sábado, 31 de março de 2018

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - MARÇO


Mais um mês acabou e, com ele, alguns produtinhos do meu organizador. Como vocês sabem, esse mês eu estou dando um tempo para o blog porque minha vida está um pouco complicada, mas eu achei que deixar os acabados de lado ia ser muito esquisito. Por isso estou aqui. Vamos dar uma olhada no que acabou?

1.   Condicionador Aussie – gosto desse produto, esse foi o segundo que usei. Mas, devo confessar que ele é muito grandalhão e o dosador não é dos melhores. Acho que ele desperdiça muito produto. No mais, cumpre bem o papel. Como meu cabelo é muito oleoso, costumo revesá-lo com outros produtos, já que ele é super hidratante.
2.   Schwarzkopf Styliste Ultime – trata-se de um produto para conferir volume aos cabelos – mais um além dos 900 que eu já tenho. Só que esse é um dos meus favoritos e porque o cheiro é incrível, porque ele deixa o cabelo com aspecto na medida. Esse eu trouxe da Alemanha e já acabou, mas eu me encarreguei de trazer um da França, de modo que estou com o estoque garantido.  
3.   Aussie 3 minute miracle – eu também uso esse produto como se fosse um condicionador, mas ele é mais potente do que o primeiro. Gostava mais de quando ele tinha cheirinho de coco, mas esse também é legal. Gosto de usá-lo no dia seguinte após a aplicação de muito produto nos cabelos e logo após um shampoo anti resíduos. Também tenho outro no meu estoque!
4.   Tresseme perfeitamente desarrumado – outro produto de finalização para os meus cabelos, com o objetivo de conferir mais volume. Esse é bom também e a vantagem é que é nacional e, portanto, mais fácil de encontrar. O problema é que eu não gosto muito do cheiro dele, que é bem frutado e ele deixa o cabelo um pouco grudento.
5.   La Roche Posay Cicaplast Balm – esse produto acabou e eu acabei fazendo uma reposição. Eu não gostava dele no começo, mas era porque estava entendendo que ele tinha outro objetivo. Ele não funciona como uma cerinha de cutículas e nem vai ajudar a deixa-las mais hidratadas. Mas ele é um mais um reparador. Tipo um salvador a longo prazo. É um bom produto porque ele tem uma ação parecida com a do Bepantol, mas dá para usar no dia a dia porque os dedos não ficam melecados.
6.   Revlon Ultra Volume – é muito engraçado porque eu sigo inventando de testar máscaras novas e usar coisas diferentes, mas a verdade é que eu amo a Colossal da Maybelline e não consigo achar um substituto para ela. Esse rímel não é dos piores. Mas, quando na embalagem está escrito “ultra volume”, eu espero drama e cílios mega incríveis, o que não acontece.

sexta-feira, 30 de março de 2018

SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - MARÇO


As leituras do mês de março renderam muito mais do que as dos meses precedentes e eu atribuo essa vitória a três fatores: 1. Não tivemos um livro líder, daquele que costuma nos tomar um tempo imenso; 2. Eu li livros muuuuito delicinhas nesse mês e, por isso, tudo fluiu com maior facilidade. Por conta disso, eu decidiu que vou simplesmente ignorar o projeto de leitura do ano de 2018, uma vez que eu notei que ele não vai me ajudar em nada e não vai funcionar, e voltar para o livre arbítrio; 3. Não teve livro da TAG esse mês.

Eu terei apenas 2 leituras obrigatórias por mês, que são os dois livros da TAG – sim, agora são duas assinaturas porque eu resolvi experimentar o “inéditos” – e o restante será livre, de acordo com a minha vontade. Quanto aos livros do projeto, eu pretendo encaixá-los ao longo do ano, mas sem compromisso, como algo para ir lendo aos poucos. No mais, vamos aos livros lidos em março:
- Hibisco Roxo (Chimamanda Ngozi Adichie): já pode querer ler tudo o que essa mulher escreve? Um dos livros mais incríveis a que tive acesso na vida!!! Quando a leitura se iniciou eu já sabia que iria gostar, porque eu apenas amo livros escritos por crianças, não tem erro. Mas ela tem uma linguagem fácil, um jeito gostoso de escrever. Narra a história de uma família nigeriana, muito bem estabelecida, mas extremamente católica. As crianças são super podadas pelo pai, onipresente e extremamente rígido, e  têm choque de realidade quando se depararam com outras famílias vizinhas ou mesmo com seus primos. Através do livro, vemos a influência dos brancos no país, bem como os costumes locais. É muito bonito e muito interessante.
- As Brumas de Avalon – A Senhora da Magia (Marion Zimmer Bradley) – li essa série pela primeira vez quando ainda era adolescente, lá em Santos, e ela me marcou profundamente como uma das melhores já lidas. Agora resolvi comprá-la num sebo e reler tudo. E, para a minha surpresa, estou amando loucamente, sentindo exatamente as mesmas coisas que senti naquela época. Trata-se da saga do Rei Arthur, Merlin, Morgana e todo esse pessoal que existiu, ou não na Grã Bretanha antiga. O livro é lindíssimo e prende muito a atenção.
A verdade é que eu li vários livros, mas só terminei esses dois acima. Os livros abaixo não foram concluídos ainda:
- Os Exilados de Montparnasse (Jean Paul Caracalla) – não terminei o livro, mas estou quase lá. Trata-se de um relato de como se deu a ascensão de artistas imigrantes, principalmente norte americanos, a Paris no início do século XX. Por lá, eles viram liberdade e maior facilidade em ter suas obras expostas. O livro nos fala sobre muito sobre Hemingway, Fitzgerald, dentre outros escritores e, de quebra, nos conta um pouco como foi criada e a importância da livraria Shakespeare and Co.
- It, a Coisa (Stephen King) – mais um livro não terminado. Esse eu pretendo ler com calma e sem pressa porque ele é imenso, tem mais de 1000 páginas e é um pouco cansativo. Estou por volta da página 150 e ainda não peguei o ritmo da leitura. Mas, trata-se de um triller no qual uma cidadezinha no interior do Maine é assombrada por crimes terríveis, cuja autoria é desconhecida. E um grupo de amigos se reúne para tentar desvendá-lo.
- Os Reis Malditos – A Lei dos Varões (Maurice Druon) – quarto livro da série sobre os reis da França que estou relendo. A história começa exatamente no final do último volume, com a morte do Rei Luis, o Turbulento e o futuro incerto da França, que está em absoluto frangalho. A Rainha Clemência está grávida de 5 meses e os abutres estão brigando pela regência.
- Vozes de Tchernóbil (Svetlana Alexijevich) – gente, que livro terrível!!! Eu achava que Hiroshima tinha sido difícil, mas o povo japonês, de alguma forma, tem o poder da reconstrução, da superação e eles se reergueram depois daquele crime terrível. Mas o povo russo, principalmente daquela região, tão camponesa e tão atrasada, era muito apegado à terra, aos bens materiais e não tinham acesso à informação... gente, os relatos dessas pessoas, desses sobreviventes, que deram origem a esse livro, são muito tristes. Estou lendo devagarinho porque simplesmente me deixa muito mal! Mas o livro é ótimo!

domingo, 18 de março de 2018

PAUSA

Por motivos de "estou bastante cansada e com milhões de coisas para fazer", vou dar um tempo no blog, a princípio, de 1 mês. Eu sempre disse por aqui que quando o ato de postar acaba se tornando uma obrigação, é porque o blog passa a perder o seu propósito de ser e isso nunca é legal. Portanto, farei essa pausa, verei como as coisas vão ficar e depois volto para contar. 

Na verdade, eu ainda não decidi se o blog ficará completamente parado durante esse período ou se ficará mais lento e com menos informações... veremos! A regra agora é exatamente não ter regra e que isso não se torne um serviço obrigatório, mas sim, algo divertido!

DELINEADO É TUDO



quarta-feira, 14 de março de 2018

LIVRO - PERSUASÃO

Cada vez que eu leio mais um livro da Jane Austen, me encanto mais e mais pela autora. São histórias sempre muito simples, que nos remontam ao século XIX, no interior da Inglaterra e sempre terminam com um final feliz e apaixonante para a mocinha. Mas, elas são mais do que isso, são uma crítica ferrenha aos costumes da época, à sociedade machista, à existência de classes, à futilidade das mulheres. E eu acho que é isso que sempre me encanta em seus livros. 

Persuasão foi o último escrito pela autora e, apesar de não ser tão conhecido como os demais - não obstante também contem com um filme -, é uma delícia de ler e, de certa forma, diferente dos demais. Falo isso porque, ao contrário dos outros romances da autora, a mocinha - no caso Annie Elliott -, não conta com uma família querida para lhe dar suporte e sua melhor amiga nem sempre lhe dá conselhos incríveis. Quando ela tinha 18 anos, mais ou menos, se apaixonou pelo jovem oficial Frederick Wentworth. Mas na ocasião, não obstante ambos estivessem apaixonadíssimos um pelo outro, Anne foi desaconselhada por sua amiga a se casar, já que o oficial não contava com uma boa estabilidade financeira, ao contrário da nossa protagonista, que possui uma certa classe e posição social. 
Mas, o tempo passa e o amor que Anne sentia pelo rapaz não se dissipa. Já com 27 anos, ela é uma jovem muito bonita, mas desprezada pela família. Ela é bem sensata e justa, e digamos que os demais membros de sua família não são as pessoas mais queridas do mundo... E numa viagem em visita a uma de suas irmãs, ela e Wentworth se reencontram. O enfrentamento é estranho, não é dos melhores e o oficial, agora capitão e muito bem financeiramente - além de muitíssimo simpático e ainda bonito - sequer lhe dá muita atenção. Para completar, ele parece ter-se apaixonado por uma das garotas locais, levando qualquer esperança de Anne por água abaixo. E o livro, claro, vai transcorrer dentro desse "vai não vai" que a gente já está acostumado! Mas é uma delicinha de ler!!

sábado, 10 de março de 2018

PALETA DE SOMBRAS QUEM DISSE, BERENICE? - REVIEW


Eu amo sombras. Acho que é o tipo de maquiagem que mais me dá prazer de comprar e passar e, como era de se imaginar, eu tenho uma porção delas! Mas, o que acontece é que, na prática, eu acabo usando muito mais as sombras que estão nas paletas do que aquelas unitárias ou que ficam soltas. E a razão é óbvia: a facilidade na visualização e na combinação de cores.

Por isso, já tem um certo tempo que eu ando preferindo montar paletas para abrigar as sombras individuais, possibilitando que eu as use mais. Nos exemplos de cima, eu tenho duas Z Paletts que comprei há anos num site chinês. Elas são super bonitas e vêm com ímã para prender as sombras. Você pode colocar qualquer coisa lá dentro, de qualquer marca e montar do jeito que bem entender. Nessas paletas, por exemplo, há sombras MAC, Cover Girl, Natura, Avon, NYX, O Boticário, Fenzza e muitas outras. 

E há também modelos de paletas desenvolvidos pelas próprias marcas para abrigar sombras próprias, como Contém 1g, Sephora, a da MAC também da primeira foto lá em cima e a da Quem Disse ,Berenice?. Esta última está disponível nas versões 2, 4 e 8 sombras, que é a versão que eu comprei e paguei R$ 27,90. A marca vende sombras individuais, mas também vende sombras em refil, por apenas R$ 15,90, para que você encaixe diretamente na paleta. Achei bem ótimo. A minha não está completa, estão faltando 2 sombras - um dos buracos está preenchido com um corretivo da MAC! Mas eu achei muito prático. Ela é feita de um material muito bom, tem a tampa de um material mais macio e vem com um espelhão, o que eu acho ótimo. 

sexta-feira, 9 de março de 2018

TAG FEVEREIRO - O ALFORJE


Livro lindíssimo da TAG de fevereiro, talvez o mais belo visualmente e, certamente, um dos mais bonitos e diferentes já lidos. A autora é iraniana o que, por si só, já é bastante diferente no meu mundo e a história usa como pano de fundo o oriente médio, a diversidade de povos, de funções, de credos, costumes e toda aquela cultura linda que temos conhecimento, mas não é tão presente no nosso dia a dia.

O livro nos traz uma história relativamente simples. Há uma caravana, lotada de pessoas das mais variadas, há uma noiva indo em direção ao seu destino, uma escrava, um sacerdote, um indiano que organizou tudo, soldados, um cadáver e muitas outras criaturas das mais diversas que apenas viajam juntas com o objetivo de obter mais segurança no percurso. E, no meio do caminho, acontece um assalto. Um grupo de malfeitores ataca a caravana, mata um monte de gente, rouba a carga valiosa e se vai. E no meio disso tudo, há um alforje recheado de mensagens em persa (ou alguma língua da região), com palavras de amor, ensinamentos, etc.
Essa é a história, basicamente. Mas, cada capítulo irá contá-la sob a perspectiva de um dos ocupantes dessa caravana e também sob a visão do chefe dos ladrões e até mesmo pelo cadáver! E é absolutamente incrível e muito bonito! Vamos ficar sabendo a história de cada um, como veio parar na caravana, qual o objetivo do percurso e, o mais incrível, vamos ter contato com as culturas e religiões dessas pessoas, que são as mais diversas. E cada uma delas vai ter uma relação diferente com o alforje e seu conteúdo. De alguma forma, estão todos interligados e conectados pelo alforje, que tem um significado diferente para cada um dos ocupantes.

quarta-feira, 7 de março de 2018

LIVRO - O VERMELHO E O NEGRO

Esse foi o livro líder de fevereiro e, provavelmente, a razão pela qual eu resolvi que não teria um livro líder em março. Eu me delonguei demais nesse volume, que trouxe uma leitura carregada e muito desinteressante, pelo menos na minha opinião. Ele é um clássico do período pós napoleônico e, talvez por isso, esperava um pouco mais da história, que nada mais é do que um grande conto de amor.

O personagem principal é Julien, um zé ninguém, filho de carpinteiro, maltratado por seu pai e por seus irmãos, que não conseguem entender seu amor pelos livros e pela erudição. Para sua família, homem bom é aquele que se presta aos trabalhos pesados e ajuda em casa. Mas, Julien é um cara absurdamente ambicioso. Ele não quer passar o resto da vida na pobreza, pertencendo a uma classe esquecida. Ao contrário, ele quer ser alguém, quer ser rico e importante. E ele sabe que existem apenas duas maneiras de alcançar tal feito: através do vermelho (uniforme) ou do negro (a batina).
E é esse segundo caminho que ele pretende seguir. E ele é um cara realmente especial, muito inteligente, dotado de uma memória espetacular e muito polido. Ele começará como preceptor na casa do prefeito da cidade, mas o destino o levará a se apaixonar pela esposa de seu chefe. E eles se apaixonam loucamente! É amor verdadeiro que ele e a Sra. Rênal sentem um pelo outro. Mas, como ele sabe que isso atrapalhará seus planos e sua ambição de subir na vida, ele foge para Paris, evitando-se um escândalo.
Em Paris, ele vai dar início aos estudos de padre e, como consequência, ficará “banido” da vida social e do mundo que conhece. Só que ele é realmente um cara diferente e claro, não consegue se adaptar a essa vida. Então, ele irá trabalhar na residência do Marquês de La Molle, um cara da alta nobreza local. E lá, claro, ele passará a frequentar a mais alta sociedade e conhecer pessoas do mais alto nível, que é o seu objetivo. Nessa parte o livro começa a ficar mais interessante e mais fluido. Só que, como a carne é fraca e o nosso Julien é um cara carismático e muito bonito, ele e a Srta. de La Molle – desta vez uma pessoa solteira – se apaixonam perdidamente.
Julien ainda resiste horrores, se faz de difícil, foge, finge que gosta de outra para ver se Mathilde sai do seu pé... mas tudo em vão. O amor bate forte, ela engravida e ele decide assumir. Enfrentam tudo e a todos, inclusive o Marquês, e fogem para viverem juntos em outro local. Mas, uma carta da Sra. Rênal acaba com esse sonho e expõe Julien, prejudicando seus planos. Enraivecido, ele vai atrás da antiga amante e atira duas vezes. Os tiros, todavia, não matam a vítima, mas apenas a ferem. Julien é preso e nessa situação absolutamente vulnerável, ele se descobre novamente apaixonado pela Sra. Rênal. Bom, daí as coisas vão acontecendo e não vou contar o final.

Mas o fato é que, na minha opinião, a moral da história é que, não importa as suas ambições ou os planos que você tem para o futuro. É o coração quem sempre irá mandar e ditar o seu destino e você simplesmente não tem a menor condição de controlá-lo.

Se o interior de seu peito fosse inundado de chumbo derretido, ele teria sofrido menos

segunda-feira, 5 de março de 2018

VIAGEM FRANÇA - DIA 11 - ROUEN

mais um dia de conforto, mas com roupa fofa. A blusa é Anthropology, o cardigã é My Basics, a calça foi comprada na José Paulino e a sapatilha é de Óbidos. 

Rouen não era um destino que estava nos meus planos desde o início. Na verdade, eu estava com um dia sobrando na viagem e em pesquisas realizadas internet afora, descobri que Rouen, que é a capital da Normandia, ficava muito próxima à Paris e tinha muitos atrativos. Era uma cidade bonitinha, foi lá que morreu Joana D´Arc e foi lá que Rollo, um dos nobres vikings, se estabeleceu. Ou seja, parecia um lugar com muitas coisas interessantes a serem vistas.

E lá fui eu para a cidade num dia que tinha de tudo para não dar certo. Saí do hotel às 5:20hs da manhã e meu metrô saiu às 5:45hs. Não sei se eu já comentei por aqui, mas sair a noite em Paris é super OK, não me sinto ameaçada. Mas, sair pela manhã já é outra história, porque está escuro, as ruas estão vazias e parece que só tem maluco rondando por aí. Muito bem. Cheguei à estação St Lazare faltando apenas 10 minutos para a partida do trem e eu desemboquei num lugar completamente diferente daquele onde estava quando peguei o trem para Vernon – é o mesmo, by the way.
estação de Rouen
O resultado é que eu fiquei vagando pela estação, fui parar na frente da Galeria Lafayete... foi um caos e é lógico, perdi o trem! O problema é que não tem ninguém para dar informação e você não tem acesso a todos os cantos da estação. É como se um lado não se comunicasse com o outro. O fato é que eu encontrei o local da partida do trem com meia hora de atraso e a minha sorte é que o funcionário falava inglês e me disse que não havia problemas em pegar o próximo, que saía às 6:51hs (plataforma 19) – vai vendo os horários!!!

No final das contas foi ótimo, porque deu tempo de usar o banheiro, tomar café da manhã e ainda chegar num horário mais decente ao meu destino. E o mais engraçado é que no final das contas, eu acabei descobrindo que poderia usar o meu bilhete em qualquer dia e hora até o dia 04/09... não é incrível?! Micos de uma viagem, rsrsrs.

Muito bem. Cheguei em Rouen às 8:00 e pouco da manhã e como eu já estava prevendo, estava tudo fechado e a cidade absolutamente vazia. Estava sem mapa, então, fiquei andando meio que aleatoriamente pela cidade que, para a minha surpresa, se mostrou bastante grande, muito maior do que as outras que havia visitado até então. Tem até metrô na cidade! E outra coisa que eu notei pelas andanças por lá é que há lojas lindas em Rouen, com roupas maravilhosas e bem fora do meu orçamento!

Fui parar no centro de informações turísticas, que fica bem em frente à Notre Dame de Rouen que é, de longe, a igreja mais linda que já vi em toda a minha vida. Eu fiquei absolutamente obcecada com ela, tirei milhões de fotos e cheguei à conclusão de que se eu tivesse ido à França só para visitar aquela igreja, estaria tudo bem! Teria valido a pena. No centro de informações eu peguei um mapa em português e resolvi fazer o roteiro de caminhada ali sugerido, fazendo um tour pelos principais monumentos e locais da cidade. Comecei, é claro, entrando na catedral.
No interior, ela tem aquele estilo bem gótico, bem frio e simples. A parte românica foi construída em 1030, e sua parte gótica em 1145. Foi terminada em 1506, então ela tem essa característica bem “pedra sobre pedra” do período, sem qualquer fru fru. Lá dentro, você encontra duas coisas incríveis: o coração de Ricardo Coração de Leão (naquela época a Normandia era inglesa) e o túmulo do Rollo. Aliás, a cidade toda tem estátuas dele e muita referência viking. Dentro da catedral, ainda há mais de 70 esculturas entre anjos, santas e os apóstolos!!!
Rollo e Ricardo Coração de Leão
Assim como Vernon, a cidade toda é dotada daquelas casinhas de madeira e pedra em estilo normando. E como são muito antigas, todas estão bem tortas e meio que apoiadas umas nas outras. Há também muitas placas sobre os soldados da Segunda Guerra, afinal de contas, foi lá que a libertação começou. Na cidade também destaca-se o Gros Horloge, que é uma torre de relógio muito bonita que contém um relógio astronômico onde as horas são marcadas em um só ponteiro e também da pra identificar as fases da lua.


O outro grande atrativo da cidade são as referências à Joana D´arc. Logo no começo do passeio, ainda próximo à estação, nos deparamos com a Torre onde ela permaneceu encarcerada nos seus últimos dias de vida. Essa torre, fazia parte do castelo construído por Felipe Augusto em 1204. Ela pode ser visitada, mas estava fechada.

Mais perto da Notre Dame, lá no centrão da cidade, há a Praça do Vieux-Marché – coisa mais linda desse mundo e muito semelhante à Hommer de Frankfurt, impossível não perceber a Igreja Santa Joana D’Arc, que é modernosa e tem um estilo super diferente. Ela foi construída no século XX e tem o formato do capacete da jovem. Eu achei incrível, mas eu sei que ela é meio que fonte de discórdia na região. Ela foi construída, apenas a título de curiosidade, bem em frente ao local onde Joana D´Arc foi queimada.
 

Lá perto, a título de informação útil aos turistas, tem um ótimo banheiro de graça e um lugar que vende água por, pasmem, 0,20 Euros!!! A cidade, no geral, é muito bonita e tem muita coisa para ser vista. O problema é que estava fazendo um calor daqueles de fritar ovos no chão – foi o último dia de calor, aliás, da minha viagem, porque depois só esfriou – e tinha muita coisa fechada. Não havia museus abertos e apesar da presença maciça dos turistas, eu só consegui ter acesso à fachada da maioria dos edifícios e igrejas. Isso significa que, no meio da tarde, eu já não tinha mais o que fazer!

Acabei voltando mais cedo do que o planejado a Paris, peguei o trem das 14:55hs. No trem, um baita perrengue de um dia que parecia não estar dando certo desde o início. Um cara estava aos berros no andar de baixo, esmurrando a porta... uma coisa de maluco e as pessoas pareciam não conseguir acalmá-lo. Cheguei em Paris lá pelas 16hs e já passei em algumas lojinhas da St Lazare para fazer algumas comprinhas de final de viagem.

De lá, segui meio perdida, porque não conhecias muito bem a região, mas cheguei à Chapelle Expiatoire, que é perto, mas não muito. Consegui chegar graças à ajuda de um local super gente boa. A capela em si é super escondida e se parece um pouco com um mini panteão. É singela, mas bonitinha e a entrada custa 6,00 Euros. É fofo porque é uma espécie de pedido de desculpas do povo francês, uma homenagem à Luís XVI e Maria Antonieta. O casal está sepultado em St Denis, mas ganhou uma cripta na Chapelle Expiatoire. Ao redor, há túmulos de soldados que defenderam o casal na noite do ataque às Tulherias e em baixo, alguns nomes importantes da revolução.

E esse foi o meu dia. No próximo, Versalhes!

domingo, 4 de março de 2018

FILMES DO OSCAR

Muito bem. Hoje a noite teremos a cerimônia do Oscar e, como em todos os anos, fiz a lição de casa e assisti aos principais filmes ou, pelo menos, aqueles que estão concorrendo às principais categorias. Então, vou contar um pouco o que achei de cada um deles e torcer para que o meu favorito se consagre vencedor esta noite. 
 The Post - filme absolutamente estrelado e que, por conta disso, não poderia dar errado! Dirigido por Steven Spielberg e protagonizado por Meryl Streep e Tom Hanks. Precisa dizer mais alguma coisa? Trata-se de uma história baseada em fatos reais, onde no meio da Guerra do Vietnã, lá no início dos anos 70, o NY Times publica uma edição bombástica trazendo a tona o fato de que o governo americano sabia o tempo todo que a guerra era um erro, mas que a alimentava e enganava o povo porque simplesmente não queria ficar por baixo. Os presidentes que eram eleitos não queriam que a bomba da perda recaísse sobre o seu governo, então eles simplesmente empurravam para o próximo e assim sucessivamente. 

Só que o Times não conseguiu prosseguir com a matéria porque o governo o proibiu, numa cristalina censura à imprensa da época. E a bola, digamos assim, foi para as mãos do The Washington Post, que também recebeu o material, mas com uma presidente muito inexperiente e cautelosa no poder (e muito fofa também!!), estava com medo de colocar a cara a bater. E assim vai seguindo o filme até um final bastante incrível e histórico!
- A Forma da ÁguaConfesso que estava com um pouco de preconceito com relação a esse filme. A temática não me interessava e eu simplesmente achava que assistir a um filme onde rolava um romance entre uma humana e um monstro aquático, era simplesmente demais para mim. Mas, a película era encabeçada por Guillermo del Toro, um dos meus diretores favoritos. Então, eu meio que tinha a certeza de que, poderia até não se um filme incrível, mas ele seria visualmente impecável.

E eu estava certa quanto a essa última parte. O visual do filme é simplesmente um trabalho primoroso. Dá para ver em cada cena o cuidado que ele teve com as cores, as roupas, é tudo muito maravilhoso. Mas, estava errada quanto a não gostar do filme, porque simplesmente amei! Achei a história bonita, tocante e, apesar de fantástica, é apenas uma metáfora para as relações entre humanos.
Há um laboratório americano, na época da guerra fria, que mantém um ser aquático híbrido, trazido da Amazônia para estudos. O objetivo não é, porém, científico ou apenas de curiosidade, mas encontrar elementos capazes de lidar com os russos. Só que a faxineira muda desse laboratório se apaixona pela criatura, que é inteligente e demasiadamente humana. E o que acontece é que ela envolverá pessoas incríveis que gravitam ao seu redor para salvar essa criatura. O que vem em seguida é muito bonito. É amor na mais pura afeição da palavra. 

Três anúncios para um crime -  Último filme assistido antes da cerimônia do Oscar e um dos que eu estava mais ansiosa para ver. Eu acho que isso acabou gerando uma expectativa muito grande que acabou sendo quebrada durante o filme. É ruim? Não. Mas a história é muito boa e merecia ter sido contada de um jeito mais sério, menos caricato e banal. E a atuação da Frances McDormand? É excelente. Mas é Frances McDormand sendo Frances McDormand, mesmo papel que lhe rendeu o Oscar em Fargo. Prefiro premiar atrizes mais versáteis, como a incrível Maryl Streep.

Bem, em uma cidade no interior do Missouri (acho que é isso), uma garota é estuprada e assassinada. Sete meses depois, ninguém encontrou o culpado e a coisa meio que esfria. É como se todo mundo tivesse se esquecido. A mãe, então, resolve colocar anúncios em outdoors espalhados pela estrada onde ela morreu, cobrando a atuação da polícia. Só que ela o faz de uma forma bem agressiva. Pelo menos pra mim, não pareceu que ela quisesse encontrar realmente o responsável, mas sim, culpar alguém, não importando quem, simplesmente colocando para fora sua raiva e fazendo com que as pessoas se lembrassem, do que aconteceu.
Poderia ser um filme incrível, mas os policiais são retratados como sendo retardados mentais, como se tivessem saído de uma das versões da Loucademia de Polícia. E a mãe da garota é uma psicopata que só faz merda! É merda atrás de merda e isso faz com que a cidade e os espectadores criem asco dessa mulher ao invés de querer apoiá-la. Ela é bem louca e muito inconsequente. Achei que a abordagem do filme deixou a desejar. 
- Me chame pelo seu nome Que filme bonito! Confesso que estava com um pouco de preconceito porque... não sei a razão, só achava que seria mais um filme de descoberta de homossexualidade e nada demais. Mas a verdade é que eu fiquei absolutamente chocada com a qualidade da atuação do protagonista, um menino! O ator é simplesmente maravilhoso e sua indicação ao Oscar é mais do que merecida! E eu vou dizer que tem uma cena dele com o pai no final que... nossa, se você não quiser ver o filme, assista pelo menos essa cena, porque é muito maravilhosa!

Bem, o cenário é a Itália. Pai, mãe e filho, judeus mezzo italianos, mezzo americanos e mezzo franceses. Todos muito chiques, absurdamente cultos, sensíveis e com uma mentalidade super aberta e moderna. O pai é historiador e nos verões, ele sempre convida alguém brilhante para passar um tempo com a família. Dessa vez, o escolhido foi Oliver, um homossexual muito bonito e sensível e logo rola um match com Elio, o filho do casal. Elio é virgem, está super confuso sobre sua sexualidade e é com esse aluno de seu pai, um cara mais velho, que ele vai viver uma linda história e ver seus sentimentos se aflorando. O filme é apenas lindo demais. 
Lady Bird: é hora de voar -  Vou confessar que não amei esse filme. Não que ele seja ruim, porque não é. Mas é que eu acho que os outros concorrentes são tão espetaculares que esse acaba ficando na sombra e correndo pelas laterais. As atuações são muito boas e a temática é muito delicada, mas acho que não me prendeu a atenção como os demais. Mas sim, rolou uma lagriminha no final!

Ele vai nos contar a história de uma garota de 17 anos chamada “Lady Bird”.  Ela está naquela fase de fim de escola e escolha de faculdade e seu único objetivo é mudar de vida, sair daquela cidade de interior onde vive e buscar algo maior para si. Só que sua família é muito pobre e e muito tradicional, o que acaba limitando um pouco a sua rotina e a escolha de seu próprio futuro. E o mote do filme são os conflitos mãe e filha. Ambas têm personalidades muito fortes e antagônicas e elas passarão o filme todo brigando.

- Trama fantasma Assim como a Meryl Streep e o Tom Hanks, eu sou da opinião de que qualquer filme com o Daniel Day-Lewis no elenco, na pior das hipóteses, nos presenteará com uma atuação sublime. É um ator que mergulha no papel, que estuda, que vive aquele personagem, o que é algo maravilhoso de se ver. Outro ponto forte do filme, para quem, assim como eu curte moda, são os vestidos belíssimos desfilados, seu processo de criação e as costureiras colocando as mãos na massa. Mas, foi só... não curti o filme.


Lawrence é um costureiro absurdamente excêntrico. Ele tem um complexo de édipo ensandecido e uma obsessão pela irmã, a quem vê como uma substituta da própria mãe. Você só consegue ficar próximo a ele se conseguir se submete a todos os seus caprichos, hábitos esquisitos e manias insuportáveis. Fora que ele só produz quando está realmente muito concentrado, o que implica na ausência d qualquer tipo de interrupção, nem mesmo se for de sua esposa ou irmã. É um cara chato demais. E, ao longo do filme, vamos acompanhar a insistência doentia de Alma, sua amante-modelo, para ser notada e amada pelo estilista e fazer parte de sua vida, ser alguém realmente importante. Ela irá transformá-lo, after all, mas eu acho que os dois são doidinhos de pedra!

quinta-feira, 1 de março de 2018

ILUMINADOR MAHAV - Nº 02 - GOLD - REVIEW

Eu acho que todo mundo na vida tem um momento “necessidade de compras”. São aqueles momentos em que sabemos que comprar um mimo vai transformar nosso dia num momento muito melhor, principalmente dentro de uma semana ruim ou de uma notícia não muito animadora. São as “compensações" para os infortúnios. Eu estou cada vez mais e mais evitando essas questões, me concentrando mais nas minhas despesas e tentando equilibrar minhas finanças, mas a verdade é que nem sempre somos tão fortes.

Dias desses fui fazer uma audiência em Osasco. Como sempre, muito cansativo e um dia que não prometia ser dos melhores. De fato não foi... mas, em compensação, estava louca para conhecer as lojinhas de makes baratex no centro da cidade. Devo dizer que o boom foi muito maior do que o que eu vi por lá. A verdade é que eu vejo sempre esses vídeos de makes baratinhas, tenho vontade de ter várias coisas e quando chego no local, nada me interessa. Mas, consegui trazer algumas coisas pra casa para animar meu dia. Dentre elas, o iluminador do post de hoje.

Na verdade, eu gostaria de ter comprado a cor 1, que é um rosê perolado e não a gold, que é um dourado que deve ficar muito mais bonito em peles morenas ou negras. O subtom da minha pele é quente, mas eu sou tão branca, que esse tipo de produto acaba não funcionando na minha pele. Mas, tirando a questão da cor, que como vocês podem ver, é muito diferente da cor do meu iluminador favorito da vida, o The Balm, ele é um bom produto. É bem compacto, não é do tipo que fica esfarelando e tem um brilho que pode ser considerado discreto. É muito bonito, mas não tem partículas, o que facilita o seu uso no dia a dia.


A embalagem é simples, mas igualmente boa. Não é do tipo que vai abrir na bolsa. Tem 10g de produto, mais do que o da The Balm, a validade é 10/2020 e o produto é nacional. Não vem com espelhinho nem com esponjinhas. Na real, é um produto de boa qualidade, mas não estou conseguindo usá-lo e eu ainda prefiro muuuuuuito mais o meu da The Balm. Gastei cerca de R$ 5,00, mas poderia ter economizado esse dim dim.