blusa Banana Republic, jaqueta Ralph Lauren de brechó e calça que era da minha mãe. A echarpe também é da minha mãe! |
Quase no finzinho da viagem, fiz mais
um bate volta de trem pela região. Claro que, como sempre, pegar trem foi um
completo caos. E, para completar, o outono parecia ter chegado de vez na França
e eu não estava preparada para o frio que me esperava. Cheguei na Estação Gare
de Lyon por volta das 7:15hs da manhã e, como sempre, não havia um ser humano
para me dar informações.
Acabei encontrando um guichê da empresa
de trens e eles me indicaram um setor. Ocorre que era o setor de embarque e não
de compra de bilhetes! Tentei comprar pela maquininha, mas não consegui. Depois
de um tempão, me disseram que o lugar para compra era exatamente o primeiro,
onde eu havia pedido por informações.... Que inferno! Para completar meu dia,
que não ia muito bem, perdi o trem porque estava na plataforma errada. Acabei
tendo que pegar o próximo, o que me atrasou muito.
De Paris a Fontainebleau há diversas
paradas, mas no final, tudo deu certo, cheguei a estação Gare de
Fontainebleau-Avon e de lá, peguei um ônibus para o chateau – aliás, chamar
aquilo de chateau é piada, porque o palácio é imenso! Bem pertinho estava
rolando uma feira e, claro, resolvi dar uma checada, mesmo estando atrasada e
mesmo temendo perder o áudio guide que havia reservado. Acabei comprando na
feira um cardigã cinza, o que foi bastante providencial para o frio que eu estava
sendo – frio real!!
O áudio guide também deu certo e, para a
minha surpresa e extrema felicidade, fiz a visita em um palácio quase vazio,
sem aquele monte de turistas e chineses que invadem o palácio de Versalhes. E
isso me possibilitou ver tudo com mais calma, parar em cada um dos cômodos,
ouvir o áudio guide, tirar fotos, etc. Foi uma experiência completamente nova,
visto que Fontainebleau é bem parecido com Versailhes, exceto pelos jardins
imensos deste último, mas o fato de não estar lotado torna a experiência muito
diferente.
O palácio é bem extenso, o local está
absolutamente conservado e guarda muito mais móveis e ornamentos do que
Versalhes. E, pelo que entendi, é o único palácio na França que abrigou todos
os reis e rainhas, sem exceção, inclusive o próprio Napoleão que abdicou e se
despediu de seus guardas lá mesmo em Fontainebleau. No local há uma capela lindíssima,
onde foram batizados Napoleão III e casou-se Luis XIII (talvez tenha sido Luis
XV... não peguei direito essa parte!). E a capela linda foi feita por ordem de
ninguém menos que S. Luis.
A cidade até parecia bem bonitinha de
se explorar, mas eu preferi voltar para Paris após a minha experiência incrível
no palácio. Queria ir até o Petit Palais, onde eu ainda não tinha tido a
oportunidade de ir, é de graça e me falaram que é deslumbrante. E sim, é
verdade!! O Petit Palais é uma gracinha e realmente imperdível. A própria
arquitetura do local já vale a pena, mas as obras também são bem legais. Para
quem foi ao Louvre e outros museus locais, não há nada demais, mas ainda assim,
vi muita coisa incrível. Tomei um café no jardim e fui andando até o
hotel para fazer as malas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário