terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - FEVEREIRO

O mês de fevereiro é mais curto e eu acho que, por alguma razão relacionada a essa situação, eu acabei terminando menos produtos do que de costume. Da foto abaixo, vocês verão que alguns deles foram miniaturas/amostrinhas e acho que isso, no final das contas, não conta tanto, não é mesmo? Mas, como não eu não pretendo fazer posts especificamente para essas amostras, acho que aqui é um bom local para comentar sobre elas. 

1. La Roche Posay Redermic Hyalu C - esse produto é beeeem legal e eu não vou me estender muito nele porque logo mais, ainda no começo de março, haverá uma resenha bacanuda. Comprei a unidade full size porque acredito que esse produtinho tem feito muito bem à minha pele. E devo dizer que é sempre muito bom experimentar amostrinhas antes de comprarmos as unidades grandes, que são sempre bastante caras. 

2. Vichy Idéalia Yeux - essa miniatura foi dada pela minha dermato com a idéia de amenizar as minhas olheiras. Ela durou bastante, cerca de uns 2 meses, mas eu não pretendo comprar a unidade full size porque é cara demais e eu acho que os produtos que eu tenho passado no rosto ultimamente têm melhorado bastante o aspecto da minha pele em geral. 

3. Lee Stafford Poker Straight - se eu tivesse que eleger um único produto na vida que realmente funciona para o meu cabelo, acho que esse seria o eleito. Ele serve, originalmente, para ser usado como protetor térmico na hora da escova ou da chapinha... ele ajuda a "alisar' o cabelo. Só que como o meu já é liso e eu apenas o usava o produto como finalizador, ele deixava uma textura muito boa e uma cara de good hair day sempre. Fora que o cheiro é maravilhoso!

4. Água Thermal Vichy - bem, acho que esse tipo de produto dispensa apresentações, porque todo mundo conhece, ele está disponível em diversas marcas e tamanhos. É uma frescurinha que inseri na minha vida e não consigo me desfazer. Eu apenas queria dizer que comprei essa unidade no Duty Free quando fui para a Argentina em outubro, uso duas vezes por dia e acabou apenas agora!

5. Neutrogena Clear Pore Daily Scrub - sim, esse esfoliante veio comigo de NY e acho que ficou meio que esquecido no meu banheiro. Eu usava e tals, mas acho que não com a frequência necessária para ele acabar antes do vencimento. Ele é ótimo, não me levem a mal. Tem uma consistência gostosinha, daqueles que fazem o trabalho sem machucar e deixa uma sensação geladinha na pele. 

6. Pantene Pro-V Shampoo e Condicionador - Esses vieram de amostrinha na Allure no mês. Eu gosto bastante dessa marca e acho que ela realmente cumpre o que promete. Essa linha, especificamente, é para uma power hidratação e tratamento dos cabelos. Eu usei essas amostrinhas por alguns dias e gostei do resultado. Só que não compraria porque o cheiro é muito frutado e eu detesto produto de cabelo com esse tipo de cheiro. 

7. Lenços de Limpeza Demaquilantes Nívea - eu sei que eu meio que parei de falar sobre esse tipo de produto por aqui porque, na real, eles não têm nada de especial e são meio boring. Mas, esse da Nívea, em específico, é novo pra mim e eu queria dizer que gostei demais dele. O cheirinho é delicioso, ele tem um sistema de abertura muito bom (com um acessório de plástico que está sendo utilizado em outra unidade) e ele realmente ajuda a remover a make. Segundo a marca, ele remove maquiagem a prova d´água (mais ou menos) e ajuda a remover o excesso de oleosidade.

TAG LITERÁRIA - FEVEREIRO/2017 - O XARÁ


Mais uma leitura da TAG concluída e dessa vez, ao contrário do desastre do mês passado, eu gostei bastante do livro escolhido, cuja curadoria foi feita pela querida Martha Medeiros. A começar pela capa que é uma das mais lindas que eu tenho na minha coleção e certamente enfeitará ainda mais a minha prateleira. Vamos ver o que eles falaram sobre O Xará, livro escrito pela indiana Jhumpa Lahiri:

Nascido e criado em solo americano, o protagonista do livro indicado por Martha Medeiros tem problemas para encontrar uma identidade própria. Vive entre costumes herdados dos pais e da comunidade indiana com a qual se relaciona, ao mesmo tempo em que observa a cultura americana ao redor, reproduzida por ele e por seus amigos.
A sensibilidade da autora, vencedora do Prêmio Pulitzer, desperta no leitor imediata empatia pelos personagens, retratados com realismo e delicadeza. A experiência do imigrante é apresentada por meio de uma narrativa fluida, com sutis recortes do cotidiano dos personagens.
Embora seja uma obra ficcional, foi inspirada na vida da própria autora e de pessoas com quem conviveu, retratando a busca por se reconhecer em uma sociedade completamente estranha aos seus pais, suas origens, seu passado.
Nos primeiros capítulos vamos conhecer Ashima e Ashoke Ganguli, um casal indiano que deixa tudo para trás, inclusive a própria família, para viver nos EUA, um lugar absolutamente estranho aos olhos deles, com costumes absurdamente diferentes. E nesse momento, a gente vai percebendo que, mesmo com o passar dos anos, principalmente Ashima, que ao contrário do marido não trabalha fora, se vê numa enorme dificuldade de se encaixar nos padrões ocidentais, não compreendendo muita coisa que está a seu redor e lutando para preservar seus costumes natais, pelo menos dentro de casa. Tem um trecho que eu achei incrível e vou transcrever:

"Pois Ashima está começando a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna - uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição. É uma responsabilidade ininterrupta, um parêntese no que antes tinha sido uma vida normal, apenas para descobrir que a vida anterior desapareceu, suplantada por algo mais complicado e exaustivo. Ashima acredita que, assim como a gravidez, ser estrangeira é algo que desperta a mesma curiosidade em estranhos, a mesma combinação de pena e respeito."

Forte, né?? Pois bem, aí, o casal dá a luz a um menino, que recebe o nome de Gógol, em homenagem ao escritor russo de mesmo nome de quem seu pai não só é fã como guarda uma ligação muito especial. E daí em diante, a gente vai acompanhar os acontecimentos sob o olhar desse menino, que vai crescendo dentro de um mundo muito complicado, onde não consegue se encaixar. Ele não se sente indiano, uma vez que nunca conheceu a fundo suas origens, os costumes e tampouco se sente americano, apesar de ter nascido em Boston. É como se o tempo todo ele estivesse no meio do caminho lutando para se encontrar.

E é dessa busca que vai tratar o livro. É muito bonito e vale muito a pena. Uma linguagem fácil, gostosa, fluida... a leitura foi bem rápida e prazerosa. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

SEJOGA NA COR!


SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - FEVEREIRO

Mais um mês de leituras passou por aqui e eu devo dizer que fiquei muito contente com o resultado. Eu estou mais contente ainda porque, em 2 meses, eu já 3 livros do monte que me propus para 2017 e mais feliz ainda porque amei todos eles! Eu acho que vou dar uma diminuída em tudo isso agora a partir de março porque começaram as minhas aulas de inglês e, como eu já disse a vocês, vou fazer dois módulos em um e vai ser mais puxado. No mais, veremos!
a pilha tá um pouco defasada porque alguns livros do mês eu li online e A Garota no Trem está emprestado
- Orgulho e Preconceito (Jane Austen) – livro da lista de leitura desse ano. Eu amo os livros dela, acho todos muito delicados, retratam lindamente a sociedade da época e o mais legal: têm uma pegada forte de feminismo de vanguarda - no começo do século XIX! E não é só um livro de intrigas e fofocas, ele é bem perspicaz. Livro delicinha!

- Não Comprei na Zara. Gastei na Viagem (Amanda Noventa) – essa autora é blogueira de viagem e colunista do Estadão. Sempre gostei muito dos textos dela e como ela viaja sozinha, eles me ajudam bastante. Esse livro é bem curtinho, mas ele dá aquele incentivo bom para quem está precisando se conter nos gastos para seguir numa nova aventura.

- Feliz Ano Velho (Marcelo Rubens Paiva) – outro livro mais curtinho. Quis ler porque amei “Ainda Estou Aqui”. Esse livro, escrito em primeira pessoa e numa linguagem super descolada, vai nos contar como se deu o acidente que deixou o autor paraplégico e como foram os dias que se passaram e sua adaptação. Mas, vai contar também um pouquinho do período e das “peripércias” do narrador durante sua adolescência e início da fase adulta. Bem gostosa a leitura e rapidinha.

- A Montanha Mágica (Thomas Mann) – esse mês que passou li mais 40 páginas desse livro que, ao menos para mim, é bastante cansativo e arrastado. Mas, estou vendo que seu final se aproxima e isso tá me dando um certo gás!

- O Capote (Nikolai Gógol) - na verdade, não se trata de um livro, mas de um conto com, aproximadamente, 40 páginas escrito por esse autor russo que viveu no século XIX. Me apaixonei loucamente pela história, que é absurda, ao mesmo tempo super realista, ao mesmo tempo engraçada e contemporânea... é muito boa e extremamente bem escrita. Fiquei com muita vontade de ler outras coisas do autor. 

- O Xará (Jhumpa Lahiri) - esse foi o livro da TAG do mês - resenha amanhã - e ao contrário do exemplar do mês passado, esse é maravilhoso! Que leitura deliciosa, que história linda sobre "não pertencer a lugar algum", aquela sensação que um imigrante ou filho de imigrantes que tem um pé em cada canto e não se sentir completamente pertencedor de lugar algum. 

- Alta Fidelidade (Nick Hornby) - eu amo esse filme, com o John Cussack no papel principal. O livro, para ser honesta, é bem mais ou menos, bem despretensioso e acho que, pela primeira vez, gostei mais do filme do que do livro. mas é uma história gostosinha, ótima para dias chuvosos. 

A Garota no Trem (Paula Hawkins) - triller que já tem, inclusive, filme homônimo com a  Emily Blunt no papel principal. Devo dizer que o começo do livro não me entreteve muito, mas depois ficou maravilhoso e eu não consegui largar o bichinho até descobri quem era o criminoso e o que aconteceu com cada um dos personagens. bem legal!

- Hell´s Angel (Ralph Sonny Barger) - livro de biografia dessa "gangue" de motoqueiros tão famosa e tão controvertida. Peguei emprestado do meu irmão, porque estou assistindo (e amando) a série Sons of Anarchy e achei que dar uma aprofundada no tema poderia ser legal. Esses caras eram bem doidões!!!

Ah, como sempre, e só para não perder o costume, eu vou fazer resenha de cada um dos livros – elas aparecerão por aqui no próximo mês. 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

FILMES OSCAR 2017

Sim, eu fiz uma maratona de filmes do Oscar nesse último mês e hoje eu vou falar um pouquinho sobre cada um dos filmes assistidos, ok? Vamos lá. 

- Até o Último Homem: filme de direção do Mel Gibson, já temos de ir esperando um patriotismo assustador e muita religiosidade, certo? Mas não acho que essas características atrapalham o filme, que é muito bom, bastante emocionante e eu gostei muito. Ele conta a histórica verídica de Desmond Doss, um rapaz muito bom, extremamente religioso e cheio de princípios que vive no estado da Virginia. 

Com o advento da Segunda Guerra e motivado pelo ataque em Pearl Harbour, ele se alista no exército. Só que tem apenas um pequeno detalhe: a condição é que ele nunca tenha de pegar numa arma. Claro que isso é absolutamente estranho e ele vai sofrer represálias dos próprios colegas e os seus superiores tentarão, a todo custo, que ele desista e simplesmente volte para sua casa. Spoillers a partir daqui. Só que ele não desiste e vai até o fim. Doss embarca para o Japão como médico, sem portar qualquer tipo de arma e no meio daquele inferno, ele consegue salvar dezenas de pessoas feridas que haviam sido deixadas para traz. O filme é lindo demais. 

La La Land - Cantando Estações: gente, podem me matar, mas eu não curti esse filme...Achei chato, não via a hora de acabar e a sensação que eu tive é que todos no cinema estavam querendo sair correndo. O que eu achei é que eles quiseram recriar ou fazer uma homenagem aos grandes musicais de antigamente, mas não tiveram êxito. Eu amo os filmes antigos em que os atores eram completos e cantavam e dançavam muitíssimo bem e os cenários eram incríveis, mas achei La Land bem fraco.

Mia (Emma Stone) é uma aspirante a atriz, que faz testes o tempo inteiro e nunca conseguiu nenhum papel. Sebastian (Ryan Gosling) é um pianista apaixonado por Jazz, mas que não consegue trabalhar naquilo que gosta e se vê obrigado a se embrenhar em subempregos com vistas a própria sobrevivência. Os dois se apaixonam e a vida segue. Minha humilde opinião: nenhum dos dois canta bem - aliás, Ryan Gosling é pééééssimo, dá até dó -, as músicas são chatas, o roteiro é fraco e a história traz aquele clichê batido e horroroso de "acredite nos seus sonhos que eles darão certo". Sério, a única coisa que se salva nesse filme é a beleza do Ryan Gosling, rs!!!

- Manchester à Beira Mar: nossa, filme pesado! Esse era um dos que eu mais estava interessada em ver, porque achei o trailer do tipo sombrio, daqueles que não dizem muito sobre o que vem pela frente e te deixam com uma pulga atrás da orelha, sabe? Eu detesto trailers que te contam o filme inteiro, é muito péssimo... Pois bem. Manchester traz Casey Affleck - irmão do Ben Affleck - no papel principal e eu acho que ele está MUITO convincente!!! Não me lembro de ter assistido a outros filmes com ele, mas nesse ele está ótimo.

O filme nos traz Lee Chandler (Casey Affleck), zelador-faz-tudo de um condomínio, que leva uma vida bastante isolada, difícil e repetitiva. Ele não parece ter amigos, namorada ou mesmo uma vida social. É como se ele apenas sobrevivesse enquanto o tempo passa. Até que um dia ele recebe uma ligação com a notícia da morte do irmão, situação que o leva a visitar Manchester, sua cidade natal e, com ela, todos os fantasmas do passado. Lá, além da dor da morte do irmão, ele terá que se deparar com a responsabilidade de lidar com um sobrinho adolescente, com a ex mulher (Michelle Williams), a vizinhança toda e lembranças muito tristes de um passado que ele ainda tenta esquecer.

Monlight, sob a luz do luar: nossa, será que só eu achei os candidatos ao Oscar filmes meio pesadões demais?? Acho que à exceção de Lalaland, todos os demais são difíceis, principalmente Moonlight e Manchester. Pois bem, quero dizer que achei Moonlight um filme muito bonito, muito bem feito, com uma temática bem difícil - envolvendo negros, drogas e homossexualismo -, com uma fotografia belíssima e atores absurdamente bons. Quero dar o Oscar a todos os atores!!! Só que eu não sei explicar, parece que faltou alguma coisa e eu saí do cinema sem ter amado esse filme.

Ele narra a história de Chiron, um menino negro, pobre, que tem uma mãe drogada e sofre um bulluing absurdo na escola. Ele não sabe quem ele é, o que veio fazer no mundo, não tem amigos e sequer interage com as pessoas. É um ser completamente introspectivo e enigmático. Ele cresce e a coisa não muita muito. Ele apenas se vê com uma maior responsabilidade, tendo que cuidar de sua mãe, além da dúvida acerca de sua opção sexual. Por fim, temos Chiron na vida adulta. E aí, será que ele se descobriu? No que ele se transformou? Assistam.

Eu só consegui assistir a esses quatro filmes, estou louca para ver Lion. O Oscar é hoje e eu não vou conseguir assistir mais nada. Depois, a medida que for assistindo aos filmes, vou fazendo posts individuais, ok? 

sábado, 25 de fevereiro de 2017

MIGA, SEJOGA PORQUE É CARNAVAL!!!!



SOMBRA ALICE SALAZAR - REVIEW

Vou começar esse post do começo, rs!! Existe uma blogueira/maquiadora chamada Alice Salazar. Ela é bastante famosa, seus vídeos no Youtube bombam, mas eu, particularmente, não curto seu estilo de maquiar. Acho forte, pesado, carregado e não faz o meu gosto. No mais, e não obstante essa questão, ela tem uma linha de maquiagem e uma sombra à qual ela deu seu próprio nome: Salazar. A sombra é linda, um marrom avermelhado, e a sua criadora a usa para absolutamente tudo, desde esfumado no côncavo até base para qualquer outra sombra que ela for usar por cima. E desde sempre, sou louca por esse produto!!!

E eu só fui comprar agora, após vários meses namorando essa sombra, porque eu acho que os R$ 38,00 + frete cobrados são bastante acima do que eu gostaria de pagar e porque eu sempre acho que tenho produtos demais e que deve ter algo semelhante no meu organizador. Nunca encontrei! E em janeiro, dominada por uma força consumidora/compulsiva, acabei me rendendo e encomendando a bonita de uma loja online cujo nome já me esqueci – sorry!!!! E aí, será que ela é realmente tudo isso???
Em primeiro lugar, vou dizer qual era a minha principal expectativa baseado em tudo o que eu vi por aí: que ela fosse assustadoramente pigmentada, do tipo que você tem que tomar MUITO cuidado para aplicar, correndo o risco de manchar tudo e fazer a maior caca. Realidade: ela é realmente bem pigmentada, mas é muito fácil de esfumar e ela literalmente desaparece se você se empolgar muito com a esfumação. Na verdade, isso é bom, mas também não é. Eu tenho zilhões de sombras marrons e, apesar dessa ser mais quente e ter uma cor diferente, eu gostaria que ela ficasse mais aparecida na pálpebra do que as outras que já tenho.

Com relação à embalagem, eu gostei bastante, porque ela não abre fácil na bolsa. Ao contrário, é até meio difícil conseguir levantar a tampinha. A sombra é grande, vem com 2,5g de produto e o vencimento expira apenas em 2019. Muito bom!!! Ela não acompanha esponjinha ou pincelzinho e eu realmente não vejo problema nenhum nisso, porque eu nem uso esses apetrechos que vêm com as sombras individuais.
Como vocês podem ver pelas fotos, eu fiz um swatch comparativo com a sombra Marrone da Quem Disse, Berenice? Na verdade, não é uma sombra, mas sim um bronzer que eu uso como sombra, porque ele é absurdamente forte e pigmentado. E a razão de eu estar fazendo o comparativo da Salazar com a Marrone é porque ambas são as sombras mais pigmentadas que eu tenho no meu organizador, com a exceção de que a da QDB fica mais forte, mais grudada na pele, justamente o que eu esperava da Salazar. Mas, como vocês podem ver, com relação a cor, a primeira é mais quente e a segunda, mais fria.

No final das contas, digo que gostei da minha compra, não estou arrependida, mas essa sombra não me trouxe o retorno esperado. Eu realmente gostaria de algo mais pigmentado, que fizesse uma “vista” no make sem muito esforço.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

VIAGEM - PRÓXIMO DESTINO - MÊS A MÊS


Opa, boletim da viagem chegando!! Como eu havia dito no mês passado, o planejamento e a consequente execução dos atos necessários à concretização da minha viagem estão a todo vapor em 2017. Também disse a vocês que, para não ficar pesado na conta, eu estou fazendo uma coisinha por mês, dentro da minha programação e, até agora, estamos indo muito bem, obrigada!
A primeira providência tomada, vocês viram, foi a compra das passagens, no ano passado ainda, que se deu com um baita descontão, porque eu utilizei de milhas como parte do pagamento. No total, eu gastei R$ 1.600,00 em transporte, pela Latam, ida e volta, direto sem escalas. Pechincha, heim??? Ah, as taxas já estavam inclusas nesse valor. Aí, eu passei janeiro inteiro meio que floreando meu roteiro, que já está num passo bastante avançado e estou bem satisfeita com o jeitão que ele está ficando.
Pois bem. Esse mês eu pretendia renovar meu passaporte, mas acabei deixando de lado, protelando um pouco e acabei fazendo outra coisa que também estava nos planos: reservar o hotel! Eu estava um pouco confusa com relação a isso, porque não sabia direito em que região ficar, onde era bom, onde não era... Cheguei a fazer algumas pesquisas, mas no geral, as pessoas dizem que todo canto é bom, só que cada um deles tem as suas características e eu preciso checar qual se enquadra melhor no que eu preciso.
Daí que eu estabeleci algumas preferências e com base nisso, acabei optando pelo hotel mais central que encontrei. As características que não abri mão são: wi-fi, metrô próximo, banheiro no quarto. E quero anunciar que, por R$ 2.500,00, vou ficar hospedada por 14 noites num hotel que, ainda, conta com ar condicionado no quarto, o que é maravilhoso quando pensamos no verão parisiense! A gente acha que é frescura, mas aguentar 35ºC em Munique sem ar condicionado no quarto foi osso!!!
Pronto, estou com duas providencias devidamente “ticadas” do meu planner. Atá agora, portanto, gastei R$ 4.100,00 com a minha viagem e estou mais tranquila, porque esses são os gastos mais pesados. Agora, e nos próximos meses, a meta é terminar o roteiro, ler o meu guia de Paris e se familiar com o mapa. De gastos, tenho pela frente a compra de viagens de trem, passeios, museus e tudo o que eu puder adquirir antes da viagem, com vistas a evitar filas e também, a diluir o din din que eu gastaria durante a viagem. É isso. Até a próxima.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

LIVRO - O SOL É PARA TODOS

Esse livro estava na minha meta de leitura para 2017, foi comprado na Black Friday do ano passado e eu posso dizer seguramente que foi um dos melhores que já li na vida. Aliás, fui premiada em janeiro, porque li essa belezinha e Os Miseráveis, que são apenas incríveis!!!!! Sério, recomendo com muito amor a todo mundo! Foi escrito pela maravilhosa Harper Lee, que ganhou um Pullitzer por ele e depois virou filme que ganhou Oscar por roteiro adaptado. Eu não assisti ao filme, mas o livro foi devorado em 1 semana. 

Alabama, década de 1930. Temos um estado extremamente preconceituoso, onde os negros ainda são tratados de forma descriminada, marginalizados e utilizados para colheita de algodão em trabalho análogo ao escravo. E numa cidade de interior, onde predominam basicamente fazendeiros e famílias tradicionalíssimas que não conseguem cuidar da própria vida sem que a do outro também entre na roda, essa situação fica ainda mais gritante. Esse é o cenário do livro. 

A nossa narradora é uma garotinha de cerca de 8 anos, Scout Finch. Ela tem um irmão mais velho Jem e um melhor amigo Dill. Os três brincam muito o dia todo, aprontam com os vizinhos, vão à escola e fazem coisas normais de criança. Só que Scout é filha de Atticus Finch, o advogado da cidade, um homem amoroso, cheio de princípios, que fez um ótimo trabalho solo de criação dos filhos e que, apensar de ser muito respeitado na cidade, está defendendo um negro no Tribunal. Isso é motivo suficiente para que a cidade se volte contra ele e seus filhos, de um jeito próprio. 
"Se só existe um tipo de gente, por que as pessoas não se entendem? Se são todos iguais, por que se esforçam para desprezar  uns aos outros? Scout, acho que estou começando a entender uma coisa. Acho que estou começando a entender por que Boo Radley ficou trancado em casa durante todo esse tempo... é porque ele quer ficar lá dentro". pág. 283 
E o que nós vamos conhecer através do livro é o olhar de uma criança de 8 anos para com essa situação toda que vem se delineando. Então, haverá momentos em que ela apenas estará brincando, torturando os pobres vizinhos, questionando a professora e os membros da família, e haverá momentos em que ela vai questionar o que está acontecendo com a cidade e com o julgamento do negro. E o olhar de uma criança para com essa desigualdade entre negros e brancos é apenas incrível. E o melhor de tudo é que o livro é delicioso de ser lido e a narradora é uma graça!!!!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

VICHY NORMADERM 3 EM 1 EXFOLIANTE + MÁSCARA - REVIEW

Esse é um dos produtos que me foram recomendados pela minha dermato no final do ano passado. E, como eu já disse anteriormente, eu estou comprando aos poucos todas as indicações porque eu não tenho a menor intenção de ir à falência. Esse esfoliante, apenas para adiantar, custa em torno de R$ 70,00. Não é dos mais caros da lista, mas ainda assim, din din ainda não tá dando em penca, não é mesmo? 

Pois bem, vamos primeiro às especificações técnicas. De acordo com a marca, trata-se de uma loção para limpeza e esfoliação, que serve também como máscara para quem tem peles oleosas e/ou acnéicas. Ele age como uma espécie de peeling na pele e tem em sua composição 25% de argila, que é bem ótima no combate à oleosidade, não contém sabão, parabenos, álcool e é não comedogênico. Além da argila que já é bem legal, o produto ainda conta com ácido salicílico e outros ácidos que não conheço, além de água thermal, que ajuda a acalmar a pele. Ou seja, o negócio é tudo de bom, não tem como dar errado!

A embalagem é em bisnaga, conta com 125ml de produto e a validade é apenas março/2019. Eu tenho usado, de acordo com a minha dermato, duas vezes por semana. Em uma delas, eu uso no banho como se fosse um esfoliante normal - passo, esfrego e enxáguo. Na outra - geralmente aos domingos, no meu ritual gostosinho de beleza -, eu passo, deixo secar, como uma máscara mesmo, e 1/2 hora depois eu  enxáguo de forma leve, fazendo também o trabalho da esfoliação. A textura é bem gostosa, não machuca a pele, mas ao mesmo tempo dá para sentir umas "areiazinhas" agindo. 

Eu gosto muito da linha Normaderm da Vichy, acho que para quem tem pele oleosa é um investimento que realmente vale muito a pena. O cheirinho desse produto é uma delícia e eu sinto a minha pele mais feliz depois de sua aplicação. O importante é que ele remove o excesso de oleosidade, mas não deixa a pele com aquele aspecto de esturricada, é como se você tivesse feito um tratamento, apenas isso. Gostei bastante. 

sábado, 18 de fevereiro de 2017

PEGADA SUSTENTÁVEL

Vamos a um post inusitado. Eu não costumo falar muito de roupas por aqui, mas eu falo bastante sobre as minhas finanças e sobre a minha eterna busca por economizar dinheiro sem deixar de fazer comprinhas. Porque, convenhamos, é ótimo viajar, é ótimo empregar o din din em cursos, mas também é ótima a sensação de uma roupa nova no armário. Não sejamos hipócritas! Eu costumo conciliar essas duas atividades (economia e comprinhas) através da ida a brechós – falei disso nesse post aqui. Com essa prática, além de economizar, eu adquiro peças únicas, diferentes e, muitas vezes, de marcas que nem sonharia pisar na loja (sim, tenho itens Chanel, Marc Jacobs, Prada, Serpui Marie, dentre outros e foram todos comprados em brechó!).
Muito bem. O que eu acho que nunca falei muito por aqui é que eu me preocupo bastante com a questão da sustentabilidade e também da coisa da produção consciente. Falei um pouco, talvez, nesse post aqui. Mas Cami, o que isso significa? Significa que de uns tempos pra cá eu comecei a buscar saber de onde vem o produto que eu estou consumindo. Por exemplo, eu sei que é difícil deixar de comprar roupas em fast fashion, mas o sistema de produção deles é tão carente de escrúpulos, que eu simplesmente sinto asco dessas marcas. Não consigo comprar uma roupa na H&M, na Zara, na F21 ou em qualquer outra marca desse tipo, sabendo que por trás da produção de tal blusinha, há uma pessoa em condições precárias de trabalho, sobrevivendo a base de exploração. E não são só as fast fashion que fazem isso, vamos ficar de olho!!!!
Tá, só que não dá para viver só de brechó! Às vezes, queremos uma roupa nova, alguma coisa específica, diferente, que só é comercializada em uma loja. E foi aí que eu me deparei com uma enorme dificuldade em encontrar marcas que praticam o bem em sua linha de produção, que se utilizam de mão de obra adequada e devidamente remunerada, com boas condições de atuação, que se utilizam de matéria prima sustentável e que empregam uma pegada artesanal, com um resultado satisfatório ao consumidor e sem que o produto final custe um rim. Sim, porque as empresas que se utilizam de trabalhos escravos ou análogos à escravidão, obtém daí a viabilidade de vender um produto a custo baixo – gente, não há milagre!!!
E resolvi pesquisar. Queria marcas brasileiras de roupas, sapatos e acessórios que pudessem me fornecer essas condições, que eu pudesse adquirir produtos sem me preocupar em estar agredindo ao meio ambiente, outras pessoas ou a mim mesma. E foi aí que eu descobri algumas lojas e nesse post, compartilharei meus achados com vocês. Vamos dar uma olhada?
- Loja Prosa - marca que amo, da blogueira Carol Burgo. Eu acho a modelagem das peças muito bonitas, mas o que realmente me chama atenção na marca são as estampas, sempre lindas e alegres e desenhadas pela própria própria Carol. Ela se utiliza de mão de obra local, tem um cuidado absurdo com as roupas e com o envio - já comprei e amei. 


- Svetlana - outra loja que curto muito e que oferece peças super diferentes. Já é uma loja maior do que a Prosa e a dona fez estágio com vááários designs incríveis, incluindo Stella McCartney. E, provavelmente por causa dela, a marca Svetlana possui uma pegada vegana e não se utiliza de nenhum material proveniente de animais. Ela também usa a técnica de aproveitamento de tudo, sem desperdício.


- Insecta - loja que vende os sapatos mais lindinhos do planeta. As estampas são apenas incríveis e a modelagem idem. A produção é inteiramente vegana, artesanal e sustentável - todas as peças são feitas com tecidos de roupas antigas reaproveitados.  


- Studio Drê Magalhães - ela faz os acessórios mais lindos da vida!!!! Cintos, colares e pulseiras feitos a partir de corda, todos muito elaborados e que dão aquela super vista no look. O trabalho é inteirinho manual e sustentável. 


- Benta Studio - loja com roupas bem fresquinhas e estampas muito vivas e diferentonas. São eles mesmos quem produzem as roupas, produção 100% brazuka e sem agredir o meio ambiente.


- Comas - tá a fim de uma roupa mais clean, mas com um design super diferente? Achou. Eles fazem uso de matéria prima orgânica e não poluente, além do reaproveitamento de tecidos e roupas que teriam outras funções (uma camisa vira saia, por exemplo). "Produz suas peças através da técnica de “upcycling”, processo pelo qual produtos descartados são recuperados, transformados e recolocados no mercado."


- Molett - como o próprio nome já diz (mais ou menos, rs), a marca usa muito o moletom em suas produções. As roupas são bem confortáveis e a qualidade promete ser excelente. Eles têm a preocupação de produzir uma roupa que vai durar por muitos anos, evitando que você consuma o tempo todo, e também em não desperdiçar nenhum tecido.


- Ada - eles trabalham com os vestidos mais bonitinhos e confortáveis do planeta, além de acessórios e alguns itens de decoração. O conceito da marca é não agredir o planeta. Eles se utilizam apenas de material vegano. "Acreditamos na produção em pequena escala, no processo artesanal, nos produtos exclusivos e no preço justo. Por isso gostaríamos de compartilhar que não terceirizamos a confecção e nós mesmas confeccionamos os produtos que levam um tempo médio de sete horas para ficarem prontos! Questionem as marcas que vocês compram: quem faz as minhas roupas?"


A Fine Mess - amo o nome dessa loja!!! De todas que eu apresentei até agora, ela é a mais baratinha e que tem ótimas opções para o dia a dia e para viagens. A produção é inteirinha nacional. "Nossas peças possuem processos manuais de serigrafia com estampas exclusivas. Pensamos em cada etapa desde a criação, produção até a embalagem. Acreditamos que dessa forma as peças vão agregando valores tornando-se únicas e especiais."


- Flávia Aranha - essa já é uma loja bem mais cara, mas a pegada é de uma roupa classuda, daquelas que você vai continuar usando daqui há muitos anos. A dona da marca é uma estilista de renome e ela costuma fazer diversas parcerias com artesãos brazukas, comunidades e famílias que produzem a própria matéria prima utilizada. Gosto muito das roupas dela e nas liquis os preços costumam ficar bacanudos. 

Aí vocês vão e falar: “Mas Cami, os preços praticados por lojas são altos.” Foi o meu pensamento no início. R$ 200,00 e poucos num moletom não é barato, R$ 100 e tanto numa saia também não, e assim vai. Só que, logo após esse meu raciocínio, eu comecei a reparar que nas fast fashion acima mencionadas – dentre outras lojas do mesmo tipo -, não pagamos valores muito diferentes desses, lembrando que a qualidade do produto disponível é MUITO inferior. Uma camisa de poliéster, com a costura mais mal feita do mundo é comercializada na F21 por mais de R$ 100,00. Um vestido na Zara não sai por menos de R$ 250,00. E assim vai...
Daí que, eu prefiro me virar nos brechós, como sempre fiz – compro muito no Enjoei, no Repassa e também em brechós físicos, que têm coisas excelentes, como já mostrei a vocês – e, de repente, juntar um pouco mais de din din para adquirir alguma coisa mais legalzuda ou mais especial em um desses sites sustentáveis que eu mostrei a vocês nesse post. Entre gastar R$ 150,00 numa saia na Zara e gastar o mesmo numa saia maravilhosa que eu sei que foi produzida com carinho e sem agressão ao ambiente, eu vou, sem a menor dúvida, optar pelo último.
Quero deixar claro que esse post não é uma crítica a pessoas que compram em fast fashion ou que compram em lojas cuja produção é, de certa forma, duvidosa. Veja bem, cada um faz o que quer!!!! Quem sou eu para julgar as pessoas??? Ninguém, absolutamente! Eu mesma já comprei muito em fast fashion. Estou apenas dizendo como eu faço, como eu funciono e deixando à disposição, para quem quiser e estiver interessado, o link de algumas lojas online das quais eu gosto muito e que têm uma pegada consciente. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

LÁPIS DE OLHO YUSA - COR MAHOGANY - REVIEW

No mês passado estive na região do centro aqui de São Paulo com alguns objetivos específicos em mente: mandar arrumar algumas coisas de prata, comprar produtos japoneses e orgânicos na Liberdade, comprar algumas coisas no atacadão, dentre outros. Só que por lá há várias dessas lojinhas que vendem milhões de cacarecos e maquiagens de marcas que nunca ouvimos falar. A maioria é chinesa e eu nem me arrisco porque morro de medo de alergia. Mas, em uma dessas lojas eu me deparei com o lápis de olho do post de hoje por apenas R$ 3,00!

Eram várias as cores, vários tons de marrom, cinza, azul, verde, preto e também vermelho, rosa, laranja para os lábios. Aliás, na embalagem do produto está escrito que trata-se de um lápis retrátil que pode ser usado tanto nos olhos quanto nos lábios. Pois bem, eu achei que por esse preço, se fosse uma porcaria eu não teria perdido nada e se fosse bom, eu teria feito um achadinho e tanto. Como vocês podem ver, ele é visualmente bem bonitinho, num design cestavado, com a bundinha indicando a cor, a composição do produto e todas as outras informações necessárias. 

Agora vamos ao que eu achei: ele é bem fácil e confortável de usar, desliza bem e é esfumável. A cor é muito bonita, um marrom com fundo vinho, bem diferente dos outros lápis que tenho por aqui. Ele é também bastante pigmentado e fica ótimo usado tanto como lápis de olho quanto de boca. Eu aponto um único defeito nele, que não sei se poderá melhorar no inverno, quando a temperatura começar a se normalizar: ele tem uma duração bem ruim e eu tenho sentido a necessidade de reaplicar o produto na hora do almoço. 

Obs: eu não consegui nenhuma informação sobre a marca, mas li em dois lugares que esses lápis são regulamentados pela Anvisa!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

LIVRO - CARTAS EXTRAORDINÁRIAS

Que livro!!!!!!! Para começar do começo, Cartas Extraordinárias nada mais é do que um compilado de algo que, infelizmente, não se faz mais uso hoje em dia: cartas. Claro que e-mail é uma mão na roda e simplificou em demasiado a vida de todo mundo, mas com a sua aplicação, perdeu-se muito em termos históricos!!! Fora que é uma delícia ficar esperando a carta de alguém que você gosta, ou mesmo escrever uma, contando as novidades, etc. Eu já fui do tempo da carta e já me correspondi muito com minhas amigas. Era uma delícia.

E o que Shaun Usher vai nos oferecer é a oportunidade de conhecer o conteúdo de 125 cartas, escritas por/para pessoas famosas, anônimos, políticos, artistas, gente de todo tipo e em todas as ocasiões, circunstâncias e períodos. Há cartas mais atuais e há cartas que datam de períodos antes de Cristo. Há aquelas com conteúdo histórico, como o bilhete de suicídio da Virgínia Woolf, a notícia do ataque à Pearl Harbour; muitas situações curiosas, como o envio de uma receita de comida da rainha Elizabeth ao então presidente americano Eisenhower, uma carta de Gandi à Hitler pedindo paz, um pedido de emprego do Leonardo da Vinci.... Há cartas lindas, daquelas que você tem vontade de imprimir e fazer um quadro, há uma letra de música enviada pelo Louis Armstrong a um soldado no Vietnã que eu apenas quero tatuar no meu corpo!!! E há aquelas cartas que meio que se encaixam direitinho no momento que você está vivendo, como esse trecho abaixo:
"E essa é realmente a questão: boiar ao sabor da corrente ou nadar para alcançar um objetivo? Essa é uma escolha que, consciente ou inconscientemente, todos nós temos de fazer alguma vez na vida. Pouca gente entende isso. Pense em qualquer decisão que você tenha tomado e que teve alguma influência no seu futuro: posso estar enganado, mas aposto que só pode ter sido uma escolha, ainda que indireta, entre as duas alternativas que mencionei: boiar ou nadar". (carta 021 de Hunther S. Thompson para Hume Logan - 1958)
Ah, é um livro tão delicinha, tão maravilhoso!!! E ao lado de cada carta há o contexto em que ela foi escrita, ajudando o leitor com essa questão e, em alguns casos, um fac-símiles da carta bem ao lado, em sua versão original. Eu fui lendo aos poucos, para conseguir assimilar todas as coisas maravilhosas que esse livro me proporcionou. Vou dizer que ele não é barato – comprei na Black Friday e consegui um bom desconto -, mas ele vale cada centavo, é quase que um livro obrigatório na prateleira de todo mundo!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

CORRETIVO NAKED RUBY ROSE - REVIEW

Muito bem. Mostrei a vocês – nesse post aqui – que fiz algumas comprinhas de make na 25 de Março. Não vou entrar no mérito sobre custo x benefício ou “moralidade’ nesse post porque isso já foi devidamente abordado e eu não quero ser repetitiva. O que eu quero é apenas e tão somente fazer a resenha desse corretivo da Ruby Rose, como se fosse uma make como outra qualquer, ok? Discussões ficam para o post anterior – vão lá checar.

A verdade é que, como vocês já viram nesse blog, um dos meus corretivos maravis da MAC acabou e o outro – também da MAC – está nos últimos suspiros. Isso significa que eu teria de desembolsar um rim, ir até a MAC e comprar um substituto, certo? Falo isso porque até hoje não encontrei nada tão bom para as minhas pobres olheiras negras e profundas. Até que começou um burburinho na internet sobre esse corretivo de alta cobertura da Ruby Rose. Fiquei intrigada, interessada, passei a ler 1000 resenhas e concluí que, por cerca de R$ 7,50, valia a pena experimentar.
Passei na lojinha, experimentei os testers e comprei a cor L3. A coisa das cores é meio esquisita porque umas são claras ao extremo, outras são mega amareladas e fica muito difícil resolver a vida desse jeito. A cor L3, para ser honesta, é exatamente o tom do meu rosto – talvez um tiquinho mais escuro. Então, eu estou aplicando-a bem no cantinho do olho, onde é mais escuro e depois, eu jogo o L2 por cima. O L2 é bem claro, do tipo iluminador e eu acho que o combo tem funcionado. Ah, não falei aqui, mas eu gostei tanto do produto que voltei na loja para comprar o L2.

O corretivo tem esse formato de gloss e, pasmem, a embalagem é idêntica ao da Urban Decay que, pasmem de novo, chama-se Nacked! Eu não sei qual a necessidade dessas marcas xing ling em tentar enfiar no consumidor essas imitações (vocês já viram que tem um novo produto no mercado chamado Carmed, que tem a exata mesma embalagem do Carmex??? Fiquei boba!!). Eu acho que manter a identidade própria ao invés de imitar os outros seria bem melhor. E as pessoas sabem que é xing ling, ninguém acreditaria que um corretivo da Urban Decay custaria R$ 7,50! No mais, a embalagem é boa e o aplicador é sensacional.

Diz que não é testado em animais, o que eu não acredito muito porque lá na China é um pré requisito para a aprovação junto às autoridades, a validade é apenas em 2021, o que é outro incentivo e e o que eu tenho a dizer é que o produto rende bastante, de modo que a quantidade que vem na embalagem é bem suficiente pra um bom tempo.

E aí, o que eu achei??? Excelente, não deixa nada a dever para um corretivo da MAC. Ele tem uma consistência bem fluida, que é super fácil de espalhar com os dedos ou com um pincel, não craquela, não mancha, não escorre... fica bonitinho no lugar o dia todo! Tenho usado todos os dias e não vi problemas com espinhas, oleosidade, alergia ou qualquer outra situação que a gente imagina que vá acontecer com o uso de um produto xing ling. Ele substituiu com esmero o finado Prolongwear da MAC e com o preço que ele custa, eu consigo comprar pelo menos 30 ao invés de 1 da MAC.