Como disse
a vocês em alguns posts atrás, eu estou lendo uma porção de séries ultimamente,
sendo que algumas delas são releituras. Dentre elas, a dOs Reis Malditos,
escrita por Maurice Druon, composta por 7 volumes (O Rei de Ferro, A
Rainha Estrangulada, Os Venenos da Coroa, A Lei dos Varões, A Loba de França, O
Lis e o Leão e Um Rei Perde a França). Eu li essa série há uns 10 anos atrás,
mais ou menos, quando estava de férias e me lembro que achei a leitura tão
instigante e deliciosa, que devorei os 7 livros de uma vez só.
E o motivo pelo qual me propus a relê-los é, obviamente, a minha
ida a França em agosto. Estou devorando o máximo de livros possíveis sobre o
tema, em diferentes épocas e sob diferentes aspectos que é pra não perder nada
da viagem! E também porque sou fascinada pela história francesa. Eu já mostrei
a vocês um pouquinho da época da Revolução, com a biografia da Maria Antonieta,
o período pós revolucionário, com Os Miseráveis, a ascensão do Rei Luis XIV ao
poder, com Angélica – não sei se esse post vai sair antes ou depois daquele –
e, agora, um período mais antigo: século XIV.
Nesse primeiro volume dOs Reis Malditos, estaremos em meados de
1310, com o reinado de Felipe, o Belo, considerado por muitos um dos homens
mais bonitos da época (vi desenhos e achei o reizão uóóó,. rs!!!). E nesse
livro vamos conhecer esse personagem e seus 4 filhos: Isabel, a rainha da
Inglaterra, Luis, Felipe e Carlos. A filha, não obstante seja casada com o rei
da Inglaterra, não é feliz porque o soberano é notadamente gay e não a satisfaz.
E os três filhos, vejam só, são cornos, rs! Casaram-se com moças que são
irmãs/primas entre si e todas elas se ajudam na empreitada do adultério.
Paralelamente, temos a questão dos Templários que no reinado de
Felipe, o Belo, são praticamente extintos. Acusados de feitiçaria –
providencialmente, porque com sua morte um grande tesouro irá para o reino -,
os últimos membros da ordem são queimados, mas não antes de amaldiçoar o rei, o
papa e Nogaret, o inquisitor real. E aí, será que esses três personagens vão
resistir às palavras de um grão mestre templário? Vão sobreviver?
Por fim, nos deparamos com os D´Artois. Mafalda (mãe de duas das
princesas adúlteras) e seu sobrinho Roberto, o grandalhão apaixonado pela
Princesa Isabel, perfazem um verdadeiro duelo com vistas a resolver com quem
ficará as terras da família. E no meio de todos esses personagens, teremos
intrigas, fofocas, mortes e um jogo de interesses sem fim. É bastante
interessante, porque tais personagens são reias e os acontecimentos também, mas
o autor transforma tudo isso num romance muito delicinha de ser lido. Vou dar
um tempo nessa série, pelo menos por enquanto, para variar um pouquinho. Mas,
logo mais volto com o segundo volume dessa coleção incrível.
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