Eu demorei um
pouco para ler esse livro porque ele não é exatamente do tipo fluido, não tem
diálogos e os capítulos nem sempre são contínuos. Por isso, não que o livro
seja chato, mas ele é um pouco cansativo e, apesar de muito interessante, um
pouco enfadonho. Vou colocar abaixo um trecho do final do livro apenas para
situar do que se trata:
“Desde o
início dos anos 1920, as jovens mulheres anglo-saxônicas se estabelecem na
margem esquerda do sena, com os escritores exilados. Elas forma um grupo de
talentos diversos: umas são poetas, romancistas, autoras dramáticas, outras são
jornalistas, criadoras de magazines, de revistas de editoras, e até mesmo de
tipografia.
Recusando-se a
atmosfera deletéria e opressora do puritanismo do país de origem, elas foram
para paris respirar um ar de liberdade, afastar-se das discriminações sexistas,
desertar de uma cultura indigente.”
Pois bem,
através desse livro, vamos conhecer os nomes de algumas mulheres icônicas do
começo do século XX que deixaram tudo para traz e foram para Paris tentar a
felicidade. Todas elas estavam ligadas às artes de uma maneira geral, e seus
nomes, ainda que não tenham atingido a notoriedade, foram essenciais ao sucesso
de alguns nomes masculinos bastante conhecidos, como James Joyce, Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, dentre tantos outros que também foram a Paris e
encontraram nessas mulheres um meio de publicar seus manuscritos.
O que eu mais
achei curioso foi, no entanto, conhecer curiosidades acerca desses personagens
famosos, como se relacionavam, como escreveram seus romances mais renomados, e
também, como surgiu a Shakespeare & Co., a livraria mais icônica de Paris.
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