segunda-feira, 3 de outubro de 2016

VIAGEM - BUENOS AIRES - PLANEJAMENTO

O primeiro post da viagem não vai trazer o diário do primeiro dia! Mas vai trazer um bocado de informações bastante úteis para quem está pretendendo seguir viagem a algum lugar, principalmente, Buenos Aires. Vou contar um pouquinho a vocês como foi o meu planejamento e o preparo para a trip, que é sempre uma parte fundamental, principalmente se você irá viajar sozinho. Antes de mais nada, esse post não é patrocinado – quem dera! - e eu não ganho nada com as indicações de sites, hotéis e afins, ok? Vamos lá.

Para começo de conversa, e conforme eu contei por alto em outro post, a verdade é que não rolou um planejamento, eu simplesmente consumi uma passagem aérea num ato absolutamente impulsivo e inconsequente, rs!!! Estou sempre checando promoções no site http://www.passagensimperdiveis.com.br/ - que é ótimo e vale a pena acompanhar -, e numa dessas visitas acabei comprando uma passagem a Buenos Aires, que estava num preço OK. 

Sim, minha gente, vou colocar preços por aqui, para aqueles que ficam ansiosos com informações vazias, rs! A passagem saiu R$ 1.035,95 com as taxas incluídas, esses vilões dos preços!! Eu viajei pela Gol, que provavelmente é a pior companhia aérea do mundo, mas como a viagem é curta, eu não ligo.

Com a passagem comprada e os dias escolhidos, o próximo passo foi pensar no hotel. Como eu já havia estado em Buenos Aires anos atrás, eu conheço a cidade e sei quais regiões são bacanas para ficar hospedada. Caso você não esteja familiarizado com a cidade, as dicas que eu costumo dar são: procure um hotel próximo a um metrô, para facilitar o transporte, e faça uma pesquisa sobre fama daquele bairro, se é seguro, se há pontos turísticos próximos, etc. 

Eu fiquei hospedada no Grand Hotel Argentino, um hotel antiguinho, reformado, que fica próximo ao Obelisco, ponto bem central da cidade e próximo a diversos locais e com facilidade de transporte. O preço foi de R$ 526,33 por 5 noites, o que é bem OK. Ah, eu pesquisei hotéis pelo https://www.tripadvisor.com.br/, que é ótimo para buscas do melhor preço.

Passagem comprada, hotel escolhido, tudo certo e tudo pago. Agora, o mais temido dos viajantes solitários: o din din para levar. Com relação a essa situação, você tem que pensar em que tipo de viajante você é. Se você curte uma gastronomia da boa, se você curte um super consumo, se você curte a night... porque esse perfil irá definir o tanto que você irá gastar. Eu, por exemplo, sobrevivo tranquilamente por uns 10 dias a base de sanduba comprado em barraquinhas de rua. Eu realmente não me importo com gastos com comida boa e restaurantes caros numa viagem. 

Claro que vez ou outra eu preciso de algo com mais substância, mas não é o ponto alto de gastos nas minhas viagens. Da mesma forma, sou uma pessoa diurna e não noturna. Só que eu curto fazer visitas guiadas, conhecer museus e eu curto umas comprinhas, principalmente se no lugar, como Buenos Aires, rolarem feirinhas de antiguidade – eu piro!!!

Daí, o que você tem que fazer??? Entrar em blogs, sites, consultar colegas que estiveram na cidade há pouco tempo... e descobrir quanto custa cada um desses passeios que você quer fazer. Sério, você tem que colocar tudo na ponta do lápis porque essa vai ser a base do cálculo da quantidade de din din que você vai levar. É legal ver também se há entradas que podem ser compradas por aqui, como o Teatro Colón, o que poupa o din din a ser levado à viagem. 

Feito isso, o próximo passo é fazer um cálculo, por alto, do valor a ser gasto com transporte. Como em Buenos Aires um passe de metrô custa o equivalente a R$ 1,00 (que delícia!) eu nem me preocupei muito com isso. Mas, na Alemanha, por exemplo, um passe custa, em média, 3,00 Euros, equivalente a quase R$ 12,00! Daí o orçamento pesa se você não fizer um cálculo incluindo esses gastos.

Pois bem: passeios (ok), transporte (ok), próximo passo: refeição. Eu selecionei, por aqui mesmo, alguns lugares onde gostaria de comer e para esses lugares, eu fiz uma previsãozinha de gastos. Com relação aos demais, eu fiz uma pesquisa bem meia boca pela internet, sites de confiança, gente como a gente, etc e com base nisso eu calculei mais ou menos o quanto ia precisar. Acho que, no final das contas, você realmente só tem uma base de quanto vai gastar quando chega no local e se depara com restaurantes e afins. Mas, claro que como você precisa fazer um planejamento, não custa consultar os coleguinhas que estiveram por lá há pouco tempo. E esses três quesitos reunidos (comida, transporte e passeios), serão a base do seu planejamento financeiro.

Como eu não gosto de viajar com din din contado e curto fazer comprinhas, separei um din din a mais. Veja que eu não sou daquelas pessoas que compram loucamente, fazem dívidas e trazem coisas muito caras, etc. Eu sou uma pessoa mais contida, que se apega basicamente a achadinhos locais e lembrancinhas e acaba trazendo algo mais interessante só quando compensa mesmo. Mas ainda assim, eu compro, Vocês sabem disso e no meu orçamento, pelo menos, essas possibilidades deverão ser computadas. Em resumo, e de acordo com os meus cálculos, eu estimei algo em torno de 450,00 pesos/dia, que é um cálculo bastante elevado e acima do quanto recomendado pelos sites de viagens. Isso dá 2.700,00 pesos, ao todo ou, R$ 756,00.

E, por fim, quero dizer que eu optei por levar o din din em pesos e em papel moeda. Da primeira vez que fui, levei dólar, peso, real, papel moeda, cartão, VTM... e no final das contas, eu já nem sabia mais quanto estava gastando. Uma loucura! O fato é que eles aceitam basicamente qualquer coisa por lá, a história é se a cotação que será utilizada irá ou não te beneficiar. E pela minha experiência, levar uma moeda só facilita muito a vida. 

Lembrando que transporte público, feirinhas e comidinhas de rua não vão aceitar outra coisa que não peso em espécie. E se você, assim como eu, é do tipo que quer fugir do circuito turístico, alguns lugares menos visitáveis pelos estrangeiros também não aceitarão algo diferente. Fique esperto! Ah, e também quero dizer que, como sou uma pessoa que gosta de se sentir segura, além do din din acima mencionado, levei também cartão de crédito e R$ 150,00, para emergências.

E foi assim que eu me “organizei”! Acho que esse tipo de post ajuda muito porque a gente sempre fica em dúvida sobre valores e quando lemos posts em blogs de viagem, eles nunca nos dizem os valores propriamente ditos que foram gastos. Agora, e para completar esse post, que foi apenas uma introdução, eu aconselho a acompanharem os posts de diário de viagem que virão a seguir, porque neles vocês terão oportunidade de verificar que tipo de viagem eu fiz, onde eu gastei o din din que levei, etc. Vou fazer um pouco diferente das outras viagens, porque pretendo contar onde fiz cada uma das refeições, quanto gastei, se comprei coisas ou não, etc. Vai ser bem completinho e repleto de fotos. Não percam!!! 

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