Andei assistindo a algumas séries no Netflix nos
últimos tempos e uma delas foi Atypical. Ela tem apenas 8 episódios e a verdade
é que eu achei tão incrível que devorei em apenas dois dias! A temática pode
parecer pesada, e de fato é, mas o jeito como a história foi contada faz com
que ela se torne muito leve e gostosinha de ser vista.
Ela vai nos contar a história de Sam e de sua
família. Sam é autista ativo. Ele é muito inteligente, mas se dá muito mal
socialmente e também quando as coisas saem do controle e de sua rotina. Ele é
absolutamente aficionado por pinguins e pela Antártida, e apesar de seus 18
anos, ele é quase uma criança. Até que um dia, sua terapeuta Julia recomenda
que ele comece a conhecer as artes do amor e invista nisso. Claro que a pessoa
vai pirar, porque é totalmente fora de seu lugar comum. Mas o mais engraçado é
que ele é extremamente literal e sincerão, então ele vai acabar se metendo nas
situações mais inusitadas e engraçadas em razão disso e acho que é essa a
situação que vai tornar a série mais leve e engraçada.
Sam vive com seus pais e com sua irmã mais nova,
Casey. E, na minha opinião, são esses personagens que dão o tom mais pesado à
série, porque cada qual lida com a condição de Sam de uma forma diferente.
Casey ama o irmão, mas ela se sente colocada de lado pela família, cujas vidas
giram em torno do menino. Ela é a estrela do time de atletismo da escola, mas
suas ações e a própria vida social são colocadas de lado, situações essas que
irão traçar a sua personalidade. O pai é paramédico e tem muita dificuldade não
só em admitir que tem um filho autista como em se aproximar de Sam. Por fim,
temos a mãe que, para mim, precisa de mais terapia do que o filho, rs! Sua vida
gira em torno do menino e quando ele se vê a procura de mais independência, ela
fica completamente perdida, como se não tivesse mais função no mundo.
A série é muito legal, dá para dar muitas risadas,
mas também traz uma temática séria e umas cenas/situações bastante
pesadas.
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