sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

FILMES DO OSCAR 2016 - PARTE 2

Eu dividi o post em dois para não ficar cansativo nem gigante. Vamos dar uma olhada nos outros filmes que assisti?

- O QUARTO DE JACK: que filme maravilhoso!!!!! Eu vou contar a vocês que não tinha qualquer expectativa para esse filme. Pelo contrário, quando li a premissa, achei que pudesse ser cansativo, chato, parado, sei lá. Mas resolvi ver mesmo assim porque faz parte da minha maratona do Oscar. E ainda bem que assisti, porque foi, definitivamente, um dos que mais gostei, pela delicadeza, pela atuação dos protagonistas, pelas tiradas e por fazer a gente enxergar as coisas de forma diferente e claro, admirar o amor incondicional entre mãe e filho. 

O filme começa dentro de um quarto, em que uma mãe e uma criança de 5 anos vivem de forma precária, sem a menor estrutura, sem espaço, dependendo apenas de um Fulano que lhes traz o básico de vez em quando. E a imaginação do garoto e da mãe são incríveis e vitais à sobrevivência. Logo no início, percebemos que eles vivem em cativeiro. A mãe, Joy, foi sequestrada por alguém chamado Nick e há 7 anos vive nesse lugar. Jack, a criança, claro, é filho do sequestrador, que mantém relações sexuais frequentes com a garota. O que acontece depois é incrível e o filme é surpreendente e imperdível.

A GAROTA DINAMARQUESA: Mais uma vez não tinha vontade de ver esse filme. Estava com mini preconceito porque não gosto do ator que interpreta a garota, o Eddie Redmayne. Mas fiquei absolutamente impressionada e antes de eu falar do filme, preciso dizer que a moça que interpreta sua esposa Gerta, a atriz sueca Alicia Vikander, é ótima e super merece um Oscar. Alguém dê um Oscar para essa menina!!!

Acho que todos conhecem a história, mas vai lá. Se passa no início do século e os protagonistas são um casal de pintores dinamarqueses, muito talentosos e famosos. Só que o esposo, Einar, que sempre se sentiu mais mulher do que homem, após uma brincadeira do casal, começa a ficar muito a vontade vestido de mulher e isso lhe dá asas à liberdade, a começar a apresentar-se ao mundo como realmente se sente, mulher. Sua esposa, que era a pessoa mais espetacular desse mundo, o apoia, apesar dos pesares e Einar é submetido à primeira cirurgia de mudança de sexo da história e passa a ser conhecido como Lili Elba. O filme é lindo, tocante e os atores estão excelentes.

O REGRESSO: assisti a esse filme nos 45 do segundo tempo, por isso estou vindo aqui no post fazer um adendo. Claro que não poderia deixar de assisti-lo, porque a chance de ele ser o grande vencedor da noite é muito grande. Leonardo Di Caprio certamente levará sua estatueta que é merecida pelo filme, mas honestamente? Eu acho que será mais pelo conjunto da obra e pelas injustiças do passado.

O filme é excelente, mas como eu sou complemente contra filmes longos, acho que poderia ter uns 40 minutos a menos. Leonardo de Caprio é Hugh Glass, um mercador de peles que viveu no séc. XVIII - sim, o fato é verídico - e em determinado momento, é atacado por uma ursa feroz (a cena é forte). Diante de seu estado, da temperatura glacial, da falta de comida e dos índios no encalço do grupo, é praticamente deixado para trás. Só que o que ninguém esperava é que ele fosse sobreviver e ainda buscar por vingança. O filme é muito bom, muito legal, traz uma parte interessante da história americana e o que eu achei bem interessante é que busca um olhar bastante crítico sobre a invasão dos brancos no território indígena e o estrago que ela provocou. 

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