sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

FILMES DO OSCAR 2016 - PARTE 1

Eu amo filmes, amo cinema - claro que vocês já repararam -, mas eu simplesmente piro nessa época por causa do Oscar. Além de uma profusão louca de películas, estreias o tempo todo, costumam ser filmes muito bons, com elencos maravilhosos e histórias incríveis. E eu gosto de assistir a todos, ou pelo menos boa parte, para torcer durante a festa do Oscar - nunca perco, assisto todo ano até o final -, e também para poder entender as piadas, etc. 

Daí, como de costume, vou fazer posts-resenha desses filmes. vamos lá?

- CAROL: esse foi o primeiro que assisti, porque acho que me interessou mais e os horários disponíveis no cinema eram mais convenientes, rs. No elenco, ninguém menos que a musa Cate Blanchett, dando nome ao filme, e Rooney Mara, que confesso não é minha atriz favorita. Acho-a meio sem graça, sem expressão, não sei. Bem, a história se passa nos anos 50, com cenários e figurinos maravilhosos.

Carol é uma mulher riquíssima, de sociedade, casada com um empresário e mãe de uma menininha a quem ama mais do que tudo. Só que o casamento é meio que de fachada, porque Carol gosta mesmo é de mulheres. 

Um belo dia, ela conhece a inocente Therese, uma jovem inexperiente que se encanta por Carol e por quem, depois, acaba se apaixonando. Diante dessa situação, a protagonista resolve viver a sua vida, seguir a felicidade, e deixar o mundo inteiro para trás. Só que naquela época as coisas não eram tão simples e as aparências tinham de ser mantidas. O filme é bem delicado e muito bonito, mas confesso que achei um pouco parado, me deu sono algumas vezes.

- JOY: O NOME DO SUCESSO: Posso falar? Eu acho que essa parceria David O. Russel, Bradley Cooper e J. Lawrence já deu! Fica parecendo aqueles filmes do Tim Burton com o Johnny Depp que no começo eram legais e depois o povo enjoou, Eu me enjoei desse trio e acho que O Lado Bom da Vida, Trapaça e Joy, apesar de contarem histórias muito diferentes, são muito parecidos. Até o penteado da J. Lawrence nos três filmes é super parecido. Não sei, Joy não me empolgou.

E a história não é exatamente algo especial ou inédito, fala sobre uma dona de casa problemática e endividada que tem imaginação de sobra. E com essa imaginação, ela acaba criando um certo produto inovador para a época, um esfregão que torce sozinho e é super absorvente. O produto é bom e ela como dona de casa sabe disso melhor do que ninguém, o problema é ter de lidar com um mercado tão fechado e competitivo e, ainda, com pessoas de péssimo caráter, que vão dificultar o seu sucesso. Filme previsível e meio cansativo. Definitivamente, não curti.

- STEVE JOBS: filme interessante que mostra um lado bem diferente do gênio que conhecemos. Através de três grandes momentos de sua vida, o lançamento do Macintosh, da empresa NeXT e do Ipod, literalmente no dia da apresentação desses aparelhos, tomamos contato com os bastidores da vida dessa pessoa que foi tão importante e fundamental ao mundo que conhecemos. Guerras de egos, -afinal de contas, ele não trabalhava sozinho, mas fazia parte de uma equipe de pessoas muito boas - e, principalmente, conflitos familiares. Jobs demorou um pouco a reconhecer a própria filha, com quem manteve um relacionamento tumultuado.

O filme é bem bacana e acho que, mesmo para quem não curte o Steve Jobs e nem se interessa por sua vida, vale pelas ótimas atuações do gatíssimo Michael Fassbender e da Kate Winslet que está sensacional e deverá levar o Oscar de coadjuvante. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário