domingo, 31 de dezembro de 2017

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - DEZEMBRO

Esse que passou é um daqueles que deu até vergonha de publicar a foto dos produtos acabados, de tão pouquinho. Mas, por outro lado, melhor assim, pois significa economia! Eu estou com essa vibe para 2018 e espero continuar desse jeito, mesmo quando voltar a trabalhar, quando eu sei que minha cabeça vai estar mais maluca e querendo fazer compras só para satisfação momentânea. No mais, vamos aos acabados.

1.    Miniso Compressed Towel – comprei esse produto para experimentar e a verdade é que eu adorei! Trata-se de um conjunto com 50 toalhinhas de algodão removedoras de maquiagem. O que eu faço é passar nos olhos o demaquilante Marina Smith – que também acabou esse mês  - e depois, umedecer essas toalhinhas e passar no rosto todo, tirando os resíduos do produto dos olhos e também dando uma geral no resto. Ele não agride, é super macio e remove de verdade a make!
2.    Demaquilante creme Marina Smith – esse produto já apareceu por aqui um milhão de vezes e é um dos meus favoritos da vida! Esse demaquilante rende bastante e eu pego um tiquinho de produto, passo nos olhos e a make é completamente removida, mesmo aquela a prova d´água.
3.    Máscara Maybelline Colossal – minha favorita da vida, nem sei quantas já apareceram por aqui, nos acabados. E como eu também já falei várias vezes, a verdade é que não importa quantas máscaras eu teste – no momento estou testando uma da Revlon -, essa Colossal sempre será minha favorita. Estou com duas guardadas no meu armário.
4.    Pantene Ampola Capilar – aaaaaaaaaamo essas ampolas. Meu cabelo é bem oleoso, mas a verdade é que de vezes em quando, eu sinto a necessidade de fazer algo diferente para deixa-lo mais macio e também para dar uma reparada. E esse produto faz esse trabalho sem que eu tenha que ir no cabeleireiro, sem contar que ele não deixa meu cabelo oleoso e é baratinho. 

sábado, 30 de dezembro de 2017

O QUE FOI LIDO EM 2017 E O QUE SERÁ LIDO EM 2018


Esse ano que passou eu li impressionantes 74  livros!!! Eu nunca li tanto na vida. Aliás, acho que li mais em 2017 do que nos últimos 10 anos somados. E claro que a questão é que não é que me sobrou tempo ou que eu estava à toa na vida. O que aconteceu é que eu arranjei momentos em que poderia ler ao invés de estar fazendo qualquer outra coisa, e isso foi bem legal. Vou colocar abaixo a lista de todos os livros lidos em 2017:


- A Montanha Mágica (Thomas Mann)
- Harry Potter e a Ordem da Fênix (J. K. Rowling)
- Angélica e o Rei (Anne e Serge Golon)
- Os Meninos que Enganavam Nazistas (Joseph Joffo)
- História da Menina Perdida (Elena Ferrante)
- A Praça do Diamante (Mercès Rodoreda)
Eu não vou fazer para o ano seguinte como esse ano em que fiz uma lista de livros que queria ou deveria ler para o ano seguinte. Isso não funciona muito, porque a verdade é que as prioridades vão se mudando e, às vezes, um livro que tínhamos vontade de ler em um momento, já não parece tão interessante no momento seguinte. Então, o que eu resolvi foi selecionar 12 obras – algumas eu tenho e outras não – para que sejam lidas mensalmente ao longo de 2018.

Janeiro – Os Irmãos Karamazov
Fevereiro – O Vermelho e o Negro
Março – Ana Karenina
Abril – O Corcunda de Notre Dame
Maio – As Crônicas de Nárnia
Junho – Ressurreição
Julho – It A Coisa
Agosto – o Nome da Rosa
Setembro – Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho
Outubro – A morte de Ivan Ilitch e Senhores e Servos 
Novembro – Cem Anos de Solidão
Dezembro – não sei ainda

E pretendo, claro, terminar as coleções do Harry Potter e dOs Reis Malditos, reler As Brumas de Avalon, que já foi comprada, ver se consigo comprar mais livros da série Angélica e lê-los também e também quero ler a série de 4 livros do Zafón. No mais, vamos seguindo lendo e ver no que dá!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

SALDÃO DE LIVROS - DEZEMBRO 2017

Dezembro foi um mês um pouco lento para as minhas leituras. É sempre um mês complicado porque, pelo menos esse ano, houve um excesso de trabalho, prova no inglês, show, saída com amigos e tantas outras atividades que atrapalharam um pouco a leitura do dia a dia. Mas teve outro motivo para que eu não tivesse lido tanto: todas as leituras, ou a maioria delas, foram de livros mais gordinhos e que, portanto, demandavam mais tempo e atenção. No mais, fechei o ano com 74 livros, 33 a mais do que no ano passado!!

- Os Meninos que Enganavam Nazistas (Joseph Joffo) – que livro lindo! Eu gosto muito da temática Segunda Guerra Mundial e eu gosto, principalmente, de ter contato com histórias individuais de pessoas que viveram naquele período e tiveram experiências peculiares. Nesse livro de memórias, o narrador irá nos levar ao momento em que, junto do irmão, ambos com menos de 13 anos, teve de separar-se de sua família em busca da sobrevivência.
- Angélica e o Rei (Anne e Serge Golon) – terceiro volume dessa série gigante e lindíssima. Nesse livro, Angélica está bem de vida, casada com Felipe e grávida de seu terceiro filho. O objetivo, portanto, e para esse momento, é um lugar na corte e a conquista das atenções do rei.
- História da Menina Perdida (Elena Ferrante) – último volume da Série Napolitana da Elena Ferrante. Esses livros são muito curiosos porque os personagens são muito reais e muito cheio de defeitos e “normalidades”. A gente sente raiva e torce por todos eles, como se fizessem parte da nossa família. Nesse volume, vamos, mais uma vez, adentrar nos universos de Lila e Lenu e de toda vizinhança napolitana.
- Harry Potter e a Ordem da Fênix (J. K. Rowling) – quinto livro da saga que é meu amor eterno. Faltam somente dois para terminar e eu já estou sentindo uma certa tristeza. Nesse volume, Lord Voldemort está de volta e os Comensais da Morte se uniram em torno de seu mestre. Para lutar contra tal força, os “mocinhos” uniram-se em torno da Ordem da Fênix. Paralelamente, Harry Potter finalmente entende o seu papel nesse contexto: somente ele poderá matar o senhor das trevas!
- A Praça do Diamante (Mercê Rodoreda) – livro da TAG do mês, escrito por uma catalã em período pós guerra civil. Colometa conhece Quimet, um cara bem machista, dominador e insuportável, em um baile na praça. Eles se casam e passam a criar pombos. Só que o rapaz segue para a guerra, deixando-a sozinha com filhos e os pombos. 

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

AMBER HOUSE E O TEMPO QUE NUNCA FOI

Eu comprei Amber House porque estava baratinho no site da Amazon e também porque eu me interessei pela trama. É um livro YA, mas eu confesso que gostei bastante, achei muito interessante e não consegui largá-lo até desvendá-lo. E, como a coisa termina meio que sem terminar, acabei comprando o segundo volume, que é a continuação do primeiro, para destrinchar o mistério de Amber House de uma vez. |ou falar de cada um dos livros individualmente, lembrando que quem não leu o primeiro livro, não recomendo que leia os comentários do segundo, porque haverá spolliers.  

Amber House: O livro começa com Sarah e sua família indo para Maryland para o enterro de sua avó, com quem nunca teve muito contato, uma vez que ela e sua mãe eram brigadas. Por conta disso, e com vistas a providenciar todos o trâmites do velório e a questão do testamento, a família de Sarah vai ficar uns dias hospedados na casa da família, a centenária Amber House. A residência foi construída em meados de 1700 e sempre pertenceu à mesma família. A história da casa é incrível, ela viu muita coisa, muita gente feliz, muitas desgraças, muitos mistérios. A família de Sarah sempre teve mulheres muito fortes ou que viveram situações que lhe exigiram mais do que poderiam aguentar e o que acontece é que, de alguma forma, a casa guardou essas memórias consigo. É como se todo esse povo ainda morasse lá, em dimensões paralelas e, de alguma forma, essas mulheres acabam comunicando-se umas com as outras ao longo dos anos.
No livro, isso é chamado de “eco”. Sarah passa a ouvir e a ver esses ecos de seus antepassados e compreender algumas coisas. Ela vê muito sofrimento naquela casa e, com a ajuda de seu amigo Jackson, ela irá investigar essas questões, com vistas apenas e tão somente a compreender de onde ela veio, quem eram seus antepassados. Eles irão descobrir inúmeras passagens secretas, diários, documentos guardados, casas enterradas e tantas outras coisas estranhas, além, claro, pessoas que já se foram. E o livro vai transcorrendo dessa forma, nesse universo da família de Sarah, até que um acidente acontece e a garota se vê na incumbência de ajudar essa pessoa a ser reanimada. O que acontece é que a pessoa entra em coma porque fica presa dentro de um sonho provocado pela casa e Sarah terá de descobrir junto a seus antepassados como reverter essa situação, acordando a pessoa.
O Tempo que Nunca Foi: bem, Sarah consegue reverter a situação vivida pelo seu irmãozinho no primeiro livro. Ela acorda Sam do sonho e morre, porque foi picada por uma aranha Boa Mãe. Mas, quando ela acordou seu irmão, ela mudou não só o futuro, como também o passado. Ela acordou sua tia Maggie, o que significa que sua mãe e sua avó não estão mais brigadas e a consequência disso, é que Sarah e sua família, nessa nova vida, frequentaram Amber House desde sempre. Só que, apesar de as relações familiares estarem muito melhoradas, o mundo está muito pior. A escravidão ainda existe, os Nazistas meio que dominaram o mundo e a Terceira Guerra Mundial é iminente. O mundo está absolutamente caótico e muito difícil de se viver.
Sarah, então, descobre que na noite em que acordou Sam e Maggie, ela sem querer provocou uma mudança no passado, no qual George Washington, primo de sua antepassada Deirdree, é assassinado dentro de Amber House, situação que mudou significativamente o rumo da história. Então, nesse segundo volume, e novamente com a ajuda de Jackson, Sarah tem de mudar o passado novamente, mediante uma aventura incrível contra os nazistas, dentro do Metropolitan de NY. É mais YA e um pouco mais forçado do que o primeiro livro, mas é legal também.

Gostei muito mais do primeiro livro. Na verdade, eu li o segundo porque o primeiro terminou com gancho, porque achei “Onde o Passado e o Futuro se Encontram” algo meio Sessão da Tarde e não foi lido com tanta fugacidade quanto o primeiro. 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

O CONTO DA AIA

Nossa, que livro terrível, não vejo a hora da série ser lançada no Netflix – parece que será em janeiro. Eu acho que tal qual 1984 e outros livros que tratam de uma visão diferente do mundo em que vivemos, o Conto da Aia assusta um pouco porque nos perguntamos: será que é possível chegar a esse ponto? Será que esse tipo de coisa poderia acontecer? Grupos extremistas poderiam tomar conta de um determinado lugar e criar uma nova sociedade, um novo estilo de vida onde absolutamente tudo é controlado e as mulheres são quase lixo? E será que esse mundo, indiretamente, já não existe em alguns países? Hum... dá pano pra manga!

Muito bem, o livro trata de um lugar nos EUA – não ficou claro se no país todo ou se só em parte -, onde uma seita religiosa maluca tomou o poder e instituiu uma série de regras despóticas e bastante arcaicas. Nesse novo mundo, as mulheres não têm poder algum, o mundo é regido pelos homens, e todos têm um papel específico. As vontades, lazeres e prazeres foram absolutamente abolidos e, dentro de sua função, a pessoa deverá proceder exatamente dentro das regras que lhes foram impostas, sem reclamar, sem sair dos trilhos. A punição para o infrator vai desde a morte até o degredo em colônias. Os “Olhos”, que são autoridades ou pessoas ligadas ao “governo” estão por toda parte, nada é seguro, ninguém é confiável.
E nessa sociedade existem, dentre outros, as aias, que são mulheres reprodutoras, usadas apenas e tão somente para esse fim. É como se a capacidade de gerar uma criança as houvesse poupado de todas as coisas horríveis da vida em nova sociedade. Só que elas não podem se reproduzir com aqueles a quem amam ou ter qualquer prazer nesse ato. Elas são, ao contrário, designadas para as residências de Comandantes, os quais em cerimônias agendadas, copulam com as aias, com vistas a fecundá-las. Daí que o maior desejo dessas aias é ter um filho, caso contrário, elas serão destinadas aos mesmos locais que os velhos, incapazes ou qualquer outra pessoa que não serve para aquela sociedade... e não é um bom lugar.
Essas aias, vejam bem, foram tiradas de suas famílias. A narradora, por exemplo, não sabe do paradeiro de sua filha, de seu marido, de sua mãe, de sua melhor amiga... Tudo lhe foi tirado. Ela passou por uma espécie de lavagem cerebral antes de ser transformada em aia e não está no seu papel julgar ou mesmo lembrar-se do que foi passado. E se ela tiver o tão desejado filho, que é o passaporte para a “felicidade”, ele será imediatamente tirado dela, para que uma família possa cria-lo.

Daí que através do livro nós iremos acompanhar a vida de uma aia, sua rotina, suas relações com aqueles que estão ao seu redor – outras aias, marthas (que são ajudantes de casa), o comandante, a esposa do comandante, dentre outros. Mas ela vai também se lembrar bastante de seu passado, de forma saudosista e temer o futuro. Afinal de contas, e apesar de tudo, ela ainda é um ser humano e isso não pode ser arrancado dela. Vamos ver também que existe uma “resistência”, com pessoas atuando para que isso acabe e as coisas voltem a ser como eram antes. O livro é bem interessante, mas é também bem terrível e sufocante. 

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

SÉRIE ALIAS GRACE

Alias Grace é o tipo da série que eu curto: de época, com uma temática interessante e bons atores. Foi baseado num romance da Margareth Atwood (a mesma com Conto da Aia cuja resenha chegará depois de amanhã) que, por sua vez, foi desenvolvido com base em fatos reais. Ou seja, não dá para ser mais interessante! E de fato é, eu terminei a série de, salvo engano 6 episódios, rapidamente e estou até agora meio que pensando sobre essa mulher!

Muito bem. Na primeira metade do século XIX, Grace March chega com sua família ao Canadá, onde iniciarão uma nova vida. No caminho, sua mãe não resiste e morre e ela, com cerca de 14 anos, se vê na condição de cuidar dos irmãos mais novos e, ao mesmo tempo, defender-se de seu pai, um bêbado grosseirão. Um belo dia, ela sai de casa e começa a trabalhar como empregada em uma casa muito chique, onde conhece Mary Whitney, aquela que se tornará sua melhor amiga. Só que a colega acaba não resistindo a hemorragia provocada por um aborto clandestino e Grace se vê novamente desamparada e sozinha no mundo, até que Nancy, governanta de uma residência nas proximidades, a convida para trabalhar junto dela.

A nova residência parece um lugar tranquilo e sem muitos afazeres, mas logo Grace vai perceber que não se trata de um lugar comum. Em verdade, a governanta é amante do patrão e tem uma personalidade bastante bipolar para com o restante dos empregados. E para completar, o “faz tudo” da fazenda é um cara bem broncão, meio violento, o que torna toda atmosfera muito triste e meio sombria. Até que um belo dia, Nancy e o patrão de Grace são assassinados e a moça e o “faz tudo” são presos. Ele é condenado à morte por enforcamento e ela é mantida encarcerada.

Daí, a série gira em torno da seguinte pergunta: Grace Marks matou ou não matou seus patrões? Ela agiu sozinha, ela ajudou o moço... o que aconteceu? Parte da comunidade acredita em sua inocência e parte realmente acha que ela realmenteGrace é a responsável pelos assassinatos. Para tanto, um médico/psicólogo é contratado para entrevistá-la e é assim que os episódios vão se desenrolando. 

OS INCONFIDENTES

Livro muito gracinha comprado num daqueles quiosques de shopping por apenas R$ 10,00! Eu falo que não há nenhum livro comprado por esse meio que seja ruim. Todos me surpreenderam positivamente de alguma forma! Esse, como o próprio título já diz, irá nos contar um pouquinho sobre a Inconfidência Mineira, de forma romanceada, mas com a participação das personagens que realmente atuaram naquele episódio na nossa história e devidamente descritos por um historiador.

O casal protagonista do livro é Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora, ricos fazendeiros, apaixonadíssimos, que estão passando por alguns maus bocados por conta do pagamento de impostos elevados à Coroa portuguesa, sem qualquer retorno. Vocês já viram essa história, pareceu familiar? Pois é!! O cenário no Brasil é esse, então: pessoas mais abastadas, como advogados, juízes, até mesmo padres, fazendeiros, insatisfeitos com os abusos praticados pelo reino, os quais estão literalmente comendo todos os seus rendimentos.
O cenário internacional é: em Portugal, o governo é encabeçado por D. Maria, a Louca! Pelo menos sob o olhar do autor (e sabemos que não só!), ela é tida como incapaz de governar, por absoluta incompetência, mas também por problemas mentais. Soma-se a isso o fato de ter perdido uma porção de filhos e parentes ao longo de poucos anos, situação que piorou a sua condição. Temos, então, a iminência do seu filho, D. João, assumir o trono. Os EUA decretaram a independência e na França, as coisas não andam nada bem para a Coroa: Luis XVI e Maria Antonieta estão presos e o que veio depois já sabemos.
Daí que com esse cenário de revoltas e do sucesso havido pelos países acima narrados, a alta nobreza brasileira vai começar a reunir-se secretamente com vistas a dar uma espécie de golpe que force a Coroa a baixar os impostos, dentre outros benefícios. No meio desses ricos revoltosos, apenas um homem pobre do povo: Joaquim José da Silva Xavier, de alcunha Tiradentes. Por ser o menos abastado, ele compensa sua condição sendo o mais entusiasta do grupo, aquele que mais vai colocar a mão na massa.

Acontece que um dos participantes das reuniões do movimento, Joaquim Silvério dos Reis, vai trair o grupo e o resto a gente já sabe! Todos serão presos e depois degredados para a África e Tiradentes será condenado a forca e depois, terá seu corpo esquartejado e a cabeça espetada a uma lança, como aviso para aqueles que se rebelarem contra o governo português. E, com isso, estamos até hoje nessa situação em que um governo manda e o resto se ferra!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

LIVRO SÓ GAROTOS

Há tempos eu estava para ler esse livro, me foi extremamente recomendado e eu finalmente consegui colocá-lo entre as leituras do mês. Só que eu vou dizer que eu acho que tenho algum tipo de problema com expectativas, porque tal qual Stonner, que também foi um livro bastante falado por aí, eu acho que esperava um pouco mais de Só Garotos, acreditava que fosse o tipo de livro que eu não ia querer largar, mas não foi o que aconteceu.

Apesar de a própria Patti dizer que o livro é uma espécie de homenagem a Robert Mapplethorpe, espécie de alma gêmea da artista, a verdade é que Só Garotos é mais uma autobiografia da autora do início de sua carreira. Algo como: veja como eu me tornei Patti Smith, a artista. E isso é bastante interessante porque ela experimentou uma vida completamente hippie antes de se tornar a pessoa que conhecemos hoje. Saiu de casa com seus 18 anos, salvo engano, logo após ter dado a luz e ter entregue o bebê para adoção. Foi para NY sem eira nem beira e lá tornou-se mendiga. Sim, ela dormia nas ruas, comia sobras, etc...
Acabou conhecendo algumas pessoas desse jeito, arrumando alguns trabalhos pequenos e temporários, vivendo alguns maus bocados, mas também aprendendo bastante. E numa de suas confusões, foi salva por Robert, de quem nunca mais largou. Eles se identificaram demais logo de cara, se completavam, dependiam um do outro. Era uma relação de parasitagem, deslumbramento, irmandade... uma coisa linda de se ver. Tudo era feito e vivido em conjunto, as alegrias e as tristezas eram literalmente compartilhadas. E juntos, um incentivando o trabalho do outro, Robert tornou-se um grande fotógrafo e Patti uma grande poetisa e cantora.
E o que eu achei mais legal nesse livro é que esse período contado pela Patti se dá entre os anos 1960 e 1980, ou seja, época em que o cenário artista estava literalmente fervendo! Então, ela vai nos contar de encontros com Janis Joplin, Jimmy Hendrix, pessoas morrendo a rodo em razão de drogas, AIDS e tudo o que realmente acontecia naquele meio. É muito incrível porque ela descreve a coisa de uma forma que parece que o povo passou as décadas de 1960 e 1970 em branco porque estavam chapadas demais para prestarem atenção ao que acontecia ao seu redor!

Então, a verdade foi essa: não me apaixonei pelo livro, não achei incrível ou imperdível. Mas, para quem gosta de música – principalmente rock clássico/antigo - , eu acho que é um livro muito enriquecedor e eu fiquei bem contente de tê-lo lido, no final das contas.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

AVEENO DAILY MOISTURIZING LOÇÃO LAVANDA E YLANG-YLANG - REVIEW


Durante a Black Friday eu também comprei na farmácia o hidratante desse post. Não coloquei no post das compras da época porque não foi uma encomenda ou um super achado, mas apenas a vontade de experimentar um produto de uma marca que gosto por um preço mais camarada. Ele custa, normalmente, algo em torno de R$ 28,00 e eu paguei R$ 16,00 o que eu achei bem bom para uma embalagem com 354ml de produto.

Como vocês podem ver, a embalagem é realmente grandinha e conta com pump, que é um detalhe que conta muitos pontos para mim. Segundo a marca, esse hidratante tem qualidades calmantes e relaxantes e mantém o corpo hidratado por até 48horas. Gostaria de saber se o banho interfere nessa informação porque eu acharia realmente esquisitíssimo alguém ficar todo esse tempo sem se lavar... Pois bem, ele é recomendado por dermatologistas e a principal composição, como tudo na marca – daí o nome – é a aveia. Minha dermato ama os produtos da marca, diz que são todos super naturais e ótimos para a pele – já fiz resenha de um produto deles aqui. A marca ainda diz que a fórmula não é oleosa, e não é mesmo, e tem rápida absorção. Ideal, inclusive, para peles secas. E a validade é setembro/2018.

E o que eu achei? Primeiro, sobre a consistência do produto, devo dizer que é excelente. Ele é meio grossinho, meio complicadinho de espalhar, mas parece que deixa uma espécie de película protetora na pele. E ele, de fato, não é oleoso e é absorvido muito rápido. A pele não fica melequenta. Gostei demais do produto. Mas, tem um senão e é algo que me atrapalha demais porque é bem fundamental pra mim: o cheiro. Eu definitivamente não curti, achei forte, enjoativo e ruim. Eu vi que lá na gringa há outras fragrâncias, mas acho que por aqui ainda não. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

SÉRIE ATYPICAL

Andei assistindo a algumas séries no Netflix nos últimos tempos e uma delas foi Atypical. Ela tem apenas 8 episódios e a verdade é que eu achei tão incrível que devorei em apenas dois dias! A temática pode parecer pesada, e de fato é, mas o jeito como a história foi contada faz com que ela se torne muito leve e gostosinha de ser vista.

Ela vai nos contar a história de Sam e de sua família. Sam é autista ativo. Ele é muito inteligente, mas se dá muito mal socialmente e também quando as coisas saem do controle e de sua rotina. Ele é absolutamente aficionado por pinguins e pela Antártida, e apesar de seus 18 anos, ele é quase uma criança. Até que um dia, sua terapeuta Julia recomenda que ele comece a conhecer as artes do amor e invista nisso. Claro que a pessoa vai pirar, porque é totalmente fora de seu lugar comum. Mas o mais engraçado é que ele é extremamente literal e sincerão, então ele vai acabar se metendo nas situações mais inusitadas e engraçadas em razão disso e acho que é essa a situação que vai tornar a série mais leve e engraçada.

Sam vive com seus pais e com sua irmã mais nova, Casey. E, na minha opinião, são esses personagens que dão o tom mais pesado à série, porque cada qual lida com a condição de Sam de uma forma diferente. Casey ama o irmão, mas ela se sente colocada de lado pela família, cujas vidas giram em torno do menino. Ela é a estrela do time de atletismo da escola, mas suas ações e a própria vida social são colocadas de lado, situações essas que irão traçar a sua personalidade. O pai é paramédico e tem muita dificuldade não só em admitir que tem um filho autista como em se aproximar de Sam. Por fim, temos a mãe que, para mim, precisa de mais terapia do que o filho, rs! Sua vida gira em torno do menino e quando ele se vê a procura de mais independência, ela fica completamente perdida, como se não tivesse mais função no mundo.


A série é muito legal, dá para dar muitas risadas, mas também traz uma temática séria e umas cenas/situações bastante pesadas. 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

STONNER

Esse livro já foi indicado pela TAG antes de eu ser associada e eu sempre vejo o pessoal falando dele nos grupos de discussão. Em diversos questionamentos realizados sobre qual seria o melhor livro de todos os tempos da TAG, a maioria das respostas aponta para Stonner. Isso tudo para dizer o seguinte: estava com altíssima expectativa e isso talvez tenha influenciado na minha opinião sobre o livro.

O protagonista, William Stonner, é um garoto comum, quieto, que vive com seus pais numa fazenda no interior dos EUA. Eles são bastante pobres e vivem do que produzem. Certo dia, o pai chega para William e propõe que ele vá estudar agronomia numa universidade para que, quando formado, possa ajudar a família e fazer a fazenda prosperar. Os anos passam, Stonner de fato estuda na tal universidade mas, ele acaba se apaixonando por literatura e, sem que seus pais saibam, ele acaba seguindo esse caminho, desviando-se da agronomia. Para que vocês tenham uma idéia, ele só conta aos pais essa escolha em sua formatura e, como era de se esperar, a notícia acaba com eles.
Só que Stonner fez uma escolha, que foi meio que abandonar os pais e seguir com sua própria vida. Ele se forma e vai trabalhar na própria universidade onde se formou, primeiro como assistente e depois como professor. Ele não tem muitos amigos, apenas David Masters e Gordon Finch, é um cara quieto, reservado e que curte uma rotina. A Primeira Guerra acontece e, ao contrário da escolha de muitos colegas, ele opta por permanecer na universidade. Nesse ponto, não sei se o autor quer demonstrar que Stonner meio que pensa só nele mesmo (a exemplo da escolha que fez na universidade) ou se quer mostrar que ele é incapaz de fazer escolhas difíceis na vida, que mais ou menos vai acontecendo por inércia.
Logo após, ele conhece Edith, uma moça bastante fria e que nunca demonstrou qualquer amor ou mesmo empatia por Stonner, mas eles resolvem se casar mesmo assim. Não sei se eles imaginavam que com a vida de casados as coisas melhorariam, mas o negócio é só ladeira abaixo. A verdade é que Edith é a vilã mais horrível que eu já vi na vida porque ela tem uma personalidade ruim por si só. Ela faz maldades cruéis, como se o objetivo da vida dela fosse trazer a infelicidade para o marido. E ela vai fazendo isso de um jeito tão incrível que você vai querendo entrar o livro e cortar a cabeça dela fora. E o pior é que o Stonner meio que vai deixando isso acontecer.
Vou confessar que eu passei o livro todo achando que ele ia surtar em algum momento, mas isso não acontece! Paralelamente, tem um fulano na faculdade, o Professor Lomax, que é a versão de calças da Edith. O cara é esquisitíssimo e simplesmente colocou como prioridade em sua vida “ferrar com o Stonner” por puro divertimento, uma vez que sua derrota não traria qualquer benefício ao colega. E vou falar que Lomax e Edith não desistirão nunca, eles serão malvados com o pobre Stonner até o final. Mas sabe o que é pior? Eu meio que tive mais raiva do Stonner do que desses dois, simplesmente por ele não fazer nada a respeito!
Daí, quando já estamos num momento avançado da história, finalmente Stonner acorda para a vida e passa a ter um caso amoroso com uma professora, a Katerine. E a coisa é avassaladora, até meio adolescente. Creio que o pobre Stonner tenha descontado todos os anos em que passou ao lado daquele monstro de mulher, no qual não teve qualquer papel de marido e passou a vivê-lo intensamente. Mas a felicidade do moço incomoda e, é claro que alguém vai querer atrapalhar...
Não vou contar o final, mas a questão é que não é que o livro seja ruim, ao contrário, ele é bem bom, muito bem escrito. Mas, a verdade é que ele narra a história de uma pessoa absolutamente comum. Aliás, comum não, uma pessoa absolutamente chata e sem sal, sem vida, sem ânimo... Resumindo, eu gostei do livro, mas eu jamais vou considera-lo como uma leitura incrível ou coloca-lo na minha lista dos melhores da TAG!

sábado, 9 de dezembro de 2017

BASE MAYBELLINE SUPER STAY 24HS - COR CLASSIC IVORY LIGHT - REVIEW

Como contei a vocês, comprei duas bases novas na Sephora durante a Black Friday. Uma foi da Givenchy e a outra foi esta da Maybelline. Confesso que somente a comprei porque foi baratinha e estava custando R$ 30 e poucos, porque a verdade é que eu não sabia muito sobre ela. Li resenhas rápidas que me diziam que é OK para quem tem pele oleosa e acho que isso foi o suficiente para que eu acabasse mejogando. 

Ah, importante esclarecer que eu também não fazia ideia se estava comprando na cor correta. Tudo aconteceu meio que no escuro. E, adivinhem? Por uma sorte incrível, a base se mostrou perfeita para mim.

De acordo com a marca, a base tem tecnologia Microflex, que a torna resistente ao calor, suor e umidade. Ela não mancha, tem FPS 19 e promete longa duração. A recomendação é que ela seja aplicada com esponja ou pincel. Então, em miúdos, parece uma base ótima para o dia a dia porque ela vai ficar no lugar o dia todo. Claro que no mundo real isso não acontece, porque e, pelo menos, passo maquiagem as 7hs da manhã e as 18hs eu estou só o pó! Mas, se houver um produto que mantenha a nossa dignidade pelo menos por um tempinho um pouco maior, acho que já serve.

Ela tem um efeito super natural, com uma cobertura de pequena a média – dá para construir camadas – , espalha super bem e eu acho que deixa um acabamento lindo na pele. Não é oleosa e eu não senti a minha pele mais melequenta por causa dela. Devo dizer que a cor escolhida foi a Classic Ivory Light e ela é apenas perfeita para o meu tom de pele. Tenho aplicado com esponjinha molhada – minha nova mania – e estou absolutamente apaixonada.

Ela vem com 30ml, numa embalagem de vidro. A validade é abril/2019 e se eu tivesse que mudar alguma coisa, seria simplesmente o bocal, que não conta com pump e é bem complicado de manusear. São 8 cores ao todo e o preço médio dela nas lojas é de R$ 71,00. Ela é recomendada para todos os tipos de pele.