sábado, 25 de setembro de 2021

SALLVE - PROTETOR SOLAR

Essa é a minha mais nova aquisição da Sallve. Eu compro quase tudo que é lançado pela marca, porque gosto da identidade visual, da proposta, do preço e do fato de que eles fazem os lançamentos baseados nas opiniões e pedidos dos consumidores.

De todos os produtos que eu já experimentei, alguns eu gostei mas não amei e apenas um eu realmente detestei: o hidratante labial, que não hidrata coisa nenhuma e ainda sai logo. Com relação ao protetor solar de hoje, eu queria dizer que acabou se mostrando aquém das minhas expectativas.

Primeiro, devo dizer que eu faço uso contínuo de protetor solar porque isso é necessário e porque eu tenho Melasma. Costumava usar o da Bioré que, pra mim, tem a consistência e textura perfeitas, mas custa cerca de R$ 80,00. Daí que, com uma promessa semelhante e um preço mais camarada – R$ 59,90 – pela mesma quantidade de produto, resolvi arriscar. O problema é que ele arde meus olhos a ponto de sair lágrimas e, por ele ter uma consistência menos líquida, eu me vejo na condição de usar mais produto para atingir uma mesma área do rosto.

De acordo com a marca, “sua fórmula multi defesa contra UVA/UVB, danos da luz azul e visível, infravermelho e poluição. Com vitamina E e carnosina, tem ação antioxidante, que previne os sinais do tempo, e ação antiglicante, que ajuda a preservar o colágeno da sua pele. A carnosina é um ativo biomimético que, além de ser antioxidante, protege contra os danos da radiação IR, azul e visível, protege a estrutura da pele e reduz a hiperpigmentação. Também é antiglicante, e preserva o colágeno, diminui a produção de radicais livres e previne sinais do tempo. E a vitamina E é um antioxidante que combate os radicais livres.”

Os pontos positivos são que ele não tem fragrância, é cruelty free, a embalagem é reciclável, o produto é rapidamente absorvido pela pele e você nem sente que ele está ali. O FPS é 60, o que é muito bom. A verdade é que ele é um excelente produto e eu pretendo dar mais uma chance a ele. Estou dando um tempo no uso e depois tentarei de novo. Se os meus olhos pararem de arder, vai ser um achado e tanto!

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

LIVRO - UM DIÁRIO DO ANO DA PESTE

Esse foi o livro que veio no Clube de Literatura Clássica no mês de setembro. Como os livros desse clube são mais densos, eu costumo ler devagar, sendo muito difícil pegar na hora para ler. Mas a real é que eu fiquei intrigada com essa capa maravilhosa e com a temática, que é muito atual. 

A Peste, assim como o Coronavírus, foi uma pandemia que se abateu sobre o mundo. E, ainda que estejamos numa era mais avançada, com tecnologia, estudos e tal, a verdade é que o momento que estamos vivenciando não foi e não é tão diferente daquele experimentado pelas pessoas na época. E para provar, vou juntar alguns trechinhos do livro: 

"Lá (na porta da Prefeitura) havia grande concentração e aglomeração de pessoas que procuravam obter passaportes e certificados de saúde para os que sairiam da cidade, pois sem os certificados, não se obtinha passagem pelas cidades que ficavam na estrada, ou abrigo em qualquer estalagem. (...) Tal azáfama, como eu dizia, continuou por algumas semanas, isto é, durante os meses de maio e junho, e mais ainda porque corria o rumor de que o Governo emitiria ordens para que se erigissem barreiras, algumas com espinhos, na estrada, de modo a impedir que as pessoas viajassem." (pg. 16)

"Eu tinha duas coisas importantes em que pensar. Uma era dar seguimento ao meu negócio e loja, que eram de porte considerável, e nos quais estava investido tudo o que eu tinha neste mundo. A outra era a preservação de minha vida em meio a uma calamidade tão desastrosa que percebi que aparentemente vinha se abater por toda cidade." (pg. 17)

"Eu tinha um irmão mais velho que nesse tempo também vivia em Londres, e que há muitos anos viera de Portugal. Quando lhe pedi um conselho sua resposta foi nas mesmas três palavras usadas num caso inteiramente diferente, isto é, Mestre, salva-te a ti mesmo."(pg 17)

"Era uma péssima época para estar doente, pois à primeira reclamação, os outros diziam que se tratava da peste, e, embora eu em verdade não tivesse sintomas daquela enfermidade, mas estando mesmo assim muito adoentado, sofrendo tanto da cabeça quanto do estômago - não me faltaram apreensões de que realmente estivesse infectado" (pg. 22)

"(...) é certo que todas as espécies de vilanias, e até mesmo de leviandades e devassidões, eram praticadas à época na cidade, mais às claras do que nunca - e não direi que com tanta frequência porque a quantidade de gente de muitas formas havia diminuído." (pg. 24)

"Um mal sempre abre caminho para outro: esses terrores e apreensões das pessoas quase  as levaram a mil atos de fraqueza, tolice e malignidade, para cujo encorajamento não faltava um tipo de gente realmente maligno. foram corridas aos videntes, magos e astrólogos para conhecer o seu futuro, ou como reza a expressão vulgar, para que lessem o seu futuro, também para que calculassem suas natividades e coisas semelhantes. e essa tolice logo fez com que a cidade pululasse uma perversa geração de homens que se pretendiam feiticeiros, se pretendiam operadores de magia negra, como a chama, e não sei mais o que." (pg. 37)

"A verdade é que o caso dos pobres criados era muito deplorável, como terei ocasião de mencionar novamente no futuro; pois era evidente que um prodigioso numero deles seria mandado embora, e assim aconteceu. E eles em abundância pereceram, especialmente aqueles que os falsos profetas haviam lisonjeado com esperanças, dizendo que continuariam com seus empregos, e que seriam levados aos seus patrões e patroas para o interior. E se a caridade pública não houvesse socorrido essas pobres criaturas, cujo número era excessivamente grande - e é sempre assim em casos dessa natureza -, estariam em piores condições do que qualquer outro grupo da cidade." (pg. 39)

"Médicos convidavam as pessoas a vir até eles para receber remédios; avisos que normalmente começavam, com floreios assim: "INFALÍVEIS pílulas preventivas contra a peste. NÃO TEM ERRO: preservativos contra a infecção. Tônico SOBERANO contra corrupção dos ares. Instruções EXATAS para o tratamento do corpo no caso de infecção (...)" (pg. 41)

"E que nenhum cadáver de morte causada pela infecção seja enterrado ou permaneça em qualquer igreja, na hora da Oração Comum, sermões ou preleções. E que nenhuma criança permita-se que, no enterro de qualquer cadáver, em qualquer igreja ou cemitério, seja ele ligado ou não a uma igreja, se aproxime do cadáver, do caixão ou da cova. E que todas as covas tenham ao menos sete palmos de profundidade." (pg. 55) 

"Que se cuide para que os cocheiros de carruagens de aluguel não possam (como já se observou alguns fazerem), depois de transportar pessoas infectadas ao abrigo da peste, e a outros lugares, aceitar passageiros comuns, até que suas carruagens estejam bem arejadas, e tenham permanecido inutilizadas por cinco ou seis dias após tal transporte." (pg. 56)

"A infecção geralmente entrava nas casas dos cidaãos por meio de seus criados, que eram obrigados a andar para cima e para baixo pelas ruas, em busca de itens essenciais; isto é, para buscar alimentos ou remédios, para ir a padrarias, cervejarias, lojas, etc; e que necessariamente passando pelas ruas e entrando nas lojas, nos mercados e que tais, era impossível que não topassem, de um modo ou de outro, com pessoas enfermas, que transmitiam-lhe o hábito fatal, o qual traziam para as casas das famílias a que pertenciam." (pg. 87)


sábado, 11 de setembro de 2021

NIVEA LUMINOUS ANTISPOT SÉRUM – REVIEW

Eu acho que as empresas deveriam me contratar para falar sobre manchas porque eu sou aquela pessoa que compra absolutamente todos os produtos disponíveis no mercado que prometam amenizar melasmas. Sério, já experimentei de tudo e o que eu posso falar é que hoje essa questão está, de certa forma, controlada, o que significa que os tratamentos estão funcionando. Mas os mais profundos e escuros permanecem por ali me lembrando diariamente que não devo relaxar.

E com o anúncio na TV (eu nem vejo quase TV) de que a Nívea estava lançando o produto do post de hoje, adivinha?? Eu fui até a farmácia dar uma checada. Como vocês podem ver, as promessas são muitas: reduz marcas escurecidas e previne seu reaparecimento, pele mais lisa, uniforme e luminosa. A fórmula tem textura leve e é enriquecida com Vitamina E ácido hialurônico, que sempre é bom, né?

Ainda de acordo com a marca, em 4 semanas sentirei que as marcas escurecidas estarão mais claras e em 8 semanas as mesmas marcas com 50% de sua intensidade reduzida, situação que apenas vai melhorar com seu uso regular. A embalagem é rycah, de pump, conta com 30ml de produto, que é o padrão e a validade é maio/2023.

Bem, eu tenho usado esse sérum duas vezes ao dia, como recomendado na embalagem, mas a real é que ele não é o único produto para clareamento de manchas que eu uso na minha rotina, então não posso dizer se ele é incrível ou se ele, unido aos demais, faz a coisa funcionar. O que eu gostei é que realmente a textura é bem leve e ele é rapidamente absorvido na pele – isso conta muito, porque é terrível ter que ficar esperando um hidratante secar para sair de casa. Ah, o cheirinho também é delícia.

Eu também achei o preço dele bem razoável comparado a produtos similares que vemos por aí: R$ 119,00. Ainda não sei dizer se ele realmente funciona, mas ele foi fabricado por uma marca que gosto muito e tem uma enorme tradição no mercado. Somado a isso, ao preço e ao fato de que gostei muito da sensação dele na pele, diria que pretendo comprar mais quando essa embalagem acabar.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

LIVRO - OS CEM ANOS DE LENNY E MARGOT

Dia desses recebi um livro da TAG que, pela temática, me desanimou no ato. Era a história de duas pessoas que estavam em estado terminal num hospital e que, juntas, fizeram um pacto para eternizar suas vidas, para que nunca fossem esquecidas. De quebra, uma das personagens era uma adolescente de apenas 17 anos e a outra, uma senhora de 83. Pesado, hein?

Só que não! A verdade é que Lenny, a garota de 17 anos está sim com uma doença grave e internada na ala “terminal” de um hospital. Mas em nenhum momento a autora explora a doença ou a morte, mas sim, a vontade de viver dessa garota e a energia boa que ela emana. Ela é aquela pessoa que espalha luz por onde passa, que faz amizade com o hospital todo – as pessoas mais improváveis – e ainda transforma a rotina daquele lugar.

Por exemplo, sem ser religiosa, ela passa a frequentar a capela do hospital, onde faz amizade com um padre idoso. Ela também tem uma conexão incrível com os enfermeiros, pessoal da manutenção e com a professora de artes, uma moça um pouco perturbada! E é numa das aulas de artes que Lenny conhece Margot, uma senhora que tem uma vida super interessante por traz daquele ar de “velhinha fofa”.

Juntas, e uma vez que não têm muito tempo, elas resolvem fazer 100 pinturas (já que suas idades somam 100) retratando aspectos importantes de suas vidas. E nesse processo, ambas vão revelando histórias muito interessantes e suas personalidades incríveis.

Apesar de tudo, é um livro leve e eu li muito rápido porque é divertido e os personagens são muito bons!