sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

LEITURAS DO MÊS - JANEIRO/2020

Eu inicio todo ano com a leitura de um clássico. E não é um clássico qualquer, é sempre um bastante denso ou grande. E para 2020, escolhi David Copperfield, que nessa edição, tem quase 900 páginas. Além dele, li o delicioso Sala das Borboletas da Lucinda Riley, dois livros de escritores africanos enviados pela TAG - ambos ótimos - e um livro russo esquisitíssimo!!!

* Pnin - Vladimir Nabokov
* David Copperfield - Charles Dickens
* A Sala das Borboletas - Lucinda Riley
* Adeus, Gana - Taiye Selasi
* Nascido do Crime - Trevor Noah

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

SOBREVIVENDO AO VERÃO


Introduzindo: Esse é um post absolutamente randômico sobre produtos/rotina de férias de verão. Vou falar um pouquinho sobre o que tenho usado, cuidados e o que mudou com o meu bronzeado. Certo?

parece que estou com cara de brava, mas estava curtindo horrores!!! Foto sem filtro com direito a foco nos melasmas
Nas férias de final/começo de ano, não tive o prazer de ir para uma praia, curtir o mar, uma paisagem incrível e tal. Mas, com o calorão que fez, deu para aproveitar a piscina aqui do prédio, ainda que de chapéu e quilos de protetor solar. Eu tenho melasma e essa época do ano – apesar de eu amar demais -, é sempre um pouco tensa pra mim. Por isso, o que eu faço é me proteger o máximo que dá.

Como vocês podem ver, eu me atulhei de amostrinhas de protetores solares na minha última visita à dermato. Gosto desses sachês porque, ainda que o protetor não seja próprio para o meu tipo de pele, porque deixa a cútis mais melequenta ou porque não é do mesmo tom – quando tem cor -, pra ficar em casa e aproveitar a piscina está ótimo! É sempre uma economia a mais, lembrando que esse tipo de produto é sempre bastante caro (#capricornianafeelings).
Dos comprados, tenho amado esse da Heliocare, que além de ter FPS 90, não deixa a pele melequenta e não tem cheiro de protetor solar. Aliás, recomendo muito o Heliocare com cor (o meu é o nude light), que dá um bronze lindo na pele e tem uma cobertura excelente e sequinha. Tenho usado também o protetor da Biorè, que pra mim é sempre o mais levinho e mais sequinho de todos. Esse azul da foto, o Sarafit, é um protetor em spray, que deve ser ótimo para a reaplicação durante o dia, quando estamos maquiadas. Não testei ainda, então não posso tecer minha opinião.

Mas, não é só de proteção que vive a pessoa no verão! Ainda que o tenha usado produtos para esse fim no corpo, eu não sou tão cuidadosa como no rosto. Então, a verdade é que estou bastante bronzeada abaixo do pescoço e com a cor diferente com relação à parte de cima. Essa situação fez com que eu mudasse minha rotina tanto de cuidados quanto de make.
Com relação aos cuidados, devo dizer que incorporei, definitivamente, a hidratação na minha vida. Tenho usado muito mais os meus hidratantes, sem dó nenhuma, porque não tenho a menor intenção de ficar com a pele acinzentada ou craquelando. Mas, em especial, esse Bronze Splendor da Eudora, que ajuda a nutrir a pele e prolongar o bronzeado. Eu adoro esse tipo de produto no verão. Ele veio na Beauty Box desse mês, mas dá para ser comprado nas lojas por R$ 33,00.
E a make, como eu disse, também acabou mudando um pouco, porque eu preciso usar produtos mais “escuros” para igualar o tom de pele do rosto com o corpo. Eu tenho bases/BB Creams que são mais escuros que a minha pele, mas a verdade é que eu estou usando e abusando de iluminadores-bronzeadores misturados com a base. Acho que eles dão uma corzinha e, ao mesmo tempo, um viço bonito ao rosto. Os meus favoritos do momento são a Base Bronzeadora Godess da Luisance e o Glow Iluminador Gold Fix da Eudora. Ambos têm uma textura bem fluida que não modifica a cobertura da base.
E é isso. Um post absolutamente randômico de verão!

sábado, 25 de janeiro de 2020

GASTOS/PROVIDÊNCIAS VIAGEM - 1

Como já dito, meu próximo destino de viagem será agora em maio, para os EUA e México. Acho que será o período mais curto entre viagens que já tive, o que por um lado é bom, porque eu fico menos tempo ansiosa (rs), mas por outro, é menos tempo para juntar dinheiro e providenciar todo necessário. Está sendo uma verdadeira correria, confesso, mas muito divertido.
O primeiro trecho da trip acontecerá em Orlando e seremos, ao todo, 8 pessoas. Após, eu, meu irmão e minha cunhada seguiremos para o México, onde faremos a Riviera Azteca e, em seguida, a Riviera Maia. Por fim, 1 dia e meio em Miami, só para reunir toda galera de novo e seguir de volta para o Brasil. Sairei daqui no dia 07/05/2020 e retornarei em 30/05/2020, portanto, também será a viagem mais longa dos últimos anos.
Muito bem. Vamos ver o que já foi providenciado até o momento.
Passagem aérea. Essa foi a primeira providência tomada e, creio eu, a mais importante. Como estamos em muitas pessoas e queremos ir nos mesmos voos, achamos melhor fazer a compra da passagem aérea juntos. E, por isso, acabamos indo a uma Companhia de Turismo e fechando o voo diretamente com a Latam.

Confesso que achei tudo bem curioso, porque estou acostumada a comprar a passagem online, depois de pesquisas em sites e tal, mas não vou dizer que foi uma experiência ruim. Ao contrário, o preço foi bacana - R$ 2.760,00 – e conseguimos ambos os trechos (São Paulo a Miami e Miami a São Paulo) em voos noturnos com malas despachadas. Ainda, pudemos definir os assentos no ato da compra!
Hospedagem Orlando. Pois bem, ainda que o voo seja São Paulo – Miami, nossa trip acontecerá em Orlando. E como estamos em 8 pessoas, achamos que sairia mais em conta e seria mais confortável alugarmos uma casa. Essa é outra novidade pra mim, porque sempre fiquei hospedada em hotéis e hostels nas minhas viagens e sequer sabia como navegar em sites como Airbnb.

No mais, dois dias depois da compra da passagem, já tínhamos fechado a casa. O local dispõe de 4 quartos, 3 banheiros, cozinha, várias salas, piscina privativa, máquinas de lavar e secar, ferro e toda estrutura necessária. E o valor foi mara! R$ 1.276,20 por pessoa durante todo o período em que ficaremos em Orlando – em torno de R$ 106,00 a diária! Quando voltar da viagem, pretendo fazer um post completo sobre a casa, sobre a experiência, etc.

Ingressos dos parques. Muita gente quando vai para Orlando fica deslumbrado com os preços, que são realmente convidativos, mas é importante chamar a atenção dos desavisados para os valores praticados pelos parques, que são BEM salgados. É sempre a quantia mais pesada da viagem. Nós faremos 6 dias nos parques da Disney (Hollywood Studios, Animal Kingdon, Magic Kingdon e Epcot Center + 2 repetições), 2 dias nos parques da Universal (Universal Studios e Islands of Adventures) e 1 dia no Busch Gardens. O melhor preço que conseguimos foi R$ 3.547,26 por pessoa à vista. 

Sim, é caro! Nós fechamos com o site https://www.voupra.com/ , que ofereceu as maiores vantagens e os melhores preços. De início, ficamos um pouco apreensivos, pois nunca havíamos ouvido falar dele, mas fizemos pesquisas de ações judiciais, Reclame Aqui, ouvimos a opinião de quem já comprou e apuramos que o site era seguro. Eles encaminham os tickets por e-mail (depois é só trocar nas bilheterias dos parques) e a assistência tem sido bastante boa. 
E por enquanto é isso. Falta um montão de coisa ainda, principalmente no México. Mas, eu acho que só de ter resolvido três pendências grandes e de saber que os valores estão cabendo no bolso, já dá um alívio enorme.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

BATOM QUEM DISSE, BERENICE? VOLUMÃO ROSEIRE - REVIEW

Há muitos anos atrás, eu era louca por aquelas caixas de assinatura, que chegavam mensalmente e traziam uns 4 ou 5 produtos surpresa dentro. Eram maquiagens, cosméticos e perfumes de toda sorte e marca. Devo dizer que, ao menos no começo, recebi muita coisa boa e realmente achei que o dinheiro empregado valia a pena. Mas depois, senti que a qualidade e curadoria dos produtos decaiu e acabei cancelando minha assinatura.
Recentemente, resolvi tentar novamente, desta vez, com a Beautybox. E no mês que passou, dentre outros produtos, recebi o batom do post de hoje, da linha Volumão da Quem disse, Berenice? Ele custa, originalmente, R$ 49,00, preço um pouco elevado para um batom e a embalagem conta com 3,4g de produto. Aliás, uma pausa para a embalagem, que é absolutamente linda.

A marca promete acabamento semi mate, o produto tem FPS 15 e está disponível em 15 cores diferentes, a minha é a Roseire, um rosa antigo. De acordo com a QDB, “o batom volumão aumenta o volume dos lábios instantaneamente porque tem ácido hialurônico na sua fórmula. Com o uso contínuo, o batom aumenta a produção de colágeno e elastina, reduzindo visivelmente os vinquinhos, redefinindo o contorno labial e aumentando o volume da boca”.

Hum, eu não curto muito essa de volume nos lábios e acho terrível essa moda em que todo mundo resolveu colocar preenchimento labial. Desculpe, mas acho esquisito. Por isso, devo dizer que quando o batom chegou aqui em casa, não foi essa questão que chamou a minha atenção. Mas, já que estamos falando dela, não vou dizer que notei de imediato alguma coisa acontecendo – lembrando que a marca promete que essa é uma ação de uso contínuo -, mas ele deixa os lábios geladinhos.
Aliás, essa coisa de ter que usar por 45 dias para experimentar os efeitos do volume nos lábios é  muito estranha para um batom, porque ninguém fica 45 dias usando o mesmo batom e ninguém vai sair correndo e comprar todas as cores da loja. Acho que seria algo mais interessante se, de repente, esse efeito fosse alcançado com o uso de um balm.

No mais, a textura dele é ótima, desliza super bem na boca e o acabamento fica perfeito. Ele realmente preenche todos os vincos e, apesar de ter acabamento mate, não fica desconfortável de usar. Confesso que a cor não é a minha favorita, acho que não orna muito com meu tom de pele, mas ela não deixa de ter sua beleza. Aliás, vou dizer que tenho amado esse batom como blush!

domingo, 19 de janeiro de 2020

VIAGEM - DIA 13 - 1º DIA EM DUBROVNIK

Nesse meu 13º dia de viagem, acordei às 6hs, tomei um banho, arrumei tudo e antes das 7hs saí do hotel em direção à rodoviária. Para a minha sorte, ao contrário do aeroporto que ficava do outro lado do mundo, a rodoviária de Split estava a poucos metros do hotel, coisa de 10 minutos andando em direção à marina. Nesse momento, vou dar um spoiler de uma situação que me trouxe um certo perrengue no fim da viagem: notei que minha mala estava rachada na região próxima a uma das rodinhas. Guardem essa informação!

Como estava cedo, consegui comer um croissant, usar o banheiro e comprar um sanduiche para mais tarde, afinal, a previsão era de 4hs até Dubrovnik, meu destino mais ao sul ainda na Costa da Dalmátia. Apenas a título de curiosidade, são apenas 230km entre essas cidades, mas vocês sabem que o trânsito, as estradas e tudo o mais não ajudam muito no trajeto. 

Bem, cheguei em Dubrovnik em torno de 14hs e estava fazendo um calor do cão! Vou falar uma coisa: quase todas as cidades em que eu estive nos Balcãs eram muito quentes, mas como Dubrovnik e Mostar (próximos posts), eu acho que nunca vi nada parecido. É aquele tipo de calor que no meio do dia você simplesmente senta numa escada com sombra pra descansar porque o corpo não nos obedece mais.

O hotel se mostrou bastante aconchegante, num local silencioso, com uma cozinha comunitária, mas... como nem tudo são flores, ele ficava bem longe da cidade antiga. No site estava escrito que dava para fazer o percurso a pé, mas você vai andar algo em torno de 40 minutos, pegar uma porção de ladeiras e ainda enfrentar altas temperaturas. Portanto, logo no primeiro dia aprendi que seria a melhor amiga do Uber naquela cidade. E foi o que eu fiz logo que larguei as coisas no quarto...

... e quando avistei as primeiras muralhas ainda de dentro do carro, meu queixo caiu! A vista da old city e do mar é algo absolutamente impressionante. A título de curiosidade, Dubrovnik serviu de cenário para King´s Landing em Game of Thrones. Hoje, ela é um dos destinos turísticos mais concorridos do Adriático, conhecido como Atenas Eslava. E claro, como não poderia deixar de ser, é Patrimônio Mundial da Unesco desde 1979.

Como teria 1 dia e meio para explorar a cidade e lá tem uma porção de coisas a serem vistas, já tratei de ir me mexendo. A primeira providência foi trocar o Dubrovnik Card, que eu já havia comprado no Brasil, e que dá direito à maioria das atrações na cidade, incluindo as próprias muralhas. Devo dizer que vale muito a pena porque o combo sai muito mais em conta do que se você for pagar a parte por cada museu. E a verdade é que eu acabei vendo coisas muito interessantes que, provavelmente, não teria visto se não estivesse com o card.


E de posse do Dubrovnik Card, segui em direção à primeira atração, que fica do lado de fora do portão que dá acesso à old city: Fort Lovrijenac. Como o próprio nome já diz, trata-se de uma fortaleza que fica a 37m do nível do mar (sim, prepare os pulmões para uma grande escadaria), e serviu como escudo contra o domínio veneziano na região lá pelo século XI. O forte em si é bastante interessante, mas acho que nada se compara à vista de lá de cima: absolutamente impressionante!!!


De lá, entrei na old city – sério, parece que você está naquelas pontes levadiças dos filmes medievais, é incrível – e, à minha esquerda, estava o Monastério Franciscano, construído em 1360 e que compreende a igreja, uma biblioteca, uma farmácia e o mosteiro em si. Esse eu vou ficar devendo imagens porque apenas é permitido tirar fotos na parte do pátio. Mas devo dizer que é tudo lindíssimo. Na parte interna, funciona uma espécie de museu, que esconde uma das farmácias mais antigas da Europa – é incrível!!!! E do outro lado há uma farmácia moderna que vende remédios, cosméticos e afins, mas conserva toda uma estrutura super antiga e também comercializa poções e cremes inspirados em receitas antigas, tudo natural. É bem legal.

Na biblioteca, há diversos ornamentos religiosos, relíquias, muitos livros raros e algumas pinturas de antigos mestres. É tudo bem interessante, mas o que mais me chamou a atenção foram buracos de bala e outros armamentos esculpidos nas paredes do local, fruto da Guerra dos Balcãs, iniciada em 1991. Acho que esse foi meu primeiro contato real com essa guerra que, com certeza, acabou aparecendo mais quando cheguei na Bósnia.


Saindo do mosteiro, como já havia visto duas das principais atrações da cidade, parti para desbravar Dubrovnik, com um pouco mais de calma. E vou falar uma coisa: que cidade linda!!!!! E cheia de igrejas também. Há uma espécie de avenida principal na old city, apinhada de lojinhas e, em cada um dos seus lados, uma porção de vielinhas com restaurantes e montes de coisas para serem vistas e exploradas. Me deparei com a Saint Blaise Church (Igreja São Brás) que é uma das mais lindas que já vi. Ela é barroca e foi construída em 1715 por um arquiteto e escultor veneziano sobre os restos da igreja medieval originalmente erigida, que foi gravemente danificada por terremotos e incêndios.


De lá, fui passando para outras igrejas, mas eu simplesmente não consigo me recordar do nome de todas elas nem identificar qual é qual nas fotos tiradas. Quase em frente à St Blaise, há o Sponza Palace, onde estava rolando uma exposição sobre a Guerra dos Balcãs. A exposição em si não tem nada de mais e o local é pequeno e sem muito o que ser visto. Mas estava incluso no Dubrovnik Card, então...


Mas de lá, segui para o Cultural History Museum e, esse sim valeu muito a pena e recomendo muitíssimo. Trata-se de um prédio lindíssimo, com um páteo imenso no meio, cheio de exposições interessantes, distribuídas entre o térreo, o mezanino e o primeiro andar. Lá, é possível encontrar uma prisão, uma sala de tribunal, um escritório de escribas, estátuas, quadros, mobiliário, coleção de moedas, selos, de relógios e até de armas. Por lá, funcionava o palácio do reitor e é possível ter uma idéia do dia a dia dos trabalhos na época.

Bem, como vocês podem ver, ainda que eu tenha chegado na cidade por volta das 14hs e o hotel não ficasse exatamente perto da old city, o dia rendeu horrores! No restante do meu tempo, segui flanando pela cidade, explorando cada cantinho e procurando um pouco de sombra, porque o calor estava terrível. Jantei um cheese burger com batatas, porque, a essas alturas, estava com saudades de junkie food, e tomei um sorvete bem gordo e delicioso de sobremesa. No próximo post, vou contar a minha experiência nas muralhas e o que mais consegui visitar nessa cidade tão incrível.



domingo, 12 de janeiro de 2020

ALVERDE HYDRO MAKE UP - 20 HAZEL - REVIEW


Eu já estou com a viagem de 2020 tomando forma e ainda estou fazendo posts sobre a trip dos Balcãs. Acho que ainda tenho uns 3 produtos comprados por lá para resenhar e hoje vou falar um pouquinho sobre um deles, a base da marca Alverde. Ela foi consumida em Split, num dia que acordei com vontade de comprar maquiagens – acontece!
Lá nos Balcãs, e na Alemanha também, há uma farmácia muito ótima chamada DM. Já tem post bem antigo dela aqui no blog, inclusive. Ela comercializa marcas diversas, algumas muito boas e a preços bem convidativos. Lá você encontra Maybelline, L´Oreal, Bourjois, Essence e também marcas mais nichos, mais locais, como a Alverde, que é alemã e produz cosméticos e makes naturais desde 1989. Ela é, inclusive, exclusiva da DM.

Quando fui pra Alemanha, acabei trazendo comigo o shampoo da marca – mara, por sinal – e fiquei com muita vontade de conhecer outras coisas. Todos os produtos trazem em sua composição apenas extratos naturais de plantas e vegetais orgânicos. Eles são livres de ingredientes nocivos, como óleos minerais e fragrâncias, corantes sintéticos ou conservantes. Nem todos os produtos são veganos, mas a marca não realiza testes em animais.
Muito bem. Acabei consumindo, dessa vez, duas makes, a base de hoje e um blush incrível que vai ficar para um próximo post. A embalagem está todinha escrita em alemão – o que é bizarro, considerando que ela foi comprada na Croácia -, então, não vou conseguir trazer muitas informações. Mas, eu entrei no site da DM para dar uma checada e tive algumas surpresas, rs! Uma delas é que, aparentemente, essa base é recomendada para quem tem pele seca e a minha, é oleosa.

Mas, há outras coisas interessantes que podem me ajudar. A Alverde diz que esse produto é ótimo para cobrir vermelhidões e manchas, além de promover uma super hidratação na pele.  Ele é formulado com pepino orgânico, que é exatamente o ingrediente que traz a umidade para a pele. E ele ainda conta com pigmentos que refletem a luz, conferindo à cutis um brilho suave. Conta com 3 cores – a minha é a Hazel, a intermediária -, custa em torno de €3,95 e a embalagem tem 30ml de base.
Bem, analisando os fatos, considerando-se que eu já usei essa base trocentas vezes, inclusive na viagem, tenho a dizer, primeiro, que apenas de ser o tom mais escuro disponível, ainda é um pouco claro para a minha pele. Ficou meio inviável usar essa base durante a viagem, porque eu estava mais queimada e, mesmo aqui em casa, branca como estou, ainda preciso dar uma misturada com um pouco da base da Guerlain, que está um pouco escura pra mim. Portanto, a gama de cores é absolutamente fail.

Com relação ao produto em si, não sei se pelo fato dele ser mega hidratante e ter bastante água em sua composição, mas a cobertura dele é bem levinha. É do jeito que eu gosto para o dia a dia e meio que parecida com a consistência da Aqua da Quem disse, Berenice? e da Natura Aquarela. Ambas têm resenha por aqui. Eu gosto desse tipo de textura e bases mais leves para o dia a dia. Mas se eu disser que ela cobre alguma coisa, vou estar mentindo.
Em resumo, a compra valeu pelo teste e não vou dizer que foi dinheiro perdido porque eu paguei bem baratinho. Mas não é a base da minha vida e, no final das contas, acabo nem usando tanto. Já o blush, que como disse ficará para o próximo post, foi muito amor!!!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

EXPOSIÇÃO VESTINDO O TEMPO - 70 ANOS DE MODA ITALIANA

Aproveitei minhas férias do começo do ano para fazer algumas coisas que, por conta dos meus horários malucos, não consigo durante o período em que estou trabalhando. E dentre elas, estava a exposição Vestindo o Tempo – 70 Anos de Moda Italiana, no Instituto Tomie Ohtake. Só para completar, ela é gratuita e acontecerá até o dia 02/02/2020.

Como vocês podem ver pelas fotos, a exposição conta com uma série de vestidos lindíssimos e antigos (décadas de 1950-2000) de estilistas italianos renomados, como Emilio Pucci, Gucci, Versace, Roberto Cavalli, Armani, dentre outros. E a coleção está dividida por épocas. É curioso que, mesmo não tendo plaquinhas de identificação debaixo de cada um dos manequins – o que eu achei péssimo -, mas apenas no início de cada setor, é impressionante como cada estilista tem uma identidade própria e, portanto, a gente consegue saber direitinho o autor de cada um dos modelos exibidos.




A mostra nos conta que até a década de 1950, a moda italiana não tinha uma identidade própria, ela era, ao contrário, completamente ditada/influenciada pelos estilistas franceses. Entre 1950/1960, houve o nascimento oficial da moda na Itália, “quando o marquês Giovanni Battista Giorgini promoveu um desfile em Florença, especialmente para compradores norte-americanos.” A partir desse momento, personalidades como Dior, Pucci, Capucci, dentre outros, no cenário do pós guerra, trouxeram à Itália uma nova geração de gênios da moda.

Entre as décadas de 1970 e 1980, outros elementos passaram a trazer grande influência ao cenário da moda mundial, num cenário macro, mas especificamente à italiana, já que a exposição é focada nessa região. Nesse período, estilistas como Fendi, Armani, Ferré, Moschino e Versace surgem no cenário com conceitos de roupas de alta moda, mas mais comerciáveis. Visualmente, os looks tinham uma influência mais inglesa e as produções tornaram-se mais accessíveis ao público de um modo geral.


Por fim, da década de 1990 até os dias de hoje, fica mais nítido o luxo e um certo exagero em estamparia e cores, características bem presentes em marcas como Dolce & Gabbana , Versace, Puglisi e Cavalli. A busca por novos materiais e tecnologias marcam essa época e, cada vez mais, as casas tornam-se mais accessíveis ao público.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

VIAGEM - DIA 11 - 2º DIA EM SPLIT

Tenho que correr com os posts da última viagem porque já estou com a deste ano planejadíssima e, inclusive, com algumas coisas providenciadas!
Muito bem, o segundo dia em Split foi o dia real de conhecer a cidade, apesar de que no dia anterior eu já havia feito algumas coisas. Saí do hotel por volta das 8:30hs achando que o Palácio Dioclesiano – que, conforme mencionei no último post, em verdade é uma cidade antiga dentro de Split – estaria mais vazio e eu conseguiria tirar várias fotos e ver tudo com calma. Ledo engano! Já estava cheio, apinhado de excursões e, principalmente, de chineses, que sempre andam em bando e acordam muito cedo. No mais, parti para a exploração de lugares novos e também para dar uma olhadinha a mais em locais onde já havia estado.

Primeiro, devo dizer que as únicas coisas pagas na cidade toda são o complexo da igreja, que envolve a catedral, a sala dos tesouros, a cripta, a torre dos sinos e o baptistério, que antigamente era o Templo de Jupter, além dos subterrâneos do palácio, que compõem um ingresso a parte. Você compra tudo na hora, sem filas e sem qualquer perrengue e cada uma dessas atrações dá para ser feita num curto espaço de tempo. Portanto, apesar de estar tudo muito cheio, é até que tranquilo.
Comecei pelo complexo religioso, cujo ingresso custa 45Kunas (cerca de R$ 27,00). Seguindo as orientações do local, a primeira parada foi a Sala dos Tesouros. Devo dizer que, mesmo não sendo uma pessoa religiosa, fiquei realmente impressionada com tamanha riqueza. Vou ficar devendo fotos porque era proibido e tinha uma moça meio que me seguindo lá dentro. Mas, dando uma palhinha, por lá você encontra relicários, vestimentas, todo tipo de adorno e muita, mas muita riqueza, muitas pedras preciosas e tudo o mais. É muita ostentação. Só acho que eles poderiam tirar pó de vez em quando porque o lugar estava uma sujeira só.

De lá, segui para a Catedral de São Domnius e, meu Deus!!!!!! Que lugar incrível. Do lado de fora ela já aparenta se realmente impressionante, principalmente por causa da idade, mas a parte interna é muito maravilhosa. Acho que uma das igrejas mais impressionantes em que já estive. Como eu disse no post anterior, ela é o antigo mausoléu do Dioclesiano que, com a chegada de Constantino, transformou-se em igreja.

Na parte interna há belos altares, muitas colunas, e detalhes em todos os cantos. Eu fiquei realmente impressionada com tanta beleza. Bom, as fotos falam por si. E o interessante é que ela nunca passou por uma reforma significativa, ao contrário das igrejas antigas de modo geral. Então, ela pode ser considerada a igreja mais antiga do mundo a guardar sua originalidade.

Por baixo da catedral, há a cripta que, honestamente, pode ser dispensada, porque nada mais é do que um buraco iluminado. Não tem túmulos nem nada de interessante. E, do outro lado da rua, atravessando o pátio principal, chegamos ao baptistério, que na época de Dioclesiano, funcionava como o Templo de Jupter. Dentro, há dois sarcófagos, sendo que num deles encontra-se o Arcebispo de Split Jean de Ravenne (morto no ano 680) e, no outro, Lourenço, que era uma espécie de conselheiro do rei (1059-1099).

Muito bem, em seguida, aconselho a visitar os subterrâneos do palácio. Há uma parte gratuita, que foi transformada em mercado de artesanatos e, nossa.. dá vontade de comprar tudo!! E há uma outra parte que é fechada e você precisa de um ingresso para visitá-la. O preço é o mesmo do complexo religioso: 45 Kunas. Vou falar que é bem legal ver como foi construído o local e saber que tudo aquilo está erigido sobre uma base feita, basicamente, de areia e pedra que foram coladas com clara de ovo! Imagina o poder do ovo!!!
parte das lojinhas
Mas confesso que a infiltração e umidade por lá me assustaram um pouco. Por seu Patrimônio da Unesco, eu imaginava que a situação estivesse um pouco mais bem controlada e houvesse uma certa manutenção. Fiquei preocupada! No mais, eu amei visitar os subterrâneos, mas não há nada além de galerias sem fim e salões enormes, com tetos arqueados.


Bem, essas são as “atrações” pagas da cidade. Mas vale muito flanar por dentro do palácio, que é extenso e tem várias lojinhas, várias ruínas, vielinhas e spots bons para fotos. Dá para passar fácil uma manhã inteira percorrendo a cidade velha – eu já havia visto muita coisa no dia anterior, o que facilitou bastante. Devo dar um destaque também para a muralha e os portões do Palácio, que são lindos e valem muitas fotos.


Agora, Split é a segunda maior cidade da Croácia e a parte externa é moderna e MUITO bonita. Tem todo um setor de restaurantes e lojas, além de igrejas mais modernas (qq coisa é mais moderna do que a São Domnius!) e há uma marina lindíssima a ser contemplada. Dá para flanar eternamente e ainda assim não conseguir ver tudo. É o tipo de lugar que, quando você acha que suas andanças já atingiram todas as ruas, você se depara com todo um setor novo e cheio de coisas interessantes a serem vistas. É uma cidade muito incrível!!


Mas, como Split também é conhecida pelas praias e o calor estava matando, na parte da tarde eu peguei o ônibus nº 12, bem no centro, perto das marinas, e segui para Kasjuni, que é uma praia que fica a uns 10 minutos do centro da cidade. O ônibus estava bem cheio e não contempla ar condicionado, mas tá valendo!!! Recomendo ficar com o Google Maps aberto porque no caminho, o ônibus faz várias paradas em várias praias e você só vai saber que chegou na sua se estiver de olho no mapa.

E vou falar: acho que estava precisando de um banho de mar. Kasjuni estava bem cheia e a parte de praia mesmo é bem estreita, existindo pouco espaço para toalhas e afins. E o maior problema é que lá não tem areia, mas muita pedrinha, o que dificulta bastante. Mas, como vocês podem ver pelas fotos, a praia é linda demais, o mar estava uma delícia e eu confesso que só fui embora porque estava com medo de pegar uma insolação, rs!!! Acabei encontrando brasileiros, conversando bastante, trocando idéias e foi muito, mas muito gostoso!

Na volta, peguei o mesmo ônibus para o centro de Split. Vale dizer que custa 11,00 Kunas cada um dos trechos; ida e volta, portanto, saiu algo em torno de R$ 22,00. Molhada mesmo, com a maquiagem borrada e de vestido de praia, dei mais um rolê pela cidade, jantei um calzone, tomei um sorvete e voltei para o hotel para arrumar as malas, porque no dia seguinte, partiria de ônibus para a incrível Dubrovnik.