quinta-feira, 30 de novembro de 2017

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - NOVEMBRO

Mês recheados de produtos acabados, que vão de maquiagem, coisas para a pele, cabelo e tudo o que vocês quiserem. Alguns produtos já foram devidamente repostos e outros eu não curti tanto assim ou acabei deixando de lado para experimentar outros. Vamos dar uma olhada no que rolou por aqui no mês de novembro.

1.   Granado Condicionador Castanha do Brasil – eu comprei essa miniatura para levar para paris, porque não queria carregar um produto full size na mala. Mas a verdade é que eu já tive esse condicionador tamanho grande e gostei bastante. O cheirinho é uma delícia e, apensar dele ter uma textura mais encorpada, não pesa no cabelo. Gosto muito.
2.   Lee Stafford Dry Shampoo – outra miniatura comprada para a viagem, uma pena que seja tão pequeno e tenha acabado tão rápido. O que eu mais amo nos produtos da marca é o cheirinho, que é bom demais. Mas, verdade seja dita, não dá para comparar esse shampoo seco com o da Batiste, por exemplo. O do Lee Stafford é mais fraco, não tem um poder de deixar volumão ou de resolver a oleosidade. Não compraria a versão full.
3.   BB Cream Garnier – eu comprei esse produto há milênios acho que na segunda vez em que estive no Chile. A verdade é que durante um tempo eu gostei tanto desse produto que queria fazer estoque dele. Mas depois, eu meio que acabei mudando de opinião e hoje eu não o curto tanto assim. Ele tem uma textura muito líquida e acho que isso atrapalha um pouco com a coisa da oleosidade. E vou falar que hoje eu ando misturando alguns produtos para o rosto, então esse BB Cream não ajuda muito.
4.   Tresemmè Spray Perfeitamente Desarrumadosgostei muito desse produto e vou dizer que só não reponho o estoque porque eu tenho muitos produtos similares ainda em uso. Ele é usado para dar aquele aspecto de cabelo bagunçado, beach spray que eu tanto gosto. Mas o legal dele é que ele é bem levinho e deixa o cabelo com uma textura gostosa e com condições de mexer. Só não gosto muito do cheiro frutado dele.
5.   Lee Stafford Condicionador – esse veio no mesmo kit do shampoo seco que eu comprei para levar para Paris. É um produto bem legal, tem aquele cheirinho característico da marca, mas ele não é o melhor condicionador que já vi na vida. Ele é meio que o oposto do da Granado, é líquido demais e parece não condicionar muito os cabelos.
6.   Pantene Condicionador Liso Extremo – eu amo os produtos da marca. Quando ia para os EUA, costumávamos comprar aqueles produtos gigantes, para a família toda usar e me lembro que amava o cheirinho. Esse condicionador não tem um cheirinho super gostoso, ele é meio frutado, o que eu não curto muito, mas todos os condicionadores da marca têm uma textura e uma hidratação sem igual, que nunca vi em lugar algum. Gosto muito.
7.   Vichy Capital Soleil com cor – eu venho usando esse produto há meses para me proteger de novos melasmas. Esse já é o segundo ou terceiro tubinho e eu acho que ele é bem legal e bem sequinho. Mas, existia uma coisa que me incomodava muito nele, que é o tom, excessivamente alaranjado para a minha pele. Costumava misturá-lo a outros produtos para não ficar parecendo com o Trump! Agora eu mudei para o da ROC e estou gostando bastante.
8.   Bioderma Photoderm eu estava louca para comprar esse produto e a sorte foi que a minha dermato me deu essa amostrinha. Eu nunca vi algo tão melequento e oleoso! O protetor é quase líquido, tem uma textura bem fluida e o pior é que ela não seca por nada nesse mundo. Senti minha pele ficando cada vez mais e mais oleosa com ela. Terror!
9.   La Roche Posay Redermic Hialu C – esse produto foi recomendado pela dermato para usar diariamente, uma vez que ele contém vitamina C que, dentre outros, ajuda a combater o envelhecimento. É um produto extremamente caro, custa em torno de R$ 190,00, mas a parte boa é que ele rende demais. Eu havia comprado essa unidade em janeiro, salvo engano, e mesmo usando todos os dias, ela acabou apenas agora.
10. Rimel Kiko – eu não sei dizer que tipo de rímel é esse porque eu o trouxe da Alemanha a e a embalagem está quase apagada. E a verdade é que eu estava há meses o usando mais para pentear os cílios entre camadas, porque ele estava seco. Ele tem um problema que eu não curto muito, que é a cerda mole e eu confesso que não ajudou a levantar ou a dar volume nas minhas pestanas.
11. Creme de Mãos Natura Ekos pra mim, o melhor creme de mãos que existe. Eu compro e reponho sempre. O cheiro desse produto é maravilhoso e eu acho que ele hidrata na medida, sem deixar as mãos melequentas. Já comprei outro, aproveitando a Black Friday!
12. Jaci Hidratante de Cutículas Menta e Cacau – aaaamo esse produto, principalmente porque ele custa apenas R$ 12,00! Ele é um balm natural de cacau e menta, pode ser usado nos lábios ou nas cutículas, tem uma embalagem toda simples e biodegradável e faz exatamente o serviço/efeito esperado. 

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

SALDÃO DE LIVROS - NOVEMBRO 2017

Mês de muitas leituras, algumas descobertas e algumas decepções. Li Stonner que todo mundo fala que é maravilhoso e eu achei um saco, li Amber House que é apenas incrível, terminei Lobão finalmente, li Só Garotos da Patti Smith, que estava há meses na minha wishlist e achei bem mais ou menos, li Rachel de Queiroz que é sempre uma delícia e algumas outras coisas também. Vamos dar uma olhada.

- Lobão (Lobão e Cláudio Tognolli) – terminei finalmente de ler esse livro e devo dizer que, apesar de a leitura ter se arrastado um pouco, achei bem interessante. Lobão é aquele cara meio controvertido, meio extremista demais, mas ele é também um gênio e uma pessoa de convicções. Através desse livro eu tive a oportunidade de conhecer a vibe do rock das décadas de 70 e 80 e também um pouco mais sobre artistas famosos.
- Só Garotos (Patti Smith) – livro na mesma vibe, só que lá nos EUA nas décadas de 60/70/80. A verdade é que a Patti escreveu esse livro com o intuito de homenagear seu grave amigo/alma gêmea Robert Mapplethorpe, mas ele acaba sendo autobiográfico e nos contando como foi que tudo começou. E tal qual o livro do Lobão, vamos ter contato Com Jim Morrison, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, etc.
- Stonner (John Williams) – livro meio deprê! Ele é considerado um clássico, amado por muitos, mas a verdade é que eu meio que empaquei um pouco porque achei o protagonista pamonha demais e alguns dos personagens malvados demais, rs!!! É meio que a história de uma pessoa absolutamente comum, nada mais.
- O Conto da Aia (Margareth Atwood) – eu estava louca para ler esse livro, mas não sabia muito bem qual era a temática. Achei bem intenso, uma coisa meio 1984! Ele nos traz um mundo em que tudo está mudado porque uma espécie de seita religiosa maluca tomou conta de tudo e agora cada uma das pessoas tem o seu papel nessa nova sociedade. A protagonista, por exemplo, tem o papel de parir! É um pouco assustador!
- Amber House e O Tempo que Nunca Foi (Kelly Moore e outras) – dois livros das mesmas autoras porque são uma série. Eu amei o primeiro e gostei bastante do segundo. Amber House é uma casa secular que foi construída e habitada pela mesma família ao longo dos séculos. Ela guarda muitos segredos, muitas emoções e também muitas desgraças. Muitos personagens ilustres passaram por lá e toda essa história ficou guardada lá dentro, viva. E quando Sarah, a herdeira mais jovem começa a frequentar o local, ela passa a ver os “ecos” de seus antepassados.
- As Três Marias (Rachel de Queiroz) – livro da TAG do mês. Livro fofo, para ser bem sincera, e acho que não poderia deixar de ser, sendo a Rachel de Queiroz uma autora tão maravilhosa, a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. O livro é um pouco autobiográfico, bem curtinho e bem interessante.
- Os Inconfidentes (Carlos Alberto de Carvalho) – mais um livro comprado por R$ 10,00 numa dessas barraquinhas de shopping e mais um livro muito amorzinho! Ele vai nos contar a história de Barbara Heliodora e Alvarenga Peixoto, casal que viveu verdadeiramente na época da Inconfidência Mineira aqui no Brasil e que lutaram juntos pelos direitos contra a coroa portuguesa, que cobrava impostos exorbitantes - tipo hoje, rs!

7 livros e meio!!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

MAKE TERROSA



TAG LITERÁRIA - NOVEMBRO DE 2017 - AS TRÊS MARIAS

Livro gracinha trazido pela TAG no mês de novembro. Esse mês eu completei 1 ano de assinatura e ganhei uma medalha, não é fofo? Logo que o escolhido chegou aqui em casa eu já fiquei encantada, porque sou bastante apaixonada pela Rachel de Queiroz que, por muitos, incluindo Mário de Andrade, é considerada a versão de saias do próprio e majestoso Machado de Assis. É também a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

O livro é autobiográfico e vai nos levar ao cotidiano de três amigas: Maria da Glória, Maria Augusta e Maria José, as quais retratam a própria autora e suas duas melhores amigas. De início, elas viverão em um colégio de freiras no estado do Ceará, onde terão uma educação rígida e bastante religiosa, estando privadas, portanto, da convivência com o mundo externo e as emoções da vida de uma adolescente. O curioso é que cada uma das meninas do colégio, incluindo as três Marias, são retratadas de acordo com as histórias de suas famílias: “órfã de pai e mãe”, “o pai fugiu e deixou a mãe com 4 filhos pra criar”, “ a mãe morreu de parto e ela passou a viver com o pai e a madrasta”, etc. É sempre uma desgraceira, rs!
E cada família tem uma sina, uma situação bastante característica que será explorada no livro e, basicamente, abrangerá todos os tipos que poderiam existir naquela época. As meninas crescem e cada uma seguirá o seu caminho. Umas casarão, outras seguirão a vida religiosa, outras se perderão. As três Marias continuarão sempre juntas, sendo muito amigas, ainda que escolham caminhos tão diferentes. E o que eu achei mais curioso no livro é que, não sei se propositadamente ou sem querer, a protagonista Guta – que na verdade é a própria Rachel de Queiroz – questiona o tempo todo o seu papel como mulher naquela sociedade, o tédio, a ausência de escolhas, o medo de ser feliz (e não ficar falada), os cuidados que tem de tomar, dentre tantos outros questionamentos.

O livro é curto, mas bem interessante, um dos meus favoritos do ano. 

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

VIAGEM FRANÇA - DIA 06 - MUSEUS - D´ORSAY, ORANGERIE E ARTS DÉCORATIFS

vestido Dedé Bevilaqua e casaquinho Zara
Dia de não 1 nem 2, mas 3 museus!!! O tempo não estava firme, o céu estava bastante nublado, como dá para ver pelas fotos, e o vento bem gelado. Acho que foi o primeiro dia verdadeiramente fresco da viagem e eu sai do hotel com um casaquinho por cima do vestido. Eram 8:15hs, praticamente uma vitória perto dos outros dias, e eu segui em direção à Estação Madaleine. A Igreja, que é imensa e tem esse formato de templo grego estava fechada, mas eu consegui entrar num outro dia – ainda bem, porque ela é maravilhosa – e em breve aparecerá por aqui.
Igreja Madaleine - nem as igrejas escapam das propagandas
De lá, segui para a Place de la Concorde que é onde é possível ter uma visão de praticamente todos os monumentos da cidade. A Champs-Élysées começa ali e termina no Arco do Triunfo. De lá também é possível ver a Torre Eiffel, o Rio Sena... é como se fosse o coração da cidade. E foi lá também que eu tirei uma das fotos mais lindas da viagem, mas vai ficar para um outro post porque não foi nesse dia.

A Place de la Concorde é a segunda maior de Paris e ela foi palco de alguns acontecimentos muito importantes da história. Ela foi cenário principal da Revolução Francesa, com a instalação de uma guilhotina. Portanto, foi lá que os revolucionários perderam suas cabeças e foi lá também que o Rei Luis XVI e a Rainha Maria Antonieta foram mortos – há, inclusive, uma placa no chão mencionando essa questão. 

Mas além das questões históricas, a praça em si é lindíssima e tem diversos pontos de destaque. Um deles são as Fontes de Jacques Hittorff, cada uma de um lado do Obelisco, instaladas em meados de 1840. As luminárias também são outro ponto de destaque, bem como o Obelisco de Luxor, de apenas de 3.300 anos, que chegou em Paris em 21 de dezembro de 1833, presenteado pelo vice-rei do Egito, Mehmet Ali.

Muito bem. De lá, segui para as Tulherias, que tem uma parte bem feiosinha ali na Place, com pouco verde, muita pedra no chão, mas que depois, mais perto do Louvre, se transforma num museu a céu aberto, com belas estátuas e um jardim muito bem cuidado. 

Mas o meu objetivo era o Museé Orangerie – ele tem esse nome porque foi construído em 1852, quando era um espaço onde as laranjas do jardim eram estocadas. O museu é bem pequeno, mas que vale muito a pena porque ele guarda uma ampla coleção Les Nymphéas de Monet e no andar de baixo, Picasso, Mondigliani, dentre outros pintores célebres e mais contemporâneos. O museu em si é muito bonito e vale super a visita – o café e a lojinha também são bem legais.
Sena
Depois, atravessei o sena e segui para o Museé D´Orsay, onde permaneci por quase 3 horas! Eu comprei os dois ingressos juntos, btw, e tive desconto. O museu em si é muito bonito e tem uma arquitetura deslumbrante. Ele conta com arte contemporânea, que vai meio que do século XIX até a primeira metade do século XX, e esculturas e quadros de pintores muito famosos – Degas, Monet, Manet, Pissaro, Renoir, Gauguin, Van Gogh... - e outros não tão conhecidos. Há também objetos e móveis, principalmente Art Nouveau, que é meu movimento favorito.

Saí do museu por volta das 13 horas e fui em busca de algo para almoçar. Atravesse novamente a ponte e saí bem de frente para o Louvre. Foi minha primeira visão do museu daquele ângulo e, por isso, tirei uma porção de fotos. Mas, haverá outras ao longo dos posts que virão por aí. Fiquei, na verdade, bastante impressionada não só com a belezura, como também com o tamanho do Louvre. Acabei comprando um sanduíche e comendo no jardim, admirando o calorzinho que fazia naquele momento e a linda paisagem. Adoro essas refeições ao ar livre!

Segui, então, para o último museu do dia, o Museé Les Arts Décoratifs, que fica numa parte separada, mas dentro do Louvre. Lá dentro eu fiquei, acho, por 1 hora inteira só babando na exposição da Dior. Que coisa mais linda e bem executada. O incrível é que não só as roupas da marca são maravilhosas – e havia de todas as épocas, desde a criação da Maison -, como os cenários e o jeito como elas foram expostas era absolutamente incrível. O céu mudava de cor, havia música, filmes explicativo e toda sorte de engenhocas. Creio que foi o din din mais bem empregado da viagem.

E como estava já dentro do museu – lembrando que a minha intenção era exclusivamente visitar a exposição temporária da Dior – segui para o restante do espaço que, como o próprio nome já diz, conta com mobiliário e objetos diversos e de diferentes épocas. É bem interessante, mas confesso que depois de 3 museus, eu já estava bem esgotada. 

Por fim, saí e fui explorar os arredores. Cheguei até os jardins do Palais Royal, que é bem bonito e rendeu uma porção de fotos. Acho o máximo como os locais ficam em volta das fontes, lendo, admirando o dia e simplesmente “levando a vida”. De lá, fui andando em direção ao hotel, onde cheguei em torno de 19hs!

Próxima parada, Torre Eiffel e Museu dos Inválidos, num dia de chuva pura!

sábado, 25 de novembro de 2017

VULT - BATOM LÍQUIDO MATTE COR 07 - REVIEW

foto by Google
A história desse batom é a melhor! Dia desses eu fui trabalhar e passei o Vou de Vermelho da Maybelline, que é um vermelho bem aberto e bonito, mas que eu acabo não usando muito porque ele tem uma consistência muito cremosa e acaba vazando nos vasinhos dos meus lábios, que são sempre um problema para mim. Mas o fato é que eu saí de casa com aquele batom e estava me sentindo super bem. 

Quando cheguei no escritório, notei que havia esquecido a minha nécessaire em casa e dentro estava o que? Claro, o batom! Daí, como poderia uma pessoa que passou batom vermelho passar o resto do dia com a boca borrada? Bem, eu poderia simplesmente tirar o batom, mas ele era um personagem importante do look e eu não estava disposta.

Fui, então, à farmácia perto do trabalho, que é bem pequena e não tem muita variedade, mas estava disposta a achar um batom. Claro que isso implicava em comprar um batom parecido com algum que eu já tinha ou, ao menos, semelhante, mas tudo bem. E foi quando eu me deparei com esse batom da Vult. 

Confesso que não sou fã de batons líquidos mattes porque da minha experiência, eles secam num grau que chega a me incomodar demais. Tenho um da NYX e um da Dailus que são lindos, mas nunca uso exatamente por causa disso. Mas a verdade é que eu gostei tanto da cor que acabei comprando para suprir a minha “emergência”!

Como vocês podem ver, ele tem uma cor linda demais, um vermelhão super aberto, bem próximo do que eu estava usando antes, mas matte, o que me ajudaria, afinal de contas, com a questão do “vazamento” de batom pelos vasinhos. E eu estava certa. Ele tem um pincel aplicador que ajuda a desenhar o lábio e a parte boa é que o produto desliza bem, seca rápido e não mancha o lábio. Esses batons líquidos costumam manchar, vi muita resenha por aí. Um ponto negativo, todavia, que tem que tomar cuidado é que ele mancha a pele! Se você fizer um borrão, tem que tirar rapidinho e passar um corretivo na região, senão vai ficar com a pele vermelha.
da esquerda para a direita: Vult, Vou de Vermelho da Maybelline e Lady Danger da MAC
E o que eu mais gostei, além, claro, da cor, foi que ele seca, fica matte como prometido, mas não é aquele matte Ruby Woo, aquela coisa que fica super seca, que chega a incomodar e dar sede. Esse tipo de batom, realmente, eu não curto. O da Vult é diferente, ele é seco, mas na medida. Se você tomar água com ele, vai manchar o copo com produto, para que vocês tenham uma idéia. Achei a textura perfeita!!! Paguei R$ 17,90 pelo produto que vem com 6g, tem validade em setembro/2018 e a minha cor é a 07. 

LIVRO - A ESCALADA

Bom, digamos que eu aproveitei o feriado de 12/10 para uma espécie de imersão ao Everest: li A Escalada, assisti ao documentário da equipe do IMAX e reassisti ao filme. E vou dizer que foi incrível e muito esclarecedor. Me senti como se estivesse realmente fazendo uma investigação sobre as causas do acidente, buscando saber o que deu errado, rs! E o curioso é que comparando A Escalada com No Ar Rarefeito do Joh Krakauer – post aqui -, apesar de ambos os títulos divergirem sobre o papel de Anatoli na missão, se ele foi o herói ou se foi altruísta, ambos os autores são bastante sensatos e estão de acordo quanto às causas do acidente que acabou culminando com a morte de tanta gente.

Eu acho que causou a derrocada dos alpinistas foi uma série de fatores: ambição – acima de tudo -, mas também o mau tempo e falhas humanas. O fato de os sherpas não terem instalado as cordas lá em cima, situação que fez com que os alpinistas perdessem um bom tempo na espera (gastando O2, energia e passando frio), somado à falha de informação sobre a quantidade de oxigênio deixada lá em cima para uma emergência, foram determinantes para o fracasso da empreitada. Rob Hall não deveria ter insistido com Doug Hansen lá em cima, Scott Fisher não deveria ter subido, ele estava esgotado e doente – ele queria desesperadamente chegar ao cume, em razão da propaganda - e claro, temos os clientes, inexperientes, que dependem sempre de um  guia ao seu lado.
Deu tudo errado!
Mas o interessante também é que esse livro, além de uma perspectiva diferente dos fatos, traz também uma série de situações que não são encontradas em No Ar Rarefeito porque simplesmente não foram vividas por Jon Krakauer. Anatoli vai nos contar, por exemplo, como foram os preparativos da Montain Madness para a expedição. E não sei se é sempre assim ou se foi uma espécie de presságio, mas muita coisa já estava dando errado mesmo antes de começar. O suprimento de barracas e oxigênio, por exemplo, ficou preso pela fiscalização russa e quase não chega a tempo! E ele também irá nos contar como saiu sozinho de madrugada pela neve, sem qualquer visibilidade, para resgatar três clientes. 
E ele vai frisar que muitos clientes eram inexperientes e muito dependentes dos guias e que essas situação é muito perigosa, porque em circunstâncias extremas, como o mau tempo e a falta de oxigênio, os guias têm de cuidar de si mesmos e nem sempre conseguem ajudar os outros. Os guias, muitas vezes, tinham que subir e descer a montanha várias vezes para ajudar os clientes, o que era péssimo. E o interessante é que Anatoli vai nos dizer que, na sua opinião, a equipe de Rob Hall estava mais bem preparada.
Houve muita falta de comunicação, situação que fica bem clara com as gravações colacionadas no final do livro, quando todos os sobreviventes da Montain Madness se reuniram para contar suas impressões sobre os fatos. A questão da língua era um problema, pois os sherpas e Anatoli não tinham domínio absoluto sobre o idioma inglês, é uma situação que pode ter gerado falta de comunicação com relação à questão das cordas e do oxigênio, principalmente, que foram fundamentais à derrocada da equipe. O fato de Fisher, que era o líder da expedição, estar muito doente e incomunicável também foi um grande problema. 

terça-feira, 21 de novembro de 2017

LUISANCE PALETA SENSATIONAL - REVIEW

comprinhas
Dia desses fui a 25 de Março para comprar algumas coisas específicas. Eu fui com uma lista na mão, porque a verdade é que se você vai até lá só para dar uma “olhadinha”, acaba voltando com uma porção de sacolas cheias e com o salário do mês bastante reduzido. E dentre as minhas “metas” de compras – todas na foto acima – estava essa paleta da Luisance. 

Sabe, foi-se o tempo que a gente tinha medo de comprar produtos chineses porque poderiam provocar uma alergia horrível ou algo do tipo. Hoje em dia, a única coisa que me impede de comprar alguns desses produtos é a qualidade. Mas aí, se a gente assiste a algum tutorial ou checa por meio de um blog que a coisa de fato funciona, acho que não tem erro.
liiiinda
E foi o caso dessa paleta. Vi uma menina experimentando no Youtube, fazendo altas makes com ela, mostrando que todas as sombras eram mega pigmentadas e eu apenas desejei naquele momento! Eu me apaixonei muito pelas cores, que são super bonitas e vão da paleta mais quente a mais fria. Veja que há tons avermelhados, tons roxos, azuis, marrons, neutros, enfim, dá para fazer uma infinidade de looks com ela. E acho que foi justamente isso que chamou a minha atenção, porque no geral, as paletas escolhem uma espécie de tom para seguir e a gente tem que optar se quer algo mais frio, mais quente, etc.

Outra coisa que eu achei muito legal são os acabamentos das sombras. A paleta conta com sombras mattes, sombras peroladas e sombras shimmer, com um brilho inacreditável! E isso, obviamente, também cria uma porção de possibilidades! Eu posso dizer, com toda segurança, que é a minha paleta mais completa e, não fosse pelo tamanho, seria aquela que eu escolheria para levar numa viagem, pela quantidade de possibilidades e looks diferentes que eu poderia montar com ela.

São 32 sombras por R$ 39,99. A validade é dezembro/2021, o que é maravilhoso e a caixa conta com uma série de informações, como vocês podem ver. As sombras não têm cheiro – ainda bem, porque eu odeeeeeio!!! – e a embalagem é super firme, muito boa de verdade. Ela vem também com um pincel de esponja, que pra mim só atrapalha, porque realmente não uso. Mas, sempre conta pontos, não é mesmo? Eles não informam quantos gramas tem cada uma das sombras, mas no total, são 24g. Vou falar que a quantidade de cada uma delas é bem boa e o estojo vai durar bastante!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A BIBLIOTECÁRIA DE AUCHWITZ

Um dos livros mais terríveis que já li na vida! Claro que com esse título eu não estava esperando um conto de fadas, mas eu não achei que ele fosse tão detalhista e tão real, tão tangível. Sabemos muito sobre a Segunda Guerra, seus horrores, já estive em Berlin, já assisti a um monte de filmes de guerra, mas eu acho que, de alguma forma, essa livro fez tudo parecer mais próximo. Eu tive essa mesma sensação quando visitei um museu em Berlin, uma exposição temporária cujo nome não vou me lembrar, mas que trazia objetos da guerra e histórias de pessoas que estiveram nela... aquilo me tocou demais, como esse livro.

Ele vai nos levar para dentro de Auchwitz, o campo de concentração mais temível por todos e nele vamos conhecer uma série de personagens, e a nossa protagonista, Dita Adlerova. Trata-se de um campo de extermínio, sabemos, mas as pessoas que estão ali não têm essa noção muito clara. Elas sabem que existem câmaras de gás, que existe o temível Dr. Mengele, que faz experimentos com humanos vivos e claro, a fome, que infelizmente é a amiga mais íntima. Estar doente naquele lugar ou ser alguém fraco (de corpo e/ou de espírito), é uma sentença de morte.
Mas, no meio desse caos, alguns judeus mais letrados acabaram fundando uma escola, o que conferia uma certa normalidade, ao menos aos pequenos. Ela era, de certa forma, permitida pelos nazistas, mas desde que lá nada fosse ensinado. E é aí que entra nossa protagonista. Alguns livros foram contrabandeados àquele local e ela, como bibliotecária – de apenas 14 anos – era a responsável pelo trânsito de tais preciosidades, sem que os oficiais tivessem conhecimento. Claro que tal tarefa era um risco não só para Dita, mas para todos os responsáveis pela escola. E através desse sistema, os professores podiam continuar ensinando, pensando no futuro.
Esse é o contexto. Mas dentro dele, nós temos contato com a resistência, com o tal Dr. Mengele e seus experimentos horríveis, com o medo de todos, com as condições em que eram tratados, como dormiam, o que comiam e com qual frequência..., oficiais da SS que estão ali como prisioneiros tais quais os judeus, porque não tiveram escolha, mas simplesmente não concordam, com aquilo... também vamos conhecer personagens reais, que de fato existiram, como Fredy Hirsch, o inspetor diretor da escola, a quem todos respeitavam, Rudy Rosemberg, o registrador que conseguiu fugir, dentre muitos outros e a própria Dita.
E o que mais me emocionou/chocou nesse livro foi o campo de concentração final em que ela e a mãe ficaram confinadas, apenas aguardando pela morte, encarregando-se de jogar os corpos numa vala coletiva, e também o posfácio, onde eu tomei conhecimento de que muitos dos personagens eram verídicos e a própria história era baseada em fatos reais por eles contados. Livro realmente doloroso, mas muito incrível.
No fim das contas, HG Wells tinha razão, a máquina do tempo existe de verdade: são os livros.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

LIVRO - HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO

Quarto livro da saga e o meu favorito – amo o filme também. Apesar de o livro ser um pouco mais gorducho que os três primeiros – e menos gorducho que os três últimos -, ele foi devorado em apenas uma semana, na qual eu fiquei parecendo uma retirante dentro de casa. Como eu amo essa saga e o jeito que a J. K. Rowling escreve!

Muito bem. Com 14 anos, Harry recomeça o ano letivo, já com a sombra da volta de Voldermort ao seu encalço. Há especulações dentre o mundo da bruxaria de que o lord das trevas estaria se fortalecendo e planejando uma retomada e no meio disso, acontecimentos estranhos começarão a pipocar. Paralelamente a isso, está rolando em Hogwarts o Torneio Tribruxo, que é um campeonato entre casas (competem Grã Bretanha, França e Bulgária), no qual os campeões de cada uma delas participa de tarefas onde terão que mostrar força, astúcia e conhecimento de magia... além de muita coragem!
E o nome de Harry vai parar no Cálice de Fogo, que é quem escolhe o campeão de cada escola, sem que o próprio bruxo o tenha colocado ali. Daí em diante, Harry passará por uma série de provações, conhecerá a verdadeira amizade e o verdadeiro carinho, descobrirá criaturas e segredos novos e, principalmente, um pouco mais sobre a história do próprio Voldemort, que em alguns pontos, coincide com a sua. O final é bem incrível e, ao contrário dos primeiros volumes, terminará com um gancho para o Quinto Livro.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

BOURJOIS CITY RADIANCE - VANILLA - REVIEW

Viajei para a França com um único objetivo de maquiagem: trazer uma base Bourjois. Já havia usado uma base deles antes e gostado muito, por ser levinha e, ao mesmo tempo, apresentar uma cobertura boa e natural. Mas, aconteceu que ainda no Duty Free aqui do Brasil, eu me deparei com um produto da marca que me lembrava um BB Cream e que acabou me interessando muito pela proposta. Daí, que meio que acabei tirando da cabeça a compra da base e me vi procurando pelo City Radiance durante a trip.

Como vocês podem ver, a embalagem é bem fofa, em bisnaga, tem a tampa prateada e o corpo rosinha. Nas informações, ele diz tratar-se de uma base com proteção solar e efeito radiante. Gente, isso é tudo o que eu sempre quis na vida em um produto! Ele tem partículas ante poluição, FPS 30 e pigmentos de radiância. Conta com 30ml e 12 meses de validade após aberto. Como vocês podem ver, o bocal tem um tamanho bem bom e é tranquilo controlar a quantidade de produto liberada.

Escolhi a cor 02 – Vanilla – que é mais clara que o meu tom de pele justamente porque eu queria misturar com o meu Capital Soleil da Vichy, que é bem laranja e forte para o meu tom. E vou falar que super funcionou durante a viagem. No começo, era assim que eu usava, depois, eu acabei aprendendo com as francesas a aplicar a base de uma forma diferente: misturo o Capital Soleil com um hidratante ou com um protetor branquinho e espalho pelo rosto todo. Depois eu pego a base – no caso o City Radiance –, aplico no dorso da minha mão, espalho com um pincel e vou aplicando bem de leve no rosto, só em, lugares que eu sentir mais necessidade. Estou apenas amando esse produto para esse tipo de trabalho.

Não sei dizer como é a cobertura como um todo porque esse é o jeito como tenho me utilizado do produto. Mas, como eu detesto bases muito pesadas, devo dizer que esse tipo de aplicação combinado com o City Radiance tem me deixado extremamente feliz! 

A marca informa em seu site que a cobertura é de média a leve e que o produto promete 24 horas de duração. Me lembro que paguei algo em torno de 16,00 Euros, mas vale a pena pesquisar porque a variação de preços é bem grande. São 6 cores disponíveis e a minha é a mais clara. Como na maioria das vezes, as meninas de pele morena e negra não têm boas chances com esse produto. 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

BRUME DE LAIT CORPS - REVIEW

Na França existe uma rede de supermercados chamada Monoprix. O seu tamanho e a variedade de produtos vendidos dependerão bastante de um lugar para o outro, mas a verdade é que ele está presente na maioria das cidades francesas. No geral, além de alimentos e coisas normalmente encontradas em um supermercado, você também irá encontrar uma boa seção de roupas (boas!) e também de maquiagens e cosméticos. Muitas marcas queridas, como La Roche Posay, Avène, Vichy, dentre outras, são vistas por lá.

Mas, por lá você também encontrará produtos da marca própria deles que, obviamente, são muito mais baratex do que os similares de marcas mais hypadas. Comprei, por exemplo, água termal Monoprix por um precito bem camarada. E foi numa dessas visitas que eu me deparei com esse produto do post de hoje. Trata-se de um hidratante de corpo absolutamente ordinário, não fosse por um pequeno detalhe: ele é um spray! Isso me deixou tão animada, que por 3,70 Euros, não hesitei e levei para o hotel.

Experimentando, vi que o cheirinho é super suave e gostosinho, que ele é divertidíssimo de passar, principalmente no verão, e que ele libera a quantidade ideal de produto, sem desperdício. E claro, por ser em spray, ele espalha bem melhor do que os hidratantes normais e você não fica com o corpo melequento. Gostei tanto que depois voltei para o supermercado e trouxe mais um comigo para o Brasil.

A embalagem conta com 200 ml e o único problema é a validade que, apesar de não ter aparecido na foto, é dezembro deste ano. Veja pelos swatches que, mesmo ele sendo em spray, não voa produto para todos os lados, ele se concentra naquela região que você quer e depois ele espalha super bem.