quarta-feira, 30 de maio de 2018

SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - MAIO

Nesse mês de maio, tiveram alguns livros que eu comecei e terminei, mas também alguns cuja leitura ainda não consegui finalizar. Por conta disso, vou dividir o post entre os terminados e os pendentes. No mais, foi um mês bastante produtivo, apesar de os dois livros da TAG terem se mostrado muito chatos e a leitura de ambos ter sido quase obrigatória. Vamos dar uma olhada?


- O Segredo de Helena (Lucinda Riley): livro lido em poucas sentadas, como acontece com todos dessa mulher maravilhosa. Não é o melhor livro dela, e nem está entre os melhores, mas é daquelas leituras que a gente não consegue largar porque a escrita é muito fluida e muito gostosa e os personagens, como sempre, muito carismáticos. Helena é uma mulher inglesa que guarda uma série de segredos. Ela herda uma residência no Chipre e leva a família toda e mais uma série de agregados para passarem as férias por lá, o que, na teoria, seria uma delícia. Mas, essas férias vão acabar se tornando muito reveladoras, uma vez que nelas, os segredos de Helena estarão ameaçados e poderão vir à tona.
- As Brumas de Avalon – A Grande Rainha (Marion Zimmer Bradley): segundo livro da saga maravilhosa que amo e estou relendo. E é curioso porque eu realmente não me lembro muito bem da história, de modo que, para mim, parece a primeira leitura. Esse segundo livro foca em Morgana e Guinevere. A primeira está praticamente perdida, num mundo distante e alheia a tudo o que está acontecendo no reino e a todos que estão ao seu redor. Ela resolveu, por esse período, se isolar e isso acabou trazendo alguns prejuízos a Avalon. E com Morgana longe, Guinevere acaba tendo um domínio maior sobre os homens da corte, principalmente Lancelote e Arthur.
- A Abadia de Northanger (Jane Austen): meu último livro de uma das minhas escritoras favoritas. Esse não é dos melhores dela, mas eu achei o mais diferentão e mais moderninho. Nele, a personagem principal, Catherine Morland, já com seus 16 ou 17 anos, vai passar uma temporada em Bath para ser apresentada à sociedade e conhecer pessoas. Por lá, acaba conhecendo duas famílias, os Thorpe e os Tilney. Com os primeiros, ela trava uma amizade grande e verdadeira com Isabella e com relação aos Tilney, ela acaba se apaixonando por Henry logo na primeira dança. Só que nesse livro, as pessoas não são exatamente quem pensamos que sejam e o legal é que o leitor vai acompanhando o crescimento da protagonista.
- Stalker – TAG Inéditos (Tarryn Fisher): esse livro começou muito interessante e da metade para frente tudo desandou. Era daqueles livros que tinham um grande potencial, mas a autora se perdeu ou foi por um caminho que, pelo menos a mim, não agradou. Fig é uma mulher ultra problemática. Ela perdeu um bebe e, desde então, não só culpa a todos, como passa a perseguir crianças pelas ruas. Até que ela se apega a Mercy e, acreditando piamente que aquela garotinha é sua filha, passa a perseguir a família, situação que só vai piorando ao longo do livro. Vamos percebendo que Fig quer a vida da mãe da garotinha e essa situação vai meio que sufocando o leitor. Só que, em determinado momento, o livro passa a contar a história sob o ponto de vista do marido e da mulher e o leitor vai percebendo que, em verdade, eles estavam cientes de toda essa situação, o que torna tudo menos assustador.
- Tempo de migrar para o norte – TAG Curadoria (Tayeb Saleh): esse foi um dos livros da TAG que menos gostei na vida e, certamente, foi o pior do ano. O livro é chato demais e, honestamente, estou até agora achando que não entendi nada!!! Ele se passa no Sudão e o objetivo é mostrar ao leitor que existem dois pontos de vista e dois mundos diferentes na região: o daqueles que acreditam na soberania do país e o daqueles que migram para a Inglaterra, onde vão para estudar, mas depois acabam retornando. E fica essa coisa da discussão do estrangeirismo no país. Só que eu achei tudo muito confuso e chato!
Leituras em andamento
- Harry Potter e As Relíquias da Morte (J. K. Rowling): ah, como eu amo essa série! Fico triste que esse seja o último livro!! Comecei a ler no final do mês, a leitura ainda está em andamento, mas fluindo deliciosamente!! Nesse volume, Harry, Rony e Hermione estão sozinhos no mundo, na missão de encontrar as Horcruxes e as Relíquias da Morte para fazerem frente ao Lord Voldermort, que está cada vez mais forte.
- Ressurreição (Machado de Assis): comprei um box com os principais contos e histórias do autor e estou muito animada a ler tudo. O que eu fico mais impressionada é como ele escreve bem e como é bonito o texto, é como ler Carlos Heitor Cony... quase poético! Mas esse livro em si é um pouco chato, uma coisa meio Jane Austen, no qual o leitor apenas acompanha como funcionava a sociedade na época, a questão dos bailes, das amizades, dos casamentos, e tal. O livro é curtinho e eu estou à espera de uma reviravolta!
- Um gato entre os Pombos (Agatha Christie): eu tinha deixado os livros da autora meio que de lado, mas esse mês voltei para o foco! Esse livro está se mostrando bastante interessante, porque se passa em dois momentos diferentes: no Marrocos, onde está rolando uma guerra – acho que é a Guerra do Rife – e numa escola inglesa de classe alta. Por enquanto, temos um tesouro real perdido e um assassinato. Ainda não sei o que vai rolar porque estou no meio do caminho.

Também sigo lendo It do Stephen King, mas eu li tão pouco esse mês que nem vale a pena colocar por aqui, apesar de ele ter aparecido na foto. No próximo mês, portanto, seguirei nas leituras em andamento, lerei os dois livros da TAG e vou escolher mais alguns volumes da minha prateleira, porque ela está cheia de livros a serem livros.

domingo, 27 de maio de 2018

LIVRO - TAG MAIO - TEMPO DE MIGRAR PARA O NORTE


Antes de começar falando do livro propriamente dito, devo dizer que foi, de longe, o pior livro da TAG desse ano. Não gostei, achei confuso, difícil de ser lido e entendido, os personagens pouco carismáticos... enfim, não gostei mesmo e li forçada, agradecendo por ter menos de 200 páginas! Eu esperava, na verdade, informações sobre o Sudão, sobre um país que eu não conheço muito, mais da cultura, não sei. Eu acho que me encantei tanto com os últimos livros que li escritos por autores africanos, que acabei com a expectativa elevada.

Pois bem. Temos o narrador, que é um jovem sudanês que vai estudar na Inglaterra, da qual o Sudão era colônia, e quando retorna à sua cidade, tudo está praticamente igual, a não ser pela presença de uma pessoa misteriosa chamada Mustafa Said. É um cara absolutamente enigmático, mas acaba que ninguém lhe faz perguntas, porque ele é bom com todo mundo, muito simpático, muito culto e, acima de tudo, um cara religioso e de princípios. Só que o narrador, ao contrário do restante da cidade, não se contenta com isso e vai atrás do passado de Mustafá.
Ele descobre que Said é um cara absolutamente viajado e com uma ampla carga cultural em seu currículo. Viajou para o Cairo logo na infância, depois para Londres, onde tornou-se um profissional brilhante e renomado. Só que, ao contrário do narrador, que é um cara absolutamente pró-Inglaterra, Mustafa Said não curte sua condição de expatriado e o tratamento despendido pelos europeus para com o continente europeu. E isso é meio que demonstrado por meio dos romances que ele tem com as mulheres europeias, as quais o vêem apenas como um cara exótico. Tomando essas mulheres como um todo, ele acaba vingando todos os sentimentos negativos que sente nas coitadas. Ele as seduzia e depois as conduzia à morte, situação que fez com que permanecesse trancafiado numa prisão por um tempo.
Então, essa é a história de Said, um cara que é totalmente pró Sudão, pró África e anti Inglaterra. E assim, ele retorna ao Sudão, casa-se com uma moça e vai viver na cidadezinha pacata do narrador. O que acontece em seguida é que Said morre de uma forma misteriosa e lega ao narrador a tutela de sua esposa, filhos e obra.
Até aí, tudo bem, temos dois caras que emigraram para a Inglaterra para estudar e depois retornaram, sendo que um deles venera o local e o outro tem ódio da antiga metrópole. São as duas pessoas mais cultas da cidadezinha, mas com pensamentos e sentimentos antagônicos. Só que daí vem a parte estranha, porque em determinado momento, o narrador abrirá a porta de uma sala da casa do Mustafá e descobrirá uma coleção imensa de livros, obras e demais objetos todos estrangeiros. Eu entendi que Mustafá era uma farsa... mas, honestamente, não sei qual a mensagem que eu deveria tirar dessa situação...

sábado, 26 de maio de 2018

LIVRO TAG INÉDITOS ABRIL - A BOA FILHA

Eu acabei nesse instante de ler esse livro e estou chocada do quão maravilhoso ele é!! É daqueles que não conseguimos largar, que cada capítulo termina com gancho incrível e mil reviravoltas e coisas monstruosas acontecem a todo instante! É demais, é um triller que daria um excelente filme! Vale lembrar que é o primeiro livro da TAG Inéditos e eu já estou absolutamente contente por ter feito a assinatura. Ele não tem capa dura ou muitos frufrus como o da TAG Curadoria, mas eu adorei descobrir esse livrinho.

Numa cidade no interior da Geórgia existe uma família um pouco incomum. O pai é um advogado famoso por defender bandidos e todo tipo de degenerados e a mãe é uma espécie de gênio que se arrepende diariamente de ter ido parar naquele fim de mundo. O casal tem uma filha de 15 e 13 anos, respectivamente Sam e Charlie. Daqui em diante, não sei o que fazer com relação aos spoillers, vou ter que contar um pouquinho pra poder avançar na história. Os clientes de Rusty, o pai, além de afastarem a família do convívio social, anda incitam todo tipo de ódio aos moradores da cidade. Então, como pode se imaginar, as garotas não são exatamente populares na escola e um dos maiores incidentes foi o fato de terem colocado fogo na residência dos Quim.
Mas, a coisa piora. Um belo dia, dois caras entram na residência da família, onde só estão as mulheres. A visita acaba com a morte da mãe, de um jeito absolutamente trágico, uma das filhas baleada e sem que a gente saiba se sobreviveu ou não, e a outra em fuga, mas a princípio, também não sabemos em quais condições. Os anos passam e Charlie, a que estava em fuga e cresceu nessa cidade horrorosa, não está passando pela melhor fase de sua vida. E numa bela manhã, ela está na escola da cidade quando um tiroteio acontece. Aparentemente, uma das alunas foi a autora e as vítimas, uma garotinha de apenas 8 anos e o diretor do colégio.
O caso faz todas as memórias de Charlie voltarem para o dia em que sua mãe foi assassinada. Muitas memórias começam a agir, muita coisa ruim vem à tona. Mas, ela é uma testemunha daquela situação e assim terá de agir. Só que esse tiroteio não só vai inaugurar uma fase de investigações e julgamento para a cidade, como vai trazer de volta uma série de questões do passado que estavam guardadas.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

SOUVIE SER - SHAMPOO ORGANIC-POO - REVIEW

Bem, adquiri esse produto levada por uma propaganda, pela notícia de que tem cheirinho de gengibre e pelo desconto recebido. Souvie é uma marca que está entrando com tudo no mercado, fazendo propaganda maciça e tem uma proposta diferente: respeito à natureza. Seus produtos não trazem ingredientes nocivos ao ecossistema, eles têm cultivo orgânico próprio e acesso a toda cadeia de produção. “Sem parabenos e com óleos essenciais e hidrolatos orgânicos. Cosméticos que cuidam da saúde da pele. Para isso dissemos “não” a muitos dos paradigmas do mercado. Não aos parabenos. Não às fragrâncias sintéticas. Não aos corantes e não aos testes com animais.”

Ou seja, a proposta é muito boa e tem tudo para dar certo. Eu comprei o shampoo organic-poo, que vem numa embalagem bem pesada, parecendo uma lata e com bocal em pump. Conta com 250ml de produto e, segundo a marca, “foi totalmente desenvolvido sem o uso de sulfatos, parabenos e petrolatos. Composto por tensoativos suaves de origem vegetal, limpa delicadamente sem agredir os fios. Sua exclusiva fórmula composta por um blend de hidratantes vegetais, em conjunto com óleo de açaí orgânico, fortalecem e hidratam o cabelo, deixando-os brilhantes e macios.”


Bom, o cheiro é incrível e o que mais me chamou a atenção foi como ele é esquisito, rs!!! Você passa o produto – não importa a quantidade -, e ele não faz espuma por nada nesse mundo! Nas primeiras vezes em que usei fiquei com uma sensação bizarra de que o produto não estava funcionando e que meu cabelo sairia do chuveiro imundo. Mas é assim mesmo e eu garanto que apesar dessa esquisitice, o shampoo faz o trabalho de limpeza e meu cabelo fica muito bom. Eles têm zilhões de produtos na linha, mas por ter toda essa pegada orgânica, eles são bem caros. O shampoo, por exemplo, custa R$ 78,00! 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

SÉRIE - O ALIENISTA


Série apaixonante do momento: O Alienista, disponível no Netflix e com vários atores famosos no elenco: Dakota Fanning, Daniel Brühl  e Luke Evans. Assisti aos 9 capítulos durante o feriado e quero muito acreditar que eles farão uma segunda temporada, porque amei! Acho que não só a temática se mostrou muito interessante, como os personagens têm uma excelente química. Tudo funcionou, na minha opinião.

O cenário é Nova York de 1896. E nossa, como aquilo era diferente da cidade que amo hoje em dia. A pobreza, o caos e a corrupção corriam soltos. E no meio disso, um assassino de meninos prostitutos. Só que o cara não é apenas um serial killer, porque ele mata com requintes de crueldade: arranca os genitais, os olhos, dilacera o corpo. E as ciranças sempre são encontradas em lugares altos e inusitados. A polícia, corrupta e interesseira, não se mostra muito interessada, principalmente porque as vítimas são crianças “devassas” e de origem estrangeira e pobre. Ou seja, é basicamente um favor que alguém os esteja matando.

Mas, o Dr. Laszlo Kreizler, um alienista – basicamente psicólogo -, acha que por intermédio da análise da mente do criminoso, se mostra possível chegar ao assassino e resolver o problema. É uma espécie de origem do que seria o que o pessoal do Criminal Mins faz. E ele conta com a ajuda de John Moore, um grande amigo, os gêmeos judeus que são legistas da polícia e Sara Howard, a primeira mulher a trabalhar para a polícia. Esse grupo irá à caça do assassino e, claro, acabará se tornando alvo de suas crueldades.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

LIVRO - AMERICANAH


Mais um livro da minha nova autora do momento: Chimamanda. Devo dizer que não me apaixonei tanto quanto me apaixonei por Hibisco Roxo, mas Americanah é um livro igualmente envolvente, que nos remete à cultura nigeriana, aos costumes e, tal qual o primeiro, é extremamente crítico e polêmico. Enquanto Hibisco Roxo nos dirige aos “estragos” ocasionados pela influência externa no país, ao feminismo e à religião, Americanah vai nos levar a discussões a respeito de raças, preconceitos e das dificuldades de um estrangeiro do terceiro mundo em viver em países como EUA e Inglaterra. E claro, irá falar sobre amor e sobre perda.

A protagonista é Ifemelu, uma garota muito bonita e muito esperta que não tem papas na língua. Ela mora em Lagos com seus pais, leva uma vida bem simples e não tem grandes aspirações. Ela namora Obinze, que é um rapaz criado por uma mãe muito culta e que tem o sonho de morar nos EUA. Como a vida é cheia de surpresas, Ifemelu acaba indo para a América e Obinze, ao contrário, tem o pedido do visto rejeitado. Daí em diante, o livro irá focar mais na protagonista e nos mostrar que viver nos EUA não é exatamente um mar de flores.
Ela passará a enfrentar uma terrível crise financeira, uma vez que não encontra a facilidade que imaginava que seria conseguir um emprego, ela mora em locais deploráveis, está sempre devendo para todo mundo, não tem amigos, não se encaixa naquela nova vida e ela chega a entrar em depressão. Obinze é deixado de lado e para que o namorado não se arraste em seu fracasso e em tudo o que teve que fazer para sobreviver naqueles primeiros meses, Ifemelu corta o contato com rapaz e vai viver sua vida. Ela conta que, pela primeira vez, se vê como negra, porque na Nigéria, como todos o são, ela não enxerga a cor da sua pele como um obstáculo ou um rótulo, situação que muda completamente lá nos EUA.
A protagonista acaba namorando outros rapazes, conseguindo empregos, estudando e se encaixando devagarinho naquela nova vida. Até que ela funda um blog, que justamente traz a temática do negro estrangeiro dentro dos EUA. O blog é extremamente polêmico, mas encontra muitos adeptos e é com ele que Ifemelu passará a subir na vida, conseguir contatos, patrocínios, dar palestras e tudo mais. Mas, mesmo após quase 10 anos de América, nossa protagonista ainda não se vê como americana e começa a pensar em largar tudo e voltar para a Nigéria.
E durante o tempo em que Ifemelu passou nos EUA, Obinze foi tentar a vida ilegalmente na Inglaterra, onde passou um bocado de perrengues que culminaram com a sua extradição de volta à Nigéria. Por lá, não lhe restando muitas opções, acabou indo trabalhar para um figurão local – do tipo 171 -, mas com tal emprego, enriqueceu muito e ficou muitíssimo bem de vida, passando a ser respeitado pelos amigos. Casou-se com uma mulher que nunca amou e teve uma filhinha. Tudo parece estar de acordo, até que recebe a notícia de Ifemelu, seu grande amor, está voltando. E é aí que vai começar a última parte do livro.


terça-feira, 15 de maio de 2018

MEUS TRATAMENTOS DO MOMENTO


Eu acho que já faz um tempo que eu vim aqui no blog contar sobre meus tratamentos de pele do momento. Aliás, não tenho certeza se já fiz isso ou se simplesmente e displicentemente eu fui falando sobre os produtos usados. De toda sorte, e como eu estive recentemente na dermato, estou com alguns tratamentos novos e usando produtinhos diferentes, achei interessante vir aqui contar quais são os tratamentos do momento e o que eu estou usando – tudo indicado pela demato. Ah, importante informar que o objetivo de todo esse ritual é, principalmente, controlar o melasma e a oleosidade da pele

Pela manhã – bom, eu acordo, tomo um banho e já começo o tratamento. Sempre borrifo água termal, espero secar e aplico o Lumixyl, que é uma solução clareadora que vende em qualquer farmácia – ele é importante para os meus melasmas. Essa parte é um pouco chata porque eu sempre tenho que esperar algo secar para seguir para a próxima. Com a secagem do Lumixyl, portanto, eu sigo para o Redermic C da La Roche Posay. Trata-se de uma vitamina C que, a longo prazo, me ajudará com a questão do envelhecimento e o aparecimento de ruguinhas – mas a minha dermato já me avisou que acabando esse tubo, ela me indicará um outro mais legal.

Por fim, as duas últimas etapas: eu uso um pouco do Bioderma Sebium na zona T do meus rosto, porque ele agirá como um primer e ajudará a controlar a oleosidade. Na prática, para ser bem honesta, não vejo esse produto me ajudando muito. Já conversei sobre isso com a minha dermato e a gente vai ver se muda quando esse tubo acabar. E a coisa do tratamento acaba com o uso do protetor solar. Eu estou usando nesse momento o ROC Minesol Actif Unify Tinted Fluid Light, que é em mousse, com cor e o que melhor se adaptou à minha pele. Ele não a deixa muito oleosa e nem alaranjada, como acontece com a da Vichy. A da La Roche comigo funciona só a sem cor, a com cor deixa a minha pele oleosa... essa coisa do protetor é tentativa e erro. Se a sua dermato te der amostrinhas, como a minha faz, você não gasta dinheiro à toa com um  produto que não vai te ajudar. A única bronca que eu tomei foi com relação ao fator de proteção, que ela me disse que teria de ser 50 para cima.
Feito isso tudo, eu aplico maquiagem e finalizo com o Serozinc da Vichy que, honestamente, passo só por desencargo de consciência, porque não vejo muita mudança acontecendo com relação à oleosidade da minha pele.
No almoço – eu trabalho interna em um escritório e, portanto, não pego muito sol. Mas, o que acontece é que o protetor solar tem um período de cobertura, ele não vai durar o dia todo. Então, após o almoço, quando vou escovar os dentes, eu passo mais uma camada de protetor solar, desta vez, usando o Ducray, que é um protetor solar específico para quem tem melasmas. Trouxe da França e estou amando. Ele tem FPS 50 e os únicos problemas são que ele não tem cor e não é vendido no Brasil. Arremato, ainda, com um pó da La Roche Posay, que também tem proteção. E assim, sigo até a noite, quando chego em casa.
À noite – última etapa dos tratamentos. Eu tomo banho e, nesse momento, me concentro na retirada da maquiagem, que é tão importante quanto o uso de todos os produtos recomendados pela dermato. Primeiro eu aplico nos olhos o Creme Demaquilante da Marina Smith e massageio até sair todo o rímel e a make a prova d´agua. Aí eu sigo com um lencinho demaquilante para tirar todo o excesso e finalizo com água micelar -  uso da L´Oreal e da Bioderma. Após, ainda uso no banho o Normaderm da Vichy, que é um sabonete em gel maravilhoso que ajuda a controlar a oleosidade da pele e, ao mesmo tempo, a retirar qualquer vestígio de sujeirinha que porventura tenha ficado por lá.

De limpeza, é isso. Uma ou duas vezes na semana, eu também uso o genérico do Clarisonic, comprado na Miniso aqui no Brasil, e uma máscara esfoliante da Vichy, chamada Normaderm 3 em 1, da mesma linha do sabonete.

Após o banho, borrifo novamente a água termal, novamente aguardo secar e novamente aplico o Lumixyl. É ele quem me ajuda a controlar o melasma, deixando-o mais claro.  Nas olheiras, tenho utilizado o Pigmentclar da La Roche Posay, para que elas não fiquem tão aparentes, tão escuras. E é esse o procedimento noturno. Às vezes, eu desencano do Lumixyl (tipo aos finais de semana) e, em seu lugar, me utilizo de dois produtos hidratantes que revezo, mas que amo demais: famr os nomes do potinho verde e o da Caudalie.

sábado, 12 de maio de 2018

MARC JACOBS SEPHORA BIRTHDAY KIT - REVIEW

Bem, eu acho que todo mundo sabe que se você fizer compras na Sephora, você entra num sistema de pontuação chamado Beauty Club, no qual você acumula pontos e depois pode trocar por brindes. Já fiz a troca várias vezes e o legal é que no mês do aniversário, qualquer compra feita no site ganha um mimo. E o do meu niver desse ano – que já fazem décadas que aconteceu – foi esse kit de lápis e batom Marc Jacobs.

Sempre quis experimentar os produtos da marca e achei que essa era a minha chance real. Antes de mais nada, quero dizer que a minha impressão sobre esse produto – precisamente sobre o lápis – não está embasada, provavelmente, não sei, no que a marca oferece, mas sim, no fato de ele estar com algum tipo de problema. Ele é muito esquisito e eu custo a acreditar que a Marc Jacobs tenha lançado algo tão horrível. Estou culpando a Sephora, no caso, por não ter providenciado a correta armazenagem ou algo do tipo. 

- Batom Kiss Kiss Bang Bang

O batom que veio no kit, pra mim, atinge uma espécie de perfeição. É o tipo de produto que, se tivesse condições, não me importaria de pagar R$ 159,00, que é o preço cobrado aqui na Sephora. Obviamente o do kit é uma miniatura, mas vem com bastante produto e a embalagem é lindinha!!! Ele tem um acabamento Amplified, se fosse comparara aos batons da MAC, o que significa que é mais sequinho, sem ser matte. Mas o que mais chama a atenção mesmo é a pigmentação e a durabilidade. Não me lembro de ter visto um batom com a textura tão gostosa e tão pigmentado.

A cor, como dá para ver, é uma espécie de rosa escuro queimado que combinou muito bem com o meu tom de pele. E como vocês podem ver pelo swatch comparativo abaixo, eu não tinha nada parecido no meu organizador. Acho que talvez esse da Revlon se assemelhe um pouco, mas as texturas são muito diferentes. 

Lápis de Olhos Gel Crayon Highliner

Bem, o lápis, como eu havia falado acima, é muito esquisito. Ele também é uma miniatura, é retrátil, é preto e é em gel. Em razão de ser em gel, eu acho que a primeira coisa que eu pensei nesse lápis foi que ele seria a coisa mais macia do mundo e deslizaria lindamente nos meus olhos. Mas, na prática não foi o que aconteceu.

Calma, já chegamos lá. Como dá para ver nos swatches abaixo, não dá para reclamar que ele não seja preto ou que não seja pigmentado, porque a coisa é uma loucura e ele não deixa a desejar a nenhum outro lápis preto que tenho no meu organizador.

Mas daí, vem o problema. Ele não desliza fácil e a ponta dele quebra o tempo inteiro. Ele parece uma graxa que você passa e não é uniforme e vai deixando mais ou menos produto pelo caminho... péssimo!!!! O produto é ruim real!!! Esse produto custa R$ 149,00 na Sephora, não posso acreditar que seja uma característica dele, tenho que acreditar que ele está estragado ou algo do tipo.
comparativo com lápis fininhos
comparativos com lápis gorduchos

Veja nos swatches acima que marcas muito baretex, como Avon e Maybelline dão um pau nesse produto!!! Enfim, vai para o lixo, porque simplesmente não pode ser usado. Fico contente que o batom tenha salvado o kit, porque caso contrário, eu ficaria muito chateada.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

LIVRO - DEVOÇÃO

Esse livrinho pequeno com 124 páginas, dentre elas algumas fotos, veio de brinde junto com o Só Garotos, o livro da TAG de março. Ele também foi escrito pela Pat Smith e acabei achando-o, de certa forma, bastante interessante. O li em duas tacadas, quando estava esperando ser atendida pelo dentista e quando esperava minha audiência em Ibiúna.


E ele conta com duas partes. A primeira delas, que foi a que mais prendeu a minha atenção, é um relato da autora, uma espécie de diário de uma viagem que ela fez a Paris. Ela traz detalhes sobre seus pensamentos durante o período e demais situações que acabaram lhe inspirando a escrever Devoção, que é o livrinho propriamente dito. Ela menciona alguns pontos de Paris que me deixaram saudosista e, por fim, traz um pouquinho de sua experiência na residência de Camus, a convite de sua própria família.
Na segunda parte, temos o livro Devoção propriamente dito, que é um pouco soturno, a exemplo da própria vida da autora. Ele nos remeterá a alguma região russa, na qual existe uma garota que ama patinar. Sua grande paixão é essa e ela anseia pelo inverno para poder ir ao lago próximo a sua casa deslizar lindamente. A garota é criada por sua tia, já que seus pais, perseguidos políticos, confiaram a filha a seus cuidados. Mas a tia, que é nova, quer ter sua vida própria e, quando a garota completa 16 anos, ela simplesmente se vai, deixando a sobrinha à própria sorte.
Mas, com seus patins, a garota não pensa em mais nada. Um belo dia, um homem aparece na beira do lado e passa a observar seus movimentos. Com plateia, a garota se mostra ainda mais exibida e pronta a desempenhar sua melhore performance. Esse homem misterioso, no fim das contas, vai leva-la a sua casa e tornar-se amante e mecenas. Ele incentivará a patinação da garota, com a contratação de uma treinadora e fornecimento de toda papelada necessária para que ela possa ser inserida no cenário mundial de competições. Mas, nem, tudo são flores...

quarta-feira, 2 de maio de 2018

TAG CURADORIA ABRIL - LIVRO - UNDERGROUND RAILROAD


A TAG Curadoria esse mês acabou com o leitor, rs!!! Trouxe uma temática extremamente indigesta e que foi difícil de superar. Vou dizer que o fato de a protagonista ser demasiadamente querida e de eu ter me apegado a ela, me fez, de certa forma, superar os obstáculos da leitura e terminar essa belezinha dentro de pouco tempo. Isso porque, apesar de tratar da escravidão nos EUA no começo do século XIX, o livro é bom demais, super fluido, cheio de personagens interessantes e, de quebra, nos acrescenta cultura e conhecimento da história americana. Ah, devo dizer que Underground Railroad ganhou o Man Book Booker Prize e foi considerado best-seller do The New York Times!

Bem, vamos lá, primeiramente, vamos dizer que o Underground Railroad era uma rede de rotas clandestinas existente nos Estados Unidos durante o século XVIII, que era usada para a fuga de escravos africanos para os estados do norte ou para o Canadá, que eram livres da escravidão, com a ajuda de abolicionistas. Então, o livro vai falar, basicamente, de fuga de negros de fazendas do sul do país e da ajuda de amigos brancos que arriscaram suas peles para ajudar essas pessoas a sobreviver.
Cora é a segunda geração de sua família nascida nos EUA. Sua avó veio da África, sua mãe nasceu na Fazenda Randall, onde vive, e Cora também. A fazenda é algodoeira e, como se sabe, todo tipo de atrocidade é cometida por lá: desmandos, estupros, trabalhos forçados, etc, etc. Cora, como todos os outros negros naquelas condições, vivia um dia de cada vez e agradecia quando terminava viva. Mas, ela era marcada, porque sua mãe Mabel foi a única escrava que conseguiu fugir da fazenda sem jamais ter sido encontrada.
Um belo dia, um dos escravos novos, Cesar, propõe a Cora uma fuga. E, assim, eles fogem da fazenda Randall. Só que como vida de negro não é fácil, principalmente naquela região dos EUA, eles terão em seu encalço toda espécie de gente, principalmente fazendeiros e caçadores de recompensa. Mas eles escapam e chegam à Carolina do Norte por intermédio da Underground Railroad e a ajuda de abolicionistas. Não vou contar mais sobre o livro, mas devo dizer que Cora não está segura na Carolina do Norte, ela passará por inúmeros perigos, será pega, fugirá novamente e assim, sua vida será para todo o sempre!
Cora não conseguia entender muito de seus poemas: a visita de uma presença magnífica, alguém em busca de uma mensagem. Uma conversa entre uma bolota, uma árvore jovem e um poderoso carvalho. Também um tributo a Benjamin Franklin e sua ingenuidade. Versos a deixavam indiferente. Poemas eram próximos demais da reza, incitando paixõesdeploráveis. Esperar que Deus o salvasse, quando a salvação dependia da própria pessoa. Poesia e reza colocavam na cabeça das pessoas ideias que faziam com que fossem mortas, distraindo-as do mecanismo cruel do mundo.