terça-feira, 31 de março de 2020

LEITURAS DO MÊS - MARÇO/2020

Em tempos de quarentena, o que nos resta é atualizar as leituras. Acho quer nunca fiquei tão feliz de ter uma biblioteca farta e tantos livros novos que ainda não foram abertos. Estou fazendo home office, mas além de não ter tanto trabalho como num período normal, já que o Tribunal suspendeu os prazos e o meu cliente, que é comerciante, não está funcionando, eu acabo ficando com bastante tempo ocioso.
Já pintei, já atualizei minhas aulas da pós, arrumei meus armários, lavei pincéis, assisti a vários vídeos/séries, ouvi diversos podcasts... mas acho que no final das contas, são os livros que têm preenchido a maior parte do tempo e me proporcionado momentos agradáveis. Sendo assim, vamos dar uma olhada nas leituras completas deste mês.


- Napoleão, A Arte da Guerra e do Poder - Coronel D’Aguilar
- A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak (releitura)
- O Construtor de Pontes - Markus Zusak
- O Homem que Vendeu o Mundo - Peter Dogget
- A Casa dos Espíritos – Isabel Allende (Kindle)
- Um Homem Bom é Difícil de Encontrar e Outras Histórias – Flannery O ´Connor
- Herdeiras do Mar – Mary Lynn Bracht

sexta-feira, 27 de março de 2020

GASTOS/PROVIDÊNCIAS VIAGEM - 3

Nesse mês de março, estávamos todos um pouco assustados com o valor a que chegou o dólar. Mas, a verdade é que falta muito pouco para a viagem e não podíamos mais ficar adiando as providências na espera que a moeda baixe de preço. Então, resolvemos algumas coisas mais importantes que, no caso, eram as passagens para o México e dentro do México.
Ao todo serão 3: Orlando – Cidade do México, Cidade do México - Cancun e Cancun – Miami. Compramos todos! Agora, teremos pela frente os aluguéis dos carros e a grana para levar... tá fácil, rs!!
1.    Passagem aérea de Orlando para a Cidade do México – 20/05/2020 com saída às 7:06hs e chegada às 12:50hs. Vamos fazer uma escala de cerca de 2 horas em Miami. Além de ter sido o voo com melhor horário, que nos dará ainda ½ dia para aproveitar a Cidade do México, foi o mais em conta. E ainda conseguimos parcelar em 5 vezes.

O valor por pessoa ficou em R$ 385,00 pela American Airlines. O ruim é que teremos de pagar $30,00 por bagagem na hora do check in e não pudemos escolher os assentos.
2.    Passagem aérea da Cidade do México para Cancun – 24/05/2020 com saída às 06:00hs e chegada às 08:10hs. O voo será pela Low Cost mexicana Viva Aerobus. Apesar de o horário ser super cedo, o que vai nos conferir um certo perrengue de sono, a parte boa é que a gente vai poder aproveitar o dia em Cancun, porque o plano é fazer check in no hotel e já pegar um ferry para Isla Mujeres.

O preço total ficou em R$ 429,56, incluindo mala de cabine e mala de porão e ainda, pudemos escolher os assentos. Esse não deu para parcelar, fizemos à vista.
3.    Passagem aérea de Cancun para Miami – 28/05/2020 com saída às 17:33hs e chegada às 20:23hs. O voo será pela American Airlines e custou R$ 663,33 parcelado em 5 vezes. Também conseguimos reservar os assentos. Só vai ficar faltando o pagamento da bagagem, que só vai rolar no momento do check in.

Esse horário do voo foi essencial porque estaremos hospedados em Playa del Carmen. Queremos aproveitar a cidade/praia na parte da manhã e ainda conseguir ir com calma à Cancun e chegar a tempo no aeroporto. 
OBS: Bem, esse post foi feito logo que compramos as passagens, no início do mês de março. Mas a verdade é que agora que o Coronavirus se alastrou e que a situação pelo mundo está bem sinistra, a  chance de a gente viajar é mínima.... infelizmente.

Nessa época, era para estarmos nos preparando, separando roupas, fazendo check list e trocando moeda. Mas  eu acho mais provável que a gente gaste esse tempo tentando cancelar nossas reservas e obter o máximo de reembolso possível. Veremos.

quarta-feira, 25 de março de 2020

EUDORA GLOW ILUMINADOR GOLD FIX - REVIEW

Apesar de o verão desse ano ter sido bastante fraco por aqui e de eu não ter conseguido usufruir tanto da piscina do prédio, ainda assim, estou bem queimada. E como eu não pego sol no rosto por conta dos meus melasmas e afins, acontece que eu estou com o corpo de uma cor e com a cara de outra. Para resolver essa situação, eu já mostrei nesse post aqui que tenho usado algumas bases que estão um pouco mais escuras pra mim. Mas a real é que eu tenho amado esse Glow Fix da Eudora para misturar com os meus produtos do dia a dia.


Ele nada mais é do que um iluminador bronze para ser usado no rosto, mas também no corpo. Pode ser usado puro em regiões específicas ou misturado a outro produto, como uma base, para um resultado mais discreto. Acredito que ele deva ser um lindíssimo iluminador líquido para peles negras, mas pra mim, fica aparecido demais. Misturando com a base, ele ajuda a subir em alguns tons a cor da minha pele e ainda a dar um glow, porque o rosto fica iluminado.
A embalagem conta com 30ml e é em formato de conta gotas. Eu uso uma única gota para o dia a dia, porque mais do que isso fica muito brilhoso e deixa de parecer algo natural. Eu só acho o preço um pouco salgado para um produto “sazonal”: R$ 57,99. O meu veio numa Beauty Box – mês de janeiro, salvo engano -, e eu tenho usado rigorosamente todos os dias.


Apenas a título de comparação, eu também tenho no meu organizador um produto bem similar, mas da Luisance – Base Bronzeadora Goddes. A idéia é a mesma e o efeito também, para ser bem honesta. Mas acho que o da Eudora acaba sendo melhor pelo tom, porque ele é mais bronzeado, o que dá um efeito mais natural, enquanto o da Luisance é mais dourado, como dá para ver pelas imagens do post. Aliás, vale dizer que esses produtos são tão curingas, que eu também tenho usado nos olhos como sombra e fica lindo!

quarta-feira, 18 de março de 2020

ESSENCE COLOUR UP SHINE ON 06 - STRAWBERRY POPSICLE - REVIEW

Esse é um dos itens que chegaram dentro daquele kit ótimo da Essence. Esse batom, na verdade, foi uma agradável surpresa, porque eu achava estar adquirindo mais um vermelhão para a minha coleção e, quando abri, vi que, em verdade, ele tinha uma textura de gloss, bem clarinha e fluída. O aspecto nos lábios, em verdade, pode ser comparado ao de um lip tint, só que ele fica mais brilhoso, como se tivesse um gloss por cima. Deu pra entender?


Esse acabamento, na minha opinião, acaba deixando o batom mais versátil, fora que ele acaba sendo diferente dos outros batons vermelhos que tenho no meu organizador – que são muitos!



De acordo com a marca, ele está disponível em 10 cores, todas com o mesmo tipo de acabamento e, o que eu achei mais incrível é que as cores das embalagens correspondem às cores das balas. Isso, além de ser uma graça, ajuda muito na hora de visualizar o batom a ser usado.
comparação de texturas com um liptint. Esse é da Eudora
O que eu achei curioso é que não encontrei para comprar aqui no Brasil, portanto, não faço idéia do preço. Mas lá fora, para quem estiver interessado, ele é bem baratinho, à exemplo dos demais produtos Essence, e é vendido por cerca de €3,00.

domingo, 15 de março de 2020

VIAGEM - DIA 17 - SARAJEVO - DIA 01

Graças aos meus vizinhos barulhentos, no meu 17º dia de viagem acabei acordando bem cedo. Aproveitei para arrumar minha mala, que fechou com uma facilidade impressionante e, por volta das 8hs, peguei um Uber em direção ao aeroporto. Às 10:15hs o check in ainda não havia aberto e eu permanecia aguardando para despachar minha única mala. Apesar de o destino ser Sarajevo, eu ainda faria uma escala em Zagreb, com mudança de avião. Aproveitei o tempo para trocar a moeda e comer alguma coisa. 

meu quarto no hotel
No final das contas, ambos os voos foram bem tranquilos e saíram no horário, o que é sempre uma surpresa para a região. O aeroporto de Sarajevo é muito minúsculo e a saída é um caos. Não há Uber no país e fiquei muito tempo vagando na procura por um táxi. Finalmente um carro apareceu e eu o dividi com um indiano e com uma australiana. Até que foi divertido, fomos conversando e dividindo experiências. O que não foi divertido foi o motorista que dirigia como um louco e acabou cobrando de cada um dos passageiros o preço cheio. Eu não tinha como argumentar na hora, acabei percebendo a situação apenas na volta. 
essa "rosa vermelha" está espalhada por diversos lugares de Sarajevo. Ela simboliza lugares em que caíram bombas e diversas pessoas foram mortas. É uma espécie de cicatriz que os bósnios deixaram espalhada para que ninguém se esqueça daquela época
há cemitérios espalhados pela cidade toda. Esse é um muro cravejado de balas que ficava a uns 100m do meu hotel

O hotel era muito bem localizado, basicamente dentro do bairro turco. Mas, no quesito acomodações, devo dizer que foi o pior de toda a viagem: ele estava bastante vazio, pecava horrores na limpeza e organização e para ajudar, não tinha ar condicionado. As janelas eram imensas e eu até poderia deixá-las abertas, mas havia um grande parapeito embaixo e era bem fácil de entrar por ali. Então, a verdade é que no final das contas não foram noites extremamente agradáveis. 
comidinhas
Bem, já era tarde, então, deixei as coisas no hotel e fui flanar pela região, despretensiosamente porque ainda teria 2 dias em Sarajevo. Notei que o bairro turco é enorme e bem semelhante às ruelinhas da cidade de Mostar. Por lá, vende-se todo tipo de quinquilharia, como enfeites, roupas ou até mesmo objetos entalhados na hora. Há uma mesquita imensa na região – falarei dela em outro post -, e gente de todo tipo passeando pelas ruas, inclusive de diversas religiões. Achei realmente interessantíssimo. A título de curiosidade, Sarajevo é conhecida como Jerusalém europeia, justamente por contemplar todas as religiões, que convivem em certa harmonia. 


Acabei chegando na parte austríaca da cidade – há até uma divisória entre os dois bairros, noticiando o fato -, que também é bastante interessante. Por lá, encontram-se parques, igrejas, shopping, muitas lojas e restaurantes com uma pegada mais ocidental. E no final do dia, veio uma grande pancada de chuva, que acabou ensopando minhas alpargatas. A verdade é que o tempo todo em que estive em Sarajevo choveu e a temperatura estava bem mais fresca do que nos outros lugares que havia visitado. 

Segui explorando e terminei o dia numa casa de burekas, que são esses folheados recheados de várias coisas diferentes (carne, queijo, abóbora, batata, espinafre, etc.), feitas em fornos caseiros. Deliciosas!!! Nos próximos posts, além de mostrar o que eu fiz e visitei na cidade, vou contar um pouco sobre a história de Sarajevo e como eles estão hoje, 20 anos depois da guerra.


sábado, 14 de março de 2020

SOBRE TEMPOS DIFÍCEIS

Bem, estamos vivendo tempos difíceis por aqui. Tempos de reflexão, principalmente.
Vejo que é bastante complicado engessarmos na mentalidade de uma sociedade tão individualista como a nossa, a necessidade de pensarmos no coletivo. Difícil mostrar para as pessoas que os seus atos influenciam na vida de outras pessoas. Já tentamos isso com relação ao clima e não estamos tendo muito sucesso. Certo?
Já ouvi gente bastante esclarecida dizer que não está preocupada com o coronavírus porque, afinal, não está inserida no chamado grupo de risco. Claro, é o mesmo pensamento que a gente tem com relação às mazelas que ocorrem do outro lado do mundo, como guerras, violência, fome... Essas pessoas se esquecem, todavia, que são “vetores” e que a tomada de alguns cuidados/atitudes poderão significar muito na vida de outras pessoas.

Tempos de incertezas.
Enquanto o problema estava localizado na China, o pensamento era “ah, isso fica do outro lado do mundo...”. Mas a coisa se espalhou. Chegou na Europa e rapidamente começou a fazer milhares de vítimas, denotando um sistema absolutamente falho, incompetente e incapaz de lidar com uma epidemia (ops, agora pandemia) nesse grau.
Pessoas ficaram desesperadas e, mais uma vez, fizeram o que sabem fazer melhor: pensar em si mesmas. Correram, para os supermercados, rasparam as prateleiras e foram para suas casas na espera de que o coronavírus seja mais um capítulo difícil, porém passageiro da história. Já passamos por tantos, não é mesmo?
Só que a coisa já atingiu o mundo inteiro. Fronteiras estão sendo fechadas, eventos cancelados, as pessoas estão sendo mandadas para suas casas na esperança de que, dessa forma, consigamos brecar a disseminação da doença que, veja, não é tão mortal, mas em grande escala, pode acarretar na falência do sistema hospitalar.
E já pararam para pensar em como estará a economia mundial quando finalmente vencermos o vírus e voltarmos à normalidade? Quantas empresas terão falido, quantas pessoas estarão desempregadas?
Tempos de incertezas.
E como ser humano individualista, inserido numa sociedade globalizada e descuidada, é claro que estou sofrendo com a insegurança de um futuro próximo.
Como vocês sabem, eu estou com viagem marcada para EUA e México para o mês de maio. Venho planejando há meses, já comprei passagens, paguei hotéis, paguei os parques e gastei, por enquanto, algo em torno de R$ 10.000,00. Eu não sei se a viagem vai rolar. Não sei se as fronteiras estarão abertas, se os lugares estarão funcionando. E com a alta do dólar – quase R$ 5,00 -, nem sei se vou conseguir ter grana para o básico, como alimentação.
Mas apesar da reflexão, a mensagem que eu gostaria de deixar é: vamos pensar no próximo. Temos que analisar que SIM, nossas ações afetam aqueles que estão ao nosso redor e num macro sistema, o mundo inteiro. Lavar as mãos conforme indicado e evitar sair de casa são atos que poderão prevenir a disseminação de um vírus quase desconhecido a pessoas menos favorecidas ou inseridas no grupo de risco.
Façamos a nossa parte hoje e sempre.

quarta-feira, 11 de março de 2020

KIT ESSENCE

No final do ano passado, num rolê pela região da Liberdade aqui em São Paulo, me deparei com o kit abaixo na Loja Loreta. Para quem não conhece, trata-se de uma loja de cosméticos e maquiagens imensa, mas com um diferencial de que tem uma variedade bastante grande de marcas – inclusive algumas bem diferentes e difíceis de serem encontradas.


E o que me chamou a atenção foi esse kit da Essence, marca alemã de que gosto bastante e que chegou ao Brasil com preços bem bons. Essa caixinha, por exemplo, estava por R$ 49,90 e traz 5 produtos: máscara de cílios, paleta de iluminadores, esmalte, sombra unitária e batom. pesquisando, verifiquei que se fosse comprar cada um desses itens separadamente, teria gasto R$ 125,50! Salvo engano, ela estava disponível em 3 versões diferentes, que variavam nas cores dos produtos. Mas, honestamente, pesquisei bastante e não encontrei em lugar nenhum.


E esse é só um post introdutório. Eu estou testando os produtos desde a compra em dezembro do último ano e pretendo fazer resenha de alguns desses produtos que vieram na caixinha. Vale dizer que todos estão com a validade em dia e são muito incríveis. Não teve nenhum ítem de que não tenha gostado ou que eu descartaria do kit. 

quinta-feira, 5 de março de 2020

BATOM REVLON FORWARD MAGENTA - REVIEW


Em algum post do ano passado, eu comentei que consumi um batom na Black Friday e, sim, é esse do post de hoje. Ele custa, em média, R$ 33,00, mas foi comprado por cerca de R$ 20,00 no desconto conferido e acho que teria pago o valor cheio, porque a cor me encantou.



Eu nunca fiz análise cromática, mas tenho absoluta certeza de que esse tom de magenta orna com meu tom de pele, porque fico enlouquecida por tudo o que existe nessa cor, principalmente batons. Da Revlon, por exemplo, eu já tinha o Wild Orchid, que apesar de ter uma cor bem parecida, só um pouco mais azulado, tem um acabamento bem lustroso e diferente do Forward Magenta.



Nessa versão matte, a marca disponibiliza ainda outras 7 cores e promete realçar os lábios com conforto. De fato, por não ser super seco, esse batom é bastante confortável, não é como os mattes da MAC, por exemplo ou batons mattes líquidos que, na minha opinião, são sempre muito incômodos.



Segundo a marca, ele possui “fórmula incrivelmente pigmentada, mas suave e cremosa, que oferece uniformidade sem acumular. Com tons que vão dos básicos aos mais ousados, garante uma boca em evidência, que você nunca vai querer parar de usar.” E realmente, eu acho que a Revlon entrega tudo o que promete. Gostei muito do batom e sigo apaixonada pela cor.

segunda-feira, 2 de março de 2020

VIAGEM - DIA 16 - MOSTAR

A exemplo do dia anterior, no meu 16º dia de viagem, ainda hospedada em Dubrovnik, embarcaria numa excursão contratada, mas desta vez, com destino principal em Mostar, a capital da Herzegovina. Honestamente, era um dos lugares que estava mais animada para ir e que tinha pesquisado mais. O micro ônibus da empresa chegou com 20 min de atraso, o que me deixou meio tensa, mas deu tudo certo e em poucos instantes estávamos na estrada com destino ao meu próximo país.

A primeira parada foi MUITO surpreendente: Parque Kravice. Trata-se de um parque nacional, a 40min de Mostar, onde a principal atração são cachoeiras lindíssimas do Rio Trebižat. Juro que não tinha idéia de que faríamos essa parada, pois com o calor que estava fazendo (o pior até então), eu teria levado um biquíni e entrado naquelas águas clarinhas. Por lá, há banheiros, uma área bem boa para piquenique e um campo enorme de árvores e florestas. A única coisa terrível é a escadaria que você tem que subir na volta...

A segunda parada, na minha opinião, foi absolutamente dispensável. Aliás, pela cara do povo que estava comigo na excursão, foi meio que o sentimento geral. Fizemos um pit stop na Vila Medjugorje, uma cidade bem feiosa, com absolutamente nada para fazer ou ver, a não ser uma igreja imensa (e igualmente feia) e todo um complexo e comércio voltado para a Nossa Senhora de Međugorje, também conhecida como Rainha da Paz. 

A história dessa santa é bem semelhante à de Fátima: em 1981, a imagem foi vista pela primeira vez por 6 crianças e, depois, por outras pessoas. Apesar de o Vaticano não ter reconhecido as aparições até o momento, a peregrinação ao local é impressionante (não tenho fotos da cidade porque não achei que valesse a pena).
Mostar


Por fim, Mostar!!! A cidade estava bem apinhada de turistas e, pelo que pude notar, é exatamente disso que os habitantes vivem. Por lá você encontra todo tipo de quinquilharia para vender, a maioria com origem turca (e muito mais bonitas do que em Sarajevo) e ótimos e variados restaurantes. Pela primeira vez na viagem, notei a presença de pobres nas ruas e muitos pedintes, além da influência muçulmana, que se dá com a presença de algumas mesquitas e das vestimentas dos locais.

A cidade antiga, que é a parte mais interessante aos turistas, é lindíssima, com aquele chão de pedra que é ótimo para escorregar, muitas ladeiras, pontes e uma beleza natural da região que não cansava de me impressionar. O principal ponto da cidade é a ponte velha, construída originalmente no século XVI sobre o Rio Neretva (foi destruída durante a guerra e reconstruída). A ponte e o centro antigo são Patrimônio Mundial da Unesco desde 2005.


E lá funcionam competições de saltos ornamentais. Inclusive, estava tendo uma delas no momento em que eu estava na cidade. Uma pena termos ficado tão pouco tempo em Mostar, período em que deu apenas para dar uma volta bem corrida pela cidade, sem me alongar muito em cada um dos cantos e sem conseguir entrar em museus ou me estender em lojinhas, e almoçar num restaurante local. Comi uma salada grega que estava bem refrescante e foi excelente para o clima.

Na volta, já a caminho de Dubrovnik, a excursão ainda fez uma última parada numa cidadezinha que era bastante fofa, mas que, na verdade, não tinha muito para ser visto ou o que fazer: Počitelj. Trata-se de uma vila medieval fortificada localizada numa encosta de morro, bem, ao pé da estrada. A vila é fofa, é uma graça, mas é minúscula, não tinha quase ninguém andando pelas ruas e estava tudo fechado, inclusive a igreja e a mesquita. A cidade data de 1444 e tem origem otomana. Em 1996 foi colocada na lista de patrimônios históricos com perigo de conservação - bem triste!


E o 16º dia foi isso. Muita correria, mas muita coisa linda e um dos meus destinos favoritos da viagem. Eu acho que teria sido mais interessante se tivéssemos pulado a segunda parada e nos estendido por mais tempo no Parque ou mesmo em Mostar. No mais, essa introdução à Bósnia foi essencial. Próximo post: Sarajevo!