sexta-feira, 30 de setembro de 2016

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - SETEMBRO

Eu juro que pela primeira vez na história do blog, fiquei pensando se faria esse post. Aliás, esse mês o blog completou 3 anos e eu nem percebi! A verdade é que  fiz esse post 15 dias antes de terminar o mês, porque estaria fora na semana final e não conseguiria fotografar ou escrever sobre cada um dos produtinhos. Daí, no final das contas, achei que era melhor mostrar esse "quase nada' que eu consegui terminar do que passar o mês em branco. 

1. Lencinhos demaquilantes L´Oreal Revitalift: acho que de todos, esse é o que tem o cheirinho mais gostoso. Uma pena que tenha acabado. Se não me engano, ele veio comigo de Nova York ainda... ou seria da Alemanha? Não sei, mas ele é da leva passada e ainda estava maravilhoso. No mais, ele faz o mesmo trabalho que todos os outros e tem essa coisa do tratamento rejuvenecedor que é sempre uma mão na roda. 

2. Burt´s Bees Lemon Butter Cuticle Cream: eu amo qualquer coisa que seja para ser usado na cutícula. Apesar de eu ser uma cutucadora compulsiva, eu sempre tenho a sensação de que estou cuidando das bonitas quando aplico algum tipo de hidratante. Esse da Burt´s Bees é bem gostosinho, tem cheiro de limão e ele hidrata na medida. Uma pena que a embalagem seja tão pequena e que não venda no Brasil. 

3. Vichy Aera Teint Pure: é meio trapaça colocar uma amostrinha por aqui, mas eu a usei durante muito tempo, porque rendeu bastante e gostei do resultado. Não vou dizer que é a melhor base que já testei ou que estou louca para comprá-la. Não se trata disso. Mas, é uma base que tem boa cobertura, sem pesar e que tem uma textura ótima. Eu só achei que a durabilidade dela não é muito boa e que deixou minha pele um pouco oleosa. 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

SOBRE TER TEMPO

Já conversamos em outra oportunidade aqui no blog sobre a falta de tempo que nos acomete nos dias agitados de trabalho e que por ocasião dessa situação, acabamos não conseguindo fazer a maioria das coisas que queremos. Isso é um fato e não estou aqui para tentar desmistificar essa situação e contar que eu tenho a solução para todos os seus problemas. Não, não se trata disso. Concordo que nos falta tempo, que passamos a maior parte do dia trabalhando ou no trânsito e que nos tempos livres estamos dispostos apenas a descansar dessa rotina agitada. E é esse o meu ponto.

Utilizando uma analogia simples, sempre que estamos tentando economizar, os livros nos dizem que temos aqueles gastos dos quais não podemos fugir, mas temos também aqueles chamados de “arbitrários”, que são os que podemos evitar, como saídas, restaurantes, comprinhas, etc. Utilizando dessa mesma ideia, sabemos que não podemos fugir do trabalho, mas e o tempo livre? É muito fácil nos jogarmos em uma cama e descansarmos, assistirmos a uma série e só. E se utilizássemos esse tempo para outros fins? E é isso o que eu faço. 

Eu me forço a sair do ostracismo que me coloco nesse momento e fazer algo produtivo para mim. E a melhor maneira de me forçar a isso é fazendo listas de tarefas. Por exemplo, eu determino que hoje “preciso” terminar de ler o meu livro do momento, “preciso” assistir a um capítulo da série X, porque me dei um prazo para terminá-la, “preciso” cozinhar algum legume para levar de almoço amanhã e, sei lá... fazer 1 post. Daí, eu me organizo para cumprir essas tarefas.

Claro que nem sempre dá tempo de fazer tudo o que a gente quer, mas só da gente se dispor a tentar fazer essas coisas e ticá-las da lista de tarefas, temos um prazer enorme, grande satisfação. E é dessa forma que eu leio tanto e ainda consigo fazer tantas outras coisas E isso de forma alguma é enfadonho, porque essas atividades que eu me propus a fazer são satisfatórias para mim, eu gosto de executá-las, é que elas exigem que você saia da inércia. Por exemplo, se eu não me propuser tarefas para o dia, ao invés de assistir a 1 capítulo da série X, eu vou assistir a 3 e não vou fazer mais nada. Ou eu vou ler uns 3 capítulos de um livro e não vou fazer mais nada. Entendem o que eu quero dizer? A gente tende a começar uma atividade e ficar nela até o fim, ao invés de variá-la.

E eu também meio que tento aproveitar os meus momentos de “atividades obrigatórias”. Por exemplo, se você está num ônibus/metrô e deu para sentar, a leitura é um ótimo passatempo. Eu também costumo ler alguma coisa online enquanto estou trabalhando. Isso ajuda a tirar o foco daquela atividade que você tem que fazer e dar uma explanada. Quando volto para a atividade, minha cabeça está mais fresca e descansada. Meu dia fica muito mais produtivo, juro!!! Bem, essas são algumas dicas de como se organizar para conseguir executar aquelas pequenas coisas. E se você conseguir fazer isso direitinho, dá até para fazer coisas ainda maiores e de forma automática, sem as tais listas. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

LIVRO - A IRMÃ DA SOMBRA

Vamos lá. Para quem está chegando agora no blog, sou uma pessoa que lê bastante e eu sou até que bastante eclética nas minhas escolhas. Curto biografias, principalmente se forem históricas, romances, suspenses, épicos, enfim... eu gosto de ler e, pra mim, basta que o livro seja bem escrito e a história envolvente. E eu também sou do tipo que se está passando por uma livraria e vê uma capa bonita, traz logo pra casa, sem nem saber do que se trata a histórica. E posso falar? Nunca me arrependi!

E foi numa dessas situações que me deparei com A Casa das Orquídeas, de uma escritora que nunca havia ouvido falar: Lucinda Riley. A histórica se mostrou absolutamente maravilhosa, com digressões, muita emoção, personagens fortes e envolventes e muita originalidade, coisa que eu andava procurando bastante. Decidi que aquele era um dos livros que mais havia amado na vida. E dando um Google, vi que havia outros da mesma escritora. Resumindo: li todos e amei todos, a ponto de ficar seguindo a autora em busca de notícias do próximo lançamento. Virei muito fã da Lucinda Riley, muito mesmo. E espalhei esse amor pela minha família, amigos e colegas de escritório. Montei uma legião de fãs, de pessoas dependentes de suas histórias, rs!!
Lucinda!
Tudo isso pra contar que, no início deste mês, ela veio à Bienal de São Paulo e eu estava lá!!! E ela é mais querida e maravilhosa do que eu imaginava, muito inteligente, simpática e muito atenciosa à legião de fãs. Foi um dia realmente delicioso e inesquecível. Para quem, acompanha e gosta, devo in formar que a saga das irmãs irá virar série de TV, muito em breve!!!! Notícia mais incrível ever!!!! A foto acima está meio ruim porque foi tirada por mim e pelo celular. Me perdoem, mas pra mim, é quase um tesouro!

E voltando ao assunto do post, eu acabei de ler no começo deste mês o terceiro livro das irmãs, a história da irmã mais quietinha, a Estrela e confesso que foi um dos que mais gostei. Ela é a irmã da sombra porque é mais introspectiva, faz sempre a vontade dos outros e parece nunca desabrochar. Mas, seguindo as pistas deixadas pelo pai, ela vai atrás de seu passado, sua história e, aos poucos, vai se desvencilhando do papel de coadjuvante e tornando-se protagonista da própria vida. Nesse processo, ela vai se deparar com personagens MUITO incríveis, daqueles que você gostaria que fossem reais e que fossem seus amigos ou parte das nossas famílias. Mais uma vez, Lucinda Riley se superou!!!

sábado, 24 de setembro de 2016

NIVER BLOG


Me dei conta de que hoje o blog faz 3 anos. Você notaram que eu mudei o layout? Claro que sim, rs! Ficou bem coloridão e acho que é essa a cara que eu estou querendo dar para ele. By the way, o desenho do fundo é do meu amado Drawbertson, vocês têm que seguir esse homem no Instagram, ele é incrível!

Bem, acho que não há muito o que falar sobre 3 anos de blog a não ser que eu realmente gostei do que ele se tornou. É singelo, despretencioso, fluído, informativo, conversador, e acho que acima de tudo, uma válvula de escape para os meus pensamentos malucos. E na verdade, foi para isso que ele foi criado, caso vocês não se lembrem ou estejam chegando agora. Em setembro/2013, eu estava uma bagunça! Chegando aos 30 (a crise me abateu com muita intensidade), com um certo distanciamento dos amigos, odiando o emprego e tudo isso acarretou em algo que eu jamais achei que pudesse passar e que não desejo a ninguém: entrei em depressão. 

Saí dessa, consegui um emprego legal, a crise passou, sou absolutamente feliz com os meus 32 anos, dona do meu próprio nariz, um espírito livre e me descobri bastante nesses últimos anos. Hoje eu sei quem eu sou, o que eu quero e acho que o blog acompanhou um pouco essa evolução e foi se transformando junto comigo. 

No começo, eu falava MUITO de maquiagem, trazia sempre as novidades, ficava desejando uma porção de coisas... Hoje, eu quase nem compro maquiagem, cosméticos apenas quando preciso renovar o que eu tenho, reduzi muito a quantidade de produtos que tinha e tenho outros interesses. Acho que hoje posto mais fotos, falo mais de viagens, de rotina, livros, filmes e acima de tudo, compartilho um pouco das minhas ansiedades e projetos malucos. Claro que ainda adoro makes e cosméticos, mas eu não piro ou surto a cada lançamento e eu tenho absoluta noção de que tenho coisas demais e que não dou conta. 

Eu estive olhando posts antigos e, tirando a vontade louca de passar todas as fotos do "clareador' do Photoshop, eu acho que não mudaria nada, porque aquilo retrata quem eu era há 3 anos atrás e isso não pode ser mudado. Obrigada por acompanhar esse espaço e que venham outros anos!

NEUTROGENA DEEP CLEAN - GEL DE LIMPEZA PROFUNDA - REVIEW

Que legal, mais um produto que eu só consegui resenhar depois de acabado, rs! Mas tudo bem, porque o que importa é falar sobre ele e também o fato de que, pelo menos com relação às fotos, eu vou muito bem, obrigada! Com esse produto, não só tirei fotos no dia em que o comprei, como a luz colaborou bastante e todos os detalhes ficaram bem nítidos. 

Bem, sabonete de rosto é uma coisa que eu compro muito, porque uso todos os dias, no banho da manhã e no banho da noite, apenas intercalando de vez em quando com esfoliante. Por isso, sempre tem resenha desse tipo de produto por aqui. Vocês já devem ter notado que eu gosto de experimentar marcas novas, mas Neutrogena sempre aparece por aqui, porque é a que mais funciona para o meu tipo de pele - oleosa -, é o que tem maior disponibilidade no mercado e melhores preços. Ah, e a gente encontra em farmácias, supermercados, em qualquer lugar. 

Esse sabonete de rosto foi bem barato, acho que paguei uns R$ 23,00. Ele é formulado especialmente para quem tem pele oleosa, não tem fragrância - se tem, eu nem percebi - e vem nessa embalagem de bisnaga, que é ótima. A consistência é aquele misto de gel e sabonete líquido, ele não faz muita espuma, mas tem uma sensação gostosinha. Dá para sentir que ele faz bem o trabalho. E depois, a sensação é de uma pele limpa, sem ficar repuxada, ressecada... digamos que ele não contribui para a oleosidade, mas também não vi ela sendo reduzida. É um produto bem mediano, mas é ok. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

BUENOS!


Certo, como vocês já sabem, estou nesse momento em Buenos Aires, aproveitando meu merecido descanso depois de tanto trabalho, rotina, etc, etc. Não estou escrevendo esse post de lá (daqui?), porque, honestamente, estou inclinada a aproveitar ao máximo tudo isso que está acontecendo e deixar para contar a vocês o que eu fiz e as minhas impressões mais tarde, em posts espaçados, para não cansar o leitor, como venho fazendo nas minhas últimas trips.

Mas, escrevi esse post dias antes apenas como um “pré post” dos meus diários de viagens, mostrando como foi que me virei antes de vir pra cá, quais providências tomei. Essas são dúvidas recorrentes de e-mails que recebo, principalmente de marinheiros de primeira viagem ou mulheres que tencionam viajar sozinhas – sério, vão!!!!

A viagem foi consumada 55 dias antes da minha partida. Era uma tarde triste e chuvosa de sexta-feira, eu estava cansada e bastaram 10 minutos até o recebimento do e-mail de “Parabéns, sua compra foi efetuada com sucesso” da cia aérea. Estava feito: meu voo tinha saída para o dia 21/09/2016 às 11:15hs da manhã, do aeroporto de Guarulhos, com chegada em torno de 13hs em Ezeiza e volta para o dia 26/09/2016, às 16 e poucos.

Isso significa que o primeiro e o último dia, por serem mais imprevisíveis e apertados, eu deixaria em aberto, apenas para curtições iniciais e finais. E os outros 4 dias, preencheria com lugares que gostaria de conhecer ou de rever, museus, lojas, comidas e tantas outras coisas que sequer sabia que existiam em BsAs antes de começar a minha pesquisa.

Entrei em diversos blogs que, na minha opinião, são os melhores meios de se conseguir dicas preciosas de viagens, porque são relatos de pessoas normais, gente como a gente! Eu recomendo com amor o http://www.buenosairesparachicas.com/ , que não está mais sendo alimentado porque a autora mudou-se para São Paulo, mas tem dicas ótimas e atualização até o ano passado. Conversei com uma amiga que morou por lá, conversei com o Sebastian, dançarino de tango marido de uma amiga querida minha, pesquisei em jornais, revistas e até dei uma olhadinha no meu guia antigo de 2011, que é ótimo para passeios padrões, que não mudam nunca, como a Casa Rosada e Teatro Colon.

Com relação à moeda, o blog do Ricardo Freire me ajudou bastante, com dicas super preciosas: http://www.viajenaviagem.com/2015/06/buenos-aires-cambio-transfer-atualizado. A cotação do câmbio lá em BsAs, em lugares honestos e centrais, é muito melhor do que no aeroporto ou no Brasil e com isso em mente, eu levei na viagem apenas reais e tenciono trocar o mínimo de din din no aeroporto e no próprio dia de chegada, trocar o restante nos lugares indicados pelo Ricardo. E como julho/agosto são os meses oficiais dos brasileiros em BsAs, por causa das nossas férias e por causa do friozinho de lá, muita gente que eu acompanho no Instagram estava por lá e eu aproveitei dicas.

E acho que foi isso, o resto eu meio que fui me virando e vendo no que ia dar. Fiz um roteiro bem meia boca, só para delimitar quais lugares/regiões queria estar em cada dia, para não deixar nada de lado e dar uma de louca. Não quis fazer nada muito fechado porque eu estou precisando relaxar e ficar “ticando” itens do roteiro não é o que eu mais preciso nesse momento. Ah, o hotel, havia me esquecido! Eu não estava a fim de ficar em hostel justamente pela idéia de que eu quero relaxar (o que não é muito possível em hostels, porque tem gente entrando e saindo a todo instante, tem que acordar cedo para usar o banheiro antes dos outros e tals.).

Acabei entrando no TripAdvisor e escolhi o hotel mais barato e mais central que encontrei, no caso, Gran Hotel Argentino, que foi reformado recentemente e estava bastante indicado. Espero que seja razoável.

Na volta conto tudo a vocês. Vou ver no final de semana da volta já consigo preparar um post, ok?

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

NÃO ME JULGUEM


Como é de conhecimento geral, estou em Buenos Aires. Gostaria de estar na França, no Ushuaia, no Perú e em tantos outros lugares que morro de vontade de conhecer, mas o din din estava curto e eu tinha apenas 6 dias de férias remanescentes. Não que eu não quisesse estar aqui, estava mega empolgada e estou amando cada momento, Buenos Aires é incrível e todo mundo deveria ter a oportunidade de vir aqui conhecer um pouquinho mais da cultura dos nossos hermanitos.
O que eu quero dizer, no final das contas, é que se eu quiser ir para a Frrança, eu vou, se eu quiser ir para Bs As eu vou e se eu quiser ir para o Afeganistão, eu vou também. Isso é um problema único e exclusivo meu. Por favor, não me julguem!
E a questão que eu quero abordar nesse post nem é o destino, mas sim o fato de eu estar viajando, porque isso, de alguma forma, incomoda as pessoas. Eu amo viajar, todo mundo sabe disso e mesmo assim, quando eu digo que estou indo para algum lugar, as pessoas não se alegram, ao contrário, elas questionam, elas julgam...  Elas perguntam do porquê de estar indo viajar e não adquirindo um carro, um apê, casando, tendo filhos... Sério que eu vou ter que entrar nesse mérito da “vida perfeita” que se estabeleceu para uma mulher no século XV??? Por que eu não posso simplesmente viver a minha vida???
E mais, se eu ganho um salário, é porque eu trabalhei para conquistá-lo, ele é fruto do meu esforço e, portanto, no que eu irei aplicá-lo, é um problema exclusivamente meu! Me desculpem se eu não tenho que pagar escolha dos filhos, levar o carro para revisão ou coisas que o valham. Foi uma escolha minha ser solteira, não ter filhos e andar a pé!
Se a sua escolha não foi essa, eu não posso fazer nada, mas não vou deixar de viajar por solidariedade a você! Não me julgue!!! Eu gasto meu din din onde eu quiser e eu escolhi viajar porque é o maior prazer que eu tenho na vida! E enquanto estou aqui em Buenos Aires, já estou pensando em tantos outros lugares onde quero estar um dia, que quero conhecer... e já estou fazendo projetos de economias e sacrifícios que, ao final, vão me levar onde eu quero. E ninguém sabe da minha vida e das privações que eu tenho por conta desse meu amor por viajar.
Isso tudo pra dizer que, olhe só, eu tive de curtir essa minha viagem em silêncio e não contei a ninguém fora do meu circulo familiar mais apertado e restrito, que iria viajar. Não estava na vibe de ter de responder perguntas que não são da conta de ninguém e nem de ficar sendo observada com olhares de reprovação. Eu precisava descansar e não ficar mais estressada e cansada do que já estava. Com o fim do desabafo, vou prosseguir normalmente com minha viagem, que está incrível!!! Na volta conto a vocês!

VERMELHÃO



quarta-feira, 21 de setembro de 2016

BUENOS AIRES, AQUI VOU EU!

Oi pessoal, tudo bem por aí? Bom, a novidade é que hoje estou indo passar 6 dias em Buenos Aires. Eba! Certo, eu sei que disse que esse ano não viajaria mais, pois daqui a 20 dias, praticamente, meu irmão casa. Foram muitos gastos com esse evento, incluindo roupa, presentes, ajudinhas, etc e eu prometi a mim mesma que a viagem ficaria para o ano que vem. Só que eu estou realmente muito cansada e precisando de uma mudança de ares urgente. E como BsAs é logo ali e as passagens estão baratinhas, resolvi aproveitar alguns dias de merecido descanso.


Estive na cidade em 2011, com o meu irmão, logo após terminar um relacionamento. Foi uma viagem meio que não planejada, porque eu andava estressada e só precisava – mais uma vez – de uma mudança de ares. Catei meu irmão e fomos passar apenas 3 noites na capital portenha. Como não deu tempo de planejar nada, porque entre resolver ir e chegar por lá foram menos de 2 semanas, acabamos fazendo a programação normal de turista, com direito a city tour e coisas do gênero. O resultado foi que eu não curti a cidade. Agora, estou disposta a dar uma segunda chance, principalmente porque pesquisei horrores e quero fazer milhões de coisas não turísticas, sabe? Muitos amigos argentinos ou brasileiros que moraram por lá me deram dicas boas e aqui vou eu.
Claro que na volta farei posts dos dias, mas não esperem programas super turísticos porque eu não pretendo fazê-los. Quero fugir um pouco daquele circuito “Brasileiros em BsAs” e fazer mais coisas que os próprios portenhos costumam fazer. Espero não engordar muito porque, como eu disse, o casamento do meu irmão está logo aí! Até a volta!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

FILME NOVE RAINHAS

Para entrar no clima, e porque eu gosto muito do cinema argentino - recomendo com amor Medianeras e Relatos Selvagens (que não tem resenha aqui, mas é ÓTIMO!). Já assisti a outros filme argentinos ótimos e Nove Rainhas está, sem dúvida, no top 10. Acabei assistindo novamente e vou contar um pouquinho a vocês.

Esse foi o filme que consagrou Ricardo Darin, que já era conhecido, mas o filme teve tanta notoriedade e fez tanto sucesso que ele acabou virando uma estrela no mundo todo. E a história é espetacular. Marcos é um golpista profissional, conhecedor de diversos truques e ele vive a vida dessa forma, praticando pequenos furtos em restaurantes, lojinhas, com velhinhas, etc e tal. Juan também é um golpista, mas ele não chega nem aos pés de Marcos. Juntos, eles pensam conseguir sobreviver, aperfeiçoar os atos e melhorar os seus números. Só que em determinado momento, uma chance sem igual praticamente cai em suas mãos e eles estão prestes a dar o golpe de suas vidas.

Claro que nada é tão simples e as dificuldades que eles terão de enfrentar serão imensas. E aí, será que vai dar certo? Só digo algumas coisas para evitar spoillers: o filme inteiro se passa praticamente num único dia, Ricardo Darin é um espetáculo e o final é absolutamente surpreendente! É daqueles finais que fazem você querer assistir o filme de novo, para ter uma nova perspectiva da história. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CONSUMO CONSCIENTE - ROUPAS E ACESSÓRIOS USADOS


pulseira vintage
De uns tempos pra cá, eu ando refletindo muito sobre essa coisa do consumo excessivo, da qualidade das roupas, da origem delas, como foram feitas, se a pessoa que as fez trabalha em condições bacanas ou não, etc, etc. E a verdade é que quando você para para pensar, fica muito difícil responder a essas perguntas. Eu sei que as lojas de fast fashions - pelo menos a grande maioria -, praticam preços baixos porque pagam pouco pelos seus funcionários e tem toda aquela questão trabalhista envolvida. Quem não assistiu ao documentário The True Coast, eu fiz um post aqui

Dai que não dá para comprar em fast fashions porque não tenho estômago para essa situação e não dá para comprar em lojas "normais" porque não tenho grana pra isso. Alias, acho que temos pouca informação por parte das lojas acerca da origem de seus produtos e isso me confunde um pouco, prefiro não arriscar.
À esquerda, saia Artsy (acho) e à direita, saia MBE. Ambas da Camila Gomes
E parte por conta disso, eu desenvolvi um amor muito grande por bazares e brechós, tanto on-line quanto físicos. Eu sempre amei o vintage, o diferente, nunca fui daquelas adolescentes que ligava pra amiga perguntando que roupa ela ia na festa, pra gente poder ir de "par de vaso". Sempre acabei me diferenciando com minhas roupas e sempre fui muito elogiada por isso. Amo fuçar os armários da minha mãe, minha tia, minhas avós e já descobri muitas riquezas lá dentro. Fivelas, bolsas, casacos, saias, coisas lindas que, mesmo quando não estão no shape desejado, têm potencial para reformas e aproveitamento no meu armário.
fivelas garimpadas dos armários da família - tem muitas outras
saia lápis pintada a mão que era da minha mãe
Só que com relação a roupas usadas de gente estranha, sempre tive um certo nojinho ou aquela coisa do carma do dono da roupa, rs. Não sei explicar, mas rolava um preconceito desse tipo de lugar e eu acabava passando longe. Até que algumas blogueiras de que gosto muito começaram a fazer bazares virtuais, blogueiras que acompanho, que curto o estilo e que, de alguma forma, me sinto "amiga". 

Comprei muitas roupas da Camila Gomes e da Joanna Moura. E sei lá, comecei a criar gosto por isso. Parecia muito fácil ficar fuçando brechós on-line e visualizando coisas lindas, e de marcas que amo com preços acessíveis. Acabei descobrindo o Enjoei, virei fã é uma grande consumidora. Tenho lojinha por lá desde 2012 e já consumi muito Maria Bonita Extra, Hui Clos, Reinaldo Fraga, deste outros.
saia MBE
Quando dei por mim, meu armário estava lotado de preciosidades usadas ou não, mas diferentes daquilo que a gente via nas lojas e com a certeza de que não veria ninguém igual a mim na rua. Meus amigos e colegas de trabalho elogiam minhas roupas e meu estilo e isso apenas me impulsiona mais. O primeiro brechó físico aconteceu no Projeto Felicidade, ao lado do escritório. Lá funciona um local beneficente para crianças com câncer e o brechó ajuda a sustentar o local. Por lá, já consumi um vestido Marc Jacobs e um casaco de lã uruguaio... além de mil outras coisas, como duas calças de lã incríveis. 
tricô bem legal do Enjoei
À esquerda, casaco da década de 40 que era da minha avó - reformado. No centro, tricô-quimono Garimpário. À direita, casaco uruguaio do Bazar Projeto Felicidade
Tomei mais gosto ainda pela coisa e aprendi a ter paciência, a garimpar, a ter "olho clínico de brechozeira", enxergar o potencial de cada peça, verificar se uma provável reforma vale a pena, se o tecido é bom, se bem cortado, se o preço cobrado é válido. Depois disso fui para a Alemanha e para o Chile e em ambos os países procurei por brechós e feiras de antiguidade - sério, viciei mesmo no negócio. Em Berlim, comprei dois colares e uma fivela, todos da década de 30, em Santiago, comprei um vestido lindo e um colar maravilhoso que uso horrores. São peças únicas e, provavelmente, peças que mais gostei de ter comprado.
À esquerda, colar comprado numa loja vintage no Chile. À direita, colar comprado numa feira de antiguidades em Berlin
Hoje eu praticamente garimpo roupas na internet, em brechós virtuais como o Enjoei e o Garimpário, frequento o bazar do Projeto Felicidade, o Brechó Camarim que tem perto de casa, onde consumi recentemente uma bolsa prata da Espaço Fashion e um sapato de cetim da Miu Miu. E eu também curto muito o FrouFrou na Augusta, que, dentre outros, comprei essa bolsa preta da foto abaixo. Em lojas mesmo, eu acabo comprando só aquelas peças mais "dia a dia", que praticamente não param no armário, como calças sociais, camisas e jeans. São peças que uso demais e acabam valendo os altos preços cobrados.
na ordem: Marc Jacobs no Enjoei, Miu MIu no Camarim e Via Mia no Enjoei
bolsa anos 80 - Brechó FrouFrou
No mais, estamos em tempos de crise, de repensar nossas atitudes, de repensar no consumo e no próximo. Os preços das coisas estão muito altos e impraticáveis, temos de encontrar alternativas e acho que o uso de roupas usadas é simplesmente maravilhoso. Aqui nesse post estou colocando fotos de alguns dos itens que já consumi, mas há muitos outros, peças únicas e lindas. Abaixo o preconceito, repensem suas atitudes !
essas fotos são do Chile e ambos os vestidos são usados.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

FILME SANGRE DE MI SANGRE - MUSARAÑAS

Nossa, que filme bom! Havia sido indicação de um site, eu nem estava esperando muito, mas fiquei realmente impressionada. Eu gosto muito de filmes estrangeiros, aqueles que fogem um pouco das garras hollywoodyanas e esse não me decepcionou. É um triller de terror/suspense, bem aos moldes de O Iluminado e vou falar: mesmo que você não curta muito esse gênero, o filme vale pela atuação da protagonista (Macarena Gómez), que é um escândalo! O filme é de 2014 e ouvi dizer que, apesar do baixo orçamento, recebeu excelentes críticas e a minha nova atriz favorita, rs, foi indicada a alguns prêmios. Academia, dá um Oscar pra essa mulher!!!!

Pois bem, o filme se passa inteirinho dentro de um apartamento dos anos 50, onde moram duas irmãs. A história é triste: a mãe morreu de parto, a irmã mais velha Montse (Macarena Gómez) passou a fazer o papel de dona de casa, satisfazendo seu pai e cuidando de sua irmã mais nova, etc e tal. E ambas as irmãs convivem relativamente bem, contando que a mais nova é absolutamente normal e a mais velha, além de fanática religiosa e bastante perturbada, é portadora de agorafobia, que a impede de sair de casa. Em resumo, tudo funciona na perfeita paz e harmonia desde que a rotina de vida das duas não se modifique e que a zona de conforto se mantenha intacta.


Só que um belo dia, Carlos (Hugo Silva), vizinho do andar de cima, bate às portas de Montse pedindo ajuda. Ele caiu da escada, quebrou as pernas e precisa de auxílio. E é nesse momento que as coisas começam a mudar, porque Carlos é uma espécie de contato com o mundo exterior que Montse não conhece e, por consequência, ele é tido pela moça como uma espécie de tesouro e mantido trancafiado, ainda que necessite de auxílio médico. Daí em diante, com o desenrolar da trama, Montse vai se mostrando uma pessoa completamente diferente, dominadora, insandecida e capaz de absolutamente tudo para manter o seu tesouro intacto. O filme é macabro, tem muito sangue e dá uma tensão delicinha ao espectador.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

BATOM VULT COR 55 - REVIEW

favor não reparar no batom no dente, somente no lábio! Grata!
Eu faço a mão em casa, mas o pé não rola, porque não tenho capacidade e porque tenho aflição – sim, sou estranha! Então, a cada 15 dias, mais ou menos, compareço a um salão perto de casa. No caminho, há duas tentações: a) um brechó ótimo, mas que me dá um pouco de agonia porque as vendedoras ficam me perseguindo e isso é péssimo em lojas comuns e 100 vezes pior quando estamos num brechó, e b) uma farmácia daquelas bem recheadas de maquiagens e cosméticos ótimos, sempre com boas novidades. E quando estou num dia menos contida, aproveito e dou um pulinho nesses lugares.

Nesse dia em específico, eu tinha um evento à noite e queria um batom novo – como se eu não tivesse o suficiente! Estava disposta a consumir um da Maybelline, porque gosto bastante deles. Só que a vendedora estava recheando a prateleira da Vult com lançamentos e novidades e o melhor: todos eles tinham tester. Eu fico muito enlouquecida quando não há tester de maquiagem e com os batons de Maybelline, você tem que ficar adivinhando as cores e os efeitos e levar meio que no escuro. 

Essa situação somada ao fato de que os batons da Vult estavam saindo por R$ 12,90, me transportaram para a prateleira dessa marca brazuka que sei tão pouco. Eu não tenho nada deles e achei que seria uma boa oportunidade para experimentar.

Não precisa dizer que a embalagem do batom da Maybelline é muito mais bonita. Aliás, eu acho que muitos produtos de make nacionais pecam nisso e eu, que sou uma pessoa que curte embalagens, acabo ficando um pouco chateada. Mas a da Vult não é de todo ruim, porque você consegue ver a cor da bala sem ter que ficar abrindo o batom, ela é bem firme, não vai abrir na bolsa, e traz a informações na bundinha: validade junho/2018 e cor 55. Eu não sei dizer se esse batom faz parte da linha regular ou se é novidade. O que eu achei ruim, já que estou avaliando todos os aspectos, é que a embalagem não dá qualquer pista sobre o acabamento do batom, que é uma informação bastante importante.

Agora vamos elogiar: a pigmentação é incrível e a durabilidade também. No final das contas, ele é muito hidratante, confortável de usar e eu apenas estou muito satisfeita com a minha compra. Quanto à cor, como vocês podem ver, ele é um vinho cintilante. Pareceu bem brega quando eu abri a embalagem, mas a cintilância dá um efeito muito especial do batom, um brilho sem igual e eu achei o máximo. Tenho vários batons nessa cor, mas nenhum com esse efeito. Vou falar a vocês que estou tentada a consumir outras cores dele, havia mais de 20 opções no expositor e tenho certeza que há outras que me interessarão.