segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

CALENDÁRIO DO ADVENTO GRANADO

Copiando descaradamente o texto da Wikipedia, ”o Calendário do Advento vem dos Luteranos alemães, que, ao menos até o começo do século XIX, faziam a contagem regressiva para o dia da Véspera de Natal. Frequentemente, a contagem era feita com um simples risco de giz na porta a cada dia, começando em primeiro de dezembro.”


Muito bem, essa é a versão antiga, a origem de tudo. Mas, a versão moderna é muito mais divertida e eu vou confessar que passei a vida toda querendo um Calendário do Advento. Hoje em dia, empresas fazem uma espécie de caixa com janelinhas para cada um dos dias que antecedem o Natal e dia após dia, vamos abrindo essas janelinhas mágicas e nos deparando com uma surpresa diferente. Normalmente, os calendários trazem chocolates, mas a Sephora gringa e até a Benefit, já fizeram essa brincadeira com makes em miniatura.

A surpresa diária somada com itens em miniatura, que é o meu sonho de consumo, já que viajo bastante, me deixam louca. Daí que esse ano a Granado lançou sua versão do Calendário do Advento com a sua linha Therapeutics, que é uma das minhas favoritas! Pirei, mas deixei de lado porque estava completamente sem grana. Mas, para a minha surpresa, ganhei um exemplar de Natal!
Pretendo começar a abrir as janelinhas no dia 1º de janeiro, já que perdi a oportunidade de fazer o certo. Vamos ver o que vai para o meu banheiro e o que vai para a mala da próxima viagem!


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

VIAGEM - PHI PHI - DIA 04


Esse post vai ser lotado de imagens lindas, porque, seguramente, foi o meu dia favorito de toda a viagem. Claro que tiveram outros dias incríveis, como Ayutthaya, o Elephant Nature Park, mas eu acho que fui surpreendida pelas ilhas porque não estava com expectativa nenhuma. Veja, não é que eu não esperava que fosse ser incrível, mas é que eu não sou a maior fã do mundo de mar e tenho pavor de barco, ainda mais long tail!
apenas a vista do hotel!
Pois bem. Acordamos às 7hs e tomamos café da manhã no próprio hotel, com uma vista de tirar o fôlego! E às 10hs já estávamos prontos para navegar pelas águas cristalinas e transparentes do mar do sul da Tailândia. A ideia era parar em algumas ilhas, fazer snorkel, tirar muitas fotos e curtir bastante. Como estávamos com barqueiro particular, claro que ele nos guiaria aos lugares mais incríveis, mas a gente poderia determinar o tempo de parada em cada um deles.

A primeira delas foi logo do ladinho da praia de onde embarcamos: Monkey Beach. Como o próprio nome já diz, ela é povoada de macaquinhos. Mas, na minha opinião, apesar de ter sido uma delícia ficar tão perto deles, eu me encantei mesmo foi com a beleza da ilha e a cor da água do entorno. E, ao contrário do quanto eu imaginava, o mar não é super gelado, tem uma temperatura bem amena e agradável.



De lá, seguimos para Maya Bay, que é uma das praias mais famosas da região, por causa do filme do Leonardo di Caprio. Infelizmente, não deu para descermos, porque o local está fechado. Era tanta gente por ali, que começou a degradar o meio ambiente, afetando principalmente os corais, por isso eles acabaram limitando o acesso dos turistas. Mas, o lugar é lindo, rendeu muitas fotos e nos deixou de boca aberta. É tudo margeado por costões, grandes rochas esculpidas, que brotam do mar de águas cristalinas.

Fomos, então, para outras áreas, como a Viking Cave e paramos para tirar foto no local que, pra mim, foi o mais maravilhoso e incrível de todo o passeio: Phi Phi Lagoon. Eu acho que se me perguntarem qual é o lugar mais lindo do mundo, vou responder que é ali. Acabamos ficando bastante tempo por lá porque ninguém queria ir embora!




Mas, ainda que no quesito paisagem esse tivesse sido o ponto alto da viagem, o melhor ainda estava por vir. O barqueiro parou num lugar bem próximo a um costão, mas sem praias a vista, em alto mar, e disse que ali faríamos snorkel. A princípio, fiquei apavorada! Mas, encarei o medo, coloquei a máscara, o colete e desci para o mar. Não sei descrever a sensação que tive em seguida. Foi mágico! 

O local era cheio de peixes e corais imensos. Acho que nunca tive uma experiência tão legal. Vimos até um peixão e uma moreia saindo de um buraco de um dos corais. Foi muito marcante e eu confesso que ficaria ali o dia inteiro se meu irmão e minha cunhada não tivessem passado mal e vomitado. (rs!!).

Seguimos de long tail para outros lugares muito lindos, praias incríveis, tiramos muitas fotos, tomamos muito sol e seguimos para um segundo mergulho. O lugar, no entanto, era mais tranquilo e sem tantas surpresas para serem exploradas. Não havia tantos corais e os cardumes de peixes eram mais tímidos. Confesso que curti mais o primeiro mergulho, ainda que tenha achado esse também muito legal.

E o passeio terminou em Bamboo Island, que é uma reserva natural e, portanto, nos custou 400BTH. Trata-se de uma praia de verdade, como conhecemos por aqui, com areia bem branquinha e, claro, água muito cristalina e gostosa. Por lá, ainda conseguimos ver muitos vestígios do Tsunami que assolou a Tailândia em 2006. Eles mantiveram alguns galhos e estruturas espalhadas pela ilha, como no dia. Ficamos por lá um tempão, apenas relaxando (e esperando a chuva se afastar, porque estava ficando um pouco assustador).

De volta ao hotel, extasiados, nos arrumamos para sair. Jantamos em outro dos restaurantes a beira mar e fomos dormir antes das 20hs, porque estávamos todos muito cansados e até mesmo emocionados com esse dia tão mágico.   

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

CONHECER


Quando me perguntam se eu conheço determinado país, sempre me questiono sobre que resposta dar. Conhecer? Bem, eu estive em uma porção de países, mas não acho que poderia dizer que conheço todos eles.
Vejamos: Paraguai, Chile, Argentina, Bahamas, EUA, Portugal, França, Bélgica, Alemanha, Tailândia e Vietnã. Sejamos razoáveis, escalas em aeroportos não contam, temos que, ao menos, ter dado um rolê pela cidade para dizer que estivemos em determinado lugar. Portanto, Emirados Árabes, Grã Bretanha e África do Sul estão fora da conta.
Pois bem. Dos países mencionados, antes de tecer minhas considerações, acho que tenho que tirar os EUA porque são tão grandes que não dá para dizer “conheço os EUA”, mas sim, algum estado em específico – no meu caso, posso dizer com propriedade que conheço a Flórida e NY. Outros, como Bélgica, Paraguai e Bahamas, eu estive em uma única cidade, que nem sequer era a capital, e por um único dia. Eu posso considerar que conheço esses países? Eu acho que não!
Quem nunca deu uma esticadinha em Ciudad del Est quando foi para Foz de Iguaçu? Dá para dizer que conheci o Paraguai só passando um dia nessa cidade – horrorosa, diga-se de passagem? Eu não creio! Da mesma forma, eu passei um dia em Bruges (minha cidade favorita no mundo), que fica na Bélgica bem perto da fronteira com a França. Dá para considerar que eu conheço o país? Também não acredito nisso. Grand Bahama é uma cidadezinha linda, com praias paradisíacas nas Bahamas, não é nem a capital do país! Passei meio dia nesse paraíso numa viagem de navio. Não acho que dá para falar que conheço as Bahamas!!!!
Vejamos outras questões. Vietnã, Argentina e Chile eu conheço apenas as capitais. Mas eu tenho sentimentos diferentes sobre cada um dos países. Argentina e Chile, não sei a razão, eu creio que posso dizer que conheço, apesar de só ter visitado Buenos Aires e Santiago. Mas com relação ao Vietnã, eu não tenho o mesmo sentimento. Eu só conheço Hanói, a capital, e ouvi dizer que Ho Chi Min é bem diferente....
Agora, com relação aos demais países – Alemanha, França, Portugal e Tailândia -, já consigo dizer que conheço com propriedade!!! Visitei todas as cidades? Não, claro que não! Isso é praticamente impossível! Mas, fiz uma certa imersão por esses países, fiquei MUITO tempo percorrendo os territórios e conheci diversas cidades de cada um deles.
Então, eu acho que “estar” e “conhecer” são palavras muito distintas e muito relativas. Acho que vai do sentimento de cada um.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

VIAGEM - BANGKOK PARA PHI PHI - DIA 03


No terceiro dia de viagem eu ainda permanecia no jet lag, mas já estava melhorando um pouquinho: ao invés de acordar às 3hs, acordei às 4hs! Aproveitei o horário para acabar de arrumas as malas, porque nesse dia, sairíamos de Bangkok com destino à Phuket, que acabou se revelando minha parte favorita da viagem.

Pegamos um táxi até o aeroporto, que não foi o mesmo que chegamos e era ainda mais legal (chegamos pelo Suvarnabhumi e, dessa vez, partimos pelo Don Mueang). Achei o aeroporto muito bonito e bem estruturado, cheio de lojinhas incríveis e locais bons para comer. Não tivemos problemas com o check in e nem pesaram nossas malas (ufa!). Tomamos café da manhã e ficamos aguardando o horário do voo pela Nok Air. Já contei que eu passei 20 dias na Ásia apenas com uma mala de mão? Muito orgulho!

Em menos de 1 hora já estávamos sobrevoando as ilhas e admirando a paisagem. Do aeroporto de Phuket (que, honestamente, não me lembro, apaguei completamente da memória), pegamos um táxi e fomos em direção ao píer, onde pegaríamos o ferry para Phi Phi, nosso destino final. O trajeto de táxi durou cerca de 1 hora, por paisagens muito bonitas e com um motorista muito simpático; e o de ferry, 2 horas.

Chegando na ilha, já bem cansados, de cara ficamos impressionados com as paisagens: muitas estruturas rochosas lindíssimas e a cor do mar era bem impressionante. Descemos pelo píer e logo encontramos com a pessoa que nos levaria até o hotel. Mais um bom trecho a pé pela frente, margeando a praia e tomando conhecimento da paisagem.

Ficamos hospedados num bangalô, bem de frente para a praia. O quarto era muito bom e tinha um ar condicionado incrível, para aliviar o calor terrível que estava fazendo. A parte boa é que, como estávamos numa ilha, a ideia era permanecer os próximos dias de biquíni e vestidos fresquinhos, sem maquiagem e sem compromisso com nada a não ser o dolce fa niente.

Nos trocamos – biquíni, é claro -, e fomos explorar a ilha. Achamos uma praia delicinha e ficamos um pouco por lá, curtindo aquele mar tão bonito. Depois, seguimos para uma das várias agências à beira da praia e contratamos um passeio de long tail pelas ilhas próximas para o dia seguinte. Preferimos um particular e fechamos por um preço bastante conveniente para um tour de 6 horas pelo mar da região.

De volta ao hotel, nos arrumamos e saímos para jantar num dos restaurantes próximos ao hotel, todos com vista para o mar. E fomos dormir, porque o dia foi bem puxado e o próximo prometia ser cheio de surpresas. 

sábado, 15 de dezembro de 2018

WELEDA - SKIN FOOD - REVIEW


Eu uso uma porção de produtos de skincare para o rosto, mas todos foram indicados pela minha dermato, não comprei nenhum por conta própria. Claro que às vezes uso uma coisa ou outra diferente, mas geralmente amostra grátis, nada comprado aleatoriamente... até o produto desse post.

Num dos vídeos da Julia Petit me deparei com a marca Weleda, que é super antiga, mas eu nunca tinha prestado atenção ou mesmo investigado a qualidade dos produtos. Para mim, tudo estava associado a farmácias antigas e era algo que se assemelhava ao Leite de Colônia dos nossos avós. Mas a Julia usa uma porção de produtos Weleda e em consulta, verifiquei que, inclusive, eles são bem caros!
Mas, o que realmente me interessou foi o Skin Food. Trata-se de uma pomada super densa e oleosa, que pode ser usada no rosto ou no corpo, como uma espécie de resgate a peles ressecadas e ásperas. Claro que, tendo a pele do rosto oleosa, eu não sei se minha dermato aprovaria o uso desse produto, mas comporei achando que seria interessante para aqueles dias pós festa ou mesmo quando eu estivesse muito cansada, como um resgate intensivo.


Ele é todo natureba. Contém em sua composição amor perfeito, camomila, calêndula, ácidos graxos, óleo de semente de girassol e vitamina E e o cheirinho é uma delícia. “é um creme nutritivo essencial para a pele, que ajuda a reparar os danos da barreira cutânea e recuperar sua saúde e suavidade.”

sábado, 8 de dezembro de 2018

VIAGEM - BANGKOK - DIA 02


O destino do dia era Ayutthaya, a primeira capital do país – que na época era o reino de Sião -, fundada em 1350 pelo Rei U-Thong. Naquele período, era a maior cidade do mundo!!! Enquanto a gente estava na escola, estudando os grandes feitos de países como França, Inglaterra e Espanha, Sião estava em toda sua glória se consolidando como um dos maiores reinos do planeta! Ele era o principal ponto de comércio de açúcar, seda, sândalo, couros, marfim e produtos artesanais. E a gente não sabia de nada disso!!!

Em 1767, no entanto, Ayutthaya foi invadida pelo exército birmanês (atual Mianmar) e completamente destruída. Hoje, o que temos são as ruínas desse antigo império, que são Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O local fica a 70km de Bangkok – cerca de 1h30 - mas , ao contrário do que eu imaginava, lendo posts pela internet ou vídeos no Youtube, Ayutthaya não é um lugar grandão, tipo o complexo do Grand Palace, lotado de templos, ruínas e afins. Na verdade, hoje, a cidade se espalha por vários pontos diferentes e para se chegar de um lugar a outro, não é perto, você precisa de um transporte. Basicamente, você tem duas opções: contratar alguém de forma particular para ficar de babá ou contratar uma excursão saindo de Bangkok.

Eu vi muita gente que foi até a região de transporte público e de lá, alugou uma bike ou resolveu fazer os templos a pé. Gente, é humanamente impossível!!! Primeiro porque entre cada um dos locais – falarei deles adiante – é longe e não é um trecho fácil ou bem sinalizado. Há muitos pedaços onde o asfalto é ruim e há muita terra. E segundo, porque como já disse anteriormente, o calor tailandês é algo inimaginável e você acaba passando mal se ficar muito tempo exposto. Enfim, não dá, não faça o maluco da economia porque é uma contenção besta!!!

Pois bem. Dito isso, nós contratamos uma excursão que saía do nosso hotel e nos levaria conhecer os principais templos e locais da antiga Ayutthaya. O almoço e os tickets para entrar nos templos estavam inclusos no preço contratado e também tínhamos um guia falando em inglês (ou quase isso!). Há diversas agências de turismo espalhadas por Bangkok, mas nós fechamos com uma que ficava dentro do próprio hotel. Ah, importante: apesar de o destino serem ruínas de uma cidade, ali ainda há sinais de templos e imagens de budas, portanto, o decoro nas roupas tem de ser respeitado, senão, você será barrado na entrada.

Tudo pronto, seguimos viagem. A título de curiosidade, eu tive um pequeno acesso de pânico dentro da van porque era muito apertada e fechada e eu sou um pouco (ok, talvez mais do que um pouco) claustrofóbica. Mas eu consegui me acalmar e acho que, no final das contas, o fato de ter ar condicionado dentro do carro me deixou com mais vontade de ficar por lá do que de sair correndo. 

Outra curiosidade, na parada que a van fez no meio do caminho, nos deparamos com um banheiro típico tailandês, daqueles que não têm vasos, mas apenas uma estrutura montada no próprio chão! Confesso que, para um banheiro público, achei esse método bem mais fácil, porque você não corre o risco de encostar na privada.

A primeira parada em Ayutthaya foi, para mim, a mais impressionante. O lugar era imenso e cheio de ruínas, mas havia algumas muito grandes e imponentes e nos deparamos até com um buda reclinado. A atração do local, todavia, é o Wat Yai Chai Mongkol, um lugar que me deixou com uma sensação parecida àquela que eu tive quando vi meu primeiro castelo na Europa. Eu fiquei muito impressionada e sem acreditar que estava diante daquilo. A escadaria é enorme e a vista lá de cima é muito impressionante. E o lugar, apesar de tudo e talvez pelo seu tamanho, está muito bem conservado – 600 anos!!!! Acho que foi o local mais antigo em que já estive na vida.

De lá, seguimos para o Wat Mahathat, que é um pouco menos impressionante – veja, começamos pelo mais incrível, nosso nível de exigência estava alto! -, porque não tem nenhuma estrutura que tenha sobrevivido à invasão birmanesa e estava tudo muito destruído. É tudo um emaranhado de ruínas, mas que, ainda assim, é muito incrível e especial. E é lá que está a famosa cabeça de Buda na árvore. Ela é bem menor do que eu imaginava, é meio que a sensação de ver a Monalisa no Louvre e pensar “nossa, mas desse tamanho?”, mas acho que o fato de ela ter sido arrancada e as árvores terem-na abraçado, é muito simbólico!

A terceira parada também foi bem legal, mas não foi para visitarmos um templo ou um complexo de ruínas, mas sim, o Phra Bhuddhasaiyat, que é uma grande imagem de Buda reclinado. Confesso que estava ansiosa por esse momento porque havia planejado uma foto simulando uma luta do Street Fighter, uma vez que o local é cenário do jogo! Voltando ao Buda, ele tem 37m de comprimento e 8m de altura, é um dos maiores do mundo e também me deixou bem impressionada.


A última parada antes do nosso almoço sinistro foi o Wat Phu Khao Thong, que é só um templo onde você pode subir e contemplar a paisagem. Na verdade, ele é lindo demais e muito impressionante. Mas, nós havíamos visitado lugares muito maravilhosos e já estávamos num nível de exigência bastante grande. E além disso, eu não sei quantos graus estava fazendo, mas eu não me lembro de ter sentido tanto calor da vida. Acho que a essas horas, o grupo só queria almoçar e assimilar aquele dia tão incrível.

E o almoço??? Como havia dito no início, estava incluso no pacote da excursão. Fomos levados ao que parecia o quintal de uma casa, BEM rústico e sentamos em mesas coletivas. À nossa frente, já estava disposto um prato de arroz oriental (do tipo grudentinho) e, depois, foram chegando os pratos que a mesa teria de dividir. Havia uma espécie de omelete, legumes feitos de várias formas, frango e frutas. A cara dos gringos estava simplesmente hilária! Todo mundo com o maior nojinho. A minha sorte é que eu havia comido um pouco de manga e o calor estava tão grande que eu não tinha fome.
Viharn Phra Mongkhon Bophit
O passeio terminou na quinta parada, O Viharn Phra Mongkhon Bophit, que pra mim, também foi impressionante. Ele é muito diferente dos lugares que a gente havia visitado antes do almoço, mas eu achei aquilo tudo tão grandioso... aliás, todos os locais na Tailândia que envolvem o governo – seja atual, seja de 1300 -, são muito imponentes! Dentro, fica a maior estátua de Buda de Bronze do país. Originalmente, ela ficava do lado de fora, mas como foi danificada pela invasão, ela foi reformada e transferida para dentro do templo.
Buda de Bronze hoje guardado dentro do templo e fotos de quando ele foi encontrado
Do lado de fora, no entorno, está o Complexo Wat Phra Si Sanphet, que é bem parecido com o primeiro lugar em que estivemos, mas sem as estruturas grandiosas, apenas as ruínas. No Wat Yai Chai Mongkol, há monges morando, mas nesse, os locais são utilizados apenas para cerimônias reais e armazenamento de relíquias. Os chedis - esses lugares pontudinhos - guardam as cinzas dos reis e de pessoas importantes.

De volta à Bangkok, no final do dia – chegamos antes das 16hs -, arrumamos as malas, porque no dia seguinte já partiríamos para o próximo destino – e depois nos arrumamos para ir jantar e dar o nosso famoso rolê pela região. Achamos um restaurante delicioso e tomamos o sorvete de coco. Próximo post, nossa chegada às ilhas!


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

VIAGEM - BANGKOK - DIA 01

Bem, não tem como considerar o dia da chegada como sendo o primeiro dia da viagem, porque a gente estava cansado, tomando conhecimento do lugar, da situação, nos habituando com os ambientes e com uma cultura muito diferente da nossa. Como disse no post anterior, o primeiro dia não teve grandes aventuras, mas apenas uma ida ao Taling Chan Floating Market e um passeio pelos arredores do hotel. Então, esse será oficialmente o primeiro dia! E foi um dia que nos trouxe ótimas surpresas.

Mas antes, quero fazer uma introdução. Quando fui à França, Portugal, Alemanha ou algum outro país, eu tinha conhecimento de sua história. Sendo afundo ou não, eu sabia por quais situações aquele país havia passado, sabia de sua idade, de sua cultura e, portanto, eu não estava às cegas. Na Tailândia, eu estava absolutamente às cegas! Não sabia absolutamente nada da história daquele país, a não ser que, atualmente, é uma monarquia e que o povo não está lá muito satisfeito com o rei da situação – que é um tanto quanto doido!
Grand Palace
Então, quando eu me deparei com o Grand Palace, que era o nosso primeiro destino daquele dia, eu acho que meu queixo caiu. A enormidade daquele lugar, a exuberância, a riqueza... pra mim é muito maior do que qualquer castelo, qualquer palácio visitado na Europa. E o tamanho? Não tinha ideia que o complexo era tão grande e que nos tomaria praticamente a manhã toda! Importante: ir com os ombros e as pernas cobertas. Você não consegue entrar se não estiver usando trajes adequados. E não vale jogar uma echarpe por cima! Tive de comprar uma blusinha do lado de fora!! Ah, e prepare o bolso, porque custa 500BTH, mas vale cada centavo!

Bem, vamos lá. O Grand Palace foi residência oficial da família real tailandesa por 150 anos e não é tão antigo. Ele foi construído no século XVIII a pedido do Rei Rama I (a dinastia Rama foi bem grande por lá) e está localizado dentro de um complexo murado ao lado do rio que cerca Bangkok, chamado Chao Phraya. Como dá para ver, é de fato, um complexo enorme e fica abarrotado de gente, tornando quase impossível obter aquela “boa foto”. Vale chegar cedo e vale levar muita água, porque o calor tailandês castiga demais.
em frente ao Grand Palace com as blusinhas compradas do lado de fora
Os detalhes, tanto do palácio quanto dos tempos, jardins e pátios são muito impressionantes e os telhados das construções são planejados para que o sol reflita, tornando a paisagem ainda mais bonita. Mas, apesar de eu ter achado tudo incrivelmente lindo – sério, minha comparação foi com o Palácio de Versalhes! -, o grande atrativo do lugar é o Wat Phra Kaew, que é o Templo do Buda de Esmeralda – que, na verdade, é de jade! Não era permitido tirar fotos lá dentro, então, ficaremos só na imaginação! 

Bem, devidamente empapados de suor e com a impressão de que havíamos corrido uma maratona inteira, saímos do complexo e seguimos para o Wat Pho (100BTH), que é onde fica o famoso Buda Reclinado. Honestamente??? Achei aquilo bem impressionante! O templo em si não é tão bonito, mas aquela estátua imensa deitada é muito linda e eu achei incrível! E o Wat Pho fica bem pertinho do Grand Palace, dá para ir a pé sem problemas.

Depois de dar uma chegadinha por lá, eu dei uma pesquisada e descobri que o Wat Pho funcionou, inicialmente, como a primeira faculdade da Tailândia, a Faculdade de Medicina e Massagem Thai Tradicional. Também descobri que ali estão localizados túmulos de muitos reis e pessoas importantes – as cinzas deles ficam por lá em locais chamados de “estupas”, que são essas construções cônicas.
Buda reclinado
Bom, a essas alturas, já estávamos com fome e precisando nos refrescar um pouco, então, fomos procurar um lugar para comer. Antes de mais nada, quero fazer umas observações: 1. é absolutamente fácil encontrar banheiros na Tailândia, eles existem em toda parte e são muito limpos; 2. É igualmente fácil encontrar um restaurante gostoso e com comida barata. Nesse dia, eu almocei um dos melhores Pad Thai da viagem e o lugar era a coisa mais fofa desse mundo!
almocinho delícia

Por fim, e devidamente alimentados e descansados, pegamos um barquinho em direção ao Wat Arun (100BTH), que fica do outro lado do rio, numa viagem looonga de... 5 minutos! Do barco, já conseguimos ver a estrutura branca e cônica do lugar, que fica bem na beiradinha do rio. As fotos estão meio escuras porque estava ameaçando cair uma baita chuva – que acabou caindo logo depois e foi bem vinda para aquele calor infernal.

O Wat Arun é também conhecido como o Templo do Amanhecer porque, aparentemente, o nascer do sol de lá é bem incrível – quando fomos, já estávamos no meio da tarde. O templo foi construído em 1768 pelo rei Taksin, no lugar de um outro templo mais antigo ainda. Ele tem uma torre principal, de 80m de altura e é inteirinho revestido. Ao contrário dos outros, não é possível entrar no Wat Arun, mas apenas ver e tirar 1000 fotos do lado de fora. E o legal é que lá de cima, temos uma vista bem bonita da cidade.

De lá, pegamos o barco de volta e seguimos andando em direção ao hotel. Não era longe, como eu já havia dito, mas o calor era tão intenso e nós estávamos tão cansados por causa do jetlag, que resolvemos experimentar um passeio de tuk tuk. E foi incrível! O motorista era muito legal e ainda colocou um Michael Jackson pra gente ir ouvindo.
jantar
Tomamos um banho (tiramos um cochilo) e saímos para a night. Mentira, saímos para jantar num dos restaurantes nos arredores do hotel (ficamos na Rambuttri - recomendo) e depois seguimos para um passeio pela região. Fomos dormir meio cedo porque no dia seguinte, um passeio muito incrível estava nos aguardando!