quinta-feira, 19 de outubro de 2017

LIVRO QUASE MEMÓRIA

Se me perguntarem qual o meu livro favorito enviado pela TAG até o presente momento, Quase Memória será minha resposta instantânea! E foi muito curioso porque simpatizei com a edição logo que abri a caixa. E isso sem saber nada nem da história nem do autor que, aliás, é um brasileiro membro da Academia Brasileira de Letras e que tem uma escrita tão maravilhosa, que acho que poderia classificar esse livro como “Romance Poético”. Existe essa modalidade, rs??

Muito bem, através dessa edição, Carlos Heitor Cony irá nos presentear com algumas memórias de seu pai, uma espécie de heróis, ídolo do autor e que foi uma pessoa bastante especial e presente em sua vida. Eu achei essa edição muito semelhante a Anarquistas, Graças a Deus da Zélia Gattai, que foi outro livro pelo qual me apaixonei há um tempo atrás. A escrita é igualmente livre e fluida e as histórias deliciosas, que prendem o leitor do início ao fim.
Cony recebe, em determinado momento, um pacote. A princípio, entende tratar-se de mais um manuscrito enviado por um escritor amador, mas logo nota que não é o caso e que esse pacote só pode ter sido enviado por seu pai. O problema é que o pai faleceu há 10 anos, o que torna a situação impossível. O autor vai, então, levar esse pacote até a sua mesa do escritório, e apenas olhando para ele, virão à tona todas as lembranças e memórias que tem do Seu Ernesto, figurassa a quem teve a oportunidade de chamar de pai.
Claro que a história é linda e delicinha, mas o que realmente me encantou nesse livro foi a escrita do autor. Verdade seja dita, quando um livro é bem escrito, dá muito mais prazer lê-lo. Recomendo, mas aviso que lágrimas são inevitáveis!

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