terça-feira, 31 de outubro de 2017

PRODUTOS ACABADOS - OUTUBRO 2017

Esse mês que passou foi bem miado de produtos e eu até cheguei a pensar em deixar acumular com o mês seguinte. Mas aí ficaria um post meio chato, meio cansativo e eu desisti da ideia. O que aconteceu foi, basicamente, que acabaram produtos miniaturas levados na minha viagem e que eu continuei usando quando voltei. 

1. Eucerin Complete Repair - eu me sinto trapaceando esse mês porque a maioria dos produtos são miniatura! Trata-se de um hidratante para pele seca que eu ganhei da minha dermatologista. Mas confesso que não curti muito porque achei muito fininho, difícil de espalhar e a textura bastante estranha. Não compraria a versão grande. 
2. Granado hidratante Castanha do Brasil - também comprei esse mini hidratante para levar comigo para a França e eu sempre fico impressionada como os produtos da Granado são super bons! Esse tem uma textura bem ótima, muito mais encorpada do que o da La Roche e tem um cheirinho muito delicioso. Eu só acho uma pena que ele não renda muito, ele realmente acaba bem rápido. 
3. Lee Stafford Poker Straight Shampoo - eu amo muito os produtos dessa marca e esse em específico foi comprado junto com o condicionador e com o shampoo seco para ir comigo para Paris. Eu sou bem louca com produtos em miniatura para levar em viagem e esses são bem legais. O cheiro dele é bem bom, faz bastante espuma e limpa bem. Gosto demais desse Shampoo e sim, gostaria de comprar o grande, se não custasse um rim!
4. Bioderma Sébium Pore Refiner - esse foi um produto indicação da minha dermatologista e, salvo engano, já é o segundo tubo terminado. Ainda bem que eu me precavi e comprei um novo na Franca, porque ele é caro por aqui. Eu o uso como primer de make e ele ajuda a uniformizar minha pele e a segurar a oleosidade. Não sei se ele é o melhor produto da vida para esse fim, mas eu confio na minha dermatologista e gosto da textura dele. 
5. Lipkar Loção Lá Roche Posay - esse é uma miniatura de hidratante que levei comigo para Paris. Ele não tem cheiro de nada, o que é bom porque não compete com perfume ou outras coisas que queiramos passar. Ele tem uma textura bem boa que espalha super bem e eu senti que ele ajudou a hidratar a minha pele. Aqui a versão full site custa bem caro, devia ter comprado lá na França...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

SALDÃO DE LIVROS DE OUTUBRO

Esse mês que passou foi cheio dos desafios, porque não fui eu quem escolheu as leituras, mas elas que me escolheram. Comecei o mês super tranquila, lendo o livro do Lobão e também o do Harry Potter. De repente, me emprestaram A Escalada, que era um livro que eu estava querendo ler há tempos. Depois, chegaram praticamente juntos A irmã da Pérola e As Alegrias da Maternidade, o livro da TAG do mês. Foi corrido, ainda bem que teve um feriado no meio para que eu pudesse dar um gás!

A Bibiliotecária de Auchwitz (Antonio G Iturbe): que livro incrível, super bem escrito e verdadeiramente perturbador!! Há muita maldade no mundo e diversos fatos antigos e atuais que provocam calafrios em qualquer ser humano, mas eu acho que o que aconteceu nos campos de concentração durante a Segunda Guerra sempre vai me provocar uma indignação e uma tristeza exacerbadas. E o cenário deste livro, como o próprio nome já diz, é exatamente esse. Livro incrível!
Lobão – 50 Anos a Mil (Lobão): que livro legal!!! Comprei numa banquinha por apenas R$ 10,00 e adorei. Ele é bem extenso, levei o mês todo para dar cabo, mas valeu muito a pena proque ele foi e é exatamente aquele maluco que a gente conhece hoje, aquele gênio inconsequente. O livro é bem descontraído e tem uma linguagem bastante fluida. Ainda não terminei, faltam umas 150 páginas de 600!
Harry Potter e o Cálice de Fogo (J.K.Howling): meu livro favorito da saga e o filme também! Nesse volume, Lord Voldemort já estará um pouco mais fortalecido e os seus comparsas começarão a mostrar as garras, num prelúdio do que está por vir. Em Hogwarts, acontece o Torneio Tribruxo e a visita de delegações de outras escolas. Livro delicinha!!
A Escalada (Anatoli Boukreev e G. Weston DeWat): estava há muito tempo querendo ler esse livro, desde que li No Ar Rarefeito, a história do que aconteceu no Everest, no maior acidente que se tem notícia, narrada por John Krakauer. Em A Escalada, teremos a exata mesma história, mas com outra versão dos fatos, porque narrada pelo Anatoli.
- A irmã da Pérola (Lucinda Riley): como não amar??? Foi meu último livro do mês e eu não consegui terminá-lo, mas faltou bem pouco. Como todos os outros livros da série, esse é incrível, traz uma história maravilhosa e personagens apaixonantes. É sempre muito difícil de largar. A irmã da Pérola vai falar sobre a história da quarta irmã, a Ceci. 

- As Alegrias da Maternidade (Buchi Emecheta): livro maravilhoso e bem surpreendente. Não sabia nada sobre a história e a cultura da Nigéria antes dessa leitura e confesso que me tornei não só mais culta depois dela como passei a olhar de outra maneira para aquele local. Fiquei bastante interessada em ler os livros da Chimamanda, devo pegá-los em 2018!

domingo, 29 de outubro de 2017

TAG LITERÁRIA - OUTUBRO 2017 - AS ALEGRIAS DA MATERNIDADE

Esse livro chegou pra mim com essa capa linda, áspera como a vida da protagonista e eu não sabia o que esperar. Ele foi indicado pela Chimamanda, que é, talvez, a maior escritora nigeriana ou, pelo menos, a mais conhecida no ocidente, mas eu confesso que não sabia absolutamente nada sobre a escritora do livro da TAG, sob a história e eu estava apenas pensando que a temática seria triste e sofrida. Pelo menos é um pouco desse jeito que eu me sinto quando penso no continente africano.

E eu vou dizer que estava certa. Mas, também quero dizer que o livro é muito bom, muito diferente de tudo o que eu já li e eu aprendi muito sobre a cultura africana com ele. O livro nos levará para a Nigéria da década de 1930, onde ainda havia uma porção de tribos, cada qual com seus costumes, com seus rituais - muitos  deles bastante doloridos - e também havia uma Lagos em formação. Mas, sobretudo, o livro vai nos mostrar o duro e triste papel da mulher dentro dessa sociedade tão machista e vamos concluir, ao final que, guardadas as devidas proporções, o mundo não mudou tanto assim. 
Bem, Agbadi é um líder/guerreiro fodão de uma tribo nigeriana. Ele é forte, ele é respeitado, ele é bonito e muito desejado entre as mulheres. Ele tem varias esposas, mas Ona, sua amante, é a favorita e também a mais bonita. Ela é também bastante importante, a única herdeira de uma tribo vizinha. Dessa união nasce Nnu Ego, mas sua mãe morre de parto. A menina cresce e é a queridinha do pai. Já com idade para tanto, ela se casa com Amatikwu, mas não lhe dá herdeiros, situação muito complicada a uma mulher na região, já que basicamente era essa a sua função em uma sociedade. 
Muito chateada, ela acaba sendo devolvida à sua família e vai se casar com Naife Owolum, um homem feio, de Lagos e que tem uma cultura e um estilo de vida absolutamente distinto daquele em que Nnu Ego estava acostumada. Ao contrário dos homens de sua tribo que trabalham na terra e são guerreiros, Naife é lavadeiro em uma casa de homens brancos. Ele bebe muito, tem um físico relaxado e é bastante displicente com o dinheiro. Só que Nnu Ego tem de aceitar o seu destino e logo lhe dará uma penca de filhos, mostrando que não era estéril! 
Dai, a gente vai passar a acompanhar a vida do casal e dos filhos ao longo dos anos, principalmente ante as inúmeras provações nas quais passarão. E o interessante, como já disse, é o papel de cada um dentro da sociedade, o que se espera deles, como deverão agir, o que devem vestir, religião, filhos, marido, o papel da mulher, o choque de culturas entre as raças de diversas tribos, etc. 

É sim um livro triste, mas a leitura flui super fácil e ele se torna muito interessante porque a gente passa a conhecer essa cultura que não temos muito acesso. Confesso que não sei muito bem como funciona a sociedade na Nigéria nos dias de hoje, mas gostei de saber como Lagos, a capital, se formou e como era a vida naquela época.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

LIVRO - TOM SAWYER

Como contei a vocês no post de saldão de livros do mês de setembro, eu comecei a ler esse livro no dia da minha viagem (18/08) e foi o livro escolhido para levar, porque pequeno e leve. Mas, claro que durante a viagem é muito difícil fluir uma leitura, tem tanta coisa para ver e fazer em tão pouco tempo, que a vontade de absorver tudo o que está ao nosso redor é maior. Daí que eu consegui ler um pouco mais de 80 páginas durante esse período.
E quando voltei, acabei engajando em leituras MUITO interessantes e o que aconteceu é que esse livro, que não vinha fluindo muito bem, acabou ficando de lado. Só que quando eu finalmente resolvi pegá-lo, a leitura foi concluída em apenas uma semana, porque a história começou a ficar muito mais interessante, eu comecei a curtir os personagens e devo dizer que gostei muito do livro no final das contas.

Muito bem, Tom Sawyer é um menino muuuuito levado. É daquele tipo de criança hiperativa, que não concorda com as regras, que é mulecão mesmo, que apronta, sempre se enfia em confusões e aventuras. Ele é bem malandro também, consegue dobrar direitinho a tia, que é quem o cria. Mas, ele é uma criança super meiga, super querida, que, apesar de tudo, busca fazer o bem. Por isso, suas estripulias são sempre perdoadas.
Seu melhor amigo é Huckeberry Finn, um menino de rua que topa todas as aventuras propostas por Tom. Mas, o que acontece é que um dia eles presenciam um assassinato e são as únicas testemunhas do crime. Ao mesmo tempo que os aventureiros sentem medo, eles sabem que têm de fazer algo. E é aí que o leitor irá embarcar numa trama bem gostosinha de ler, numa aventura de verdade com esses dois garotos super queridos. E o mais gostoso é que eles são criança de verdade, então eles têm idéias muito engraçadinhas e ritos muito incríveis. O livro é uma delícia de ler, recomendo!!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

SLEEK MAKE UP - STROBING SOUFFLÉ SMOKY QUARTZ- REVIEW


Quando eu viajo, delimito meus gastos por dia, para que não me perca nas contas e também para fins de controle. Mas a verdade é que quando vai chegando o finalzinho da trip, eu acabo ficando mais mão aberta, com vontade de comprar tudo o que vejo pela frente, sabe? E esse produto do post de hoje é um exemplo típico, porque ele foi literalmente minha última compra da viagem e, de todas realizadas, essa foi a única consumida por impulso.

A verdade é que as Sephoras francesas são bem legais, são enormes, têm marcas que nós não temos aqui e isso acaba nos atraindo. E há uma marca em específico, a Sleek Makeup, que é inglesa, que têm produtos ótimos e preços muito bons também. Eu mesma tenho uma paleta de sombras deles, há muito tempo, que me custou bem pouco e tem uma qualidade que beira o incrível. E como esse iluminador estava na promoção, custando apenas 7,00 Euros, eu acabei trazendo-o comigo como uma espécie de souvenir da marca e também da própria Sephora.

Trata-se de um strobing soufflè o que, em outras palavras, significa um iluminador em mousse! Eu olhei no site que existem outras cores disponíveis do produto, mas no momento em que estava na loja, essa era a única a venda. E, de fato, é um douradão muito “não usável” para o fim a que se destina no meu tom de pele. Branca palmito do jeito que eu sou, esse douradão ia me servir apenas para o carnaval! Mas, como estou numa vibe pálpebras iluminadas para o verão, eu achei que poderia usar o mousse como iluminador de pálpebras, e estava certa!

Ela tem bastante brilho, como se fosse purpurinado – o que dificultaria mais ainda o uso como iluminador facial -, mas adere super bem à pele e fica muito bonita usada por cima de uma sombra mais resistente, mais aderente à pálpebra, como um paint pot prime. O pote é uma graça, vem com 4,5g de produto  e com validade de 12 meses – que pretendo ignorar, rs! A cor dele é a Smoky Quartz e ele faz parte da The Rock Star Collection. 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

VIAGEM FRANÇA - DIA 04 - MONTMATRE + CEMITÉRIO PÈRE LACHAISE

roupa fresquinha para aguentar o dia super quente. A blusa é Loja Prosa e o short é Emanuelle Junqueira comprado no Enjoei- melhor compra da vida. O resto é repeteco
Quarto dia da minha viagem... Apesar de me dar um trabalhão fazer esses posts, com eles eu acabo viajando novamente à França e revivendo tudo o que passei naqueles dias tão mágicos e maravilhosos! Confesso que esse foi um dos mais mixurucos da viagem, dos que eu menos curti – o que não quer dizer que não tenha sido maravilhoso.

A idéia era acordar um pouco mais tarde, lá pelas 7:30hs, mas a verdade é que acordei antes das 6 e as 7:30hs já estava na rua, pronta para um dia que prometia muito calor e caminhada. Meu café da manhã foi um suco de laranja e um pacote de palmiers, comprado no supermercado da esquina no dia anterior. Segui para o metrô e de lá, para a estação Abbesses em Montmatre. Essa estação é um teste para cardíacos, porque você sobe uma escadaria sem fim para chegar na rua e não há escadas rolantes ou elevadores. Portanto, se você tem algum problema de mobilidade, aconselho um outro meio de transporte.
estação Abbesses
região de Montmatre
Montmatre é o bairro boêmio de Paris, fica localizado mais ao norte da cidade, meio que na divisa entre “onde ainda é possível andar e onde já é proibido, por ser mais perigoso”. E ele é o local mais alto da cidade. Lá você encontrará a Basílica de Montmatre, que era o meu destino imediato e também aqueles locais de cenas típicas de filmes, com artistas de rua pintando quadros, lojinhas fofas, bistrôs e pessoas bonitas flanando.

Descendo na estação Abbesses, você vai dar de cara com o funicular que vai subir para a igreja. Eu peguei e não me arrependi. Primeiro porque você pode usar o exato mesmo ticket do metrô, sem ter de gastar nada mais por isso e segundo, porque a escadaria é terror e você já estará cansado de subir as escadarias do metrô! A Sacre Cour é linda e como eu cheguei bem cedo, ainda não havia muitos turistas e nem fila para entrar. A igreja estava bem vazia e eu tive a oportunidade de ver tudo com calma, sem ficar me acotovelando com os chineses.

A igreja em si é mais diferentona do estilo padrão das igrejas de Paris. No geral, são todas góticas e muito antigas, mas a Sacre Cour é branquinha, muito grandalhona e tem um formato que lembra muito as mesquitas árabes. E isso se deve ao fato dela ser mais moderna – iniciou-se sua construção em 1875 e foi terminada em 1914. 

Um pouco de história fornecida pela Wikipedia: “A ideia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana (1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse às investidas do exército alemão. O arquiteto Paul Abadie projetou a basílica depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitetos, mas ele morreu em 1884, logo após o início da obra. O estilo é marcado por influências românicas e bizantinas. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arc e do Rei São Luís IX e o sino de dezenove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação de Saboia em 1860.”

A entrada é gratuita, mas se você quiser, pode pagar para ver a vista lá de cima ou para ir à cripta, o que eu não fiz. A basílica fica num ponto super alto da cidade, de modo que mesmo lá da escadaria, você já consegue ter uma vista privilegiada de Paris e de todos os pontos históricos/turísticos. É lindo demais e vale muito a pena. Cuidado apenas com os golpistas e pedintes – eu me deparei com dois naquela hora da manhã, imaginem no horário de pico!

Saí da igreja e fui andando pelo bairro, explorando todos os arredores. A questão é que precisa ter disposição e fôlego para isso porque o bairro é basicamente composto por um emaranhado de ladeiras em paralelepípedo e escadarias íngremes! Mas vale a pena e se você tiver mais tempo e grana – coisa que eu não tinha – dá para almoçar ou tomar um café num dos restaurantesinhos/bistrôs da região. Mas eu tinha outra idéia, que era seguir a pé ao Moulin Rouge.



A rua que segue para o Moulin Rouge é uma graça e você tem vontade de guardar no bolso! Eu me demorei um bocado a chegar ao meu destino porque entrei e saí de uma porção de lojinhas e ainda fiz algumas comprinhas de dermocosméticos! Mas a minha dica é não se afastar muito dali porque a região fica realmente no limite entre o cool e o perigoso. Ah, devo dizer que achei o Moulin Rouge pequeno e a região bem decadente, mas Ok, é turístico, rs!!!
De lá, cometi o maior erro da minha vida: precisava almoçar, fazer xixi e seguir para o cemitério, que fica do outro lado da cidade. Para isso, achei que valeria a pena ir andando até a Estação St Lazare, que não é exatamente perto, mas dá para ir andando. Acontece que, por alguma razão, eu me perdi e o dia estava realmente um forno! E eu me perdi bem! Acabei andando perdidona por cerca de 1 hora inteira numa região que não estava muito bem delimitada no meu mapa.
Consegui chegar no meu destino depois de muito custo, mas estava só o pó, realmente muito cansada. Na estação, comi uma quiche de queijo, salmão e espinafre que estava uma delícia e um croissant de chocolate e segui para o Cemitério Père Lachaise, que é um ponto bem turístico da cidade, para aqueles que dispõem de mais tempo em Paris. E quando cheguei na porta, vi que o negócio seria hard, porque o cemitério é imenso!!!!!!! E eu já falei que estava fazendo o dia mais quente da viagem????

A verdade é que eu fiquei um tempão no lugar e vi alguns túmulos icônicos, como do Chopin, Molière, Jim Morrison e da Piaf, mas é absolutamente impossível ver todos!! Não há mapas e o cemitério é bem antigo, tem uns túmulos meio caindo e você tem literalmente que passar no meio de alguns deles para chegar onde você quer e, convenhamos, não é um local exatamente seguro e tranquilo. Procurava sempre ficar perto de algum ser humano, rs!!! E por isso, não explorei o local inteiro. Mesmo assim, o passeio me rendeu a tarde toda e gostei bastante.  
a esquerda a Laffayete e a direita o Opera
Como já estava só farofa e com a camiseta grudando no corpo, resolvi seguir andando para o hotel! Fui para a galeria Lafaiette, onde fiz xixi, tirei algumas fotos e flanei um pouco, aproveitando o ar condicionado! Claro que o local é lindo de morrer, icônico e muito chique, mas a verdade é que as roupas, maquiagens e acessórios vendidos por lá são absolutamente inacessíveis a um turista comum. Os árabes e chineses estavam se acabando em lojas de marca que eu sequer tenho condições de comprar o chaveiro! Mas ainda assim, é legal ter acesso a essas grifes que a gente vê só em revistas e internet.


De lá, é só seguir reto – e ter mais um pouco de disposição – cheguei no meu hotel, sentindo como se um rolo compressor houvesse passado por cima de mim!!! Comi uma salada e fiquei por lá, tentando me recuperar e me preparar para aquele que seria, sem dúvida, o melhor dia da viagem e um dos melhores da minha vida! 

domingo, 22 de outubro de 2017

LIVRO - O SENHOR DAS MOSCAS

Eu li O Senhor das Moscas quando estava no colégio, como leitura obrigatória na grade curricular. Já faz um bocado de tempo, mas me lembro que foi um livro que me perturbou bastante, mas que eu curti, de alguma forma. A parte boa é que eu me lembrava da história e de algumas cenas mais icônicas, mas não me lembrava como o livro terminava, de modo que acabou parecendo que se tratava de uma leitura nova.

A história começa com uma porção de garotos perdidos numa ilha. Aparentemente – essa questão não é muito bem desenvolvida – houve um acidente aéreo e aqueles inglesinhos sobreviveram e agora estão sozinhos numa ilha deserta. As idades são entre 6 e 12 anos e os mais velhos logo tomam a dianteira da situação. O importante é que o autor irá frisar a ausência absoluta de adultos no local o que, metaforicamente, significa ausência absoluta de comando, de uma autoridade, situação que vai ficando cada vez mais clara no desenrolar da história.
Muito bem. De início, destacam-se Ralf e Porquinho, dois garotos de 12 anos, sendo o primeiro, um cara bastante consciente, que tem noção de que a prioridade é serem resgatados, acima de qualquer coisa e que, para tanto, uma fogueira é absolutamente fundamental às atividades diárias; e, o segundo, um rapaz gorducho, reclamação, mas o cérebro das operações, o único que parece sensato o suficiente e também bastante inteligente. Por fim, temos Jack, que é o oposto de Ralf. Ambos disputam a liderança, mas Ralf através da razão e Jack através do medo. É ele quem irá tomar a dianteira das atividades de caça, por exemplo.
Ocorre que o tempo vai passando e as poucas regras que foram estabelecidas naquela pequena sociedade vão dando espaço à selvageria daquelas crianças que, apesar de terem sido educadas em colégios ingleses e provenientes de famílias de classe média, vão deixando aflorar seus instintos de sobrevivência. Daí, o negócio todo é só ladeira abaixo. Sim, haverão assassinatos, sim, haverão perseguições, sim, haverão situações em que a gente chega a perder o fôlego e desacreditar no que o indivíduo é capaz de fazer em busca da própria sobrevivência.
O final é apavorante e muito intenso. É um livro maravilhoso, um clássico que todo mundo deveria ler e refletir.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

LIVRO QUASE MEMÓRIA

Se me perguntarem qual o meu livro favorito enviado pela TAG até o presente momento, Quase Memória será minha resposta instantânea! E foi muito curioso porque simpatizei com a edição logo que abri a caixa. E isso sem saber nada nem da história nem do autor que, aliás, é um brasileiro membro da Academia Brasileira de Letras e que tem uma escrita tão maravilhosa, que acho que poderia classificar esse livro como “Romance Poético”. Existe essa modalidade, rs??

Muito bem, através dessa edição, Carlos Heitor Cony irá nos presentear com algumas memórias de seu pai, uma espécie de heróis, ídolo do autor e que foi uma pessoa bastante especial e presente em sua vida. Eu achei essa edição muito semelhante a Anarquistas, Graças a Deus da Zélia Gattai, que foi outro livro pelo qual me apaixonei há um tempo atrás. A escrita é igualmente livre e fluida e as histórias deliciosas, que prendem o leitor do início ao fim.
Cony recebe, em determinado momento, um pacote. A princípio, entende tratar-se de mais um manuscrito enviado por um escritor amador, mas logo nota que não é o caso e que esse pacote só pode ter sido enviado por seu pai. O problema é que o pai faleceu há 10 anos, o que torna a situação impossível. O autor vai, então, levar esse pacote até a sua mesa do escritório, e apenas olhando para ele, virão à tona todas as lembranças e memórias que tem do Seu Ernesto, figurassa a quem teve a oportunidade de chamar de pai.
Claro que a história é linda e delicinha, mas o que realmente me encantou nesse livro foi a escrita do autor. Verdade seja dita, quando um livro é bem escrito, dá muito mais prazer lê-lo. Recomendo, mas aviso que lágrimas são inevitáveis!

domingo, 15 de outubro de 2017

QUEM DISSE, BERENICE? CORRETIVO DE ALTA COBERTURA - COR 02 - REVIEW

Eu tenho olheiras muito profundas e isso é algo que sempre me incomodou muito porque elas parecem saltar do meu rosto. Eu sempre tenho aquela impressão que as pessoas quando olham pra mim primeiro veêm as minhas olheiras e depois o restante do meu rosto. Claro que isso não deve ser verdade, rs!! Mas, por causa disso, eu sempre investi bastante em produtos para essa área, muito mais do que em qualquer outra parte do corpo. Houve uma época em que eu tinha em casa nada menos do que 3 corretivos MAC de modelos diferentes!

Daí, aconteceu de todos os meus corretivos acabarem pouco tempo antes da minha viagem e eu simplesmente, num desapego total, acabei deixando pra lá! Eu, a louca das olheiras, deixei pra lá! Acho que a desculpa era: eu vejo no Duty Free ou eu vejo na viagem. Só que em viagens eu fico meio mão de vaca e acabou que não comprei nada. Quando voltei, estava com meu cartão de crédito praticamente comprometido com a trip e acabou ficando de lado. Tudo isso pra dizer que eu fiquei uns dois meses inteiros sem corretivo e acabei me jogando numa novidade para mim: “Para não ter erro” – Corretivo de Alta Cobertura da Quem disse, Berenice?

Estava apavorada com essa compra porque eu tenho medo que o corretivo pese demais, mas também tenho medo que ele não cubra nada. Para quem estava acostumada a usar os da MAC, eu realmente ingressei num terreno novo e desconhecido. Mas, a verdade é que por R$ 37,00, eu achei que valia o risco, mesmo porque não estava disposta ($$$) a consumir um produto MAC nesse momento da vida.
A cor é a 02, exatamente o tom da minha pele. Não sou muito fã de usar corretivos mais claros, acho que fica fake demais. A idéia pra mim é cobrir e não iluminar, porque eu sou uma pessoa real que usa make no dia a dia. E eu acho que nesse sentido, o produto cumpre sua função. Ele é daquele tipo que, se você pegar uma quantidade boa de produto e aplicar com vontade, vai ficar um rebocão e a cobertura, por sua vez, altíssima. Mas, como eu não gosto de “cara de make”, tenho aplicado quase nada com um pincel, apenas dando batidinhas e sobre as regiões mais escuras. Com essa técnica, ele não pesa nem craquela ao longo do dia e também não marca as linhas de expressão.

E vou falar que estou bastante satisfeita com a aquisição. Se eu tivesse que fazer uma reclamação seria com relação à embalagem, que é meio frágil e chata de abrir. Ele vem com 2,5g que, para quem usa make reboco, é muito pouco, mas para mim, acho que vai durar a vida toda. A validade é dezembro/2019 e eu vou dizer que foi um excelente custo x benefício.

sábado, 14 de outubro de 2017

LIVRO - OS REIS MALDITOS - OS VENENOS DA COROA

Lido o terceiro volume dessa série tão incrível! Alias, relido! A primeira vez que a li foi através de livros emprestados e a segunda, online. Então, achei que estava na hora de comprar a coleção e é o que estou fazendo, em sebos. Quero tê-la em casa para consulta, principalmente, porque estou muito interessada na história da França e esses livros têm excelentes notas históricas no final.

Nesse terceiro volume que, tal qual o anterior também tem um título-spoiller, Luis X, o Turbulento, estará consolidado no trono. Clemencia da Hungria chega à França, se casa com o monarca e o modifica completamente. O pseudônimo “Turbulento” ficará um pouco de lado, porque ela, uma religiosa convicta, pessoa muito boa e também muito hábil à política, irá aconselhá-lo a fazer o bem e a perdoar. Irá, de certa forma, abrir seus olhos contra os conselhos do tio Carlos Valois, que pensa apenas em si mesmo e não na França. Mas, sua inabilidade para o governo se manterá e ele permanecerá se mostrando um rei bastante fraco.
Paralelamente, os Artois permanecerão brigando pelo poder e por terras e disputando as atenções do rei. Essa, na verdade, será a trama de fundo desse terceiro volume e, de certo modo, a razão da queda do próprio Turbulento, que teve um dos reinados mais curtos da história. O livro termina com Clemência grávida e os pares do reino discutindo sobre a regência do trono.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

VIAGEM FRANÇA - DIA 03 - GIVERNY E VERNON

Look: blusa F21, calça que era da minha mãe, alpargata comprada no Enjoei, acessórios em prata e turquesa. O cardigã que ficou em Paris porque estava no fim da picada é H&M e a echarpe foi comprada em Sintra
O meu terceiro dia de viagem tinha como destino a cidade de Giverny, precisamente a casa e jardins do pintor Monet que lá viveu. Essa vontade surgiu depois que vi uns posts de blogs de viagem com fotos do lugar e me apaixonei perdidamente. A coisa era tão linda que eu simplesmente comecei a achar que Monet nem era tão talentoso assim, porque naquele cenário, até eu me inspiraria a pintar lindas paisagens!! Brincadeira!
rango do dia
Trata-se de uma “atração” de meio período e a minha idéia era voltar na hora do almoço e aproveitar o restante do dia em Paris. Só que na hora de comprar passagem de trem, eu tinha a única opção de adquirir às 6:11hs da manhã com retorno às 16:57hs. Ou seja, eu não teria escolha e “perderia” meu dia todo por lá. 

Detalhe que já no final da viagem eu descobri e que tratam-se de sugestões de horários e, em verdade, eu poderia ter pego o trem em qualquer horário naquele dia – fail! E para esclarecer o trajeto, o trem vai de Paris até Vernon, uma cidade na região da Normandia que, até então, nunca tinha ouvido falar, e de lá eu teria de pegar um ônibus shuttle a 10,00 Euros ida e volta. Ou seja, teria de me arranjar em Vernon o resto do dia e procurar atrações por lá.
cidade de Giverny
Chegando na cidade – num horário assustadoramente cedo -, o tempo estava feio, chuvoso e frio e eu descobri que o primeiro horário do shuttle era a partir das 9:20hs – tudo parecia conspirar para um dia horrível. Daí, mesmo debaixo de garoa, resolvi explorar Vernon. E foi amor a primeira vista!!!! Não me espalhei muito porque queria explorar “real” a tarde, quando voltasse de Giverny e quando os museus e igrejas estivessem abertos. Mas eu queria dizer que fui à Giverny já querendo voltar à Vernon!
Mas, vamos começar por Giverny! Trata-se de uma cidadezinha bem pequetita, muito fofa, com casinhas charmosíssimas e jardins arrumadinhos. A cidade toda estende-se por apenas 6,45km², segundo a Wikipedia. Lá há restaurantes caros e bonitinhos e um comércio fofo, mas igualmente caro. Acaba sendo uma cidade turística mesmo por conta da Fundação Claude Monet. O meu ingresso já estava comprado e após uma caminhadinha, cheguei à casa do pintor. O tempo já tinha aberto, estava fazendo um solzinho gostoso – ainda que continuasse frio – e eu resolvi começar o passeio pelos jardins.

Tal qual muitos passeios feitos em Paris, o excesso de turistas e de grupos de excursões atrapalha um pouco a visita e a gente as vezes tem que ver as coisas com pressa porque tem uma multidão atrás de você querendo fazer o mesmo. No mais, queria dizer que ele tinha uma mini florestinha em sua casa, com lagos, árvores e flores de todos os tipos e cores. Cuidar daquilo deve dar um trabalhão. É realmente um passeio delicioso e super recomendado, apesar dos turistas!

O tour pelos jardins leva em torno de 1 hora e depois disso, você pode entrar na casa que pertencia ao pintor e que parece de boneca! São tantos detalhes e tudo tão bem pensado e cuidado... E claro, lotado de obras de arte lindíssimas nas paredes. A casa toda é uma gracinha e sua visita não pode ser prescindida do passeio. Após, segui para a lojinha do local, que é uma graça e dei um passeio pela cidade, que como eu disse é realmente muito bonitinha e que conta também com uma capela, onde está enterrado Monet.
Às 12hs peguei o shuttle de volta para Vernon e, apesar de a minha manhã ter sido incrível, eu ansiava por voltar à cidade e explorar aqueles lugares em que tinha estado quando cheguei. Sem saber muito, principalmente porque não é muito conhecida e foge do circuito turístico – o que significa que teria menos problemas com o enxame de pessoas - descobri que Vernon é uma cidade importante porque é banhada pelo Rio Sena, porque tem muuuuuita história, inclusive relacionada a invasão e estabelecimento Viking e também porque foi palco da chegada dos Aliados durante a Segunda Guerra. E ainda que não contasse com tanta história, a cidade por si só é bonitinha demais e muito arrumadinha.

E como ela é super pequenininha, dá para fazer tudo a pé e com calma. A primeira dica é ir até o Escritório de Informações Turísticas, que fica apenas localizado na casa mais antiga da cidade e ao lado da igreja que quase fez o meu coração parar!! Lá você poderá pegar um mapa do local e conversar um pouco sobre as atrações e história de Vernon. 

Infelizmente, como era uma segunda-feira, os museus estavam fechados, mas juro que isso não atrapalhou o meu dia tão feliz – um dos mais da viagem! Essa casa, apenas voltando um pouco, é em estilo Normando, com aquelas toras gigantes de madeira e preenchimento em terra, e data do século XV!!!!!! Não é incrível? Meus olhos brilhavam!

Saindo de lá, eu acabei seguindo a sugestão de roteiro do próprio mapa. Visitei a igreja cuja fachada nunca mais vai sair da minha cabeça, e que teve a construção iniciada no século XI e concluída no XVI. Ela é inteirinha em estilo gótico, como a maioria das igrejas francesas, e por dentro ela é beeem medieval, naquela vibe pedra em cima de pedra, sem frufrus. O charme fica realmente na parte externa, com os vitrais e as gárgulas dando o show.

Do lado oposto da rua há uma construção mais recente, datada do século XIX, que faz um contraste muito legal com a igreja e o conjunto de casinhas normandas. Trata-se da prefeitura da cidade, que também é um prédio muito bonito, apesar de ter características muito diferentes.  

E caminhando, você vai se deparando com diversas casas super antigas, as quais hoje são lojas, residências, consultórios e você tem vontade de tirar mil fotos e de ficar por ali admirando. Almocei um sanduíche super gostoso em uma das praças da cidade, a qual tem um comércio bacana, com lojas locais e também com grandes empresas, além de um supermercado Monoprix, onde pela manhã comprei uma echarpe para me abrigar contra o frio. A essa hora, eu já estava de regata e me abanando, porque a temperatura havia mudado bruscamente.

Segui em direção ao Rio Sena, que tem uma vista e um aspecto super diferentes daquele que a gente está acostumado em Paris. Muito verde, muito interiorano! A orla de Vernon é uma graça e há muitos bancos para se admirar a paisagem e ficar simplesmente esperando a vida passar! Mas como queria conhecer tudo, atravessei a ponte e logo me deparei com o Antigo Moinho, que é o único que foi conservado da época medieval, quanto tantos ficavam espalhados pela cidade. Mas mesmo assim, ele está meio capenga, porque foi bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial e, por isso, só conseguimos vê-lo de longe.
Saint Nicolas
cemitério
Mais adiante, ainda há um chateau super bonitinho, chamado Le Chateau des Tourelles, que também não pôde ser visitado, mas que rendeu muitas fotos e adicionou algumas estrelinhas à cidade. E ainda mais adiante, uma igrejinha minúscula – Saint Nicolas de Vernonnet -, mas super gracinha com um cemitério atrás, praticamente dedicado a combatentes de guerra. Para quem estava chateada de ter que “matar o tempo” em Vernon, a cidade se revelou lotada de atrações e de muito charme e ganhou o meu coração como uma das mais incríveis que visitei.
moinho
Na volta, ainda passei pela torre de um antigo castelo que havia por lá e onde foram mantidos os arquivos da cidade durante o século XIX. Ela está super bem conservada e ao redor, construíram uma praça super bonita e modernosa – Jardin des Arts -, onde, mais uma vez, é possível se sentar e ficar apenas admirando a paisagem e agradecendo pela oportunidade de ter conhecido um lugar tão bonito.

No horário marcado, segui para a estação de trem e de lá, de volta a Paris, que fica a apenas 70km de Vernon. Próxima parada, Montmatre e Cemitério Père Lachese!