terça-feira, 31 de julho de 2018

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - JULHO


O mês de julho foi bem contido com relação aos produtos acabados. Mas, em compensação, foi um mês de gastos, ainda que de coisas necessárias. Aproveitei a viagem dos meus pais para pedir alguns dermocosméticos que foram receitados pela dermato, comprei roupas para a academia – que finalmente tomei vergonha na cara para começar – e também comprei alguns soutiãs, porque está dando até vergonha de usar os meus, que estão rasgados. Essas coisas acontecem mesmo, têm meses que a gente acaba tendo mais gastos do que outros...

No mais, vamos dar uma olhada no que acabou por aqui.
1. Moroccanoil – nossa, esse produto foi uma febre há uns anos atrás e eu trouxe o meu, salvo engano, da primeira vez que fui à NY. Obviamente já devia estar vencido quando acabou, mas o cheiro e a consistência permaneciam os mesmos, de modo que não havia qualquer razão para que não o usasse. E é um produto tão maravilhoso!! O cabelo fica incrivelmente gostoso e bonito quando o uso.
2. Vichy Ideal Body – esse é um produto que foi recomendado pela minha dermato. Ele serve para combater os efeitos da idade nas regiões do pescoço, colo e mãos. É um tratamento que, na verdade, todo mundo deveria fazer, porque essas regiões são esquecidas pelas pessoas e são as primeiras a envelhecerem quando a idade chega. Já estou fazendo uso de outro.
3. La Roche Posay Anthelios fps 70 – como dá para ver pela foto, trata-se de uma miniatura, mas é um bom produto. De todos os que eu já experimentei, esse é o que deixa a minha pele mais sequinha, mas ele é mais caro, de modo que eu prefiro fazer uso do produto da Heliocare.
4. Creme Nívea – um clássico que eu não consigo mais não ter. Ele é o produto que mais hidrata a minha mão, sem deixa-la melequenta. E um potinho desses rende o mês inteiro, porque basta um tiquinho de produto para conseguir a hidratação. Esse está escrito em alemão, mas foi comprado em Rouen na França.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - JULHO


Esse mês que passou teve uma certa peculiaridade: meus pais viajaram durante 15 dias e eu tive que me utilizar de transporte público em todos esses dias. isso significa que tive mais tempo para ler. No final das contas, acabei lendo praticamente 1 livro por semana, além de conseguir concluir a leitura do escritório – Sapiens - e de avançar algumas páginas da leitura de casa – It. No final das contas, portanto, foi um mês bastante produtivo para as leituras. Como de costume, vou falar apenas das leituras concluídas. 


- Sapiens (Yuval Noah Harari) – trata-se de um livro interessante, porém didático. Não é um romance, não há diálogos e, portanto, não é aquele tipo de livro que não queremos largar. E, para completar, ele é bem grossinho. Mas, ele é muito interessante fiquei bem satisfeita de tê-lo lido. Ele vai nos mostrar como a sociedade se tornou do jeito que está hoje, como os sapiens evoluíram para o que somos hoje, como as pessoas começaram a se reunir, como viviam, etc. É interessante.
- Caminho da Liberdade (Slamovir Rawicz) – sem dúvida, a leitura favorita do mês. Já falei por aqui que amo livros autobiográficos ou não, que retraram fatos verídicos de catástrofes e desafios intensos vividos por seus protagonistas que sobreviveram para contar a história. Nesse romance autobiográfico, Slamovir conta como, junto a outras 7 pessoas, conseguiu escapar de um gulag na Sibéria e chegar à Índia. As provações que o grupo passou no caminho foram terríveis e nem todos sobreviveram.
- A Loba da França (Maurice Druon) – 5ª livro da série Os Reis Malditos e uma releitura. Nesse volume, o foco estará na rainha Isabel, filha de Felipe, o Belo, mas rainha da França. Com a ameça constante de seu marido e do amante do rei, Hugo Despenser, Isabel encontra refúgio na França, onde terá ajuda de seu primo Roberto D´Artois e outros nobres. Enquanto isso, Carlos, o Belo, o filho mais novo de Felipe, governa o país, comandado por seu tio, Carlos Valois.
- As últimas testemunhas (Svetlana Aléksievich) – livro da TAG do mês. Eu amo de paixão essa autora, acho que ela nos trás a verdade nua e crua de acontecimentos que só temos conhecimento através de livros, e só aquilo que os historiadores querem que saibamos. Nesse livro, ela nos traz relatos de pessoas que eram crianças quando eclodiu a Segunda Guerra e que, claro, pelo próprio choque e terror do acontecimento, lembram-se de fatos e situações muito inusitados sobre o período, principalmente relacionados a perda e a fome. Confesso que gostei muito da leitura, mas fiquei muito mais tocada com Vozes de Tchernobyl.
- O outro pé da sereia (Mia Couto) – estava louca para ler algum livro desse aclamado escritor moçambicano e esse foi meu eleito. Ele tem uma linguagem bem poética e personagens bem singulares, me lembrou um pouco Valter Hugo Mãe. Conta a história de um casal, Mwadia e Zero Madzero (melhor nome!) que mora num local bem no meio do nada absoluto e encontra uma imagem de uma santa enterrada – uma coisa meio Nossa Senhora Aparecida. E a história vai girar em torno de relações familiares e misticismo.
- Fique Comigo (Ayòbámi Adébáyò) – livro TAG inéditos do mês e apenas maravilhoso! Essa é a minha terceira autora nigeriana e eu posso dizer que todos os livros lidos desse país são muito bons, muito gostosos de ler e, incrivelmente, parecidos! Todos giram em torno da figura da mulher dentro daquela sociedade machista da cultura ioruba, seu papel de mãe, de batalhadora. E, ainda, de quebra, ficamos por dentro da cultura regional e da política do país.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

VIAGEM FRANÇA - DIA 14 - FONTANEBLEAU E PETIT PALAIS

blusa Banana Republic, jaqueta Ralph Lauren de brechó e calça que era da minha mãe. A echarpe também é da minha mãe!

Quase no finzinho da viagem, fiz mais um bate volta de trem pela região. Claro que, como sempre, pegar trem foi um completo caos. E, para completar, o outono parecia ter chegado de vez na França e eu não estava preparada para o frio que me esperava. Cheguei na Estação Gare de Lyon por volta das 7:15hs da manhã e, como sempre, não havia um ser humano para me dar informações.

Acabei encontrando um guichê da empresa de trens e eles me indicaram um setor. Ocorre que era o setor de embarque e não de compra de bilhetes! Tentei comprar pela maquininha, mas não consegui. Depois de um tempão, me disseram que o lugar para compra era exatamente o primeiro, onde eu havia pedido por informações.... Que inferno! Para completar meu dia, que não ia muito bem, perdi o trem porque estava na plataforma errada. Acabei tendo que pegar o próximo, o que me atrasou muito. 


De Paris a Fontainebleau há diversas paradas, mas no final, tudo deu certo, cheguei a estação Gare de Fontainebleau-Avon e de lá, peguei um ônibus para o chateau – aliás, chamar aquilo de chateau é piada, porque o palácio é imenso! Bem pertinho estava rolando uma feira e, claro, resolvi dar uma checada, mesmo estando atrasada e mesmo temendo perder o áudio guide que havia reservado. Acabei comprando na feira um cardigã cinza, o que foi bastante providencial para o frio que eu estava sendo – frio real!!

O áudio guide também deu certo e, para a minha surpresa e extrema felicidade, fiz a visita em um palácio quase vazio, sem aquele monte de turistas e chineses que invadem o palácio de Versalhes. E isso me possibilitou ver tudo com mais calma, parar em cada um dos cômodos, ouvir o áudio guide, tirar fotos, etc. Foi uma experiência completamente nova, visto que Fontainebleau é bem parecido com Versailhes, exceto pelos jardins imensos deste último, mas o fato de não estar lotado torna a experiência muito diferente.

O palácio é bem extenso, o local está absolutamente conservado e guarda muito mais móveis e ornamentos do que Versalhes. E, pelo que entendi, é o único palácio na França que abrigou todos os reis e rainhas, sem exceção, inclusive o próprio Napoleão que abdicou e se despediu de seus guardas lá mesmo em Fontainebleau. No local há uma capela lindíssima, onde foram batizados Napoleão III e casou-se Luis XIII (talvez tenha sido Luis XV... não peguei direito essa parte!). E a capela linda foi feita por ordem de ninguém menos que S. Luis.

A cidade até parecia bem bonitinha de se explorar, mas eu preferi voltar para Paris após a minha experiência incrível no palácio. Queria ir até o Petit Palais, onde eu ainda não tinha tido a oportunidade de ir, é de graça e me falaram que é deslumbrante. E sim, é verdade!! O Petit Palais é uma gracinha e realmente imperdível. A própria arquitetura do local já vale a pena, mas as obras também são bem legais. Para quem foi ao Louvre e outros museus locais, não há nada demais, mas ainda assim, vi muita coisa incrível.  Tomei um café no jardim e fui andando até o hotel para fazer as malas.




segunda-feira, 23 de julho de 2018

NYX - SHIMMER EYE PENCIL - BRONZE SHIMMER - REVIEW

Bem, é fato que quando cheguei na loja física da NYX e me deparei com tantas coisas incríveis, acabei fazendo a louca e querendo levar tudo. Minha sorte é que eu estava meio que focada naquilo que eu mais uso e não trouxe comigo pra casa um lápis verde neon ou um batom roxo, rs!!! E o lápis de hoje é um exemplo disso. Não estava precisando de um lápis cobre, mas sei que é uma cor que eu vou usar bastante. 

A questão é que eu achava que o lápis seria mais escuro, no estilo do lápis da Jordana do swatch abaixo, mas eu me enganei. Não havia um tester naquele momento e eu acabei comprando uma cor que nem estava tão interessada em adquirir. No mais, devo dizer que esse lápis é extremamente digno. 

Ele não é o lápis mais macio que já vi na vida, mas é absurdamente pigmentado, é esfumável e dura o dia todo nos olhos. Ele é bronze e tem partículas de brilho dourado, purpurina real!!! Fica muito bonito quando aplicado, mas um tanto quanto discreto. Vi no site da marca que, ao todo, são 31 cores, mas cada uma tem um acabamento diferente. 

domingo, 22 de julho de 2018

LIVRO - TAG INÉDITOS JUNHO - A VENDEDORA DE LIVROS


Que livro delicinha de ler!! Acho que o devorei em uma semana porque, apesar da história não ser incrível, eu me identifiquei com a narradora-protagonista, com sua vida e a leitura é tão fluida, que simplesmente não dá para parar de ler. Foi meu terceiro livro da TAG Inéditos e meu segundo favorito até agora, perdendo apenas para A Boa Filha.


A história se passa na década de 60 e nossa protagonista é Katherine, uma professora de jardim de infância que resolveu, junto com a melhor amiga, abrir uma livraria. No início, as coisas vão muito bem e o sucesso do empreendimento faz com que seus pais se “esqueçam” de que ela não se casou e não lhes deu nenhum filho. Mas, o que acontece é que, com o passar do tempo, e o surgimento dos shoppings centers, a livraria vai se tornando obsoleta e as sócias têm de tomar uma decisão: fechar a loja ou abri-la em um conglomerado.
Paralelamente a esse impasse, Katherine passa a ter uns sonhos muito estranhos e incrivelmente reais. Neles, ela é casada com Lars e tem trigêmeos de uns 6 anos, sendo um deles, Michael, autista. Sua vida nesses sonhos, portanto, é completamente diferente, ela largou a livraria para dar atenção a seu marido e filhos e, aparentemente, está brigada com sua antiga sócia.
E o livro todo fica nesse vai e vem e cada vez mais vamos descobrindo detalhes dessa vida paralela que Katherine vive através de seus sonhos, que são muito interessantes. A questão é que, em determinado momento, assim como a narradora-protagonista, deixamos de ter certeza sobre o que é sonho e o que é realidade. Qual das duas vidas realmente está acontecendo?

quinta-feira, 19 de julho de 2018

SÉRIE TIEMPOS DE GUERRA

Eu fiquei absolutamente obcecada por essa série do Netflix e muito chateada quando ela terminou. Ela é espanhola, conta com os atores e atrizes mais bonitos, simpáticos e carismáticos que eu já vi e a história é incrível. Mas eu acho que o que mais me pegou foi a química entre os personagens, que é incrível.


Bem, em 1921, estava acontecendo no Marrocos a Guerra do Rife. Nela, um grupo de nativos resiste ao domínio espanhol e a Espanha, por sua vez, se desloca até sua colônia com vistas a evitar a perda do território. Essa guerra, pelo que eu pude ler em pesquisas, foi uma das mais sangrentas da história e matou milhares de espanhóis no período. E claro, como toda guerra, há feridos e há hospitais para atendê-los. E é aí que entra a série.

Um grupo de enfermeiras formado por mocinhas inocentes e riquinhas da alta sociedade espanhola, é escalado pela própria rainha para embarcar para o Marrocos, com vistas a abrir um hospital e prestar atendimento aos soldados feridos. As moças partem, então, ao que elas imaginam seja uma aventura. O que elas não contavam era com os horrores que iriam se deparar e com a força que teriam de ter para ajudar os soldados e lidar com a situação. E elas fazem isso bravamente.

E lado a lado com a parte histórica e com a própria guerra – a série é bem sangrenta e não poupa os telespectadores – há muito romance no ar! Enfermeiras com médicos, com soldados, com nativos... luta por poder, corações partidos... a série é muito amorzinho!!!

terça-feira, 17 de julho de 2018

LIVRO - TAG JUNHO - VORAGEM


Esse foi o romance que veio na TAG Curadoria do mês de maio. Confesso que o livro não é dos piores, mas eu não sei até agora se curti ou não. Devo dizer que ele não foi aquele livro devorado rapidamente ou que eu simplesmente não conseguia parar de ler... foi um livro morno, mas eu devo confessar que muito diferente do que eu esperava, principalmente em se tratando de uma leitura japonesa.

Sonoko é uma mulher casada que vive uma vida bem mais ou menos. Tudo muito seguro, rotineiro, sem grandes emoções. Digamos que ela sente mais respeito por seu marido do que amor. Ela frequenta uma escola de arte e acaba se interessando demasiadamente por outra estudante, Mitsuko. O que acontece é que as duas acabam vivendo um caso de amor homossexual. O que é legal no livro é que essa relação é muito sutil e em nenhum momento há descritivos de cenas eróticas ou nada do tipo.
O marido de Sonoko meio que sabe, mas acho que ele finge que não vê, para não perder a mulher. Muito bem. O romance vai indo muito bem até que, lá pela metade do livro descobrimos que Mitsuko tem um namorado chamado Watanuki. De início, ele é descrito como estéril e impotente e ao leitor, parece que ele está ali apenas para “limpar’ o nome da garota, já que ela vem de uma família rica e tradicional.
Mas, conforme a leitura vai evoluindo, o leitor vai verificando que Watanuki é um cara muito esperto e ele vai chantagear Sonoko. O que não fica claro é se Mitsuko é inocente nessa história. Há um momento em que parece que Sonoko é uma vítima de um complô, de uma conspiração feita por todos ao seu redor. E ela vai se envolvendo cada vez mais numa teia de problemas. Devo dizer que o final é bem surpreendente.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

NYX - LINGERIE MATTE EYE TINT - DYNAMIC - REVIEW

cores disponíveis 
Pergunta: o que é essa sombra? Quando entrei na loja, tive contato com muitos produtos conhecidos e muitos dos quais, inclusive, eu já havia usado. Mas essas sombras líquidas eram completa novidades para mim. E vocês sabem que eu apenas surto com sombras cremosas e não resisto. Devo dizer que a variedade de cores é bastante grande e há uma linha inteira delas matte e outra metalizada. Quando fui à loja, havia apenas as sombras matte.

Ao todo, das mattes, são 12 cores e todas muito lindas!!! Há desde os tons que são mais para potencializar a sombra que vai por cima, até tons que ficam maravilhosos se usados sozinhos, como telha e cáqui. Eu fiquei absolutamente obcecada com a pigmentação dessa sombra e, na hora, fiquei muito na dúvida sobre qual trazer. Acabei me apegando a essa rosa, porque era muito diferente de tudo o que eu tinha no meu organizador e porque, em verdade, não havia todas as cores disponíveis.


A pigmentação dela, como vocês podem ver pelo swatch acima, é absolutamente incrível e a durabilidade também. Ela gruda na pálpebra e lá permanece o dia todo. Queria dizer que tem que ter muito autocontrole para não comprar tudo!!!!

sábado, 14 de julho de 2018

LIVRO - CAMINHO DA LIBERDADE


Devo dizer que comprei esse livro num quiosque por R$ 10,00 e ele se tornou um dos meus favoritos do ano. Eu já notei que amo histórias verídicas – autobiográficas ou não – em que uma pessoa ou um grupo delas passa por uma situação de risco extremo e absolutamente impensável e sobrevive para contar a história. posso trazer alguns outros título desse estilo que amei: No Ar Rarefeito, A Escalada, No Coração do Mar... dentre outros.

Pois bem, Slavomitr Rawicz é um polonês que apenas lutava com seu exército para expulsar os nazistas de seu país. O que ele não sabia era que a “libertação” russa lhe traria mais problemas do que os nazistas. Seu crime: ser polonês. A sentença: ser torturado por anos e depois, ser encaminhado a um gulag na fria Sibéria. Devo dizer que, apesar de 25 anos de condenação, o problema principal não era o gulag, mas sim, o caminho que o levou até lá, em situações absolutamente degradantes.
Bem, em determinado momento, ele resolve que a única saída para a sobrevivência é fugir do local e, para tanto, ele elege 6 companheiros. A preparação é feita e, sem um mapa ou mesmo provisões suficientes – seja para o frio ou para a fome -, os 7 seguirão neve adentro na imensidão siberiana. O objetivo é rumar para o sul e chegar até a Índia. Claro que no caminho muita coisa vai acontecer.
Ainda dentro da neve, já próximo à Transiberiana, Kristina, uma fugitiva de outro campo se encontrará com o grupo e, de 7, eles passam a ser 8. Tudo vai aparentemente bem até a Mongólia, onde são muito bem recebidos pelos locais que, mesmo com as dificuldades encontradas com as línguas, irão salvar os fugitivos da fome, do frio e da sede. Claro que eles estão em condições sub-humanas, mas o importante é que eles sabem o destino e estão focados.
O problema acontece quando chegam no deserto de Gobi. Sem provisões, principalmente água, e naquela imensidão de calor e areia, os corpos castigados começarão a cobrar seu preço. Nesse momento, e ao contrário de todo trajeto até então, eles não encontram nenhum acalento e nada no que se apegarem. O resultado: 2 mortes e muita exaustão. Bem, 6 chegam ao Tibete, onde, mais uma vez, encontram muita hospitalidade.
Ainda assim, as condições de seus corpos faz uma 3ª vítima. O deserto de Gobi, certamente, foi a pior parte, mas as montanhas que dividem o Tibete da Índia, somado ao frio e, mais uma vez, à falta de provisões, não tornará a vida dos fugitivos melhor. Eles passarão muito perrengue no caminho e perderão mais um companheiro. Ao final, apenas 4 chegam ao destino. Eu apenas amei esse livro!!!

terça-feira, 10 de julho de 2018

LIVRO - O CORCUNDA DE NOTRE DAME


Victor Hugo é o meu muso máster! Li Os Miseráveis que, para mim, é um dos melhores livros já escritos, fui à sua casa em Paris, que é uma gracinha e agora, li O Corcunda de Notre Dame nessa edição linda da Zahar. E eu conclui que o que mais me encanta nesse autor é que não só ele nos envolve com seus personagens brilhantes e histórias heroicas, como seu livro tem muita pesquisa histórica e cultural. Eles nos enriquecem!

Em O Corcunda de Notre Dame, especificamente, Victor Hugo irá nos mostrar que antigamente, quando não havia livros ou quando nem todos tinham acesso a eles, eram as construções, a arquitetura dos locais quem contavam as histórias dos povos que ali viviam. E ele critica o homem quando destrói tais monumentos, porque fazendo isso, ele está destruindo a própria história! Veja o trecho abaixo:
Desse modo, durante os seis mil anos iniciais do mundo, desde o mais imemorial pagode do Hindustão até a catedral de Colônia, a arquitetura foi a grande forma de escrita do gênero humano. E isso é tão verdadeiro que não somente todo símbolo religioso, mas também todo  o  pensamento humano tem sua página nesse livro imenso e em seu monumento correspondente.
Pois bem. O livro se passa na Paris do século XIX e, tal qual Charles Dickens, Victor Hugo irá fazer uma crítica ferrenha às classes e cargos daquela época. Basicamente, comia quem tinha poder e quem não tinha, tinha que se virar roubando, fazendo conchavos com todo tipo de gente. E essas pessoas ainda tinham uma outra missão na vida: evitar a forca. Sim, porque se algo acontecesse próximo a você, seu envolvimento seria considerado certo, não haveria um julgamento justo e a Place de Grève seria seu destino.
No livro, temos o arquidiácono Claude Frollo, que curte o poder, é um cara muito influente, mas não é de todo ruim. Ele criou seu irmão mais novo quando seus pais morreram e também criou Quasímodo, o Corcunda de Notre Dame. Quando todos o repugnavam, Frollo o acolheu para dentro da catedral, lhe deu de comer, abrigo e ele se tornou o sineiro do local. Quasímodo lhe é absolutamente fiel.
A única criatura capaz de tirar esse equilíbrio dos dois personagens acima é a cigana Esmeralda, moça linda, jovem, que dança divinamente e faz truques com sua cabra Djali na praça para sobreviver. Esmeralda é uma boa alma, mas seu pecado é ser pobre e egípcia, situação que não ajuda muito na sua condição. Há muitos outros personagens interessantes no livro, mas vou me resumir a esses três para contar a história. O que acontece é que Esmeralda salva o Corcunda da forca que, por sua vez, se torna eternamente grato à moça e aos seus encantos. E Frollo se apaixona por ela.
Só que essa paixão de Frollo por Esmeralda, que obviamente não é correspondida, trará muitos problemas à moça, porque o arquidiácono se mostrará uma pessoa absolutamente má quando alguém não se dobra aos seus pés. Ele não está acostumado a dizer não e isso trará o tom da trama. Livro espetacular!

segunda-feira, 9 de julho de 2018

NYX JUMBO FRENCH FRIES FRITES - 609 - REVIEW

Quando comecei a assistir a tutoriais no Youtube ou mesmo quando ainda lia blogs, principalmente gringos, ficava obcecada pelos lápis jumbo da NYX. Naquela época, estravam muito em voga o Black e o Milk, que eram usados pelas blogueiras como potencializadores de sombra. E eu achava muito incrível e queria muito um lápis desses para mim. 

Daí, começou a febre das compras em lojas gringas pela internet. Havia a Cherry Culture que entregava no Brasil e vendia marcas ótimas, como NYX e Milani. Me lembro que comprei muitas coisas dessas marcas, inclusive lápis jumbo, mas depois, meio que acabei deixando a marca de lado.  E isso aconteceu até a abertura da loja aqui no Brasil. Foi curioso porque, quando entrei, sabia que queria comprar alguma coisa (no caso, foram "algumas"), mas a certeza era de que uma delas seria o lápis jumbo, que é algo que eu uso muito no meu dia a dia. 

A cor escolhida foi o French Fries Frites que é um cobre muito bonito. O que eu gosto nesses lápis, é que eles são super pigmentados e têm uma durabilidade incrível! A cor é muito bonita e até mesmo meio cintilante, do jeito que eu gosto. Mas, curiosamente, ele fica meio apagado nos olhos. O swatch nas mãos é muito mais forte e aparecido do que quando aplicado o produto nos olhos. No mais, não me arrependo de tê-lo comprado, principalmente porque o preço estava bastante honesto, e eu estou bem feliz com a minha aquisição. 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

PRODUTOS NYX ADQUIRIDOS - UMA INTRODUÇÃO

Fui conhecer a NYX do Shopping Paulista, que é a primeira loja brasileira da marca, afora os quiosques que havia em alguns locais. Eles resolveram investir pesado e inaugurar lojas com uma diversidade bem maior de produtos. E foi muito legal, porque há algumas coisas icônicas da marca que eu já uso há anos e também há novidades muito boas. Eles têm os famosos lápis jumbo, os primers e sombras que são muito bons e o que eu achei mais legal foram os preços.

Ao contrário da Kiko, por exemplo, que é barata lá fora mas por aqui chegou com preços um pouco mais salgados, a NYX meio que manteve os preços praticados na gringa, mesmo com a alta do dólar e tudo o mais. Por exemplo, máscaras de cílios a R$ 29,90, lápis jumbo a R$ 25,00 e o lápis normal a 22,00, sombras unitárias por R$ 25,00, batons entre R$ 23-30,00, etc. As únicas makes um pouco mais caras são as paletas, mas elas são lindas, enormes e vêm muito produto. Eu fiquei muito apaixonada. O que eu notei – vale a observação, é que havia alguns produtos em falta.

Eu queria comprar 1000 coisas, mas me contive e levei apenas aquelas que sei que vou usar horrores: um lápis jumbo na cor French Fries, um lápis slim na cor Bronze Shimmer e uma sombra líquida matte muito incrível, a Lingerie Eye Tint cor Lidli. O total da minha compra ficou em R$ 82,00 e eu vou fazer posts individuais ao longo do mês para mostrar cada um desses produtos.