Eu comprei Amber House porque estava
baratinho no site da Amazon e também porque eu me interessei pela trama. É um
livro YA, mas eu confesso que gostei bastante, achei muito interessante e não
consegui largá-lo até desvendá-lo. E, como a coisa termina meio que sem
terminar, acabei comprando o segundo volume, que é a continuação do primeiro,
para destrinchar o mistério de Amber House de uma vez. |ou falar de cada um dos
livros individualmente, lembrando que quem não leu o primeiro livro, não
recomendo que leia os comentários do segundo, porque haverá spolliers.
Amber House: O livro começa com Sarah
e sua família indo para Maryland para o enterro de sua avó, com quem nunca teve
muito contato, uma vez que ela e sua mãe eram brigadas. Por conta disso, e com
vistas a providenciar todos o trâmites do velório e a questão do testamento, a
família de Sarah vai ficar uns dias hospedados na casa da família, a centenária
Amber House. A residência foi construída em meados de 1700 e sempre pertenceu à
mesma família. A história da casa é incrível, ela viu muita coisa, muita gente
feliz, muitas desgraças, muitos mistérios. A família de Sarah sempre teve
mulheres muito fortes ou que viveram situações que lhe exigiram mais do que
poderiam aguentar e o que acontece é que, de alguma forma, a casa guardou essas
memórias consigo. É como se todo esse povo ainda morasse lá, em dimensões
paralelas e, de alguma forma, essas mulheres acabam comunicando-se umas com as
outras ao longo dos anos.
No livro, isso é chamado de “eco”.
Sarah passa a ouvir e a ver esses ecos de seus antepassados e compreender
algumas coisas. Ela vê muito sofrimento naquela casa e, com a ajuda de seu
amigo Jackson, ela irá investigar essas questões, com vistas apenas e tão
somente a compreender de onde ela veio, quem eram seus antepassados. Eles irão
descobrir inúmeras passagens secretas, diários, documentos guardados, casas
enterradas e tantas outras coisas estranhas, além, claro, pessoas que já se
foram. E o livro vai transcorrendo dessa forma, nesse universo da família de
Sarah, até que um acidente acontece e a garota se vê na incumbência de ajudar
essa pessoa a ser reanimada. O que acontece é que a pessoa entra em coma porque
fica presa dentro de um sonho provocado pela casa e Sarah terá de descobrir
junto a seus antepassados como reverter essa situação, acordando a pessoa.
O Tempo que Nunca Foi: bem, Sarah consegue reverter a situação vivida pelo seu irmãozinho
no primeiro livro. Ela acorda Sam do sonho e morre, porque foi picada por uma
aranha Boa Mãe. Mas, quando ela acordou seu irmão, ela mudou não só o futuro,
como também o passado. Ela acordou sua tia Maggie, o que significa que sua mãe
e sua avó não estão mais brigadas e a consequência disso, é que Sarah e sua
família, nessa nova vida, frequentaram Amber House desde sempre. Só que, apesar
de as relações familiares estarem muito melhoradas, o mundo está muito pior. A
escravidão ainda existe, os Nazistas meio que dominaram o mundo e a Terceira
Guerra Mundial é iminente. O mundo está absolutamente caótico e muito difícil
de se viver.
Sarah, então, descobre que na noite
em que acordou Sam e Maggie, ela sem querer provocou uma mudança no passado, no
qual George Washington, primo de sua antepassada Deirdree, é assassinado dentro
de Amber House, situação que mudou significativamente o rumo da história. Então,
nesse segundo volume, e novamente com a ajuda de Jackson, Sarah tem de mudar o
passado novamente, mediante uma aventura incrível contra os nazistas, dentro do
Metropolitan de NY. É mais YA e um pouco mais forçado do que o primeiro livro,
mas é legal também.
Gostei muito mais do primeiro livro.
Na verdade, eu li o segundo porque o primeiro terminou com gancho, porque achei
“Onde o Passado e o Futuro se Encontram” algo meio Sessão da Tarde e não foi
lido com tanta fugacidade quanto o primeiro.
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