer que, apesar de a visita ser curta, porque o lugar é pequeno, é tão cheio de detalhes, que é possível que você fique lá por horas admirando e ainda assim não consiga dar conta de tudo. Eu amei.

Para enrolar, já que tinha tempo, acabei indo até a região da praia, onde me deparei novamente com a feirinha de antiguidades e, como tinha um din din ainda “sobrando”, comprei 2 anéis. Voltei para o hotel, tomei um banho, me troquei, terminei de arrumar as malas e fiquei esperando o horário do check out para sair. A real é que em Barcelona faz muito calor e é úmido demais, então, eu queria ficar a menor quantidade possível de tempo na rua, para não correr o risco de viajar suada.

Saí do hotel eram quase 13hs, deixei a mala por lá e atravessei a rua para comer um macarrão delícia no restaurante que havia comido outro dia. Pedi um spaghetti ao pesto – bem ousada para quem ia viajar – e uma Coca. Comi bem devagar porque o meu voo sairia bem tarde e tempo não era problema. Eu já havia também agendado táxi, então, despreocupada, fui dar uma volta pelo bairro Gótico, aproveitando que o dia estava mais fresco (acabou que chegou uma frente fria com chuva no dia seguinte ao da minha partida).

Voltei para o hotel, peguei minha mala e, para a minha surpresa, o táxi não chegou no horário agendado porque o app não encontrou nenhum motorista disponível. Acabei pegando um táxi na rua mesmo, com um motorista armeno super escroto e mau humorado que me cobrou incríveis 41,00 Euros pela corrida de menos de ½ hora e ficou falando mal do Ronaldo!

Já no aeroporto, lá pelas 14:30hs, fiz o check in – ninguém nem olhou para as minhas malas – e segui para o portão de embarque. O raio x foi tranquilo e o aeroporto é muito bonito e cheio de lojas e restaurantes, parece um shopping.

Fui direto para a sala VIP, onde li um pouco, assisti a séries, comi, bebi e quando dei por mim nem eram 18hs ainda. O embarque estava previsto para às 19:45hs. – portão C77, que estava bem próximo. Foi um embarque demorado, porque era um voo cheio, avião bem grande. O voo foi de apenas 1 hora, mas foi péssimo, com criança chorando o tempo todo e muita turbulência.

Mas eu mal sabia que o caos sequer havia começado. Quando pousamos em Madrid, nossa escala, tínhamos de mudar de avião. O avião pousou às 22hs e demorou para liberar as pessoas porque não tinha ponte disponível, mas sim, dois ônibus que lotaram rapidinho. Como eu tinha um tempo curto até o próximo voo, fiquei bem preocupada.

E era para estar mesmo. Quando cheguei no aeroporto, a real é que não havia qualquer informação para onde deveríamos ir. A cena era uma porção de brasileiros totalmente perdidos. Eu só sabia qual o terminal que teria que me dirigir porque meus pais haviam visto pra mim e me avisado. Então, simplesmente formamos um grupo de brasileiros, fomos pedindo informações e acabamos chegando num ponto de raio x. Falta de sinalização absurda e distância super longa!!

Passamos pelo controle de passaporte e ainda andei um bocado até chegar no terminal, que era simplesmente o último, na ponta do aeroporto. Terminal 1 – portão A3. Não se se foi por conta disso tudo, mas o avião que tinha que sair às 23:45, decolou quase 00:30hs. Mas no final desse stress todo, foi um voo bem tranquilo, sem turbulência alguma. Assisti ao ótimo filme O Pacto, jantei uma lasanha deliciosa e teria dormido o voo todo não fosse a louca religiosa do banco de traz.

Em determinado momento, quando todas as luzes estavam apagadas e o povo dormindo, ela passou a pregar em voz alta. Eu acordei assustada, porque me representou que o avião estava caindo ou algo do tipo. E ela ficou 1 hora desse jeito, com metade do voo pregando junto e metade querendo mata-la. Serviram café da manhã e eu cheguei no Brasil no horário previsto. 

quinta-feira, 2 de maio de 2024

VIAGEM - ESPANHA - 3 PAÍSES

Último dia inteiro da viagem. Uma viagem que foi bastante intensa e que cada minuto foi muito aproveitado! Acordei super cedo, tomei café da manhã no hotel (havia comprado no dia anterior – estava preparada com meu croissant de mascarpone!). O objetivo era ir novamente até a agência de turismo para um novo tour. Mesma agência, lá no miolão do Bairro Gótico.

O que eu não tinha pensado antes foi que sair do hotel às 6hs e pouco da manhã e andar pelas vielas do Bairro Gótico seria um tanto quanto tenso. Muito escuro, com pessoas estranhas na rua..... enfim, não vou dizer que foram momentos tranquilos. Mas deu tudo certo e às 6:30hs eu já estava no ponto de encontro e já havia uma porção de gente por lá, que acabaram sendo divididas em 3 grupos. No meu, o guia era o Sérgio e conosco foram um casal de australianos, um casal de canadenses e duas mexicanas. Um grupo bem bacana e bastante conversador!

A primeira parada foi em Bagà, uma micro cidadezinha espanhola bem medieval. Ela tem pouco mais de 2000 habitantes, não tem nem hospital nem escola e data do século XV. Eu acho que não mudou muita coisa por lá desde então e não tem muito a ser visto. É fofa, valeu a visita, comi um pãozinho bem caseiro feito numa padoka de lá e foi só.

Claro que possivelmente havia pontos turísticos e locais a serem visitados por lá, mas na prática, foi uma paradinha de 1 hora e estratégica para fazer xixi! De lá, seguimos para a próxima parada, já na França. É curioso como a arquitetura das casas e a própria cara da cidade muda... identifiquei rapidamente quando havíamos cruzado a fronteira. E eu não tinha idéia de que estar novamente em território francês iria mexer tanto comigo!

Ax les Thermes é maior do que Bagà, mas ainda é uma micro cidade. Tem 1200 habitantes e praticamente vive do turismo com as águas termais. No meio da cidade há várias fontes com águas quentes. Ah, no inverno eles também têm turismo de ski. A cidade é uma graça, com casinhas coloridas e um pequeno centrinho com comércio. Eu parei na praça para almoçar um sanduiche que comprei em Barcelona e de sobremesa comi a melhor bomba de chocolate da minha vida (que me rendeu uma baita dor de barriga depois). Passeei um pouco, comprei souvenires e 1 hora depois, estávamos novamente na estrada.

Partimos, então, para a última parada: Andorra la Velle, a capital de Andorra. Vale dizer que o caminho todo fui na frente com a canadense e nós duas e o motorista fomos papeando bastante. Dessa vez eu não enjoei e fiquei muito maravilhada com a estrada. Para se chegar a Andorra la Vella, tem que passar pelos Pirineus, que são maravilhosos. A cidade fica num vale. Paramos algumas vezes para admirar a paisagem e tirar muitas fotos.

No meio do caminho passamos pela fronteira e eu ganhei um carimbo imenso no passaporte. Importante dizer que Andorra no inverno é um importante destino turístico para a prática de esportes de neve. No verão, eles praticamente vivem do comércio tax free. A cidade em si é bem feia e parece que parou nos anos 1980. Sabe quando se percebe que teve um auge e hoje está decadente? Foi minha impressão. A parte em que chegamos parece algo do tipo Campos do Jordão se encontra com Ciudad del Est. Muita bagunça, gente te enchendo pra entrar nas lojas, promoções, etc.

Paramos a van num estacionamento e apenas fomos informados onde ficavam os shoppings. Eu tinha zero interesse em fazer compras, queria mesmo era conhecer a cidade, mas parece que não havia muito o que ser visto. Acabei realmente me deliciando com os shoppings porque a bomba de chocolate a essas alturas estava fazendo efeito e eu praticamente fiquei pulando de banheiro em banheiro durante todo o período em que estive em Andorra.

Achei a Ciudad del Est dos ricos bem desinteressante, cara e absolutamente dispensável. valeu pelos Pirineus, pela visita a um novo país, mas confesso que as duas primeiras paradas me chamaram mais a atenção. Às 16hs iniciamos o caminho de volta, que durou umas 3hs, o que não foi ruim, porque fomos papeando.

Cheguei em Barcelona quase 19hs, comprei um falafel perto do hotel e parti para a arrumação das malas, já que teria de ir embora no dia seguinte.