quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - FEVEREIRO


Mais um mês meio fraco para os produtos acabados, mas com alguma variedade. Alguns produtos muito bons foram finalizados este mês, três dos quais são bem recorrentes e figurinhas carimbadas nesse quadro. Vamos dar uma olhada?
- Solução higienizadora para pincéis Marina Smith – já tive váááários desse produto, que não é exatamente barato, custa cerca de R$ 47,00, só vende na Sephora online e está quase sempre em falta. Mas ele limpa bem os pincéis, prorrogando a lavagem com água e sabão, que é o que nos interessa!!! No mais, acabei o substituindo por outro, que já chegou, é mais barato e está fazendo muito bem o serviço.
- Normaderm Vichy deep cleansing – aaaaaaaaamo esse produto, ele é apenas perfeito!!! Trata-se de um sabonete em gel para lavar o rosto. Ele é ótimo porque uma única gota já faz espuma e espalha bem, ele tira toda sujeirinha encrustada e ainda ajuda a remover a maquiagem. Uma embalagem dessa de 400ml dura um ano inteiro!!! Eu trouxe outras duas de Paris e já estou colocando uma delas em uso.
- Nívea Soft creme de mãos – estava no aeroporto de Paris com apenas 3,00 Euros na bolsa. Eu detesto voltar com din din de viagens, ainda mais quando é moeda. Então, o que eu fiz foi torrá-lo com esse hidratante de mãos. Não é nada demais, tem aquele cheirinho gostoso da Nívea, mas está bem longe do melhor hidratante de mãos que já usei na vida.
- Marina Smith demaquilante de argan – faz uns 5 anos que só uso esse demaquilante na vida e ele aparece direto por aqui. Ele é ótimo porque é em forma de creme, então, você espalha nos olhos, utilizando-se das mãos, faz uma melequinha e depois tira com o lencinho demaquilante. Remove tudo, não agride e é super rápido e fácil. Adoro!!
- Jaci – cerinha de cutículas – esse produto também já apareceu por aqui trocentas vezes. É uma cerinha para hidratar cutículas, que vem numa embalagem fofa, super pequenininha e custa apenas R$ 12,00. Não é o melhor hidratante de cutículas da vida, mas eu acho que o custo x benefício é, sem dúvida, um dos melhores.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

SADÃO DE LIVROS DO MÊS - FEVEREIRO


Nesse mês que passou eu li muito pouco (em termos de quantidade de livros). Foi um mês mais curto, mas também foi um mês em que eu me peguei lutando para terminar o livro líder, o qual eu tinha grandes esperanças de que fosse amar e se mostrar um livro incrível, mas a verdade é que eu não curti. E como eu estou no segundo mês intruncado por conta de um livro líder e como o do próximo mês seria Ana Karenina, que também promete ser uma leitura difícil, eu decidi que não haverá livro líder para março. Vou pegar algumas leituras que estão separadas desde janeiro – Harry Potter, As Brumas de Avalon e outras igualmente leves e gostosas – e vou tentar fazer de março um mês com 6 ou 7 leituras.




- O Vermelho e o Negro (Standhal): trata-se de um clássico, mas confesso que não sabia do que se tratava até começar a lê-lo. Imaginava que o enredo tivesse alguma ligação com as guerras napoleônicas – pela capa -, mas estava enganada. O protagonista é Julien, um cara que nasceu pobre, não tem berço, mas tem como missão de vida a ascenção social. Ele é absolutamente obcecado com isso! Só que ele se utiliza de métodos pouco ortodoxos para atingir seus objetivos e se apaixona por duas mulheres que não estão exatamente no seu alcance.
- Persuasão (Jane Austen): mais um livro lindo e amado da minha adorada escritora inglesa. Simplesmente não existe nada que essa mulher escreva que não me encante! O cenário é o mesmo de sempre e sim, há uma mocinha e há um mocinho e encontros e desencontros, e fofocas, e um meio socialmente podre e todo o resto de sempre. Mas, a protagonista não vem de uma família querida como a maioria dos romances da autora e ela tem de lutar sozinha contra as adversidades de seu meio.
- O Alforje (Bahiyyih Nakhjavani): que livro lindo, super diferente e incrível. Sem qualquer sombra de dúvidas, o melhor livro da TAG até hoje e o mais bem feito também. A escritora é iraniana e ela nos leva para o meio do deserto do oriente médio. Nos relata uma situação, que, resumidamente, consiste numa caravana que tem como objetivo levar uma noiva até o seu prometido e no meio do caminho rola um assalto. Mas, cada capítulo contará a mesma história sob o ponto de vista de um membro distinto, seja da caravana, seja dos bandidos. É incrível!!!
- Conversando com Mrs. Dalloway: A Inspiração por Trás dos Grandes Livros de Todos os Tempos (Celia Blue Johnson): o nome é autoexplicativo! Trata-se de um livro que nos remeterá à origem dos livros mais célebres já escritos. Ele nos contará curiosidades sobre clássicos, como foram escritos, o contexto, como foi que seus autores tiveram as inspirações, etc. Confesso que a leitura ficou pela metade, não completei!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

SÉRIE - BIG LITTLE LIES

Que série incrível!!!!! Tão apaixonante que eu apenas assisti aos 7 episódios de uma só vez! Eu acho que a temática, combinada com personagens tão bons e atores tão incríveis resultou em uma excelente série! Vou tentar contar um pouquinho sobre ela por aqui, tentando não entrar em spoillers.

O cenário é Monterey, Califórnia, num lugar onde as pessoas têm muita grana e casas maravilhosas com vista para o mar. O que todas as mulheres que eu vou mostrar adiante têm em comum é um filho ou uma filha de 6 anos de idade frequentando a mesma sala de uma escola. Essas mães levam uma vida aparentemente perfeita, mas a verdade está muito mais embaixo.
Jane Chapman, vivida por Shailene Woodley é uma mãe solteira recém chegada na cidade. Apesar de parecer uma pessoa doce e sensata, guarda uma raiva reprimida e uma porção de distúrbios psicológicos em razão de um estupro sofrido no passado. Desse ato, de autoria desconhecida, resultou Ziggy, uma criança bem carinhosa. Madeline Martha Mackenzie, vivida por Reese Witherspoon é uma espécie de “prefeita” da cidade. Ela conhece todo mundo, é super bem articulada, mas também não tem papas na língua e compra uma briga como ninguém. Apesar de parecer perfeita e de estar muito bem casada, ela não consegue se esquecer do ex marido e não admite que ele esteja feliz, com uma nova família e casado com uma pessoa bem legal.

Renata Klein, vivida por Laura Dern é presidente de uma empresa e muito poderosa. É daquelas pessoas que quando atravessam a rua, simplesmente deixamos passar, porque ficamos intimidados apenas com a sua presença. E claro, ela vai usar esse poder todo e a influência que possui na cidade para atingir todos os seus objetivos. Por fim, temos Celeste Wright, vivida por Nicole Kidman, que é uma espécie de mote da série. Ela é uma mulher linda, que vive numa casa maravilhosa com um marido aparentemente perfeito. Ela tem um daqueles relacionamentos que a cidade inteira inveja. Só que o que ninguém sabe é que ele é absolutamente abusivo e ela apanha horrores desse cara.

Personagens apresentados, vamos à história. Na verdade, a série gira em torno de duas temáticas. Na primeira delas, aconteceu um crime – coisa que ficamos sabendo logo no primeiro episódio -, mas não sabemos quem morreu ou quem o cometeu. Depois, logo no primeiro dia de aula, a filha de Renata Klein aparece com um hematoma no pescoço e acusa Ziggy, o filho de Jane de tê-la machucado. O garoto nega, mas ele está lidando, como já disse, com a filha de uma mulher muito poderosa, que não vai medir esforços até acabar com o menino. E aí, será que foi ele quem cometeu a agressão?

Sério, vale muito a pena assistir porque a temática é forte e a série é babado. Foi confirmada uma segunda temporada, mas eu confesso que acho que essa terminou exatamente do jeito que deveria ter terminado!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

CAUDALIE KIT - SEPHORA BEAUTY CLUB - BIRTHDAY - REVIEW

Não sei se vocês sabem, mas quem faz parte do Beauty Club da Sephora – aquele em que a gente se cadastra na loja e cada vez que compra algo vai juntando pontos que podem ser trocados por produtos, sabe? – ganha um kit no mês de aniversário. E, apesar de serem miniaturas, costumam ser bons kits com produtos que provavelmente não compraríamos normalmente. E foi o caso do meu kit de aniversário que chegou no final de janeiro.

Ele é composto por duas miniaturas de produtos Caudalie, marca que nunca havia usado por motivos óbvios: é cara! Nem na França eu consegui comprar um produtinho para chamar de meu! E para verificar a eficiência dessas miniaturas, eu parei de usar meus produtos convencionais por um tempinho. Então agora, vou falar a vocês sobre cada um dos presentes e depois contar as minhas impressões.

- Vinoperfect Radiance Sérum Complexion Correcting – bem, como o próprio nome já fiz, trata-se de um sérum! A embalagem é de vidrinho, conta com 10ml e o aplicador fofíssimo é em conta gotas. De acordo com a marca, esse produto ilumina, uniformiza, reduz e previne os sinais de envelhecimento. É recomendado para todos os tipos de pele. Além disso, ele reduz e previne o aparecimento de manchas escuras, acne e cicatrizes, revelando uma pele mais radiante e uniforme. Sua fórmula traz concentrado Viniferina, um composto natural encontrado na seiva da videira, conhecido por iluminar, clarear e uniformizar a aparência da pele. Não contém parabenos, sulfato e ftalatos. É livre de óleo, não-comedogênico e não foto-sensibilizante. 
Resumindo, é o produto perfeito para o meu tipo de pele, já que o que não faltam no meu rosto são manchas e, claro, todo mundo quer uma proteção para o envelhecimento. Mas, amiga, tudo isso não é gratuito!!! Você só consegue esse milagre desembolsando uma bagatela de R$ 420,00 no site da Sephora!! E o mais assustador é que essa embalagem caríssima vem com apenas 30ml de produto! Fiquei chocada!!!

Vou fizer que apesar da minha reclamação, esses 10ml da amostrinha renderam bastante. Usei apenas a noite, porque durante o dia eu prefiro usar os meus produtos padrão que, dentre outros benefícios, contam com fator de proteção solar. O aplicador dele é bom, dá para controlar bem a quantidade de produto, que é bem fluído, parece uma aguinha. Ele fica um pouco melecadinho na pele, principalmente nos dias mais quentes, mas nada que atrapalhe.

Daí que, devo dizer que no mesmo período em que comecei a experimentar esse produto – já depois de uns dias – notei que a minha pele estava maravilhosa. As manchas haviam diminuído e parecia que um glow vinha de dentro. Só que, no mesmo período, eu parei com o anticoncepcional, o que, convenhamos, muda tudo na vida! Então, a verdade é que eu não sei se esse produto é milagre em forma de potinho ou se o conjunto todo é que está me fazendo muito bem.
No mais, devo dizer que ele está saindo por R$ 420,00 no site da Sephora e por R$ 369,00 no site da própria Caudalie. Mas eu encontrei uma loja espanhola bem interessante, chamada Carethy, que entrega no Brasil e está comercializando o sérum por R$ 224,00, que não é uma pechincha, mas já ajuda. 
- Vinosource Moisturizing Sorbet – esse já tem um precito um pouco mais comprável: R$ 179,00 na Sephora. Ele é um hidratante com textura gel que hidrata e acalma a pele irritada. Adequado para todos os tipos de pele, principalmente sensíveis. Ele confere hidratação profunda, acalmando e suavizando até mesmo a pele mais sensível. Enriquecido pela água de uva orgânica e polifenóis de semente de uva, também proporciona proteção contra a ação dos radicais livres. Sua fórmula rica em Vino Levure® e camomila fortalece a pele, reduz a sensibilidade e a deixa mais resistente ao longo do tempo. Não contém parabenos, sulfato e ftalatos. É livre de óleo, não-comedogênico e não foto-sensibilizante. 

Tenho usado esse produto com menos frequência do que o sérum. Não o uso para o dia a dia, mas para aqueles dias em que fico em casa e não pretendo passar maquiagem, sabe? Meio que para deixar o produto agir sozinho, sem interferências. Eu gostei da textura, que é levinha e espalha bem, sem deixar rastros ou a pele oleosa. Quanto aos efeitos, não sei dizer o que eu achei. Eu prefiro acreditar que o produto é incrível e que toda linha junta está fazendo maravilhas à minha pele que nunca esteve tão incrível e viçosa. 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

LIVROS - LITERATURA DE VIAGEM E SÁTIRA POLÍTICA E A CARTEIRA DO MEU TIO

Vou fazer duas resenhas em uma porque esses dois livros estão relacionados e eu comprei o segundo por causa do primeiro.
Literatura de Viagem e Sátira Política - Bem, esse livro foi escrito pela amiga da minha mãe, que é historiadora, e foi a tese de doutorado dela na Unicamp. Ele não é um romance, mas sim, um livro mais didático que vai explorar a política brasileira, traçando um comparativo entre a época do Império e os dias de hoje - veremos que tanto o modo como governar quanto o brasileiro em si não mudaram nada -, com respaldo na chamada literatura de viagem.
Literatura de viagem nada mais é do que aquele diário, relato, manuscrito ou mesmo as cartas, postais que enviamos/escrevemos quando fazemos uma viagem. Hoje poderia ser um diário de viagem, um post num blog ou alguma coisa assim. Esses relatos foram cruciais aos historiadores, que, através deles, tiveram acesso a conhecimentos acerca dos costumes, nomes, características dos lugares e das pessoas; mas ao mesmo tempo interessavam muito a população, especialmente numa época em que as notícias não chegavam com tanta facilidade. Crescia cada vez mais o interesse do povo em descobrir novas culturas e saber mais sobre o que acontecia além do quintal de casa. E claro que uma literatura de viagem é sempre mais gostosa de ler do que um texto mais formal.
No livro, a autora utiliza-se como exemplo de uma literatura de viagem que foi escrita com vistas a criticar a política da época imperial: o livro A Carteira do Meu Tio, de Manuel Joaquim Macedo, o mesmo autor do maçante A Moreninha, um dos meus livros mais odiados do colégio. Nele, a sociedade brasileira é altamente criticada, assim como as classes sociais, os políticos e toda forma de se portar, de fazer governo, mas de uma forma mais divertida e sem apontar dedos. É a coisa da carapuça, se servir a você, então pode ser que o livro esteja te mencionando!
E a verdade é que a autora aborda esse livro do Macedo com tanta paixão, que eu acabei comprando e lendo-o em seguida, por isso estou fazendo esse post em conjunto. Isso porque, apesar de Literatura de Viagem e Sátira Política ter como fito um cunho histórico, eu acho que ele é um excelente livro de apoio ao A Carteira do Meu Tio, principalmente porque nos situa dos acontecimentos e contexto daquela época. É nos auxilia em desvendar o que o autor quis com aquele texto, uma vez que ele é claramente critico.

A Carteira do Meu Tio – como mencionado acima, o livro é uma crítica à política da época do segundo império. Na verdade, é uma crítica aos políticos que, desde aquela época, faziam a chamada Política do Eu, ignoravam a constituição, o povo, suas necessidades e absolutamente qualquer coisa que não fosse interessante apenas para si mesmo. Alguma semelhança com os dias de hoje???
O livro nos traz um Sobrinho (ninguém tem nome), que, recém chegado de Portugal, onde diplomou-se em um curso qualquer na Universidade de Coimbra, vai até seu Tio, um homem rico e influente, em busca de uma profissão. Após muito pensar, ele conclui que ser político é a melhor maneira de se dar bem na vida sem fazer muita coisa. O que ele não esperava era que o Tio não lhe concederia tal cargo de mãos beijadas. A condição era a de que ele viajasse pelo país, observando o povo, conhecendo suas necessidades, as falhas do sistema e, apenas após, pudesse assumir um cargo com aptidão.
Muito a contragosto, o Sobrinho sai por aí, ao lado do Compadre Paciência. Juntos, eles encontram uma sociedade podre, na qual manda quem tem dinheiro e obedece quem não tem, as pessoas são absolutamente volúveis e destituídas de opinião própria, apenas vivendo dentro do curso da maré política do momento, daquela que as convém. E o mais legal é que o livro é absolutamente lotado de passagens ótimas e poderia ter sido escrito nos dias de hoje. Meu exemplar está cheio de marcações, mas vou transcrever algumas delas:
“Com efeito, do mesmo modo que sucede a todos os vadios de certa classe, a primeira ideia que me sorria tinha sido a política” (pg. 16)
“A Constituição do Império devia ser como as asas de um anjo, à cuja sombra se acolhessem sempre a todos os brasileiros; é, porém, como já dizia aqui há anos um dos tais entusiastas, uma espécie de chapéu de chuva, que os ministros trazem aberto ou fechado, conforme o tempo que faz” (pg. 61)
“- Está bem, não irei adiante com o que me dizem; mas quero sempre concluir asseverando-lhe que quem mais sofr4e com todas as cataratas do governo é por um lado o povo, que padece, e por outro lado o tesouro público, que paga as favas; e o que eu peço a Deus é que a paciência dure mais no coração do povo do que o dinheiro nos cofres do tesouro.” (pg. 93)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

KIKO LÁPIS SMART N° 14 - REVIEW

Acreditem ou não, mas eu ainda tenho produtos trazidos da França a resenhar! Não são muitos e, para ser honesta, nem quero falar sobre todos, mas esse, em específico, eu quis trazer aqui para o blog para criticar. Sim, eu amo os produtos da Kiko, sou completamente apaixonada por todos que já usei até hoje, à exceção desse lápis. 

Trata-se do lápis de olho da linha Smart, a mesma das sombras unitárias baratinhas, sabem? Ele custou cerca de 2 Euros, o que foi um excelente negócio, e eu queria uma espécie de substituto para o lápis bronze da Catrice que trouxe da Alemanha e já está cotoquinho. Como vocês podem ver, as cores não são sequer parecidas, então, a proposta já não ia funcionar de qualquer jeito. Enquanto o da Catrice é mais quente e puxa para o bronze, o n° 14 da Kiko puxa para o cáqui. 

No swatch que vocês estão vendo acima, a impressão é de que o produto é realmente muito bom, bastante pigmentado. Mas, a verdade é que eu tive que forçar muito para a cor ficar desse jeito, assim aparecida. Ele é bastante duro, não é um lápis cremoso, macio como os da Quem Disse, Berenice? ou da Urban Decay, por exemplo. Ele não pigmenta muito bem e fica super discreto e clarinho nos olhos. Ou seja, os 2 Euros saíram caros para esse lápis, que está apenas ocupando espaço no meu armário, uma vez que não vem sendo utilizado. 

sábado, 17 de fevereiro de 2018

LIVRO - SOMBRAS DE LONGBOURN


Livro favorito do mês de janeiro, sem sombra de dúvida. É o tipo de livro delicinha de ler, com personagens muito legais, que parecem fazer parte da nossa família. E esse livro é muito interessante porque a escritora está viva, é super jovem e ela é muito fã de Orgulho e Preconceito da Jane Austen – um dos meus favoritos também. Então, o que ela fez foi pegar a história daquele livro, os personagens, os locais e criar a história dos criados que viviam alil. Então, teremos os empregados dos Bennet e também dos Bingley e outras famílias que visitam o local ou moram por perto. O que eu achei absolutamente genial e muito divertido.


Muito bem. Na casa dos Bennet temos o Sr. e a Sra. Hill, que são o mordomo e a governanta da residência. Só que a Sra. Hill tem um segredinho, ela foi amante do Sr. Bennet quando mais nova e desse romance sobreveio um filho, James Smith, que foi criado por um terceiro e, mais tarde, acabou incorporando o corpo dos criados da família. Também temos Polly, uma menininha e Sarah, que é a mocinha e protagonista da nossa história. O legal é que a autora vai mostrar que todos os criados eram muito bem tratados pela família e, apesar do trabalho árduo e extenuante de limpeza sem fim, eles eram muito felizes.
O que eu mais gostei foi que a autora realmente pesquisou os costumes da época, como era feita a limpeza, como eram arrumadas as patroas, etc. Eu adorei saber como eram feitos os sabonetes, como as moças “tomavam banho”, como era difícil o acesso ao açúcar, etc. E eu também curti muito saber um pouco mais sobre as guerras napoleônicas, a campanha da Inglaterra na Espanha e em Portugal, como eram tratados os soldados, a vida que levavam, etc. Achei tudo muito incrível e gostaria que a autora fizesse o mesmo com todos os livros da Jane Austen, rs!!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

THE COSMETICS COMPANY STORE

Dia desses fui ao Outlet Premium no interior de São Paulo – bem na frente do Hopi Hari na Rodovia dos Bandeirantes - e adquiri algumas coisinhas na The Cosmetics Company Store. Para quem não sabe, trata-se de uma mini loja que vende produtos MAC, Clinique e Smashbox, além de perfumes Jo Malone, DKNY e outras marcas (todas do grupo Estée Lauder), com precitos mais convidativos.

E a razão é uma só: a proximidade da data de validade. Por lá, por exemplo, você encontra batons MAC por R$ 45,00 (eu vi dois dos que eu tenho, o Lady Danger e o All Fired Up), refis de sombras por R$ 19,00, kits de fim de ano por R$ 100,00, dentre outros.



Há muita variedade de produto, mas o problema são as cores. Temos que pensar que trata-se de um outlet e, portanto, os produtos ali vendidos são exatamente os que ficaram “encalhados” nas lojas. Em razão disso, as sombras costumam ter cores pouco ortodoxas (no dia em que eu fui havia uma profusão de verde e amarelo), os pós costumam ser apresentados em tons mais escuros e eu vi uma quantidade um tanto quanto assustadora de batons em tons de azuis nas prateleiras. Mas isso não significa que você não vá encontrar nada.

Havia, por exemplo, quase que uma linha completa de lápis retráteis para sobrancelhas da MAC, várias paletas de tons neutros da Clinique (duos por R$ 55,00), os chubby sticks de sombras da Clinique também estavam com a linha quase completa, dentre outros. Ah, havia muito produto de tratamento da Clinique – daqueles que enlouquecemos nos Duty Frees - e basicamente todas as cores de batons (de R$ 89,000 por R$ 59,00) e glosses da Smashbox.

Para citar mais alguns preços que me lembro de cabeça: cílios postiços da MAC de R$ 55,00 por R$ 39,00, batons de coleção da MAC de R$ 89,00 por 55,00, lápis de olho MAC de R$ 70,00 por R$ 45,00, base Oil Control da Clinique de R$ 139,00 por R$ 99,00, o blush de florzinha da Clinique de R$ 99,00 por R$ 69,00, dentre outros. A loja aceita cartão.

Eu acabei saindo de lá com 4 produtinhos, sendo que 2 deles eu caracterizo como “muito útil” e 2 deles como “não precisava”. Vou fazer uma geral aqui, mas depois farei um post para a sombra e outro para o protetor solar. O primeiro que eu peguei foi o corretivo Studio Finish da MAC na cor NW20 que saiu por R$ 39,00. Ele é apenas o refil do produto, mas confesso que não tenho problemas com essas coisas e mejoguei! E também na vibe do refil, comprei a sombra Sketch, que é um vinho beeeeem pigmentado e matte. Confesso que comprei a sombra só porque custava R$ 19,00 e eu estava meio deslumbrada.

Depois, comprei também o suporte de palette para 9 sombras/corretivos por R$ 15,00 (tinha de vários tamanhos) e um creme com proteção solar para o rosto da Clinique, fator 30, por R$ 39,00. Esse produto eu acabei comprando por impulso quando já estava no caixa, mas devo dizer que, de todos, foi a minha melhor compra, porque é algo que eu uso muito e eu achei a textura dele super sequinha. Como disse acima, farei um post especificamente sobre esse produto, onde contarei melhor as minhas impressões.
Mas, no geral, achei a loja bastante boa e legal para comprarmos aqueles produtos que normalmente não temos condições. Uma pena que eu estava bem sem grana no dia e uma pena que as duas únicas lojas fiquem em outlets nas estradas (a outra é no Catarina Premium)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

TAG LITERÁRIA - JANEIRO/2018 - RETORNO A BRIDESHEAD


O livro da TAG desse mês que passou foi muito interessante. Eu estava com um pouco de receio de lê-lo porque muita gente no grupo do Facebook manifestou que estava odiando e que era um dos piores livros que já tinham, lido, etc, etc. Mas eu acho que sou mesmo do contra e do tipo que gosta do que ninguém gosta!


Muito bem, trata-se de um romance que se passa no início do século XIX na Inglaterra e vai nos remeter aos costumes da sociedade no período. É uma coisa meio Dowtown Abbey, mas com uma pitada de religião no meio do caminho. Claro que vamos nos deparar com uma família muito tradicional, que possui muita grana, um palacete com um nome próprio e também muitos problemas que, por certo, deverão ser escondidos a todo custo porque viver de aparências é o mote do negócio.
Há uma mãezona que é a matrona da família, muito religiosa e do tipo que aceita ou não as amizades dos filhos e determina o que cada um deverá fazer de suas vidas. Há um filho mais velho, extremamente religioso e bobão, um filho mais novo que, tendo sido muito podado, acabou se transformando num grande alcoólatra, mandado ao exterior para abafar a vergonha da família, há uma filha mais nova, extremamente carola e a filha mais velha, Julia, que balança bastante entre os seus desejos e vontades e a religião da família.
E o nosso narrador protagonista é Charles, filho único, órfão de mãe, que possui um pai que não lhe dá muita atenção e apenas vive bem, sem luxos. Conhecendo Sebastian em Oxford (o filho que acabou virando alcoólatra), ele passa a frequentar Brideshead e a se tornar praticamente um membro daquela família tão problemática. E a vida dele vai se delineando em torno da vida daquele local.
O livro não tem uma histórica incrível, personagens sem igual ou nada do tipo. Mas eu gosto da temática, achei a leitura bem fluida e gostei de conhecer um pouquinho sobre os costumes e a própria família. E eu gostei bastante, particularmente, do final deste livro!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

SÉRIE - THE RANCH

Série politicamente incorreta do Netflix, que é super engraçada e ao mesmo tempo séria e emotiva. Dá para rir e chorar num único capítulo! E isso eu atribuo aos personagens, que são mais do que ótimos. A começar com o elenco, encabeçado por Ashton Kutcher e que ainda conta com uma porção de ex integrantes do That´s 70´s Show e Two and a Half Man, séries que alavancaram a carreira do ator e que contam com muitos atores ótimos.

O próprio Ashton Kutcher é um ex jogador de futebol americano que tinha tudo para dar certo, não fossem os excessos de álcool, bebida e uma vida completamente indisciplinada, que culminaram com o fim premeditado de sua carreira. Sem saída, ele retorna ao rancho de sua família na cidade natal no interior do Colorado. Lá ele viverá com seu irmão, Jameson “Rooster” (Danny Masterson), e seu pai, Beau (Sam Elliott) que é a pessoa mais ranzinza e engraçada da série, melhor personagem! A relação entre os três é hilária e é o que vai dar o tom da história.

O pai é a pessoa mais republicana e patriota que existe no mundo, então haverão piadas políticas, haverão também piadas envolvendo outras séries e, o que eu acho mais engraçado é que ela é politicamente incorreta. As pessoas bebem e usam drogas o tempo todo, falsificam documentos, são super machistas e taradas, mas ainda assim, é muito engraçada, juro! Vale a pena assistir. Os episódios são curtos e ela está disponível no Netflix.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

LIVRO - OS IRMÃOS KARAMÁZOV


O livro líder de janeiro foi os Irmãos Karamazov de Dostoiévski com 900 e tantas páginas e uma linguagem pra lá de difícil. É daqueles livros que a gente tem que ler em silêncio, num lugar tranquilo, sem distrações, porque, às vezes, uma olhadela de lado nos faz perder algum detalhe importante. Se eu gostei? Não muito. Eu apenas amei Crime e Castigo, considero um dos livros favoritos da minha vida, mas não tive esse mesmo amor pelOs Irmãos Karamázov.


Estamos na Rússia da primeira metade do século XIX. Existe um fulano que casou-se em duas oportunidades, sendo que na primeira delas teve Dimitri como filho e, na segunda, Alexei e Ivan. O pai nunca criou os filhos, quem o fez foi Grigori, o fiel criado. Fiódor – o pai – bebe muito, só que saber de dinheiro, engana os filhos e não é exatamente uma pessoa querida na cidade.
O filho mais novo, Alexei, é uma espécie de equilíbrio no livro, ele tem inclinações a ser padre, é uma pessoa esclarecida, boa e que se coloca à disposição de todos os personagens, primários ou secundários, a mediar uma discussão, buscar ajuda e coisas do tipo. Ivan é o do meio e, apesar de ser um cara bastante perturbado e de difícil diálogo, é uma espécie de peso morto para a história central. Dimitri, por sua vez, é o irmão causador! Ele não só briga com o pai o tempo todo, acusando-o de tê-lo roubado, como ambos disputam o amor de Grushenka que, por sua vez, não dá bola para nenhum dos dois.
E a primeira parte do livro passa-se nessa situação, com discussões, situações externas, personagens secundários, etc. Na segunda parte do livro, Fiódor é assassinado e roubado. O primeiro suspeito, claro, é Dimitri, seu filho mais velho e maior desafeto. Mas, um novo personagem entra na jogada: Smerdiakov, um criado que, reza a lenda, é também o seu filho bastardo. E a gente vai acompanhar, a partir desse momento, a trama que envolveu o assassinato, as investigações, o julgamento, etc. Claro que não vou dizer quem é o assassino!
A história é até que boa, os personagens são bem complexos e assustadoramente dramáticos, rs!!! Nunca vi um povo mais dramático que o russo, e olha que eu achava que ninguém vencia os italianos!!! Só que o que me incomodou é que em alguns momentos, há páginas, páginas e mais páginas de divagações filosóficas, discussões sobre a moral e os bons costumes, sobre a existência ou não de Deus... eu sei que isso tudo serve para caracterizar os personagens, mas é extremamente cansativo e por vezes eu decidi largar o livro porque me cansava. Eu acho que o estilo de escrita da época é enfadonho. Se esse livro se atentasse apenas aos fatos, ele poderia ter umas 500 páginas – no máximo - e seria muito mais interessante.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

VIAGEM FRANÇA - DIA 10 - MONT SAINT MICHEL


blusa Loja Prosa, cardigã H&M, short Emanuelle Junqueira e o colar foi comprado no dia anterior numa feira no Marais
No meu décimo dia de viagem, tinha como objetivo a visita ao monumental Mont Saint Michel na Normandia. Para tanto, acordei super cedo e fui em direção à Estação Pyramides do metrô, encontrar a empresa de turismo Paris Vision, a mesma que me levou ao Vale do Loire. Como já estava muito bem localizada na região,  mesmo tendo saído do hotel tão cedo e com as ruas ainda escuras, me virei bem e consegui chegar bem fácil no ponto de encontro. Comprei um croissant, um folheado de chocolate e um café (ai, que saudades!!!) porque seriam 5 horas de viagem até o destino, com apenas 1 parada, e vocês sabem que eu tenho pavor de passar fome!!

Na empresa, ganhamos um guia interativo, daqueles que você vai clicando com uma caneta de laser (eu não sei como funcionam essas tecnologias) e durante o caminho, já tinha me inteirado bastante sobre o local. Então, antes de qualquer coisa, vou falar um pouquinho sobre o Mont Saint Michel. A começar com a sua localização: trata-se de um vilarejo medieval francês localizado a 350km de Paris, na fronteira entre a Normandia e a Bretanha. Inclusive, dá para ver que de um lado é a Normandia e o outro a Bretanha, são paisagens bem diferentes.
No caminho já nas proximidades do Mont, a gente encontra vilarejos, hotéis e um lugar extremamente charmoso como, aliás, qualquer cantinho na França, especialmente na região da Normandia. O Mont, propriamente dito, fica cercado pelo mar e o acesso é feito através de uma ponte. Você pode chegar por lá a pé, de shuttle, de bike... só não dá para ir de carro. E lá naquela montanha linda que vocês estão vendo nas fotos, há uma vila medieval (charmosíssima), um mosteiro e uma abadia, que dá nome ao Monte. Na verdade, a entrada do Mont é gratuita, você paga apenas para entrar na abadia.

Apesar de o dia estar feio – porém quente -, o passeio rendeu muitas fotos de paisagens, porque não só o monte é lindo demais, como a coisa no entorno é muito magnífica, porque lá ocorre um fenômeno das marés que me lembrou muito do Filme A Mulher de Preto. Isso porque em algumas épocas do ano, todo o entorno do monte fica alagado, ele fica ilhado e o perigo é que tanto a cheia quanto o próprio retorno das águas acontece de forma muito rápida, pegando os desavisados desprevenidos. Há muitos avisos no local e, confesso, tive um pouco de receio de me afastar muito. Como vocês podem ver, a areia é meio argilosa e estava bastante úmida, sinalizando que a água esteve por lá há pouco tempo.

Muito bem. A região é considerada sagrada desde a época dos celtas. E conta a história que lá havia apenas a vila medieval e um mosteiro, quando o bispo Aubert viu três aparições do Arcanjo São Miguel. Todas elas se deram em sonhos e nelas, a divindade ordenava que o Monte Tombe (como era chamado “túmulo ou tumba”) fosse consagrado em sua honra. O bispo não levou a sério nem a primeira nem a segunda aparições do arcanjo e somente levou a cabo a terceira porque São Miguel lhe perfurou o crânio, para que fosse acreditado. E em 708, o bispo convenceu a Igreja a iniciar a construção da abadia, daí o nome. As obras foram terminadas apenas no século XIII.

Daí vêm as histórias. Uns dizem que o Santo Graal ficou escondido no local, outros dizem que lá eram realizadas reuniões dos Templários... enfim, várias são as histórias que tornam o local tão especial e objeto de peregrinação dos crentes. E eu devo dizer que o Mont é realmente impressionante não só pela beleza, mas porque de fato você sente estar em um lugar incrível, meio que “abençoado”. 

O local serviu como adoração e caridade e depois como prisão, o que era bastante lógico, pela sua localização. Hoje, na ilha moram pouco mais de 20 pessoas, incluindo aquelas que cuidam dos hotéis e os próprios religiosos.

De longe, já é possível vê-lo e claro, muitas foram as fotos tiradas até que eu conseguisse adentrá-lo! E logo no começo, nos deparamos com a Grande Rue, que é a avenida principal, se é que podemos chamá-la assim. Trata-se de uma rua super estreita, de piso de pedra e inclinada, uma vez que é através dela que se consegue chegar à abadia, lá no alto – aliás, haja fôlego!! Nessa rua, e nas vielinhas do entorno, há lojinhas e restaurantes para todos os bolsos e gostos.

Como eu sempre fico com um pouco de medo nessas visitas com horário, não perdi muito tempo e segui direto para a abadia (depois eu vi que sobrou tempo e deu para passear bastante tanto no vilarejo quanto no entorno do monte). A abadia, importante dizer, não me impressionou tanto como o restante do passeio. Acho que talvez seja porque no 10º dia de viagem, eu já havia me habituado às paisagens deslumbrantes e à viagem ao passado. Mas devo dizer que ela é imensa e que, portanto, é interessante reservar um bom tempo para ver tudo com calma.

Do lado de fora, além de tomar um delicioso sorvete de salt caramel e comprar alguns souvenires, ainda entrei em cada uma das lojinhas e vielinhas e encontrei essa igrejinha linda de Saint Pierre, que fica bem escondidinha mas que por dentro é a coisa mais linda desse mundo. Na porta, uma estátua da Joana D´arc, o que é de se esperar, lembrando que estamos na Normandia.


Chegamos em Paris em torno de 21hs, no exato momento em que estava anoitecendo e, além dessas paisagens lindas, ainda passamos na frente da Torre Eiffel, que estava iluminada e piscando. 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

EUDORA ACQUA FIX - SOMBRA RETRÁTIL PARA OLHOS - BRONZE LUMINOSO - REVIEW

Minha mãe tem uma amiga que vende coisinha dO Boticário, da Natura e da Avon com precitos mais bacanas. Eu não sei exatamente o cargo da pessoa ou o que ela faz, mas as vezes ela manda umas mensagens por WhatsApp com as promoções do momento e se tiver algo que interessa, a gente compra e ponto. E dessa vez, minha mãe recebeu uma mensagem com esse produto do post de hoje, por apenas R$ 20,00. Como eu amo lápis sombra e como eu estava querendo um em tom de cobre, comprei – para que se tenha uma idéia, o preço regular desses lápis é R$ 55,00!

Eu sei que são várias cores disponíveis, mas no site da marca estão fazendo promo apenas de dois tons, então eu não sei se se trata apenas de promoção, se esse produto será descontinuado... não sei! A embalagem é muito bonita e a sombra é retrátil, isto é, basta girar a bundinha para que o produto saia. E essa da bundinha também é legal, porque facilita a visualização do produto. A sombra desliza super bem nos olhos, é MUITO pigmentada e o que eu mais gostei é que você consegue esfumá-la muito bem enquanto está molhada, mas depois ela seca e não sai por nada nesse mundo.


Quando a marca diz que é a prova d´água, não está brincando! A validade é abril/2018 – por isso estava em promoção -, mas vocês sabem que eu apenas jogo um produto fora quando vejo que mudou a consistência ou o cheiro. Não faço idéia da quantidade de produto que vem na embalagem, porque não está escrito. Eu fiz um swatch comparativo com o lápis sombra retrátil Golden Chocolate da Kiko e com a sombra em creme Nude da Natura Aquarela. Como vocês podem ver, todas elas são bem diferentes. A da Eudora é bem bronze com uns brilhinhos dourados. Estou gostando muito de usá-la num traço bem gordo rente aos cílios com a sombra da Natura na pálpebra toda.  

domingo, 4 de fevereiro de 2018

SÉRIE - THE HANDMAID´S TALE

Assistir à cerimônia do Globo de Ouro me deixou com vontade de acompanhar uma porção de séries que não estão disponíveis no Netflix, dentre elas, The Handmaid´s Tale, baseado no livro homônimo (O Conto da Aia), da Margareth Atwood. Eu li o livro – post aqui -, mas confesso que gostei muito mais da série que, além de mais “aflitiva”, é mais clara ao expectador.

A série se passa nos Estados Unidos de hoje, mas com um cenário meio complicado: os abusos do homem – poluição, desmatamento, consumo excessivo, dentre outros -, deixaram o ambiente muito ruim e como consequência, a população está ficando infértil. Cada vez menos crianças nascem e quando nascem, apresentam algum tipo de problema. Então, no meio a esse cenário, um grupo de extremistas religiosos assume o comando – de forma absolutamente agressiva, através de guerra e mortes -, impondo um regime insano.

Através desse regime, as pessoas deixam de ser quem eram e deixam de possuir as vidas e as relações pessoais/familiares que tinham antes. A começar, os direitos de todas as mulheres são suprimidos. Se elas forem férteis, elas passam a ser Aias, ou seja, pessoas cuja missão é apenas e tão somente procriar. Elas são levadas a um centro onde se submeterão a uma espécie de lavagem cerebral – provocada pelo medo – e de lá, partirão para viver com uma família onde, mensalmente, serão estupradas pelo patrão, com o objetivo de engravidarem. Essas moças levarão uma vida de escravidão, maus tratos e muita disciplina.

O restante da população se dividirá entre aqueles que não servem para nada, os quais são enviados a colônias – lugares tidos como muito ruins -, virarão empregados, olhos, dentre outras nomenclaturas, todas com muitas regras, com espaço limitado de atuação, tendo de se policiarem o tempo todo com vistas a evitar punições e desagrados. Resumindo, a sociedade passa a ser de exclusão. É o darwinismo sendo aplicado de forma forçada.  

E nesse contexto, a personagem principal é June, que antes de toda essa situação possuía um marido (Luke), uma filha (Hannah) e uma melhor amiga (Moira). Ela se transformou numa Aia e durante a série vamos acompanhando suas aflições, as situações a que é submetida, suas relações com as outras Aias e pessoas que a cercam e a luta por não esquecer de sua vida anterior, além da esperança em rever seus entes queridos. A série é bastante aflitiva, com ótimos atores e personagens e o que dá mais desespero é que, se formos pensar muito bem, não é algo tão distante ou impossível de que um dia realmente possa acontecer.