Mais um volume da Série
Os Reis Malditos de Maurice Druon relido e mais um livro mostrando os podres da
França na Idade Média. No último volume, o Rei Luís X, o Turbulento, havia
morrido assassinado por sua prima Mafalda, envenenado. Ele deixou, no entanto,
sua esposa Clemência grávida de 5 meses e, portanto, um ventre a ser disputado.
Nasce, então, a necessidade de um regente para essa criança, um rei que possa
governar a França enquanto essa criança não nasce. E claro, mostra-se
igualmente urgente descreditar a pequena Joana como sucessora do trono, uma vez
que sua bastardia é quase certa.
Daí, os
irmãos do rei morto passarão a disputar esse cargo de regente. Carlos, o mais
novo e mais fraco, está apoiado por seu forte tio Valois, interesseiro,
articulador e muito experiente. Do outro lado, o príncipe Felipe, irmão do
meio, está apoiado pela prima Mafalda, igualmente forte e articuladora, a qual
demonstrou não medir esforços para o seu intento. E, após diversas
articulações, vence Felipe, que passará a tomar conta da regência do trono.
Nesse meio
caminho nasce João I, o filho de Clemência e Luiz X e, portanto, futuro rei.
Essa criança não poderá governar por enquanto, claro, sendo que tal cargo está
sendo momentaneamente desempenhado por seu tio Felipe. Só que Felipe não quer
só a regência, ele quer algo maior, mais definitivo. Ele quer ser rei! E claro,
junto com sua prima Mafalda, passarão a conspirar contra o reizinho. Muita
coisa vai rolar nesse troca troca de poderes e nessa disputa familiar pelo
trono.
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