sexta-feira, 30 de junho de 2017

PRODUTOS ACABADOS DO MÊS - JUNHO

Mais um mês chegando ao fim e, ao contrário do mês passado que foi uma loucura, com absolutamente tudo se acabando por aqui, esse mês de junho foi mais tranquilo. Confesso que isso me dá um certo alívio, porque minha viagem se aproxima e “gastar’ é algo que eu não estou podendo fazer no momento. Fora que eu pretendo repor estoque de dermocosméticos por lá mesmo, que eu sei que é bem maios barato. Vamos ver o que acabou esse mês?

1. Aveeno Positively Radiant Overnight Hydration Facial: trata-se de uma amostrinha de hidratante facial noturno vinda da Allure de algum dos meses que se passaram. O caso é que eu gostei tanto, mas tanto desse bichinho, que conversei sobre ele com a minha dermato – que achou ótimo – e já encomendei de viagem aos meus pais que estão indo para os EUA nessa semana. Quando tiver com o full size farei post.
2. L´Oreal Água Micelar – elemento base na minha rotina de remoção de make do dia a dia. Eu comprei um pack com 3 na Sephora por R$ 60,00, o que foi maravilhoso! Uso esse produto após o banho e após ter removido toda maquiagem. Ele faz uma espécie de varredura na sujeirinha que porventura tenha ficado na pele e ainda é bastante gentil, não agredindo a cútis.
3. Nívea Hidratante para Banho Milk – outro produto que amo e já usei vários. Como o nome já diz, trata-se de um hidratante sem enxágue para ser usado naquele momento em que você já está saindo do banho, mas ainda está com a pele molhada. É prático, é cheiroso e é MEGA hidratante, deixando a pele super gostosa.
4. Moroccanoil Intense Hydration Mask – eu trouxe esse produto em 2014 lá de NY e ele ainda estava enfeitando o meu box. Daí, como eu tenho certeza de que a validade já havia expirado, mas o produto ainda estava funcionando, resolvi dar um gás nele no mês que passou e usá-lo até o finalzinho. Confesso que, apesar de não ser minha intenção repô-lo no momento, ele é um ótimo produto, muito hidratante e deixa até mesmo o meu cabelo, que é super fininho e oleoso, bem gostosinho e bonito.
5. Vichy Ideal Body Pescoço, Colo e Mãos – Como vocês podem ver, trata-se de uma amostrinha, mas eu já tratei de comprar o full size e estou amando! Sei que agora não vai apresentar muitos resultados, mas quando ficar mais velha, provavelmente agradecerei ter tido esse tipo de cuidado em regiões tão esquecidas. Foi indicado pela minha dermato.

6. Océane Duo Brow Pencil – uma make, vejam só! Essa canetinha é bem legal para preenchimento de sobrancelhas de forma natural. Ela tem uma ponta chanfradinha e funciona como se fosse uma lapiseira. Usei até acabar, mas confesso que, ultimamente, ando numa vibe meio “deixem as sobrancelhas serem felizes” e a verdade é que eu não estou utilizando qualquer tipo de produto nelas. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

SALDÃO DE LIVROS DE JUNHO

Mais um mês de muita leitura, com séries, clássicos e autores desconhecidos. Vamos dar uma olhadinha no que rolou por aqui?
Da lista abaixo, os livros que não estão na foto foram lidos online
Harry Potter e a Câmara Secreta (J.K.Rowling): o mês começou com a releitura desse livro delicinha demais. Como vocês sabem, comprei o box no início do ano e pretendo reler toda saga até o término de 2017. Eu acho que não vai ser difícil, porque os livros são muito gostosos de ler e quando começo, não consigo parar!
O Diário de Anne Frank (Anne Frank): eu tinha a impressão de que todas as pessoas do mundo já haviam lido esse livro menos eu. Acho que tinha uma certa resistência porque, para ser honesta, eu tenho uma aflição imensa do que aconteceu com os judeus no período da Segunda Guerra e o diário foi escrito por uma adolescente judia nos anos em que junto com sua família se manteve escondida das autoridades nazistas. E o desfecho já sabemos qual é... Mas o livro é incrível!
O Leopardo (Giuseppe Tomasi di Lampedusa): livro da TAG do mês passado, começado em maio e terminado em junho. Não consegui dar cabo desse livro em um curto espaço de tempo porque achei a leitura muito cansativa. Num resumo bem resumido, eu tive a impressão de que o enredo é como um cachorro querendo pegar o próprio rabo: gira, gira e não acaba em lugar algum! Mas ainda assim é interessante.
História do Novo Sobrenome (Elena Ferrante): segundo volume da quadrilogia. Gostei bastante do livro, devorei as quase 500 páginas rapidamente, mas achei ele um pouco mais parado e monótono do que o primeiro volume. Ele vai nos levar a nova situação à Lila, que agora está casada com Stéfano, mas ainda assim, parece não sossegar e parar de aprontar das suas. 
Os Reis Malditos – A Rainha Estrangulada (Maurice Druon): segundo volume da série começada no mês passado e também uma releitura. O livro parte do início do reinado de Luis X ou Luis, o Turbulento e ele vai nos mostrar a inexperiência do soberano e a crise que assola a França. Mas o mais ineterssante da história é que a mudança de poder acarreta em uma dança das cadeiras entre os "importantes do reino" e as intrigas que advirão disso serão o cerne do livro. 
O Adeus a Glorytown (Eduardo Calcines): que livro maravilhoso, certamente um dos melhores do ano e da vida. Quando comprei essa belezinha num corner de shopping, jamais imaginei que em suas páginas eu encontraria tanta história, tanta emoção e que eu fosse me envolver dessa forma com as personagens trazidas pelo autor.
Limonov (Emmanuel Carrére): livro da TAG do mês com curadoria do Marcelo Rubens Paiva, sempre político! Eu não concluí a leitura nesse mês que passou, mas já passei da metade. Apesar de o livro ter chegado logo no começo do mês, ele retrata a história desse russo esquisitíssimo e, ao menos para mim, bem pouco interessante. Por isso, está sendo uma espécie de leitura forçada. Aliás, não sei se vocês notaram, mas os últimos livros da TAG têm sido meio cansativos pra mim.
Guia Politicamente Incorreto da América Latina (Leandro Narloch e Duda Teixeira): livro divertidíssimo, comprado num desses corners de shopping. A leitura também ainda não foi concluída – fiquei super gripada no final de mês e ainda tive prova de inglês -, mas termino já já. Ele desmistifica alguns chamados heróis latinos, como Simon Bolivar, Che Guavara, Evita Peron e outras personalidades que, em verdade, eram terrrrror!!!!
D. Leopoldina (Paulo Rezzutti): vocês sabem que eu amo biografias de personalidades históricas. E como a história da nossa imperatriz se mistura com a do próprio Brasil e também da França (sua irmã casou-se com Napoleão e a família Habsburgo – a mesma da Maria Antonieta, que era sua tia avó -, perdeu uma porção de territórios e poderio por causa dele), me interessei de pronto. A leitura vem sendo ótima, mas ainda não está concluída porque o livro é gorduchíssimo.
Muito bem. Vocês devem ter notado que há dois meses eu basicamente abandonei A Montanha Mágica de Thomas Mann. Mas é que o livro é chato e eu tenho tanta coisa legal pra ler que não estou conseguindo... Por isso, quero ver se encontro algum “estudo de leitura” desse livro e engato nas últimas 200 páginas que faltam.
Em julho estarei de férias do inglês, terá acabado a Festa de S. Vito e meus pais não estarão em casa, porque vão viajar para os EUA. Por isso, creio que será um mês mais produtivo nas leituras. Pretendo, claro, terminar as iniciadas em junho, além de pegar o próximo volume de Angélica da Anne e Serge Golon. Terá, claro, o livro da TAG do mês, que já sei que será um apanhado de contos e, ainda, pretendo ver se consigo ler ou Vitória ou Mansfield Park, sendo ambos livros gordinhos. De resto, vamos ver o que encontraremos pela frente.

terça-feira, 27 de junho de 2017

VIAGEM - MÊS A MÊS - JUNHO

Muito bem. Eis que faltam na data de hoje precisamente 52 dias para a minha trip! Se eu estou empolgada? Eu apenas intercalo meus dias entre trabalho e “pesquisadinhas” em sites que falam sobre a viagem. Esse é o mood do momento! Como eu ainda tenho um tempinho pela frente, mas ao mesmo tempo nem tanto tempo assim, vou contar como estão as coisas e as expectativas para os próximos 52 dias.
Como eu contei no post anterior, já estou com tudo comprado: passagens aéreas, hotel, transporte de trem e passeios. Não falta mais nada, a não ser aqueles que não consegui comprar por aqui, mas são poucos. Nesses últimos dias, eu tenho pesquisado bastante o sistema de transportes, a malha metroviária da cidade e tentado me localizar melhor no mapa de Paris. Eu tenho também feito algumas pesquisas de lojas e farmácias bacanas para entrar, etc, etc. Estou nessa vibe no momento. Só nas anotações!
Também estou providenciando a compra de remédios para levar e também acessórios, como transformador, adaptador e outras duas coisas que estou almejando, como organizadores de mala e mini ferro a vapor, que eu acho que será MUITO útil na viagem, mas também bastante utilizado por aqui. Para o último mês, eu pretendo apenas deixar para comprar o seguro viagem e o restante dos Euros que terei de levar.
A minha expectativa para julho é o fechamento do meu roteiro. Ele está praticamente pronto, mas ainda um pouco desorganizado e com algumas informações faltantes. Quero aproveitar que estarei sozinha em casa, sem os meus pais e, portanto, com mais tempo livre, e fazer uma busca no meu e-mail com todas as informações reunidas para jogar no roteiro. Quero também terminar de ler o guia de Paris e xerocar alguns dos mapas legais que há por lá. Quero checar os endereços dessas lojas que eu anotei e colocá-las no roteiro, para que eu saiba, ao menos, em que região poderão ser encontradas.
Por fim, o que eu pretendo fazer em julho é estudar melhor qual transporte pegar para cada um dos lugares e anotar direitinho as estações que terei de usar. Com essa informação eu também terei condições de saber qual bilhete comprar e para qual região. Essa coisa é bem complicada, já andei dando umas olhadas, e não quero perder tempo com isso na viagem.
E é isso. A expectativa está beeem alta. E eu acho que o mês de agosto vai passar voando, porque meu irmão está indo para Paris no dia 03/08 e, portanto, em agosto eu vou estar colhendo mais informações sobre o local.

LIVRO E FILME - AS VIRGENS SUICIDAS

Livro que fiquei feliz de ler porque estava na minha lista de leituras para 2017, que andava meio empacada. Devo dizer que gostei muito, porque é um livro diferente, com uma temática bem delicada e, ao mesmo tempo, curtinho, rápido de ser devorado.

Muito bem. No subúrbio dos EUA, em meados da década de 1970, cinco irmãs vivem com seus pais numa vizinhança típica de filme americano. Todos se conhecem, todos frequentam a mesma escola, sabem sobre as vidas alheias, etc e tals. A família Lisbon, aparentemente, é normal, sendo o Sr. Lisbon professor de matemática da escola do bairro e as cinco meninas (com idades entre 13 e 17 anos), alunas do local. E não obstante sejam garotas um pouco retraídas e educadas de forma muito rígida e religiosa, principalmente por parte de sua mãe, elas são praticamente normais.
...Até que a filha mais nova, Cecília, primeiro tenta se matar e, após, numa segunda empreitada, logra êxito em seu objetivo. Veja que isso não éspoiller porque acontece logo no primeiro capítulo do livro e a história nos é contada sob a forma de relatos, através de entrevistas feitas com os garotos do bairro, anos depois, que conheciam as meninas. E também logo no princípio, passamos a tomar conhecimento de que TODAS as garotas Lisbon se suicidaram.
E a graça do livro nem está tanto nessa questão – que sim, é bizarra -, mas na análise que os garotos fazem do comportamento dessas garotas após a morte de Cecília e no período que antecedeu aos demais suicídios. E é interessante como eles começam a reconhecer traços de que, talvez, essas meninas estivessem, por vias obtusas, o tempo todo pedindo socorro e eles simplesmente, como garotos que eram, não deram atenção, não perceberam esse aspecto. Veja abaixo um trechinho extraído do livro:
“Pensando em retrospecto, concluímos que as meninas tinham passado o tempo inteiro tentando falar conosco e pedir nossa ajuda, mas estávamos apaixonados demais para ouvir. Nossa vigilância tinha sido tão concentrada que não deixamos passar nada, exceto um simples olhar devolvido. A quem mais elas poderiam recorrer? Não aos pais. Nem aos vizinhos. Dentro de casa eram prisioneiras; fora dela, leprosas. É assim se esconderam do mundo, esperando por alguém — nós — para salvá-las.”
Após a morte de Cecília, foi como se o casal Lisbon houvesse desistido da vida e, com essa desistência, esqueceram-se de que tinham outras 4 filhas em casa e que essas garotas também sofriam e também precisavam de atenção. Como forma de proteção, os Lisbon simplesmente prenderam as garotas em casa, impedindo qualquer contato das meninas com outras pessoas, com o colégio, com qualquer tipo de diversão. Elas passaram a ficar enclausuradas em sua casa, que também carecia de cuidados e atenção, pensando que, talvez, dessa forma, estivessem protegidas.
Poucos dias após o término da leitura do livro, resolvi assistir ao filme, dirigido por Sophia Coppola e estrelado por Kirsten Dunst no papel de Lux. E vou dizer a vocês que, por um milagre, achei que o filme vale super a pena ser assistido. É claro que eu não esperava que ele fosse uma cópia fiel do livro, porque são meios de comunicação diferentes, há a questão do tempo, porque as películas não podem ficar super longas, etc e tal. Mas, guardadas todas as questões, eu achei o filme bastante fiel ao livro, incluindo diversos diálogos e frases que são idênticos! E achei o filme bem legal também porque ele retrata muito bem a obsessão dos garotos pelas meninas Lisbon e a relação que eles possuíam com elas. 


Se eu tivesse, no entanto, que mencionar uma única situação que o livro retrata de forma melhor é a questão sensorial. O livro nos traz muito clara e forte a parte olfativa e também a degradação da casa e da própria família Lisbon que, ao final, culminou com o suicídio de todas as irmãs. No filme, é como se isso não estivesse muito claro. Recomendo sim o filme, mas continuo recomendando mais fortemente o livro.
O livro é sufocante, porque pouco a pouco vamos observando essas garotas gritarem por dentro, e definharem e suas vidas se tornarem cada vez mais medíocres e tristes. Livrão!!! 

domingo, 25 de junho de 2017

LIVRO - A ÁRVORE DOS ANJOS

Mais um livro da minha amada Lucinda Riley. É claro que eu amo os clássicos, amo alguns escritores contemporâneos, como Valter Hugo Mãe, Elena Ferrante, dentre outros, mas eu acho que nada me deixa tão enlouquecida quanto um livro da Lucinda. Eu a acompanho no Instagram, estou sempre de olho nos lançamentos e quando vejo que algo seu chegará nas lojas, eu já fico na espera! E foi assim que aconteceu com A Árvore dos Anjos.

A exemplo de A Garota Italiana, esse também foi escrito pela autora quando ela ainda não fazia sucesso e escrevia sob pseudônimo. Ele foi “remasterizado” pela própria Lucinda e lançado agora. Ele não é tão incrível quanto os livros anteriores ou mesmo quanto à coleção das Sete Irmãs, mas é bom demais!!!! Ela consegue prender o leitor e criar personagens incríveis, daqueles que te deixam com saudades quando o livro acaba. A leitura é muito delicinha e eu já não vejo a hora de comprar o próximo lançamento.
A partir daqui, provavelmente terão alguns spoillers porque não há como fazer um resumo do livro sem falar nada sobre a própria história. A Árvore dos Anjos se passa em uma fazenda no País de Gales e também em Londres. Nos conta a história de uma moça, que era dançarina e se apaixona por um fulano de quem engravida. Essa moça, a Greta, tem um amigo muito especial chamado David que, solidário, a envia para a fazenda de sua família para ter as crianças (sim, são gêmeos!). Lá, Greta encontra mais do que um apoio, encontra um futuro e os laços de Greta e David nunca mais serão desfeitos.

Só que, como em todos os livros da Lucinda, uma tragédia assola os personagens e, por ocasião de um acidente, Greta perde a memória. Por conta disso, as digressões ocorrerão na época em que a personagem era novinha e também, após o próprio acidente. Sua filha Cheska e sua neta Ava completam o clã de personagens. Leiam porque é bom demais e porque ninguém é de todo santo e ninguém é de todo malvado!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

LIVRO - OS REIS MALDITOS: O REI DE FERRO

Como disse a vocês em alguns posts atrás, eu estou lendo uma porção de séries ultimamente, sendo que algumas delas são releituras. Dentre elas, a dOs Reis Malditos, escrita por Maurice Druon, composta por  7 volumes (O Rei de Ferro, A Rainha Estrangulada, Os Venenos da Coroa, A Lei dos Varões, A Loba de França, O Lis e o Leão e Um Rei Perde a França). Eu li essa série há uns 10 anos atrás, mais ou menos, quando estava de férias e me lembro que achei a leitura tão instigante e deliciosa, que devorei os 7 livros de uma vez só.

E o motivo pelo qual me propus a relê-los é, obviamente, a minha ida a França em agosto. Estou devorando o máximo de livros possíveis sobre o tema, em diferentes épocas e sob diferentes aspectos que é pra não perder nada da viagem! E também porque sou fascinada pela história francesa. Eu já mostrei a vocês um pouquinho da época da Revolução, com a biografia da Maria Antonieta, o período pós revolucionário, com Os Miseráveis, a ascensão do Rei Luis XIV ao poder, com Angélica – não sei se esse post vai sair antes ou depois daquele – e, agora, um período mais antigo: século XIV.
Nesse primeiro volume dOs Reis Malditos, estaremos em meados de 1310, com o reinado de Felipe, o Belo, considerado por muitos um dos homens mais bonitos da época (vi desenhos e achei o reizão uóóó,. rs!!!). E nesse livro vamos conhecer esse personagem e seus 4 filhos: Isabel, a rainha da Inglaterra, Luis, Felipe e Carlos. A filha, não obstante seja casada com o rei da Inglaterra, não é feliz porque o soberano é notadamente gay e não a satisfaz. E os três filhos, vejam só, são cornos, rs! Casaram-se com moças que são irmãs/primas entre si e todas elas se ajudam na empreitada do adultério.
Paralelamente, temos a questão dos Templários que no reinado de Felipe, o Belo, são praticamente extintos. Acusados de feitiçaria – providencialmente, porque com sua morte um grande tesouro irá para o reino -, os últimos membros da ordem são queimados, mas não antes de amaldiçoar o rei, o papa e Nogaret, o inquisitor real. E aí, será que esses três personagens vão resistir às palavras de um grão mestre templário? Vão sobreviver?
Por fim, nos deparamos com os D´Artois. Mafalda (mãe de duas das princesas adúlteras) e seu sobrinho Roberto, o grandalhão apaixonado pela Princesa Isabel, perfazem um verdadeiro duelo com vistas a resolver com quem ficará as terras da família. E no meio de todos esses personagens, teremos intrigas, fofocas, mortes e um jogo de interesses sem fim. É bastante interessante, porque tais personagens são reias e os acontecimentos também, mas o autor transforma tudo isso num romance muito delicinha de ser lido. Vou dar um tempo nessa série, pelo menos por enquanto, para variar um pouquinho. Mas, logo mais volto com o segundo volume dessa coleção incrível.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

LIVRO - A MÁGICA DA ARRUMAÇÃO

Marie Kondo, para quem não conhece, é uma japonesinha - fofura demais - que, desde pequena, se descobriu como uma organizadora exime. Filha do meio, ela achava que deveria se virar sozinha, enquanto seus pais se preocupavam com os irmãos mais novo e mais velho, que exigiam mais de sua atenção. Por isso, ela passava a maior parte do tempo sozinha e, nesse período, saia pela casa organizando tudo e jogando fora aquilo que achava que não precisava mais. 

Quando ela cresceu, fez desse dom um ofício e hoje dá palestras no mundo todo sobre técnicas infalíveis de arrumação, daquelas que mudam a vida da pessoa. E o mais incrível é que ela jura que nunca houve um caso de efeito rebote. Pois bem, li um de seus livros numa única tarde e vou dizer que o achei bem interessante. É claro que, pelo menos no meu caso, não deu para aplicar tudo o que estava disposto por ali, mas ele me ajudou horrores e eu vou dizer que em dois dias, arrumei meu quarto inteiro e me desapeguei de vários sacos de tranqueiras que já não me eram úteis.
É incrível como vamos juntando tralhas ao longo da vida e como isso vai enchendo nossos armários. A proposta da Marie Kondo é justamente desapegarmos desses objetos que já não nos são mais úteis. Ela fala uma coisa que eu acho muito curiosa, que é: se você pegou aquele objeto e ele não te trouxe nenhum carinho, nenhuma emoção, é porque você não vai sofrer em desapegá-lo. E ela tem toda razão. Abaixo, eu trouxe alguns trechos do livro que achei bem interessantes:
“o ritmo em que eu diminuía a quantidade de itens não acompanhava o ritmo em que eu adquiria coisas novas. Assim, tive que encarar o fato desanimador de que meu quarto continuava uma bagunça.”
“Tirar as coisas do campo de visão cria a ilusão de que a bagunça foi eliminada, mas logo logo os compartimentos voltam a ficar cheios e o quarto fica desorganizado novamente. É por isso que a organização deve ser iniciada pelo descarte. Precisamos exercitar o autocontrole e resistir à tentação de guardar objetos até que tenhamos identificado aqueles de que realmente necessitamos.”
“Uma das principais causas da desorganização é ter coisas demais, e o motivo desse excesso é justamente ignorar a quantidade de itens repetidos que temos.”
“desfazer de coisas que deixaram de ser úteis, como algo que quebra e não tem mais conserto, ou uma aparelho com uma peça importante faltando. Outro é descartar coisas desatualizadas, como roupas fora de moda e itens relacionados a épocas passadas. A melhor maneira de fazer a triagem do que fica e do que sai é segurar cada item e indagar: “isso me traz alegria?” Se a reposta for afirmativa, guarde-o. Caso contrário, jogue-o fora. Este não é só o critério mais simples, como também o mais preciso.”
“Quando você se deparar com algo que não consegue desapegar, pense bem no real propósito desse objeto na sua vida. Você vai se surpreender ao constatar quantos de seus pertences já cumpriram sua função. Ao reconhecer sua contribuição ao abrir mão deles com um sentimento de gratidão, você conseguirá colocar sua casa e sua vida em ordem. No final do processo, restarão apenas as coisas que são valiosas para você.”
“O princípio básico da organização é exatamente este: defina um lugar específico para cada coisa uma vez e coloque em seu devido lugar assim que terminar de usá-la. Experimente. Você vai parar de comprar coisas desnecessárias , não irá acumular objetos inúteis, manterá a casa em ordem e só terá à sua volta aquilo que lhe dá prazer.”
“desapegar é mais importante do que acrescentar”.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

VICHY IDEAL BODY - PESCOÇO, COLO E MÃOS - REVIEW

As fotos desse post não estão maravilhosas porque, confesso, não estou com muito tempo para me dedicar ao blog, o que é uma pena. A minha rotina de trabalho até tarde, aliada ao trânsito nosso de cada dia e ainda as aulas de inglês de terça e quinta e a Festa de S. Vito aos finais de semana não me deixam muito espaço para investir aqui. No mais, hoje vou mostrar um produto que foi indicado pela minha dermato e que estou amando. 

Como todos os outros que ela me recomendou, esse também chegou até mim sob a forma de amostrinhas e algumas delas estão na minha necessaire de viagem de Paris. Ele é da Vichy, o que significa que você vai gastar em torno de R$ 89,00/R$ 90,00 com o produto, mas a boa notícia é que ele conta com 100g, que é bastantão, porque ele rende bem. Como vocês podem ver pela leitura da embalagem, trata-se de um creme hidratante super suave e cheirosinho para ser aplicado no pescoço, colo e mãos, diariamente. Com essa prática, a idéia é que seja postergado o envelhecimento da pele na região. 

Acho uma idéia ótima, porque essa região é mais sensível, é bastante aparente e quando envelhecemos, é onde a pele tende a ficar mais enrugada, dando à pessoa um aspecto de envelhecimento precoce. Em outras palavras, de nada adianta passar trocentos produtos no rosto e esquecer dessa região, é como passar base na cútis e não espalhá-la pelo pescoço. Ele tem FPSS 20, promete além de reduzir as linhas finas, clarear a pele da região, conta em sua composição com ácido hialurônico e vitaminas e o vencimento é apenas em 2020!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

PRÓXIMO DESTINO - MÊS A MÊS - A SAGA DOS TRENS

Está chegando! Eu estou parecendo criança! Está batendo uma mega ansiedade para a viagem e, ao mesmo tempo, aquela pressão de providenciar o que ainda falta e deixar tudo redondinho. Como disse no post do mês passado, eu estou com praticamente tudo acertado: passagens, hospedagem, passeios, mas ainda faltam algumas coisas.

Apenas atualizando os acontecimentos, no mês passado consegui renovar meu passaporte que havia vencido em fevereiro e foi tudo incrivelmente rápido, resolvido em apenas uma semana. Os passeios estão todos devidamente comprados e agendados, não falta mais nada e isso me deixa extremamente feliz!
Com relação ao roteiro, por incrível que pareça, ainda não consegui finalizar. Digamos que ele está praticamente pronto, eu já sei para onde ir em cada um dos dias, mas ainda faltam resolver detalhes, chegar distâncias, logística, etc. Como os dias serão muito intensos, e eu já passei por esse tipo de experiência, não quero ter o trabalho de chegar no hotel a noite, após um dia intenso, e pesquisar o transporte que terei de pegar no dia seguinte... Isso pode muito bem ser resolvido antes da viagem, me livrando de mais um trabalho.
E existe uma situação que é muito chata para quem pretende se locomover de trem em paris, já vou avisando! Quando viajei à Alemanha, também me utilizei bastante do transporte ferroviário, que é muito bom e eficiente. E, da mesma forma, comprei todas as passagens pelo Brasil, imprimi em casa e não precisei trocá-las nas estações ou nada do tipo. E eu me lembro que no site da empresa alemã havia uma infinidade de horários para determinadas cidades num único dia, com muita opção para escolha. E o mais legal era que cada dia era um preço diferente, eu pesquisava bastante e, por fim, sempre conseguia uma barganha.
Com a empresa francesa a coisa é um pouco diferente. Aliás, beeem diferente. A primeira questão é que para ir/voltar de uma cidade, são pouquíssimas opções de horário disponíveis ao consumidor. Geralmente, um horário bem cedo, outro mais para perto do almoço e outro no final da tarde. Isso significa que, para que eu consiga aproveitar meu dia numa determinada cidade, tenho que acordar praticamente de madrugada e pegar um trem muito cedo, geralmente em torno de 6hs da manhã. Isso é horrível, porque significa que eu chegarei em Rouen às 7:50 da manhã e em Giverny às 7:00!!!! Sendo que meu horário para entrar na Casa do Monet é só às 9:30 hs!!
E com Giverny a coisa fica ainda pior porque me falaram que é legal ver a casa e os jardins com calma, depois sair, dar uma volta na cidadezinha que é um charme, comer alguma coisa e voltar para Paris. Ou seja, eu havia imaginado que voltaria num trem das 14hs, por exemplo, e que conseguiria fazer algo em Paris à tarde. Mas, a verdade é que eu só consegui comprar uma passagem para as 16:53hs, com chegada em Paris às 17:40hs... Muito p. da vida com isso. Estragou o meu dia, praticamente.
Por fim, e diferentemente do que acontecia com a Alemanha, na França não existe barganha, compra de passagens antecipadas nem nada do tipo. O preço é fixo, o horário é fixo e mesmo que você faça como eu, de comprar a passagem com muuuuita antecedência, não haverá qualquer diferença no seu bolso no final das contas. E não, as passagens não são muito baratas. Giverny, por exemplo, que fica a menos de 1hora de Paris, me custou 30,00 Euros ida e volta. Ou seja, R$ 100,00!

terça-feira, 13 de junho de 2017

LIVRO - ANGÉLICA - A MARQUESA DOS ANJOS

Mais um livro lido e mais um livro maravilhoso e super recomendado para quem gosta de história, de romance e de personagens incríveis. Angélica – A Marquesa dos Anjos é o primeiro volume de uma série de 13 livros escritos por Anne e Serge Golon. Eu já havia lido esse primeiro volume há muitos anos atrás, provavelmente quando era adolescente, e agora estou disposta a ler todos e terminar essa coleção maravilhosa. Não estou certa de que esses livros ainda sejam publicados, não encontrei em livrarias, mas apenas em sebos.
Muito bem. A história se passa na França, no início do reinado do Rei Sol, Luís XIV. No início, Angélica é uma mocinha nobre que vive com seus numerosos irmãos, pais e criados queridos em um castelo no interior da França, numa vida bem rural, feliz e livre. Como a maioria dos nobres da época, possuíam um título, mas estavam endividados, não tinham classe alguma e eram até mesmo ajudados por seus vassalos, que com o comércio, mostravam-se mais ricos e em melhores condições do que seus amos. O cenário também nos traz a perseguição e isolamento dos huguenotes e o poderio da Igreja Católica que, junto com o Monarca, ditavam o poder na França.

Angélica cresce, se transforma numa moça lindíssima, educada e muito inteligente. Interessada nos negócios do pai, ela aceita casar-se com Jofrey de Peyrac, um conde riquíssimo, mas que é coxo e desfigurado. Sua fama não é boa, dizem que enriqueceu fazendo feitiçaria, que é um amante inveterado e que tem um pacto com o Diabo. Só que com a leitura, Angélica e o próprio leitor vão se apaixonando por esse homem incrível, que nada mais é do que um amante das ciências, do desconhecido e quer o melhor para si e sua família, a quem ama e cuida.
Não preciso dizer que no meio de tanta inveja, cobiça e vaidade, esse homem irá incomodar muita gente, e gente muito poderosa. As pessoas não se conformam que aquele conde tão feio possa estar casado com uma moça bonita, que o casal se ama, que prospera junto e que vive em harmonia, paz e o mais importante: sem depender da Igreja e do Rei. E isso vai trazer consequências terríveis que eu não vou contar para não estragar a história. Mas eu garanto que a sofrência da parte final do livro é muito terrível e que Angélica – A Marquesa dos Anjos, termina com um gancho para Angélica – A Caminho de Versalhes.

sábado, 10 de junho de 2017

TAG LITERÁRIA - MAIO/2017 - O LEOPARDO

O livro da TAG do mês de maio foi O Leopardo, um clássico italiano de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, um nobre que viveu na Itália no início do século passado. Antes de falar sobre o livro propriamente dito e analisá-lo mais a fundo, quero dizer que me estendi um pouco na sua leitura porque a achei muito cansativa, pesada e confesso que um pouco enfadonha. Apesar de um livro muito interessante e com uma temática mais diferenciada, ele não tem uma sequência de atos interessantes, não é um livro onde acontecem muitas coisas, os capítulos terminam com gancho ou algo do tipo. A verdade é que ele foi lido meio que por obrigação – e porque eu não gosto de abandonar minhas leituras. E a prova de que ele é um livro mais pesadão é que o posfácio dele é bastante extenso e ainda depois do posfácio, há uma sequência bem numerosa de apêndices nos posicionando historicamente sobre os fatos e também nos contando um pouco sobre a vida do autor, que mescla bastante com a história do livro.

Pois bem. O personagem principal é D. Fabrizio Salina – ou O Príncipe, simplesmente – que é um nobre, detentor de terras e prestígio no sul da Itália, precisamente na Sicília. O livro tem como cenário, então, nessa região, em meados de 1860, quando Giuseppe Garibaldi estava “causando” por lá, em busca de uma unificação das terras italianas e da formação de uma república. Na ocasião, como em todos os lugares, apesar de possuir terras, classe e muito prestígio, os nobres estavam bastante falidos e quem dominava a cena econômica eram os burgueses que, ao contrário, não tinham títulos ou classe. E a gente vai acompanhar a vida de D. Fabrizio, seus costumes, hábitos, sua família, o papel da Igreja, as festas realizadas, dentre muitos outros aspectos interessantes historicamente falando.
D. Fabrizio tem um sobrinho, Tancredi que, por ser órfão, acabou tornando-se pupilo do tio, a quem chama de “Tiozão”. Trancredi é, sem sombra alguma e disparadamente, o preferido do Príncipe. Ele é um cara bastante visionário e destemido, mas não tem um tostão furado. O que acontece é que esse sobrinho vai se apaixonar por Angélica, a filha do prefeito da cidade que, ao contrário do amado, não tem título nenhum, mas tem muita grana. E é nesse momento que vamos enxergar com todas as letras a questão da fusão ou choque de classes. De um lado, Angélica precisa de Tancredi para uma ascensão social, para ser bem vista, digamos assim; e de outro, Tancredi precisa de Angélica com relação à questão da grana, porque ele tem bastante ambição na vida, mas não tem condições para progredir.
Então, no livro temos, como cenário principal, representado por Tancredi e Angélica, a questão das classes sociais, e com isso, seguirão várias cenas em que, por exemplo, o Príncipe irá fazer uma “tiração de sarro” em relação aos modos ou as roupas utilizadas pelo pai da moça, irá hostilizar, de alguma forma, sua família, não obstante enxergue bastante interesse nessa união. Há cenas, também, em que ele demonstrará poderio, notoriedade e todos os outros aspectos que conferem mais importância à aparência do que à essência em si e tudo para, no íntimo, fazer acreditar – talvez a si mesmo – que ainda é mais importante do que a burguesia.
E o outro aspecto abordado no livro vai ser exatamente essa questão da unificação da Itália. Ele é mais pano de fundo do que a questão da nobreza x burguesia, mas é bastante interessante também. O que está em pauta, na ocasião é se os Salina irão ou não apoiar Garibaldi e a tal unificação dos estados. Fabrizio, a principio, apoia o movimento que, inclusive, conta com ampla ajuda de seu sobrinho, mas no íntimo, ele analisa sua própria posição dentro desse novo cenário político. Afinal, ele é praticamente um senhor feudal, dono de sua região, será que com um soberano controlando tudo, lá do norte do país, essa situação será mantida? Será que seu prestígio perante os “súditos”, sua importância social prevalecerá?

Portanto, como vocês podem ver, é um livro deveras interessante. É o novo x as tradições; a nobreza que, apesar de falida e decadente, não quer largar o osso. É D. Fabrizio colocando defeitos o tempo todo na família de Angélica para provar para si próprio que ainda é melhor que os outros, que seu título vale alguma coisa, afinal. É uma luta interna do Príncipe contra aquilo que está por vir, por aceitar as mudanças. Ele se agarra às tradições de um passado que já não vigora mais. Mas, apesar de tudo, é sem dúvida uma narrativa chata!

Pela primeira vez, temos um vencedor do Prêmio Nobel de Literatura como curador! O peruano Mario Vargas Llosa selecionou um clássico para o clube. A obra nos transporta para a Sicília, durante o processo de unificação da Itália que ficou conhecido como Ressurgimento Italiano. Um príncipe que sente o tédio de seu casamento, que não se reconhece nos próprios filhos, que vê o desmantelamento de sua realeza; um príncipe que assiste com resignação e orgulho à impiedosa passagem do tempo. 

sexta-feira, 9 de junho de 2017

BACK TO MAC + BATOM DIVA - REVIEW

Meu terceiro Back to MAC!!! Para quem não sabe, se você conseguir juntar 6 embalagens de produtos da marca, você poderá ir até a loja e trocar por um batom ou uma sombra, ambos da linha regular. Bem legal!!! Eu já aviso que essa sistemática gera descontentamento por parte dos vendedores, que costumam nos tratar com indiferença. 

Não vou fazer a "conciliadora" e dizer que os vendedores da MAC são super educados, porque eu não acho que sejam. NUNCA fui bem atendida por um vendedor da loja e nas 3 oportunidades em que eu fiz o Back to MAC, o tratamento e a atenção despendidos ficaram ainda piores. Essa foi a minha experiência! No mais, a troca é permitida e funciona!

E pela primeira vez, eu troquei 6 produtos que realmente acabaram! Sim, porque nas outras oportunidades, eu meio que depotei sombras e fiz umas mutretas para que o negócio funcionasse, rs! E como vocês podem ver acima, as embalagens trocadas foram dos seguintes produtos: Fix +, Batom Sheen Supreme Bare Again, Batom Hugh Me, Corretivo Prolongwear NW25, Corretivo Studio Sculpt NW20 e a Palette Pro Concel and Correct Medium.

E estava na pegada de um batom mais escuro, de modo que após alguns testes, o escolhido foi o... Diva!!! Nossa, que surpresa, está no título do post, kkk!!! E devo dizer que venho usando MUITO o bonito desde então. Como vocês podem ver pelas fotos, ele tem a bala num tom de vinho puxado mais para o marrom. Eu tenho uma porção de batons vinhos, mas todos eles num sub tom roxo ou avermelhado, de modo que o Diva é bem diferente de tudo o que eu tenho – vejam swatches abaixo.

E vejam que quando aplicado, ele fica mais escuro, num tom bem invernal e meio gótica suave, rs. Gosto desse visual e era exatamente o que eu estava procurando quando entrei na loja. O único defeito dele, na minha opinião, é que tem o acabamento matte, que pra mim é ideal nas cores mais escuras, mas eu acho que os da MAC são secos ao extremo, ao ponto de ficarem desconfortáveis. 

Veja que eu amo o tom do Ruby Woo, que é retro matte e, portanto, mais seco ainda, mas aquela secura me deixa irritadíssima. O mesmo acontece com o All Fired Up, por exemplo, que é um fúcsia lindo, mas também me deixa nervosa ao longo do dia. No mais, tenho amado minha nova aquisição.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

LIVRO - NO AR RAREFEITO

Eu leio bastante, vocês sabem disso, e tenho uma lista imensa de livros queridos. Mas, são poucos os livros que realmente mexeram comigo, daqueles que me fizeram ficar pensando depois, remoendo suas passagens, indo atrás de mais informações e ocupando o meu tempo livre. Na verdade, eu consigo me lembrar apenas de dois: No Coração do Mar e No Ar Rarefeito. E, coincidentemente ou não, ambos são relatos verídicos de tragédias ocorridas.

Jon Krakauer é um jornalista apaixonado por alpinismo. Em 1996, ele foi contratado por uma revista para integrar a equipe de alpinismo do grande Rob Hall, com o objetivo de retratar a chegada ao cume do Everest, a montanha mais alta e temida do mundo. Rob Hall, um dos maiores alpinistas da época, encabeçava uma equipe composta por mais alguns especialistas, alguns sherpas e, assim como Jon, clientes pagantes, sendo que nem todos possuíam experiências de escaladas. E, acho que todo mundo sabe que todos os anos muita gente morre ou sofre acidentes tentando chegar no cume da montanha, não é um esporte exatamente seguro. Mas, nesse ano de 1996, particularmente, a investida foi bastante mortal as equipes de alpinismo, dentre elas, a de Hall, em que o autor estava.
Muita gente morreu, foi bem terrível e o filme Everest retrata bem essa história – de forma bastante fiel, até. E o livro é o relato do Jon Krakauer sobre essa tragédia, desde a sua preparação para ir até o Everest, descrição de cada um dos membros das equipes que tentariam a escalada até relatos do antes, durante e depois da escalada. Claro que o livro foi escrito com respaldo nas suas memórias, que possuem muitos lapsos e desencontros, pois além de o autor ter sido submetido a uma situação absolutamente traumática, os fatos se deram em alta altitude, onde a pouca oxigenação, fadiga e outros elementos atrapalham demais o raciocínio e o discernimento.
Mas a riqueza de detalhes do livro é tanta que mesmo eu, que não fazia a menor ideia de como funcionava essa coisa de alpinismo, fiquei intrigadíssima e passei, depois, a acompanhar sites sobre as expedições. Foi um livro que realmente mexeu demais comigo e um dos favoritos do ano. Vou dizer que não é para os fracos, você tem que estar bem disposto a devorá-lo, porque você não vai encontrar uma história fácil de digerir. Agora estou interessada nA Escalada do Anatoli Boukreev, outro integrante da expedição – muito criticado por Jon Krakauer, por sinal -, que certamente nos trará uma outra versão/visão dos mesmos fatos.

sábado, 3 de junho de 2017

JACI LAVANDA E OLIVA MANTEIGA PARA O CORPO, ROSTO E CABELO - REVIEW

No mês passado – talvez tenha sido no outro... – estive num evento ocorrido dentro do Museu da Casa Brasileira. O evento constituía em um emaranhado de expositores que vendiam roupas, acessórios, artesanato e tudo o mais que se possa imaginar. O lugar é lindo (sério, quem nunca foi tem que ir!), as pessoas que estavam lá dentro eram super descoladas, bem vestidas e bonitas, a banda que tocava era boa, havia vários food trucks e o clima era ótimo. Todas as barracas – sem exceção – vendiam coisas lindas e se eu realmente tivesse grana, acho que teria saído de lá com uma grande sacola. No final das contas, acabei saindo apenas com o produto de hoje e com vários cartõezinhos, porque os preços eram bem salgados.

Muito bem. Numa barraquinha de canto, próximo a uma árvore imensa e linda, havia um emaranhado de cosméticos “caseiros” com embalagens bonitinhas e vendedoras extremamente simpáticas. Gente, se o vendedor é atencioso e simpático, eu sou bem capaz de comprar alguma coisa só por conta disso! E o contrário também acontece, eu posso amar algum produto, mas se o cara me atendeu mal, agiu com desdém ou algo do tipo, viro as costas e vou embora. Vocês também são assim? 

Bem, voltando ao foco da questão, além da simpatia e da gracinha das embalagens, todos os produtos dessa barraca tinham amostrinhas para experimentar e os consumidores ficavam super à vontade testando tudo. Descobri que a marca se chama Jaci – tem e-comerce (www.jacinatural.com.br) - e só trabalha com cosméticos veganos e sustentáveis. Todos os produtos da marca são eco-friendly e livres de compostos químicos e qualquer outra substância nociva à saúde.

E eles têm diversos produtos, como balm labial de menta (não tinha no dia, mas estou louca para testar), máscaras faciais, desodorantes, dentre muitos outros. E eu me apaixonei pelo produto do post de hoje que, além de ser multifuncional, que é tipo um atrativo sem fim pra mim, tem cheirinho de lavanda! 

Segundo a marca, “a Manteiga Lavanda e Oliva é multifuncional, podendo ser usada para hidratar a pele do rosto, do corpo e como máscara de umectação capilar. Composta de óleos e manteigas vegetais, promove uma hidratação intensiva para a pele sem deixá-la oleosa. É rica em óleo de oliva e manteiga de karité, que nutrem a pele e os cabelos, mantendo a maciez e o brilho. Ricos em antioxidantes, previnem o envelhecimento precoce. Com óleo essencial de lavanda, que é relaxante e traz uma sensação de paz.”

O pote super gracinha vem com 180g de produto – que é produto que não acaba nunca mais. No começo, fiquei meio sem saber o que fazer com essa manteiga, sem entender muito bem a sua função. Daí, com o uso, eu descobriu várias maneiras de aproveitá-lo e hoje eu posso dizer que não vivo mais sem! Primeiro, como hidratante capilar ou manteiga corporal ele não funcionou muito bem para mim porque é um produto pesado e não é facilmente absorvido pela pele e cabelo. Mas, ele é ótimo como cerinha de cabelo/modelador. O efeito fica muito incrível e você precisa de pouquíssimo produto para conseguir o resultado. 

Mas, a melhor função é para os pés. Eu pego um pouco da manteiga que, com o calor das mãos se transforma num óleo, passo nos meus pés, fazendo uma massagem e coloco a meia. No dia seguinte, os pés estão SUPER hidratados. Para que vocês tenham uma idéia, essa rotina tem espaçado as minhas idas à manicure, uma vez que as cutículas ficam super comportadas.


Taí um produto novo, brazuka, eco-friendly e que não vai te causar qualquer irritação ou alergia, com toda certeza. E o mais legal é que ele custa menos de R$ 50,00 e, pelo menos na quantidade que eu venho usando, ele vai durar fácil uns 6 meses.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

AGATHA CHRISTIE - LIVRO - CAI O PANO

Mais uma releitura de Agatha Christie para o Projeto – aquele em que eu pretendo ler e resenha todos os livros da autora até os 40 anos. Eu estou lendo novidades, conforme já mostrei por aqui, mas também estou relendo alguns que eu tenho aqui em casa, só para fazer resenha e para me lembrar do quão maravilhosa ela é. Esse, particularmente, é um livro bem especial porque ele é extremamente bem costurado e porque é o último caso do famoso detetive Hercule Poirot.

Hercule Poirot encerra o círculo de sua vida na Grã-Bretanha. Sabendo que o fim está próximo, muda-se para Styles, tentando solucionar seu último caso, e o mais difícil, no mesmo lugar onde havia resolvido o primeiro. Um dos hóspedes daquela casa sinistra — na qual se respira o ar maligno de um antigo crime — é um assassino em série, diabolicamente inteligente, que matou cinco pessoas e está disposto a continuar. Transformado num pobre inválido, imóvel numa cadeira de rodas, Poirot parece inferiorizado frente a um astucioso e sutil matador, que precisa ser descoberto e também castigado, porque a justiça oficial nunca o condenaria