segunda-feira, 19 de junho de 2017

LIVRO - A MÁGICA DA ARRUMAÇÃO

Marie Kondo, para quem não conhece, é uma japonesinha - fofura demais - que, desde pequena, se descobriu como uma organizadora exime. Filha do meio, ela achava que deveria se virar sozinha, enquanto seus pais se preocupavam com os irmãos mais novo e mais velho, que exigiam mais de sua atenção. Por isso, ela passava a maior parte do tempo sozinha e, nesse período, saia pela casa organizando tudo e jogando fora aquilo que achava que não precisava mais. 

Quando ela cresceu, fez desse dom um ofício e hoje dá palestras no mundo todo sobre técnicas infalíveis de arrumação, daquelas que mudam a vida da pessoa. E o mais incrível é que ela jura que nunca houve um caso de efeito rebote. Pois bem, li um de seus livros numa única tarde e vou dizer que o achei bem interessante. É claro que, pelo menos no meu caso, não deu para aplicar tudo o que estava disposto por ali, mas ele me ajudou horrores e eu vou dizer que em dois dias, arrumei meu quarto inteiro e me desapeguei de vários sacos de tranqueiras que já não me eram úteis.
É incrível como vamos juntando tralhas ao longo da vida e como isso vai enchendo nossos armários. A proposta da Marie Kondo é justamente desapegarmos desses objetos que já não nos são mais úteis. Ela fala uma coisa que eu acho muito curiosa, que é: se você pegou aquele objeto e ele não te trouxe nenhum carinho, nenhuma emoção, é porque você não vai sofrer em desapegá-lo. E ela tem toda razão. Abaixo, eu trouxe alguns trechos do livro que achei bem interessantes:
“o ritmo em que eu diminuía a quantidade de itens não acompanhava o ritmo em que eu adquiria coisas novas. Assim, tive que encarar o fato desanimador de que meu quarto continuava uma bagunça.”
“Tirar as coisas do campo de visão cria a ilusão de que a bagunça foi eliminada, mas logo logo os compartimentos voltam a ficar cheios e o quarto fica desorganizado novamente. É por isso que a organização deve ser iniciada pelo descarte. Precisamos exercitar o autocontrole e resistir à tentação de guardar objetos até que tenhamos identificado aqueles de que realmente necessitamos.”
“Uma das principais causas da desorganização é ter coisas demais, e o motivo desse excesso é justamente ignorar a quantidade de itens repetidos que temos.”
“desfazer de coisas que deixaram de ser úteis, como algo que quebra e não tem mais conserto, ou uma aparelho com uma peça importante faltando. Outro é descartar coisas desatualizadas, como roupas fora de moda e itens relacionados a épocas passadas. A melhor maneira de fazer a triagem do que fica e do que sai é segurar cada item e indagar: “isso me traz alegria?” Se a reposta for afirmativa, guarde-o. Caso contrário, jogue-o fora. Este não é só o critério mais simples, como também o mais preciso.”
“Quando você se deparar com algo que não consegue desapegar, pense bem no real propósito desse objeto na sua vida. Você vai se surpreender ao constatar quantos de seus pertences já cumpriram sua função. Ao reconhecer sua contribuição ao abrir mão deles com um sentimento de gratidão, você conseguirá colocar sua casa e sua vida em ordem. No final do processo, restarão apenas as coisas que são valiosas para você.”
“O princípio básico da organização é exatamente este: defina um lugar específico para cada coisa uma vez e coloque em seu devido lugar assim que terminar de usá-la. Experimente. Você vai parar de comprar coisas desnecessárias , não irá acumular objetos inúteis, manterá a casa em ordem e só terá à sua volta aquilo que lhe dá prazer.”
“desapegar é mais importante do que acrescentar”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário