segunda-feira, 30 de abril de 2018

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - ABRIL


Nesse mês que passou, eu tenho a impressão que tudo o que estava já no finalzinho finalmente terminou. Foram muitos produtos, sendo alguns de uso contínuo e reposição constante e outros não. Como vocês verão, foi muita coisa de cabelo e eu acabei até ficando meio que sem produto e tendo que comprar. No mais, ainda bem que acabou porque assim, terei assunto por aqui!

1.   Água Micelar L´Oreal – bem, de uns anos pra cá eu inclui a águia micelar na minha vida, como auxílio à remoção da maquiagem. Na verdade, eu a uso após todos os produtos, como uma espécie de varredura de alguma sujeirinha que tenha sido deixada para trás. Ela é ótima porque não agride a pele e porque o preço é bastante competitivo, comparado à da Bioderma, por exemplo.
2.   Hidratante em Spray Monoprix – Monoprix é o nome do principal supermercado/lojinha de conveniência que tem na França. Por lá você encontra roupas, cosméticos, comida... tudo. E eles têm produtos próprios da marca, dentre eles, esse hidratante em spray. Ele é ótimo porque é muito prático, tem um cheirinho delicioso e hidrata demais. Ainda bem que trouxe duas unidades, de modo que ainda tenho uma para usar.
3.   Korres Sabonete líquido de menta – na minha opinião, os sabonetes líquido da marca são os melhores custo x benefício do mercado. Custam em torno de R$ 28,00, rendem horrores, fazem muita espuma, são perfumados na medida e tem uma gama imensa de opções. O meu acabou, mas eu tenho um, de manjericão no meu armário para reposição!
4.   Shampoo Seco Batiste – cara, não sei viver sem esse tipo de produto! Essa unidade eu trouxe da França, mas ele vende por aqui e eu já fiz a reposição do estoque! Shampoo seco é aquele produto que eu uso todos os dias na hora do almoço para resolver o aspecto oleoso da minha franja e ajudar a dar um volume no cabelo. É essencial e fundamental!
5.   Pantene pré shampoo antiresíduos – um dos melhores produtos que já usei na vida e estou sentindo muita falta agora que acabou. Pode ver que ele é imenso, tem 400ml e uma gotinha só de produto já fazia uma espuma surreal! A vantagem dele é que ele é baratinho também. Eu sentia que meus cabelos ficavam super gostosos e soltinhos com sua aplicação.
6.   Shampoo de Volume John Friedadevo dizer que esse é mais uma unidade de várias que já tive e essa é uma das linhas que melhor se adaptam ao meu cabelo. Ele lava bem, faz bastante espuma e deixa o cabelo super soltinho. Uma pena que custe tão caro por aqui e que ninguém vá aos EUA esse ano!
7.   Urban Decay Makeup Setting Spray – esse produto devia estar vencido há uma vida!! Eu o trouxe, eu acho, da primeira vez que fui à Nova York, em 2012!!! E confesso que nem o usava muito, nem fazia muita coisa com ele. Não vejo também que ele ajude a nada com a maquiagem, para ser honesta. No final das contas, o que eu estava fazendo era molhar a esponjinha nele para aplicar maquiagem!
8.   Cerinha de Cutícula Granado – outro produto de uso contínuo, de reposição mensal! Eu gosto dessa cerinha porque ela tem um cheirinho delicioso e ela é uma das poucas que realmente deixam as minhas cutículas hidratadas e no lugar. Não sei se já falei por aqui, mas além de eu ter mania de cutucar as minhas cutículas, elas são muito rebeldes e levantam o tempo todo. Se não passo esse tipo de produto, as coisas ficam muito feias!
9.   Demaquilante Argan em creme Marina Smith – todos mês praticamente esse produto acaba! Ele é amor eterno!! Eu acho que o custo benefício dele não é dos melhores, porque um potinho relativamente pequeno custa quase R$ 40,00. Mas, ele retira a make a prova d´agua do meu olho sem qualquer esforço e eu ainda acho que faz uma espécie de hidratação, ajuda a melhorar o aspecto da pele naquele local.

domingo, 29 de abril de 2018

SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - ABRIL


Vou falar que com a chegada da TAG Inéditos, dar cabo das minhas leituras ficou mais apertado! Agora, eu tenho, obrigatoriamente, que terminar, ao menos, dois livros por mês, porque não quero deixar os livros da TAG acumulados. Já tem uma porção de livros na minha prateleira esperando por um momento na minha agenda e não quero que isso se torne uma prática também com os livros da TAG. No mais, acho que isso não será um problema desde que os livros da TAG sejam muito bons, como o foram no mês que passou! Porque se forem mais cansativos e difíceis de serem lidos, aí eu acho que poderei ter algum tipo de problema. Vamos dar uma olhada no que foi lido no mês que passou?

·  Underground Railroad (Colson Whitehead) – livro da TAG Curadoria e muito interessante. Livrinho pesado porque o assunto é escravidão nos EUA no início do século XIX. Com ele, vamos conhecer Cora, uma escrava que nasceu numa fazenda algodoeira, que sempre passou por diversos perrengues e cujo dono consegue ser o pior dos animais. Um belo dia, com a ajuda de Cesar, um outro escravo, eles conseguem fugir através da estrada de ferro subterrânea. Muita gente boa os ajuda e eles vão chegar até a Carolina do Sul. Mas, como vida de escravo não é fácil e ex escravo naquela região não existe, muitos perigos ainda vão se abater sobre os protagonistas.
·  Americanah (Chimamanda Ngozi Adchie): mais um livro incrível dessa mulher maravilhosa! Vou confessar que gostei mais de Hibisco Roxo, achei mais delicado e a temática mais interessante. Mas, o que eu realmente curto na Chimamanda é que ela nos mostra a Nigéria nua a crua e ela não tem medo de trazer à tona temas super polêmicos e difíceis de lidar. No caso de Americanah, é a raça, a cor quem dará o tom da narrativa. A protagonista Ifemelu sai de Lagos e vai morar nos EUA onde, pela primeira vez, terá a noção de que é negra e das implicações que tal situação trazem a uma pessoa, principalmente num país estrangeiro.
·  A Boa Filha (Karin Slaughter): livro da TAG Inéditos que eu achei interessantíssimo!!! É um triller, conforme já havia saído prometido, e é daquele tipo que, na minha opinião, daria um excelente filme. A protagonista é Charlotte, uma moça que passou poucas e boa quando criança. Seu pai, um famoso advogado da Geórgia, que só defende criminosos terríveis, dá o tom da história e do contexto em que a garota cresceu. Após sofrer um grande trauma – não vou contar qual é para não estragar a história -, ela cresce e se torna também uma advogada. Um belo dia, ela testemunha um crime num colégio, do estilo tiroteio que vemos nos jornais. Todas as lembranças vêm à tona naquele momento, mas ela precisa se manter sã.
·  Os Exilados de Montparnasse (Jean-paul Caracalla e Vera Lucia Dos Reis): livro um pouco chato, mas extremamente interessante! Já fiz resenha aqui no blog, inclusive. Ele vai nos remeter à França do começo do século passado, onde artistas americanos, principalmente, vão procurar um lugar ao sol, um jeito novo de viver e de publicar o seu trabalho. Através do livro, ficamos conhecendo um pouco mais da vida de James Joyce, Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald, dentre outros. 
·  Devoção (Pat Smith): livro bem pequenino que veio de brinde junto com a TAG de março. Fofo, mas nada demais. A primeira parte dele é mais legal, porque vamos entender como era o processo de criação da autora e vamos acompanhá-la a uma viagem a Paris. Depois, a história em si, é sobre uma patinadora russa, que é criada por uma tia porque seus pais, contrários ao regime, são levados. A tia, todavia, a tem como uma espécie de estorvo e, num belo momento, acaba a abandonado a própria sorte. Ela conhece, então, um benfeitor que irá se encarregar de seu treino, estudos e bem estar. 
·  A Lei dos Varões (Maurice Druon): mais um volume da série Os Reis Malditos relido e mais um livro incrível!! Nesse, Luiz, o Turbulento, está morto, então, todas as atenções se voltarão ao ventre da rainha, que carrega o herdeiro do trono. Então, teremos aquela parcela da corte querendo, de fato, defender essa criança a todo custo, aquela parcela que quer se livrar dela o quanto antes e aquela parcela que quer se beneficiar de sua existência. Novamente, muitas traições e conchavos!!
·  A Lei dos Varões (Maurice Druon): mais um volume da série Os Reis Malditos relido e mais um livro incrível!! Nesse, Luiz, o Turbulento, está morto, então, todas as atenções se voltarão ao ventre da rainha, que carrega o herdeiro do trono. Então, teremos aquela parcela da corte querendo, de fato, defender essa criança a todo custo, aquela parcela que quer se livrar dela o quanto antes e aquela parcela que quer se beneficiar de sua existência. Novamente, muitas traições e conchavos!!
·  Conversando com Miss Dalloway (Celia Blue Johnson): esse foi o único livro que eu li online esse mês - eu acho que As Vozes de Tchernobil não entraram nesse post (??), mas, de qualquer forma, já tem resenha no blog. E tal qual Os Exilados de Montparnasse, ele é um livro interessa,te, mas um pouco chatinho. Ele vai nos contar como foi o processo de criação e o contexto em que cada uma das histórias mais icônicas foi criada.
Afora os livros acima, que foram lidos na sua integralidade durante o mês de abril, eu sigo lendo IT, A Coisa, do Stephen King que, como eu já disse, não tenho pressa alguma e não vou me importar se terminá-lo apenas no final do ano, rs! No mais, estou achando bem incrível, muito bom mesmo. 

sábado, 28 de abril de 2018

LIVRO - AS VOZES DE TCHERNOBIL


Esse foi um livro que me abalou muito e eu até demorei bastante tempo para finalizá-lo porque é bem impactante. Claro que sabemos o que aconteceu em Tchernobil, da mesma forma que sabemos o que aconteceu em Hiroshima, mas quando lemos um livro que nos traz relatos de pessoas que vivenciaram essa situação e sobreviveram para nos contar como foi, é completamente diferente. E é exatamente esse o mote desse livro, são depoimentos de pessoas que estavam lá na ocasião do acidente e que, direta ou indiretamente, atuaram dentro dessa história e viram coisas que preferem esquecer.


O que me deixou mais impressionada, a princípio, é o fato de que as pessoas que viviam ao redor da usina eram todas camponesas. Seus ancestrais chegaram ali, construíram suas casas e, desde então, as famílias viviam da terra, daquilo que plantavam, dos seus animais, e levavam uma vida absolutamente pacata e sem grandes expectativas. Essas pessoas, portanto, não conhecem outro modo de viver e são absolutamente apegadas às suas terras e aos seus pertences. Então, quando alguém chegou até elas e disse: vocês têm que sair daqui e não poderão levar nada porque está tudo contaminado, elas não compreenderam e se negaram a acreditar em algo que, para elas, era invisível.
Então, no final das contas, essas pessoas até foram tiradas a força de suas casas, mas acabaram voltando e preferem alimentar-se de comidas contaminadas a viverem longe de suas terras. Ainda, temos que muitas dessas pessoas eram fugitivas de guerras. Elas viveram e viram muitas coisas horríveis e, finalmente, encontraram um local onde tudo era pacato e tranquilo e elas estavam seguras da ação do homem. Então, para elas, a radiação, aquela ameaça invisível, não era absolutamente nada comparado à guerra e elas preferiam viver naquele local a ir voltar para uma situação de risco "real". 
Isso pra mim é triste demais, é muito difícil.
Mas além dessa “geral” que eu concluí sobre o povo local, o livro ainda traz relatos pontuais acerca da negligência do governo russo para com o acidente, o envio de homens para a morte, sem que tivessem conhecimento, como se deu o tratamento com os enfermos e o suporte às famílias (nenhum!), como a radiação age nos organismos até levar a uma morte horrível, as crianças que nasciam com problemas, deformações e o que mais me chocou, como eles mataram, indiscriminadamente, todos os animais, domésticos ou não, que moravam na região da explosão.
Cara, esse livro é um soco no estômago!!
Agora já  não  podemos  mais  crer,  como  os  heróis  de Tchékhov, que dentro de cem anos o ser humano  será  maravilhoso.  Que  a  vida  será maravilhosa! Esse futuro nós já perdemos. Nesses cem anos houve o gulag de Stálin, Auschwitz, Tchernóbil. O Onze  de Setembro  de Nova  York.  É  incompreensível  como se sucederam tantos fatos, como couberam na vida de uma  geração, nas  suas proporções.

AZUL METALIZADO



sexta-feira, 27 de abril de 2018

VIAGEM FRANÇA - DIA 13 - LOUVRE

vestido usado como túnica Marc Jacobs de brechó, cardigã comprado na viagem e legging My Basics. 

Somente mais 3 posts para o fim da minha viagem!!! E, pasmem, acreditem se quiser, mas eu fui ao Louvre, o museu mais famoso do mundo, apenas no finalzinho da trip. E vou dizer que foi ótimo, porque já estava meio friozinho e eu também já estava um pouco cansada, de modo que passar o dia todo dentro de um museu foi até que bem gostosinho.
Às 8:30hs eu já estava na fila do Louvre, passando frio! Já tinha o ticket comprado com entrada para às 9hs e foi exatamente o horário que eu entrei, sem qualquer crise! Já de posse do mapa – que nem de longe é tão específico e organizado quanto o do MET -, segui para o 2º andar, com o intuito de começar de cima para baixo. Infelizmente, e para a minha grande decepção, grande parte do setor dos holandeses estava fechada, incluindo Vermeer que era o que eu mais ansiava para ver.

Em pouco tempo, já havia visto o andar todo, porque o museu ainda estava bem vazio e acho que as pessoas que estavam lá dentro estavam dando preferência às telas icônicas, como a Monaliza! São 5 andares ao todo e, como eu já pincelei acima, a coisa é meio caótica porque não segue uma regra e o mapa não é nada preciso. Fiquei em dúvida, diversas vezes, se já havia passado ou não em determinado lugar. Mas, temos que pensar que, além do lugar ser imenso, ele não foi projetado para ser um museu. Ele era, ao contrário, um palácio que foi adaptado para expor essas obras maravilhosas.


Bem, o local onde mais fiquei foi a ala dos pintores italianos, que contava com Boticcelli, Tintoretto, da Vinci, Rafael, Caravaggio... tanta gente maravilhosa e tanto quadro incrível e tão antigo, que fica até difícil se movimentar. Eu já havia estado a muitos museus e visto muitas obras icônicas, mas não nesse nível e não tão antigas! E claro, vi a Monaliza, as Bodas de Canã, a Virgem das Rochas, o Naufrágio do Medusa, a Coroação da Imperatriz Josephine... muita coisa!!! Na parte da Monalisa, como já era de se esperar, havia milhões de pessoas e... chineses sendo chineses e tirando zilhões de fotos e empacando a parada toda!


Mas, o que eu acho curioso é que, além das obras de arte, que são o real motivo pelo qual o povo vai ao Louvre, o que ninguém fala é que ali funcionava um palácio e, portanto, a própria arquitetura do lugar é incrível!!! As molduras das portas e janelas, os tetos pintados, as lareiras e tantos outros detalhes que renderam muitas fotos! E tem um setor, que foi um dos meus preferidos, onde você tem acesso ao palácio como era em sua primeira construção, lá na Idade Média. Suas estruturas estão intactas e em exposição.

A parte das esculturas também é bem incrível, com destaque para a Vênus de Milo, que é linda e icônica. Mas, não é a mais bonita, há muitas estátuas lindas por lá. Há, ainda, o setor grego, o romano, o egípcio, que é imenso, está meio que espalhado em vários lugares e conta com uma múmia de verdade, túmulos, esculturas e uma esfinge bastante grandinha. Há o setor com artes da babilônia, Pérsia, do islã, enfim, é coisa demais! Vi o Código de Hamurabi, vi um setor inteiro só de túmulos antigos, que achei bastante legal... e nossa, fiquei dentro do museu até fechar, às 18hs!!!



Como mencionei, saí do museu às 18hs, extasiada, e segui andando em direção ao Trocaderò com o objetivo de ver a Torre piscando. Andei horrores, cerca de 1 hora, o que foi bom, no final das contas, porque foi meio que uma despedida da cidade, e quando finalmente cheguei, o tempo estava chuvoso. Como ainda havia tempo até escurecer e começar o espetáculo, me protegi um pouco da chuva e fui comer num local nas proximidades. Depois, segui para o Trocaderò, já sem chuva, e fiquei uns 40 minutos sentada esperando. E quando começou, meu Deus, como fiquei emocionada!!! Valeu muito a pena esperar, foi uma experiência que vou guardar pra sempre!

quinta-feira, 26 de abril de 2018

HELIOCARE MAX DEFENSE - FPS 50 E FPS 90 - REVIEW


Todo mundo deveria usar protetor solar – fato! No meu caso, como sofro com melasmas, o uso é ainda mais urgente. Se eu fico sem, o resultado é o aparecimento de mais manchas ou mesmo o escurecimento daquelas que já existem. E vou falar: melasma não tem cura, mas tem tratamento e controle. Por causa disso, eu nunca deixo faltar protetor solar para o meu rosto e, sob a recomendação da minha dermato, sempre acima de FPS 50.

Eu já experimentei de diversas marcas e acho que posso me colocar como uma expert no assunto. O azulzinho da Biorè é ótimo, gosto muito, mas ele não tem um acesso muito fácil porque não é legalmente vendido no Brasil. O da Vichy também é muito bom, principalmente por causa da cobertura e do controle à oleosidade, mas ele me deixa laranja! O da La Roche com cor deixa minha pele super oleosa e o sem cor é muito bom. O protetor da Bioderma transforma meu rosto numa fábrica de sebo... Meu favorito nesse mundo todo é o protetor com cor e em mousse da ROC, que é o que estou usando no momento, sendo que eu acho que todos da linha Minesol são excelentes para quem tem pele oleosa.
Mas, eu sou uma pessoa que está sempre atrás de novidades e de novas experiências, por isso, resolvi testar esses protetores da Heliocare. Ano passado, quando fui para a França, minha dermato me recomendou a ingestão de pílulas de proteção solar dessa mesma marca e eu gostei demais. Não sei se foi sorte ou se foi por causa delas, mas a verdade é que eu voltei de viagem sem novos melasmas. Daí que eu já estava com a marca em conta e, por isso, resolvi testar.

Comprei logo 2, sendo um com FPS 90 e outro com FPS 50, mas, fora isso, ambos são absolutamente idênticos. A embalagem vem com 50g de produto e a indicação de que o produto tem uma consistência em gel e proteção UVA/UVB. Na parte da descrição, verificamos que esse protetor é “indicado para uso diário em quem tem pele muito sensível a queimadura solar. Oferece alta proteção contra queimaduras solares e previne os danos causados pela exposição excessiva ao sol (rugas e pigmentação cutânea). Formulado com uma combinação de filtros fotoestáveis e com exclusiva tecnologia patenteada Fernblocl XP (rico em ácido ferúlico, ácido cafeico e chá verde). este filtro fitobiológico tem comprovada ação fotoimunoprotetora que fortalece as defesas da pele, protege contra os malefícios do sol e promove forte ação antioxidante.”
Bom, heim? O produto ainda promete rápida absorção, mas nada fala sobre o tipo de pele. A validade é julho/2019. A verdade é que a descrição é incrível e, por ela, verifiquei que esse produto é exatamente o que eu estava procurando. Tenho revesado os FPSs, aplicando o mais forte em dias mais quentes ou quando sei que terei maior exposição ao sol. Paguei R$ 110,00 pelos dois, o que significa que os produtos da marca são mais baratos do que os das citadas acima.

E o que eu achei? A embalagem é ótima, é em bisnaga e dá super para controlar a saída do produto. Ele não tem uma consistência de gel, como anunciado, está mais para um creminho mais fluido. O cheiro é delicioso e a parte ótima é que ele espalha bem, não deixa a pele esbranquiçada e é rapidamente absorvido. Ele não é um produto de toque seco, não vai deixar a pele sequíssima como o da Biorè, mas eu não achei que ele contribuiu com a oleosidade da minha pele. Não sei como ele reagiria numa praia ou numa piscina, por exemplo, mas eu acho que para o dia a dia, ele vai bem, e tem protegido meu rosto – o não aparecimento de novos melasmas é o meu termômetro!

quarta-feira, 25 de abril de 2018

LIVRO - OS REIS MALDITOS - A LEI DOS VARÕES


Mais um volume da Série Os Reis Malditos de Maurice Druon relido e mais um livro mostrando os podres da França na Idade Média. No último volume, o Rei Luís X, o Turbulento, havia morrido assassinado por sua prima Mafalda, envenenado. Ele deixou, no entanto, sua esposa Clemência grávida de 5 meses e, portanto, um ventre a ser disputado. Nasce, então, a necessidade de um regente para essa criança, um rei que possa governar a França enquanto essa criança não nasce. E claro, mostra-se igualmente urgente descreditar a pequena Joana como sucessora do trono, uma vez que sua bastardia é quase certa.

Daí, os irmãos do rei morto passarão a disputar esse cargo de regente. Carlos, o mais novo e mais fraco, está apoiado por seu forte tio Valois, interesseiro, articulador e muito experiente. Do outro lado, o príncipe Felipe, irmão do meio, está apoiado pela prima Mafalda, igualmente forte e articuladora, a qual demonstrou não medir esforços para o seu intento. E, após diversas articulações, vence Felipe, que passará a tomar conta da regência do trono.
Nesse meio caminho nasce João I, o filho de Clemência e Luiz X e, portanto, futuro rei. Essa criança não poderá governar por enquanto, claro, sendo que tal cargo está sendo momentaneamente desempenhado por seu tio Felipe. Só que Felipe não quer só a regência, ele quer algo maior, mais definitivo. Ele quer ser rei! E claro, junto com sua prima Mafalda, passarão a conspirar contra o reizinho. Muita coisa vai rolar nesse troca troca de poderes e nessa disputa familiar pelo trono.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

LIVRO - AS BRUMAS DE AVALON - A SENHORA DA MAGIA


Eu li essa série de 4 volumes quando tinha, mais ou menos, uns 14 anos. Estava em Santos e a história me marcou demais. Só que, na época, eu era sócia de um lugar que emprestava livros e, portanto, anos depois, quando me deu vontade de relê-los, não tinha um exemplar para chamar de meu. Daí, recentemente, fui a um sebo e comprei a saga toda por apenas R$ 40,00 e no mês que passou, mejoguei no primeiro volume. Tive medo de não gostar tanto quanto da primeira vez, mas eu acho que a leitura foi incrível como se fosse a primeira!

Na Idade Média, a Grã Bretanha era governada pelo Rei Ambrósio, que era muito bom, muito querido, mas não tinha deixado filhos. E o país, vivia na iminência de invasões externas, principalmente dos Vikings, além de rebeliões de reinos internos. Portanto, o país precisaria de alguém de muita fibra para lidar com tudo isso, alguém que fosse muito querido, mas também, um excelente guerreiro. Este era o cenário.
Daí, temos que a Grã Bretanha era cristã e vivia sob as regras da igreja. Mas, havia o povo das fadas, o povo de Avalon, que cultuava a Deusa e não era bem visto pela Igreja. Esse povo era chefiado por Merlin e Viviane, pessoas sábias, mágicas e que conseguiam enxergar o futuro. E numa dessas visões, eles viram que Artur, uma criança gerada por sua irmã Igraine, seria o rei escolhido para conseguir a paz dos reinos e conter a invasão externa.
De posse dessa informação, Viviane utilizará de seus poderes e mexerá os pauzinhos para que Igraine engravide de Uther Pendragon, o sucessor do Rei Ambrósio. Enquanto a criança vai crescendo num lugar afastado de qualquer tipo de perigo, muito longe dali, Morgana, sua irmã por parte de mãe vai ser criada em Avalon por Viviane, para que futuramente possa se tornar a próxima senhora da magia. Só que os destinos desses irmãos se cruzarão de um jeito um pouco complicado e é com esse contexto e na posse do rei Artur que termina o primeiro volume dessa história tão incrível!

quarta-feira, 18 de abril de 2018

BASE BRONZEADORA GODDES LUISANCE A - REVIEW

Numa das minhas idas às lojas populares – essa foi em Osasco – consumi essa base iluminadora da marca Luisance. A idéia era usá-la por baixo da base no dia a dia para conferir um glow à pele, uma coisa “nasci assim”. Fazia muito isso com outros produtos, como o Strobe da MAC, e ficava muito legal. Ela está disponível em três versões: A (dourada), B (bronze) e C (rosê), todas bem brilhosas. A minha é a A.

Como vocês podem ver pelas fotos, ela é bem fluida e tem partículas de glitter. Mas, são bem pequenas e quando a gente espalha bem na pele, ela meio que desaparece, deixando só o glow. Você não fica parecendo que está com glitter na cara! Ela não é do tipo melequenta, não senti que aumentou a quantidade de oleosidade no meu rosto. E também, espalha bem fácil no rosto, não mancha.

O preço é baratex, custa cerca de R$ 12,00, a embalagem é bem boa, com bico dosador e tampa que não deixa desperdiçar produto. Vem com 30g de produto e a validade é só dezembro/2021. Ou seja, acabando o verão, dá para guardar a base para o próximo!

terça-feira, 17 de abril de 2018

VIAGEM FRANÇA - DIA 12 - VERSALHES

vestido Dedé Bevilacqua, echarpe comprada no Chile e sapatilha de Óbidos.

O meu 12° dia de viagem tinha como objetivo um dos meus maiores desejos da vida: conhecer o local onde viveram as cortes de Luis XIV e Maria Antonieta. Eu sou absolutamente enlouquecida por aquele lugar, sempre fui, sempre assistir a diversos documentários, filmes, séries, li livros a respeito... enfim, estava preparadíssima para tudo aquilo.

E foi muito fácil chegar a Versalhes. Saí do hotel, fui até a estação Invalides, paguei € 3,65 e comprei uma passagem de trem RER C direto para a Estação Versalhes River Gauche. Alguns quarteirões depois e eu estava à beira dos portões imponentes do palácio e de cara com uma big estátua do idealizador daquela maravilha: Luis XIV. Tudo parecia ótimo e fácil, não havia filas – eu já havia comprado o bilhete previamente pela internet -, mas a impressão que eu tive a princípio, foi de que o local era menor do que eu imaginava.

Resolvi começar a explorar pelo palácio em si, para depois seguir para os jardins e, por fim, ao Trianon, nos domínios da minha querida Maria Antonieta. Pois bem, entrei no palácio, peguei um áudio guide em português, que já estava incluído no ticket e, portanto, não paguei nada a mais por ele, e segui explorando o local. E claro, a minha primeira impressão foi: é tudo muito bonito. Mas, vou dizer que eu tive duas decepções.


Veja que não foi meu primeiro palácio, já havia visitado alguns na própria França e também em Portugal e na Alemanha, de modo que eu sabia exatamente o que esperar quando entrei. Só que, para o meu desgosto, verifiquei que muitas das salas não contavam mais com a sua característica original, e elas haviam sido transformadas em “locais para serem visitados por turistas”. Isso foi uma pequena decepção que eu tive com o começo do passeio. Obs: depois vim a saber que, como o palácio foi invadido durante a Revolução Francesa, muita coisa foi destruída.

A segunda decepção foi: é tanta, mas tanta gente lá dentro, que se forma uma fila e você não consegue se locomover de um cômodo ao outro sem que aquele mar de gente ande. Eu juro que me deu até um pouco de claustrofobia ficar por ali e teve uma hora que eu simplesmente desisti e passei para o próximo local. São turistas de todos os lugares, mas a quantidade de chineses que estava por lá era uma coisa absolutamente insana! E como eles gostam de tirar fotos em todos os lugares (milhões de fotos), a coisa empaca e ninguém se mexe!


Saindo do palácio, que não é muito grande porque não podemos visitar todas as alas, segui para os jardins, que são imensos e hiper bem cuidados. É nesse momento, de lá de cima, que você olha no horizonte e vê aquela imensidão de terras e não consegue enxergar até onde vai aquele palácio... Eu fico imaginando o quão impactante aquilo deveria ser para um nobre estrangeiro ou para o próprio povo. Eu deveria ter alugado uma bicicleta para percorrer todo aquele lugar, porque é imenso, cheio de bosques e coisas lindas escondidas, mas, para a minha sorte, estava chovendo, e bastante.

Mas, claro que o palácio tem seus encantos, e não são poucos. O que eu mais gostei foi do domínio das princesas. Fiquei sabendo que muitas mulheres reais ficavam sozinhas porque não havia príncipes católicos suficientes como pretendentes. Daí, elas ficavam por lá, em Versalhes e tinham seus próprios mini apartamentos. E claro, a sala dos espelhos é algo de outro planeta!!! Esses corredores imensos que eram feitos nos palácios – no Residenz em Munique tem um lindíssimo e em Fontainebleau também – são algo de outro universo! Mas acho que dá para ver pelas fotos que a quantidade de gente por lá estraga um pouco a paisagem.

E eu vou dizer que do palácio até o Grand e o Petit Trianon é longe pra caramba!!! Dá para ir de carro, porque é realmente muito longe!!! Mas, eu fui andando e debaixo de chuva, feliz porque os chineses se contentaram com a primeira parte do passeio e não se dispuseram a seguir em frente. O Grand Trianon, meu primeiro destino, foi a residência de verão de muitos reis franceses. Ele tem o interior muito mais bem conservado do que o do próprio palácio principal. São muitas coisas e muitos detalhes para serem vistos e eu passei um tempão lá dentro porque, além da chuva, estava fazendo frio e eu estava de vestido!

Depois, segui para o Petit Trianon e os aposentos/terras da Maria Antonieta. Por incrível que pareça, apesar de ser a parte mais simples dos domínios de Versalhes, foi onde eu passei mais tempo e foi a parte que eu mais gostei. O lugar é bem grande e a residência em si é bem pequena e simples. Mas, nos arredores há o belvedere, uma gruta, o teatro, a capela e o mais legal de tudo é a mini cidade e fazendinha construída no entorno. Amei o local, parece uma vila de brinquedos, cheia de bichinhos e hortas e plantações... achei uma delícia!

Tentei abranger o máximo possível e visitar todos os locais, e confesso que no final do dia já estava bastante cansada e também bem de saco cheio da chuva e o frio. Já na saída do palácio, em direção ao trem, quando achava que tudo havia terminado, entrei nos estábulos do castelo, onde estão guardados os coches. A maioria deles pertenceu à família do Napoleão, mas vale muito a visita. Ainda no caminho, passei numa farmácia e no Monoprix, para comprar algumas coisinha faltantes e confesso que esse foi o meu maior erro!!

A chuva que antes estava simplesmente “OK”, piorou muito, a ponto de, mesmo de capa, parecer que eu havia mergulhado num rio! Eu estava simplesmente ensopada. E esse não foi o pior! Eu me perdi e não conseguia encontrar a estação de trem. Acho que a empolgação para chegar ao palácio foi tão grande, que na volta eu não encontrava a estação. Mas, no final deu tudo certo, às 18hs peguei o trem e segui para o hotel.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

RUBY ROSE - SHINE BRIGHTER HIGHLIGHT PALETTE - REVIEW


E o último post com os produtos adquiridos no site da Ruby Rose. Trata-se de uma paleta com 6 tons de iluminadores, todos em creme. A embalagem é um pouquinho maior do que a da paleta de sombras, mas a idéia é a mesma e a qualidade também. Achei, no geral, o padrão todo muito bom, principalmente porque custou R$ 17,50. Ainda dentro da questão do produto em si, a validade é outubro/2022.

Muito bem. Ao contrário da paleta de sombras, essa é a única versão dos iluminadores em creme da marca nesse formato. Você encontra desse estilo pocket outros 2 modelos, só que com iluminadores em pó, ou outros estilos, alguns com iluminadores em pasta também.


Eu vou falar que gosto muito de iluminadores e acho que fazem uma diferença absurda na make. Mas, no meu dia a dia, eu acabo me esquecendo desse tipo de produto ou achando que fica exagerado. Então, a idéia da compra dessa paleta era de tentar, com um produto cremoso, introduzir o iluminador na minha make do dia a dia e também, usá-lo como detalhe, no cantinho interno dos olhos, por exemplo. Tenho outros 3 iluminadores cremosos no meu organizador e, ao final desse post, vou até fazer um comparativo entre eles.
sim, eu coloquei o descritivo das sombras ao invés de colocar o dos iluminadores...
Mas, ainda com relação a essa paleta, devo dizer que a textura do produto é muito boa, todas as cores são extremamente pigmentadas e iluminadas mas, como eu já havia previsto, por serem cremosas, ficam, mais naturais na pele. E o legal é que, se eu quiser intensificar o brilho, é só passar um iluminador em pó por cima.

Começando nos comparativos com os iluminadores cremosos que já tenho, apresento o Copacabana da Nars, que é em bastão. Todo mundo ama esse produto, que é um dos hits da marca, mas eu confesso que nunca achei a menor graça. Ele é extremamente suave e eu devo dizer que quando usado, a coisa fica tão discreta que eu prefiro ficar sem. Ele fica lindo no braço, num swatch, mas no rosto não funciona. Ele não tem correspondente na paletinha da Ruby Rose porque ele é perolado e não tem nada parecido por lá.

Já o What´s Up! da Benefit eu achava que tinha como correspondente o último iluminador da paleta, porque ambos são um douradinhos meio rosados. Mas, como vocês podem ver pelos swatches, as semelhanças terminam na embalagem, porque os tons são completamente diferentes. Devo dizer que gosto muito desse iluminador da Benefit, é um dos meus favoritos.

Por fim, temos esse Cream Color Base da MAC, que não é exatamente um iluminador, mas pode fazer as vezes, porque é cremosinho e tem brilho pra isso. Na embalagem, ele é um pouco semelhante ao terceiro tom da paleta da Ruby Rose, mas o iluminador da paleta é mais alaranjado, de modo que não dá pra dizer que temos um dupe.

Portanto, e no geral, devo dizer que os iluminadores dessa paleta são lindos, cumprem divinamente a sua função e não ficam nada a dever para os iluminadores de marcas mais caras. E também, a conclusão que tiro é que a compra não foi “exagerada”, porque, apesar de eu não precisar de mais um iluminador na minha vida, eu não tinha nenhum parecido com os tons apresentados.