Eu amo Poe, é um dos meus autores favoritos, daqueles que têm a capacidade de te deixar com o cabelo em pé em um simples conto de pouco mais do que 5 folhas. Como não podia deixar de ser, ele vem inaugurar essa nova série de posts aqui no blog, que faz companhia às resenhas de livros. E como são contos e eles são sempre bem curtos, já aviso que não vou conseguir fazer uma resenha sem spoiller. No mais, vou tentar ser sucinta.
Esse conto fala sobre vingança, e nos ensina que para que ela surta efeito de fato, devemos ter paciência, planejamento e jamais deixar a pessoa desconfiar que algo está errado. Aqui, o narrador está cansado das injúrias e do nariz empinado de Fortunato, e no anseio de lhe dar uma lição, utiliza-se do próprio ego de seu desafeto. O que ele faz é solicitar que o seu opositor lhe acompanhe a uma cripta onde, supostamente, há um carregamento de vinho Amontillado, com o escopo de analisar a sua autenticidade. E Fortunato vai avançando na cripta, e gabando-se muito de seu conhecimento e de ser o único apto ao trabalho. E não obstante o narrador lhe conceda diversas oportunidades de desistir e voltar, seu orgulho não permite. E ao final, Fortunato acaba "emparedado" na cripta.
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