Mais um conto e de outro autor por quem sou apaixonada. Pra quem não sabe, ele não só era um gênio, como também tinha amigos gênios, como a Mary Shelley de Frankenstein! Imaginem como deveria ser macabra essa turminha, rs! Byron nasceu no final do século XVII, era filho de um barão e o precursor do estilo romântico europeu. Atenção, a resenha contém spoillers.
Pois bem. Nesse conto, o narrador nos apresenta Darvell, um fulano abastado, viajado, mas muito reservado, distante, esquisito de uma forma geral. E esse cara viaja com o narrador pela Europa, pelo leste e pelo sul. Só que no decorrer dessa trip, ele vai definhando, demonstrando um desgaste físico sem tamanho, ainda que não apresente qualquer sintoma de alguma doença conhecida. Até que num determinado momento, eles chegam a um cemitério turco antigo e Darvell, muito debilitado, explica ao amigo que aquele é seu destino, e que irá morrer. Mas antes, faz um pedido muito estranho: que o amigo oculte sua morte. E o pedido fica ainda mais bizarro depois disso:
—No nono dia do mês — continuou—, precisamente ao meio-dia (o mês que você gostar, porém o dia deve ser esse) você deverá arrojar este anel às fontes de água salgada que alimentam a baia de Eleusis. No dia seguinte, à mesma hora, deverá dirigir-se às ruínas do templo de Ceres e esperar uma hora…
E logo em seguida, Darvell morre. Aí, adivinhe só.... Byron não terminou esse conto, rs!!!!! O que eu acho mais incrível é que ele realmente me parece terminado, porque acho que esse suspense, essa magia em torno dessa personagem misteriosa é a cara de Lord Byron e é tudo isso que torna esse conto incrível, mesmo que não saibamos as razões da personagem.
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