sexta-feira, 31 de março de 2017

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - MARÇO

Mais um mês chegando ao fim e este veio recheado de produtos acabados. É impressionante como as coisas tendem a terminar mais exatamente naquele mês que a gente está na dureza, tentando economizar, rs! No mais, temos coisas de banho, cabelo, pele e até mesmo maquiagem. Vem comigo.

1.    Vasenol hand repair – eu já falei por aqui uma centena de vezes que tenho sérios problemas com a secura das minhas mãos e não acho que existem muitos hidratantes de mão capazes de lidar com isso. Esse da Vasenol foi uma tentativa, comprada em farmácia, mas que não surtiu muito resultado.

2.    Nívea Hidratante para banho – eu apenas amo esse produto e pretendo fazer reposição agora no mês que está entrando. Ele reúne tudo o que tem de ótimo num produto: é cheiroso, prático, baratinho e muito competente! Agora para o frio, ele será fundamental.

3.   Natura Plant Shampoo controle de oleosidade – esse produto está na minha prateleira há um tempão o que, em outras palavras, significa que o achei bem mais ou menos. Ele tem uma textura bem boa para o meu tipo de cabelo, mas eu não gosto do cheiro e não acho que seja o melhor produto anti oleosidade que eu já usei nos meus cabelos. Não pretendo comprá-lo novamente.

4.    Creme Nívea – ah, essa embalagem fofa e vintage trazida lá de Berlin! Muito amor envolvido. O produto que tinha dentro era apenas creme Nívea comum vendido em qualquer farmácia ou supermercado, mas a embalagem é muito querida. Claro que será guardada!

5.    Batiste Shampoo seco – outro produto querido e que pretendo repor em abril. Claro que existem outras marcas de shampoo seco e nem sei se essa é a melhor, mas é a mais acessível e fácil de achar e eu acho que ele cumpre muito bem a tarefa de preservar a “secura” da raiz dos meus cabelos.

6.    Vichy Capital Soleil com cor – aaaaaaaaaaamo esse protetor solar de rosto, é um dos melhores que têm no mercado e com um dos melhores preços também. Ele é muito bom para quem tem pele oleosa, tem uma durabilidade bastante boa também e tem uma cobertura bem satisfatória. Já estou usando outro!

7.    L´Oreal Idade Expert 35 anos – não tenho 35 anos ainda e a verdade é que consumi esse produto porque queria um hidratante de rosto e esse era o mais barato. Não achei ele ruim, para ser honesta, e nem achei que ele aumenta a oleosidade da minha pele, mas ele não é próprio para mim e eu prefiro, agora, usar produtos indicados pela minha dermato.

8.    Maybelline Colossal Mascara – apenas a máscara da minha vida! Eu poderia facilmente ser acionista da Maybelline só pela quantidade de vezes que consumi esse rímel. Pra mim, ele é o melhor que tem, insubstituível, o mais baratinho, fácil de achar e fica intacto o dia todo!

9.    Pantene ampola capilar – eu amo essas ampolas e cada uma dessas rende umas 7 lavagens para o comprimento do meu cabelo, de modo que realmente compensa muito. Uso 1 vez por semana e sinto que meus cabelos ficam como manteiga, super gostosos, maleáveis e fáceis de pentear. Adoro!

quinta-feira, 30 de março de 2017

SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - MARÇO

Esse mês de março eu fiz uma coisa meio maluca que não recomendo a ninguém e não pretendo repetir nos próximos meses. Sabe quando você está com pressa de ler alguns livros e simplesmente não consegue esperar acabar um para começar o próximo? Pois é. Com isso, eu li, ao mesmo tempo 1808, Harry Potter, Anarquistas Graças a Deus, Crime e Castigo e A Montanha Mágica. 

O resultado disso tudo é que parecia que os livros não acabariam nunca! A leitura empacou e eu lia só um capítulo ou dois de cada um dos livros por dia e a coisa se arrastou durante o mês inteiro. E, para completar, o livro da TAG chegou apenas na metade do mês e eu tive que adiar a sua leitura para o final de março. No mais, acho que foi um mês muito bom, vamos dar uma olhada? 


- 1808 (Laurentino Gomes): que livro!!!! Fiquei absolutamente encantada com a riqueza de detalhes e, ao mesmo tempo, me sentindo uma pessoa muito mais culta e conhecedora das minhas origens após terminá-lo. Acho que é um livro que deveria ser leitura obrigatória a todos os brasileiros.

- Crime e Castigo (Dostoiévski): no momento em que esse post está saindo, eu estou terminando de ler esse livro tão incrível! Assim como os demais livros russos que eu já li – e mesmo os livros daquela época como Oliver Twist e Os Miseráveis -, Crime e Castigo é um pouco pesado porque retrata uma realidade muito miserável. Mas, é um absurdo de bom!!

- Um, dois e já (Inés Bortagaray):
livro fofo, sem grandes pretensões e para ser lido numa tacada só em 1 horinha. Ele é meio que a sabotagem do mês, porque tem menos de 100 páginas, mas ainda assim, é um livro!

- Anarquistas, graças a Deus (Zélia Gattai): 
mais um livro incrível e histórico para a leitura do mês. Que coisa mais fofa e gracinha, lembrou tanto a minha vó... E da mesma forma que 1808 deveria ser leitura obrigatória a todos os brasileiros, esse deveria ser leitura obrigatória a todos os paulistanos.

- Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling):
como foi delicioso reler essa coisa preciosa! Eu acho que após mais de 10 anos da sua leitura, eu havia me esquecido o quão genial essa escritora é e o porquê essa saga é antológica e vai ser lida por tantas gerações.
- A Montanha Mágica (Thomas Mann): bem, a verdade é que eu estou colocando esse livro aqui porque cheguei a ler cerca de 10 páginas das 40 que havia me comprometido para o mês. Que vergonha! Acho que eu quis dar um passo maior do que as pernas e o mês acabou com pendências!
- Maria Antonieta (Stefan Zweig): esse é um livrão, super calhamaço e foi lido pela metade esse mês – lembrando que li Crime e castigo e 1808, que também são calhamaços! Ele está naquela minha lista imaginária de livros a serem lidos antes da minha viagem à França e o que eu posso dizer até o momento é que ele é apenas maravilhoso!!
- A Cãmara Sangrenta e outras histórias (Ângela Carter): livro da TAG do mês e a conclusão que tenho dele é: uma das capas e diagramações mais bonitas e um dos piores livros que eu já li. Eu nem vou abordar o conteúdo, eu só vou dizer que ele é chato, cansativo, desinteressante e eu o li praticamente obrigada!

Pois bem. Com isso foram 6 livros inteiros, sendo dois calhamaços e duas metades. Acho que o ritmo está bom. E que venha abril, porque eu já separei coisas bem legais pra devorar!!!

quarta-feira, 29 de março de 2017

BATOM AVON MARK CEREJA INTENSO - REVIEW


Nesse mês de março eu dei uma de louca e comprei apenas 3 batons! Dois deles nudes, que serão devidamente resenhados no próximo mês, sendo que um deles já na semana que vem, e o batom vermelhão maravilhoso do post de hoje. Desde que vi o lançamento dessa linha Mark da Avon nos blogs e sites fiquei interessada, primeiro porque a embalagem chamou muito a minha atenção e segundo porque os swatches são apenas incríveis! Cores muito vivas e pigmentadas, muito irresistíveis.


Daí que por R$ 20,00 eu não me aguentei e acabei trazendo o bonito aqui pra casa. Segundo a Avon, trata-se de “uma marca de beleza influenciada pela arte com uma gama de produtos de alta qualidade para inspirar você! Com fórmulas duradouras, versáteis e uma variedade de cores que são tendência no mundo inteiro, mark. inspira com maquiagem que transforma  uma primeira impressão em uma aparição memorável. Disponível em produtos para lábios, olhos, pele e unhas.

Muito bem. Não posso falar sobre os outros produtos porque eu só tenho o batom, mas dá vontade de trazer tudo. O batom tem uma embalagem gracinha, toda diferente e bem forte, do tipo que não abre na bolsa. Na bundinha, você encontra o nome da cor e a indicação de que tem FPS 15. A falha é que a data de validade foi-se embora com aquela capa plástica que vem em volta da embalagem. 

O produto tem um cheiro bem fraco e gostosinho e a bala dele é meio cintilante, mas muuuuuuuuuuito fraquinho. Eu acho que são esses brilhinhos que tornam o batom mais vibrante e intenso nos lábios.
todos os meus batons vermelhos... acho!

da esquerda para a direita: Maybelline Vou de Vermelho, Avon Mark, Vult 55, Payot Obsession, O Boticário 330, Mac Ruby Woo, Revlon Red, Mac Lady Danger
A cor é maravilhosa, fez um baita sucesso no escritório e a pigmentação realmente impressiona. Outra coisa que me impressionou foi a durabilidade, porque ele é daquele tipo que mancha, então mesmo que ele saia com a comida ou com a bebida, os lábios ficarão com resquícios de cor. Acho que é isso. Gostei bastante e acho que esse batom é a prova de que é possível fazer um produto barato e de boa qualidade. 

segunda-feira, 27 de março de 2017

TAG LITERÁRIA - MARÇO/2017 - A CÂMARA SANGRENTA E OUTRAS HISTÓRIAS

O livro da TAG desse mês de março chegou um pouco após o costume, lá pela metade do mês. E como vocês verão no post de Saldão de Livou demais. Mas, o fato é que A Câmara Sangrenta e Outras Histórias já foi lido e eu vou contar uros desse mês, me atrapalhei um pouco com as leituras, porque resolvi ler vários livros ao mesmo tempo e isso me atrasm pouquinho sobre esse apanhado de contos aqui para vocês.


A autora traz uma espécie de releitura dos contos de fadas que conhecemos nos dias de hoje – Gato de Botas, Alice no País das Maravilhas, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, dentre outros – sob o aspecto da feminilidade. A mulher não aparece nesses contos como o sexo frágil, a mocinha indefesa ou a tolinha que é facilmente enganada, mas ela é apresentada como um ser humano, alguém com astúcia e, principalmente, desejo. A parte sexual desses contos é bem forte, em alguns deles, vou ser bem honesta, essa questão inclusive me pareceu meio sem contexto. No mais, são textos diferentes de uma autora a frente de seu tempo e que rompeu diversos paradigmas. 
O livro indicado pela escritora Marina Colasanti para o mês de março traz uma dezena de contos fantásticos, inspirados em histórias antigas que sobreviveram ao longo dos séculos e já receberam inúmeras adaptações. Neste caso, porém, não estamos falando de releituras, e sim de novas narrativas, com diferentes possibilidades e outra perspectiva: a da mulher. Já imaginou se a Bela e a Fera estivessem em iguais condições? Ou se Chapeuzinho Vermelho não temesse o lobo?
Na obra, a premiada autora britânica, conhecida por abordar temáticas subversivas, contrasta elementos tradicionais dos contos de fadas – que habitualmente descrevem personagens femininas como frágeis e desamparadas – com protagonistas fortes e impositivas. De forma inventiva, irreverente, por vezes perversa e obscura, deu vida nova a histórias cujos significados tradicionais já pareciam normatizados na nossa sociedade. Publicado no final da década de 70, o livro recebeu uma recebeu nova tradução e introdução, ambos de autoria da escritora Adriana Lisboa e exclusivos para a TAG.
Agora a minha opinião: eu li esse livro quase que obrigada. Salvo poucas exceções, achei esses contos chatos demais, a leitura cansativa, repetitiva e eu realmente achei que a autora se perdeu em alguns momentos na história, com vistas a enaltecer a mocinha. Esse meu desgosto não tem nada a ver com essa nova visão dos contos de fada sobre o aspecto feminino, porque acho a idéia em si genial. A execução é que não me agradou. Como eu disse, algumas histórias não têm nem pé nem cabeça e você nem sabe o que pensar sobre aquilo... Que venha o livro do mês que vem porque esse não rolou. 

sábado, 25 de março de 2017

LIVRO - ALTA FIDELIDADE

Rob é um cara de 36 anos que está absolutamente perdido na vida. Já viram essa história? Completamente acomodado numa vida que não planejou, ele passa a questionar o que deu errado e a pensar no que poderia fazer para resolver isso. E a maior questão aventada no livro é a parte amorosa. Laura acabou de lhe dar um grande pé na bunda e ele se vê absolutamente sem chão. E o livro começa justamente com ele se lembrando de algumas de suas ex-namoradas/casos, os mais emblemáticos, e é tudo tão clichê, tão patético, que o leitor acaba se divertindo justamente por se identificar com muitas dessas cenas e se lembrar que, assim como Rob, damos muita importância para coisas pequenas.

E ele vai apenas vivendo a sua vidinha monótona enquanto todas essas questões vão atulhando sua cabeça. Ele é dono de uma loja de discos completamente falida, que praticamente não vê clientes e quando vê, eles são afugentados pelos dois vendedores, Barry e Dick, que são duas figuras. Assim como Rob, eles são completamente viciados em música e se o cliente não tem o mesmo gosto que o deles ou está a procura de um disco “ruim”, ele é enxotado da loja. E a parte mais legal do livro é que, o tempo todo, eles fazem listas. Listas das melhores músicas para funerais, das melhores músicas para fossa, e aí vai. Acho super divertido. E tem uns trechos muito bons, que valem a pena serem reproduzidos:
Sabem  qual é a pior coisa  de ser rejeitado? A falta de controle. Se ao menos eu pudesse controlar quando e como seria chutado por alguém, aí não pareceria uma coisa tão ruim. Mas aí, claro, não se trataria de rejeição, certo? O fim seria por consenso mútuo. Por diferenças artísticas. Eu estaria deixando a parceria pra seguir carreira solo. Sei o quanto pressionar, e pressionar por alguma medida de probabilidade é  inacreditável e pateticamente infantil, mas é a única coisa que se pode fazer pra tentar recuperar uma parte do controle que está com ela.
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Não falei que estava feliz com a minha vida. Falei que estava bem, tipo quando a gente quer dizer que não está gripado, nem vivendo em liberdade condicional,  e  que  não  sofreu  nenhum  acidente  de  carro  recentemente,  mas deixa pra lá. 
E sou completamente apaixonada pelo filme homônimo, com John Cussack no papel de Rob, já assisti umas 100 vezes e não me canso. Achei o livro divertidinho, mas pela primeira vez na vida, preferi o filme. O legal da leitura é que a linguagem é super coloquial, é como se o narrador tivesse conversando com a gente. E o que eu acho mais divertido é quando está rolando um diálogo entre Rob e mais alguém e ele fica “pensando” o que queria dizer – frases extremamente engraçadas – e acaba dizendo outra completamente diferente. É um livro gostosinho, mas não espere grandes emoções! 

sexta-feira, 24 de março de 2017

BASE MATTE RUBY ROSE - REVIEW

Demorei para fazer resenha sobre essa base por uma única razão: minha opinião divergiu da opinião da maioria massiva da população! Sim, spoiller logo na primeira frase, comigo é assim! Eu não tenho muito o hábito de usar bases, sou mais do time do BB Cream. Não gosto de pele com aspecto de “passei maquiagem”, dou sempre preferência a produtos que ajudem a uniformizar o tom da pele, disfarcem manchinhas e imperfeições mas, ainda assim, permitam que as pessoas vejam que existe uma pele ali embaixo!

Não ligo se estou com espinhas aparentes, se a olheira não está super bem coberta ou se estão todos vendo o meu bigode de melasma. Não ligo mesmo! E mesmo sabendo que essa base da Ruby Rose é de alta cobertura, bateu aquele misto de curiosidade com jornalismo verdade. Queria mesmo ver qual que era, e como o precito é bacanudo, achei que valeria a pena pagar pra ver. Ah, quero dizer que eu paguei R$ 14,00 pela bonita lá na 25 de Março e que eu cheguei a ver essa base custando mais de R$ 20,00 em algumas lojas. Vale dizer também que as cores mais claras estão em falta, sem previsão de reposição.
Muito bem. A minha cor é a L3, que funciona bem no verão, mas acho que vai ficar escura para o inverno, principalmente porque ela oxida um pouco depois da aplicação. A promessa é de alta cobertura, como já falei, acabamento matte e controle da oleosidade. Ela não traz na composição qualquer benefício à pele ou fator de proteção solar. A embalagem é de bisnaga, conta com 29ml de produto e eu posso afirmar que ele rende bastante. A textura é bem normal de base, nem super grossinha nem muito fluida... achei ela um pouco mais encorpada do que a Colorstay da Revlon.

Aí, eu acabei aplicando a base de algumas maneiras. Na primeira delas, foi com o pincel e eu achei que ele deixou marcas de risquinhos na pele. Eu vi muita gente usando a esponja para resolver essa situação, mas eu usei as mãos mesmo. Depois, eu usei só as mãos e, por fim, numa terceira vez, eu misturei a base com um pouco de hidratante, para ela não ficar tão pesada, ocasião na qual tive de assentar o produto com um pouco de pó, porque a pele ficou mais brilhosa.

O que eu percebi, depois de alguns dias de uso é que ela realmente tem uma boa cobertura, mas deixa a pele com muita cara de “passei base”. Qualquer pessoa vê que a sua pele está debaixo de uma camada bem espessa de produto e, honestamente, esse visual não me agrada. Mas, para a noite ela pode servir bem! Lembrando que misturada a um hidratante ela fica mais leve, mas perde bastante o efeito matificante, que também é mara. Até aí, tudo ótimo, promessas cumpridas! O meu problema aconteceu ao longo do dia.
Eu tenho a pele bastante oleosa e lá pela metade do dia, horário do almoço, eu percebi que a base havia acumulado bastante nas linhas da testa e em volta do nariz. E mais! Eu já conseguia enxergar bem os meus melasmas e a pele em geral já estava tendendo para uma oleosidade. Ou seja, o que era bom durou bem pouco! Achei a durabilidade dessa base muito ruim!

Mas, a conclusão que eu tirei ao final é que é um bom produto para ser usado a noite, por conta da cobertura e porque a noite a gente fica menos tempo fora de casa e a temperatura é sempre mais fresquinha, o que – espero – prolongue o efeito da base. No mais, para o dia a dia eu vou continuar usando o meu BB Cream e ponto final!! Vale o teste porque ela é relativamente barata e tem o prazo de validade bastante estendido. 

quinta-feira, 23 de março de 2017

LIVRO - HELL´S ANGEL

Esse livro não estava na programação do mês de fevereiro. Mas, eu estou assistindo à Série Sons of Anarchy e ele estava dando sopa na casa do meu irmão, então achei que poderia casar como complemento à série e “intervalo” de leitura entre os meses. Ele é bem fininho e tem uma linguagem bastante simples – incluindo palavrões e frases como “enfia no rabo”, rs! É bem literal, bem real e, em suma, retrata a criação e nos traz algumas histórias emblemáticas do famoso “clube” de motociclistas Hell´s Angels. E o narrador e autor do livro é ninguém menos que Sonny Barger, a lenda viva que durante muitos anos foi o presidente do clube e que vivenciou a maioria das histórias.

E através do livro, ele vai nos contar que, assim como ele, a maioria dos membros do Hell´s Angels é formada por ex combatentes de guerra, pessoas com problemas na vida, ex presidiários e toda espécie de gente que, de alguma forma, não se enquadra muito bem na sociedade e dentro das regras impostas. Essas pessoas se juntaram e, de início, formaram uma família de amantes de Harleys. Só que elas precisavam sobreviver e o clube também, daí que os membros começaram a se embrenhar em atividades criminosas, envolvendo armas e o uso/venda de drogas pesadas. Durante os anos, os Hell´s Angels foram presos, perseguidos, traídos e toda sorte de situações negativas foram experimentadas. Mas, por outro lado, viraram tema de filme, de série, de livro, têm adeptos no mundo inteiro e se transformaram em lendas.
Se você quiser saber um pouco mais sobre o grupo ou simplesmente ter uma vaga idéia da quantidade de acusações que o nosso amigo Sonny tem/teve nas costas, vale a pena dar uma lida. Como eu disse no início, o livro é curto e você consegue dar cabo em poucos dias. 

terça-feira, 21 de março de 2017

SOMBRA SMART N° 06 - KIKO MILANO - REVIEW

Quando estive na Alemanha em 2015, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a loja da Kiko Milano e, lógico, trazer algumas coisinhas comigo. E o que eu mais achei incrível na marca é que ela combina bons produtos, com qualidade e variedade muito boas, com preços ótimos! Claro que isso é sempre algo que procuramos e que sabemos que é possível de se alcançar. Aqui no Brasil, por exemplo, temos a Quem disse, Berenice? que tem uma proposta bastante parecida e eu acho que tem dado muito certo, afinal, a marca não para de expandir.

Abaixo, os produtos da Kiko que eu já tinha antes da inauguração da loja aqui no Brasil. 

Muito bem, eu fui na loja do Shopping Higienópolis, que já ouvi dizer que é menor do que a do Shopping Paulista, e eu realmente achei o lugar MUITO pequeno. Claro que eu não acho que essa fissura do paulistano pela marca vá durar tanto tempo, à exemplo do que aconteceu com o Burger King e com a F21.

Brasileiro tem essa vibe de amar coisas gringas e depois esquecer quando já não for mais novidade. Mas, enquanto ainda é novidade e as lojas estiverem cheias, vejo problemas à vista. A conclusão era que mal dava pra ver os produtos direito porque não dava para passar pelos corredores. No mais, consegui dar uma olhada geral. 

E, num primeiro momento, o que eu vi é que há bastante coisa, muita variedade, mas não achei que eles trouxeram toda coleção da marca. As sombras em creme, por exemplo, que eu tanto adoro, só estavam disponíveis em cores gritantes, o que é uma pena. Com relação aos preços, claro que a coisa da acessibilidade não foi mantida com relação à Europa. Temos impostos, há a questão da conversão da moeda, dentre outros fatores que sabemos que encarecem os produtos.

No mais, eu acho que se formos comparar com algumas marcas brasileiras, como a Natura - que pra mim perdeu totalmente a noção! -, os preços da Kiko estão ótimos. Bases em torno de R$ 90,00, batons de R$ 25,00 a R$ 40,00, sombras a partir de R$ 19,90, sombras em creme e em sticks R$ 60 e poucos. 

Muito bem, vou falar hoje de um dos itens que eu trouxe comigo que é a sombra n° 06, um marrom bem escuro com discretos brilhos em berinjela. O que ma chamou a atenção nesse produto - além do precito camarada de R$ 19,90 -, foi a pigmentação absurda dele, que aparece só de encostar na sombra. E eram tantas cores lindas!!!

Confesso que havia me apaixonado por outra, a 24, que é um petróleo incrível, mas estava sem estoque. No mais, cheguei a fazer comparativo entre essa sombra e outras na mesma vibe que tenho no meu organizador, mas a n° 06 é diferente de tudo o que eu tenho. Dá para ver que, assim como a da Victoria´s Secrets, ela tem um tom bem escuro com microbrilhos em berinjela, mas ainda assim, são bem diferentes. 

A embalagem é bem bonitinha e super firme, não corre o risco de abrir na bolsa. Conta com 1,8g de produto com validade em julho/2019 - achei bem bom. Ao todo, são 38 cores, todas disponíveis no site da marca - aqui, com acabamentos matte ou metalizados. Fiquei bem contente com a chegada da loja por aqui e espero que os preços sejam mantidos e que eles consigam fazer boas promoções!!!

domingo, 19 de março de 2017

LIVRO - A GAROTA NO TREM

Último livro lido do mês de fevereiro. Esse foi comprado numa promo da Amazon, havia ouvido falar muito bem dele e do filme homônimo que estreou recentemente, mas ainda não foi devidamente assistido. Por isso, hoje vou falar apenas sobre o livro e quando tiver a vontade oportunidade de ver o filme, eu falo sobre ele aqui para vocês.
Na leitura, teremos três diferentes narradoras que, de alguma forma, se interligam e trarão versões/pontos de vista diferentes para fatos similares ou que tenham ocorrido num mesmo dia/lugar. A personagem principal é Rachel, uma mulher de trinta e poucos anos que, se não chegou ao fundo do poço, está bem próxima disso. Há cerca de dois anos atrás, seu marido a trocou por outra mulher e ela jamais superou essa situação. Hoje, Rachel vive de favor na casa de uma amiga, é alcóolatra e não tem o menor controle sobre a própria vida e suas atitudes. A gente chega a ficar com raiva dela, porque na maioria das vezes, ela age exatamente ao contrário do que o esperado e ela vai se afundando cada vez mais e mais nas confusões por ela mesma causadas.

Anna é a outra narradora, mãe, esposa, vive numa casinha que pertencia ao atual marido e sua ex-mulher (advinhem!!! Sim, Rachel). Anna é uma pessoa bem frágil e tem como principal foco defender sua família, seja lá do que for. Mas, aparentemente, ela também não está completamente feliz com a vida escolhida e pretende algumas mudanças. Por fim, temos Megan, uma dona de casa, que leva uma vida supostamente perfeita, com um marido maravilhoso, bonito, carinhoso e uma situação financeira estável. Mas, por trás dessa carcaça, se esconde uma moça cheia de segredos e absolutamente insatisfeita com sua vidinha monótona.
No meio desse contexto todo, com essas três moças doidas e absolutamente instáveis, acontece um crime, o sumiço de uma pessoa e, de alguma forma, essa três personagens estão envolvidas nessa situação, seja porque presenciaram o crime ou porque moram próximas a cena. E Rachel, nossa protagonista, ao que parece – não vou falar!!! - presenciou a cena, ou tem informações importantes a prestar, mas ela estava muito alcoolizada na ocasião para se lembrar. E isso é o que faz o livro ficar tão interessante!
Confesso que a história demora um pouco a engrenar e durante várias páginas, a gente apenas vai conhecendo as narradoras e descobrindo seus “podres”. O começo do livro é bastante chato e cansativo. Mas lá pela página 80, a coisa começa a esquentar e você não consegue largar o bichinho!!! Fica muito incrível e a gente quer ler correndo para descobrir o que aconteceu. É um triller bem interessante e eu devo dizer que foi uma ótima leitura de final de mês.

sábado, 18 de março de 2017

LÁPIS DE OLHO LUISANCE DARK BROWN - REVIEW

Comprei esse lápis de olho na 25 de Março - falei sobre isso aqui - e devo dizer que achei o bonito muito digno!!!! Já comecei o post com spoillers! Eu não sei qual a razão que esse lápis não apareceu naquele post, devo ter me esquecido! Mas a compra se deu na mesma oportunidade e eu vou falar que, desde então, tenho usado o produto quase que diariamente, porque ele é bem prático. 

Não vou dizer que eu me lembro quanto ele custou, mas não foi mais do que R$ 4,00, disso eu tenho absoluta certeza. Na hora, eu tinha à minha disposição para escolha a versão marrom e a preta e acabei optando pela primeira porque uso muito mais marrom e porque eu tenho trocentos lápis pretos.

Eu não tive a oportunidade de fazer swatch na hora porque não havia uma amostrinha de tester, então foi na fé mesmo!!!! E eu achava que ele poderia ser um grande aliado na minha make do dia a dia porque ele é gordinho, do jeito que eu gosto e se desse para esfumar, minha alegria seria completa. 

O único medo era exatamente esse, que ele fosse um lápis meio seco e que ficasse complicado esfumá-lo. Mas, devo dizer que ele é ótimo!!!! A pigmentação dele é incrível e ele é bem macio. A única dificuldade é com relação à durabilidade, porque ele tende a sumir ao longo do dia. Mas, se aplicar uma sombra por cima, na mesma cor do produto, ele vai durar o dia todo, firme e forte nos olhos. E, convenhamos, por esse preço, não dava para exigir tanto!

Ele conta com 3,6g de produto, uma tampa bem ruinzinha, que fica saindo toda hora, tem uma excelente validade: até agosto/2020 - se bem que eu tenho certeza de que o meu vai acabar bem antes disso - e ele é made in China. A parte mais engraçada é a que diz na embalagem "Advertências: vide invólucro". Só tem um problema, o produto não veio com nada escrito no invólucro, rs!!!! Mas tá bom, deixa quieto!!!

quarta-feira, 15 de março de 2017

FILME - ESTRELAS ALÉM DO TEMPO

Esse filme concorreu ao Oscar 2017, mas não entrou nesse post aqui porque foi visto depois. E eu vou dizer que de todos os filmes que eu assisti até então, esse é o único gostosinho de ver, super animado, bem feito, com uma mensagem ótima e ainda narra um fato verídico que, pra mim, é sempre um plus.

Muito bem, através desse filme, ambientado na década de 1960, vamos conhecer três mulheres negras que estavam, como o título já diz, muito a frente de seu tempo. As três eram grandes amigas e trabalhavam na Nasa, cada uma em um setor. Katherine Johnson (Taraji P. Henson) era uma espécie de calculadora ambulante. A mulher, provavelmente, tinha um QI absurdo e entendia tudo de física, matemática, cálculos, tinha um raciocínio super rápido e era brilhante. Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) era uma líder nata, cheia de atitude, ela sabia como direcionar os seus trabalhos em busca do avanço e era muito boa no que fazia. Por fim, e não menos importante, Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) (ótimo, não sei o nome da personagem!) era praticamente uma engenheira espacial, mas tinha que se contentar com um papel de coadjuvante no programa, já que era mulher e negra. 

Mas a questão toda é: será que essas mulheres incríveis se contentaram com a posição que a sociedade lhes impôs e permaneceram em papéis secundários enquanto os homens brancos ganhavam os créditos? Claro que não! Além de inteligentíssimas e brilhantes, elas se mostraram também grandes guerreiras e cavaram um espaço onde ele não existia. E foi com a ajuda dessas mulheres que o programa espacial americano decolou naquele período. 

terça-feira, 14 de março de 2017

LIVRO - O CAPOTE

Junto com o livro da TAG do mês de fevereiro, veio esse livrinho de bolso chamado Capote. Na verdade, consiste num conto, de aproximadamente 40 páginas, que são suficientes para você querer ler qualquer coisa que esse homem possa ter escrito. Nikolai Gógol era um homem bastante peculiar. Apesar de, na minha humilde opinião, ser um gênio literário, a exemplo de tantos outros russos maravilhosos – estou lendo Dostoiévski! -, ele era bastante solitário, recluso, nunca se relacionou com ninguém, era extremamente depressivo e morreu de fome! Mas não porque estava pobre, mas porque estava deprimido. Ah, e reza a lenda que ele morreu virgem, aos 43 anos, na metade do século XIX.

E o que é mais curioso é que esse texto, o Capote, é extremamente contemporâneo, poderia ter sido escrito hoje! E o autor descreve as cenas de uma forma que te transporta para o local, sem ser descritivo ao extremo ou cansativo, mas apenas se utilizando das palavras certas. Ele nos apresenta a Akáki Akakiévitch, um funcionário público viciado em trabalho, o qual, curiosamente, é mecânico e repetitivo. Ele vive para o trabalho, sente um prazer imenso em sua função e não consegue enxergar nada além disso. Mora sozinho, não se relaciona com ninguém, não se diverte... nada. É como se a sua existência não importasse a ninguém.

Até que, um belo dia, em pleno inverno russo, ele nota que seu capote (casaco) está extremamente desgastado e que ele não conseguirá se abrigar do frio. Então, o protagonista se dirige ao alfaiate da cidade, Petrovitch, que é uma figura bem peculiar, e solicita alguns remendos. O alfaiate, todavia, vai dizer que o casaco não tem conserto e que ele precisará fazer um novo. Akáki fica desesperado porque não tem dinheiro para tanto, mas faz um esforço e o novo capote é confeccionado. E o curioso no conto é o momento que o protagonista se depara com esse capote. É como se fosse um objeto divino, uma relíquia! E ele vai, no dia seguinte, trabalhar com o casaco novo, se sentindo, de repente, como alguém de grande importância. E os colegas de trabalho, que antes tiravam troça dele, passam imediatamente a respeitá-lo. Ele se torna uma pessoa completamente diferente, apenas em razão da presença desse capote.

Só que, por um infortúnio, essa situação dura pouco, porque o casaco é roubado... e aí???? Não vou contar o resto para não estragar o conto. É uma história bem engraçada em alguns pontos, muito gostosa de ser lida, mas ao mesmo tempo, é de reflexão. Veja que, de um “Zé ninguém”, Akáki se transforma em algum com importância com a simples aquisição de um casaco novo. É como se fosse necessária essa “extravagância’ para que ele fosse aceito na sociedade, da qual era marginalizado até então. É um mundo de aparências, sem dúvida.

“Ninguém lhe votava qualquer consideração. Longe de se erguerem à sua passagem, os porteiros prestavam menos atenção à sua aproximação do que ao voo de uma mosca. Seus superiores o tratavam com uma frieza despótica (...).”
“Se esta criatura resignada a sofrer com as zombarias de seus colegas, incapaz de empreender qualquer ação notável, tivesse visto subitamente sua triste existência iluminada – um breve instante, próximo ao fim – pela visão radiosa de um capote novo, seria para que a infelicidade se abatesse sobre ele como se abate os poderosos deste mundo!”

segunda-feira, 13 de março de 2017

LIVRO - FELIZ ANO VELHO

Depois que eu li – e amei – Ainda Estou Aqui (post aqui), eu resolvi que queria ler Feliz Ano Velho, também do Marcelo Rubens Paiva. São dois livros autobiográficos de momentos muito importantes na vida do autor, sendo o primeiro sobre o desaparecimento/morte de seu pai durante a ditadura e como a família se virou para lidar com isso e, o segundo, detalhes do acidente que o levou a ficar paraplégico e como se deram os seus desdobramentos.

O livro é bem curtinho e foi lido online. A linguagem é super fluida e muito informal, como se um moleque de 20 anos (idade do autor à época) estivesse contando ao leitor como se deu o acidente, o que sentiu, como ficou, os dias que se passaram no hospital, a visita dos amigos, o desespero, as incertezas e tudo o que você possa imaginar sobre o assunto, do dia do acidente até 1 ano após. E é muito curioso, porque eu acho que nunca paramos para pensar na recuperação dessas pessoas, em como é difícil a readaptação, etc.
Eu achei um livro bem curioso, bem bacana e o mais legal é que ele também conta, sem qualquer pudor, seus casos de adolescente, passagens políticas nos colocando no contexto da época... e para quem é de São Paulo é ainda mais legal, porque é principalmente nessa cidade que é ambientado o texto. Não é um livro sensacional como o Ainda Estou Aqui, mas é um livro bem gostosinho de ler. 

sábado, 11 de março de 2017

LA ROCHE POSAY REDERMIC HYALU C - REVIEW

Hoje vou falar sobre um dos produtos recomendados pela minha dermato que usei amostrinha durante uns 2 meses e agora, comprei a versão full size. Como eu já disse por aqui, eu dei uma enrolada para comprar todos os produtos porque esses dermocosméticos são muito caros e se eu fosse realmente comprar tudo de uma vez, acho que iria facilmente à falência, rs!! para vocês terem uma ideia, essa belezinha de hoje custou em torno de R$ 180,00! Ouch. 

Pois bem, de acordo com a embalagem, trata-se de um hidratante de rosto próprio para cuidados anti idade e preenchimento de ruguinhas e linhas finas. Eu não tenho esses problemas ainda, mas com a minha idade, a dermato disse que já tenho que ir cuidando, prevenindo. A fórmula conta com vitamina C pura e ácido hyalurônico, que é ótimo para quem tem pele oleosa. Ele promete ajudar na firmeza da pele e uniformizar o tom. 

Tenho aplicado em noites alternadas - revesando com o produto clareador - e não tenho notado qualquer aumento de oleosidade na minha pele. O cheiro dele é bem gostoso e a textura é ótima, ele tem uma excelente absorção. A embalagem é bem ryca, em forma de bisnaga e contra com  40ml de produto que dura bastantão. Creio que essa embalagem, apesar de cara, vai demorar uns 4 meses para acabar, no mínimo. A validade é apenas em agosto/2018. 

Eu sei que tenho usado uma combinação de produtos desde que fui à dermato e o meu maior objetivo era reduzir a oleosidade da pele e também minimizar bastante os meus melasmas. E eu não sei se foi esse produto, se foi outro ou se é apenas uma combinação de tudo isso, mas eu realmente acho que está funcionando, minha pele está reagindo bem a tudo isso. E como a minha proposta quando fui à dermato era cuidar da pele, estou realmente fazendo o tratamento direitinho e gastando um pouquinho mais nisso tudo. 

quarta-feira, 8 de março de 2017

SÉRIE - SONS OF ANARCHY

Sim, estou viciada em mais uma série!!! E a parte boa é que essa tem 7 temporadas completas e eu não vou precisar ficar esperando, ansiosa e impaciente, a próxima temporada. Está disponível no Netflix e eu recomendo com amor se você curte boas histórias, personagens durões, muito sangue, amizade e motos!

A série nos leva a Califórnia, numa cidade pequena chamada Charming. Lá, há uma gangue de motoqueiros, os Sons of Anarchy, que, além de uma grande família, onde há união, muito amor e companheirismo, como não poderia deixar de ser, sobrevive de atividades ilícitas. E claro, se você é um morador pacato da cidade ou se você está de acordo com esse pessoal, sua vida seguirá tranquila. Do contrário, prepare-se para morrer, porque eles matam mesmo e não estão de brincadeira. 

E para dar aquele gostinho, claro que há gangues rivais e é aí que a sanguinolência começa!! Tem bastante bang bang e testosterona, minha gente!! Mas a gente se apega aos personagens - muitos deles bonitinhos -, a gente torce pelo bandido, vibra com mortes de mocinhos... e a vida segue, rs!! recomendo porque é bem legal! Ah, esqueci de falar que a série foi baseada na história verídica dos Hell Angels. 

terça-feira, 7 de março de 2017

LIVRO - ORGULHO E PRECONCEITO

Eu aaaamo os livros da Jane Austen que, não fossem a temática apresentada e a riqueza de detalhes para com a construção dos cenários e costumes da época, eu custaria a acreditar que viveu no início do séc. XIX. Eu falo isso porque ela é muito a frente de seu tempo, questionando as atitudes dos mais velhos, dos homens, custando a aceitar a submissão das mulheres e das classes. Acho isso realmente muito empolgante em seus livros.

Orgulho e Preconceito é, talvez, o seu livro mais famoso e conhecido - eu mesma já havia assistido ao filme 1 milhão de vezes – e estava na minha lista de leitura para 2017. Ele, tal qual os demais, é ambientado no interior da Inglaterra e tem como núcleo uma família numerosa, só de mulheres. As duas filhas mais velhas, Elizabeth e Jane são educadas, inteligentes e possuem modos delicados; já as mais novas e a própria mãe, têm cabeça de vento e só querem saber se futilidades e namoricos.
A família Bennet é simples, sem posses, mas muito assediada pelos vizinhos e pelos forasteiros. E tudo irá mudar quando os amigos e cavalheiros riquíssimos Bingley e Darcy – sim, o famoso Mr. Darcy -, compram uma residência nos arredores e passam a conviver com as meninas Bennet. Aguardem muitos dramas, intrigas, romances melosos e cenários minuciosamente descritivos. É um livro que não só nos traz um relato impressionante sobre os costumes da época, como também aborda uma trama delicinha. 

sexta-feira, 3 de março de 2017

VIAGEM - PRÓXIMO DESTINO MÊS A MÊS

Mais um mês se passou e eu devo dizer que esse sim foi bastante produtivo para a minha viagem. Faltam 5 meses para a trip e agora eu já estou comprando efetivamente os ingressos para museus, passeios, etc. E o que eu estou achando muito bom, pelo menos por enquanto, é que muitos dos ingressos não têm uma entrada com dia e horário marcados, mas sim, algo mais livre como “3 meses de validade”, “válido para dia XX a qualquer horário” e isso torna a minha vida muito mais fácil e a viagem mais maleável.

Bom, primeiro, devo dizer que já paguei a paulada de R$ 257,25 para renovação do meu passaporte que venceu agora em fevereiro e já estou com essa providência devidamente resolvida, ou ao menos engatilhada. É um gasto chato, mas bastante necessário e essencial à viagem... eu acho que é como o gasto com o seguro saúde, que custa uma grana e eu, pelo menos, nunca tive de usar. No mais, fico feliz em ter tirado esse peso dos meus ombros e já posso partir para outras áreas.
Nesse mês que passou eu consegui dar uma boa ajeitada no meu roteiro, fechei mais alguns dias da viagem, sendo dentro mesmo de Paris ou fora e, com esses dias já devidamente projetados, consegui também comprar entradas/ingressos para alguns eventos. O primeiro deles foi para a casa e jardins do Monet, em Giverny, que é a coisa mais linda desse mundo. Não fica em Paris, mas sim nos arreadores – vou ter que me virar com trem e ônibus -, mas é absolutamente imperdível (E 9,50). Depois, comprei a entrada para o Museu da Moda, que fica em Paris, próximo a Tuileries e eu me apaixonei só de ver as fotos no site!! Acho que vou surtar demais com esse lugar (E 11,00). Por fim, e o mais caro de todos, comprei um tour para a região do Vale do Loire (US$ 173,00).
Eu já tive esse tipo de experiência quando fui para Füssen na Alemanha – quem quiser dar uma olhadinha, tem post aqui. Não sou nem um pouco a favor de excursões, ônibus turísticos e guias. Mas, há algumas situações em que não temos muita escolha e eu acho realmente que a viagem fica mais proveitosa com um tour guiado. Lá em Füssen, por exemplo, eu visitei 1 cidadezinha (Oberammergau) e mais 2 castelos ( Neuchwainstein e Linderhof) e ainda, durante o caminho, fui ouvindo a história sobre a região, construção, reis, etc. Não teria conseguido fazer metade disso se tivesse optado por ir de trem, ônibus, etc. E nos locais, você fica solto, só tendo de se atentar para o local e horário de encontros. Não acho tão ruim, no final das contas.
E voltando para a França, contratei esse tour que vai me levar para o Vale do Loire, me possibilitando visitar 3 castelos num único dia, com as entradas já inclusas no pacote. Não é um tour barato, claro que não, mas não terei de me preocupar com transporte, que é feito por ônibus com ar condicionado, guias que falam português e todas as demais comodidades do passeio. Acho que, para esse caso em específico, vale muito a pena. Pretendo contratar um pacote semelhante também para ir ao Mont Saint Michel, mas ficará mais para frente.
Bom,  essas foram as providências tomadas no mês que passou. Sigo traçando meu roteiro e quanto às atrações, vou comprando aos pouquinhos, porque meu bolso não consegue dar cabo de tudo de uma vez!

DOCUMENTÁRIO - WHAT HAPPENED MISS SIMONE?

Eu nem estava com muita vontade de assistir a esse documentário, mas ele estava disponível para dowload no Netflix e eu preciso de vídeos que possam ser assistidos off-line quando estou na academia. No final das contas, gostei de conhecer a história dessa pessoa tão incrível, mas achei o documentário um pouco chato, cansativo... não sei, acho que o jeito como ele foi feito não empolga muito.

Pois bem, Nina Simone nasceu no sul dos EUA e cresceu naquele período ótimo (sqn) de segregação racial. Sua mãe trabalhava na igreja e desde pequena ela foi colocada para tocar piano. Notando que a criança tinha talento, ela foi enviada para aprender música clássica com uma senhora branca e, já adulta, Nina era um sucesso no instrumento. Só que seu sonho de ser a primeira negra a tocar música clássica mostrou-se um pouco longínquo na vida real e ela percebeu que para se sustentar, teria de tocar em clubes e casas de show. E foi nesse momento que ela também tomou conhecimento de que sua função era empolgar o público com músicas modernas, além do fato de que teria também de cantar.

E foi assim que Nina se mostrou uma excelente cantora de jazz e fez muito sucesso com seu piano. Casou-se com o homem que era seu produtor, tinha uma banda incrível, muitos fãs, ganhava din din a rodo e o público a adorava. E isso durou até que ela começou a se engajar muito fortemente nos movimentos a favor da liberdade dos negros. Passou a compor apenas músicas de protestos, a incomodar muita gente e, de certo modo, a incitar as pessoas a favor da violência. Ela acreditava que a violência deveria ser combatida com a própria violência e isso acabou afastando-a dos palcos, porque ninguém queria se comprometer com uma pessoa desse tipo.

Paralelamente, Nina passou a ter problemas em casa, com o marido violento e num momento de loucura e desgaste, ela deixou tudo para trás e foi morar na África. Só que apesar de a vida no local ser ótima, confortável e muito mais aprazível do que aquela que ela tinha nos EUA, lá ela não fazia sucesso e, consequentemente, não ganhava dinheiro. Daí, ela foi à Europa tentar novos shows, só que seu tempo havia passado, suas músicas de protesto já não tinham mais contexto e as pessoas estavam em outra “vibe”. E foi aí que Nina experimentou sua queda.