um dos looks favoritos da viagem. A blusa é F21, a jaqueta é Ralph Lauren de brechó e a calça era da minha mãe e é de 1985! |
Um dia bem molhado, para se dizer
assim, e o primeiro da viagem com uma temperatura mais fresca. Por volta das
8hs da manhã já estava no Trocadero, região que não fica próxima ao hotel, mas
que tem metrô na porta e com linha direta de onde estava, o que facilita
bastante. De lá, é possível ter a visão mais bonita e inteira, digamos assim,
da Torre Eiffel, porque fica muito próximo, porque é alto e porque não tem nada
na frente atrapalhando. Todas as fotos lindas que a gente vê por aí foram
tiradas de lá.
E queria dizer que, apesar de ter visto
a torre em diferentes ângulos e locais na primeira semana de viagem, vê-la tão
pertinho nesse dia me emocionou bastante. Tirei um milhão de fotos, fiquei um
tempão por lá admirando e depois segui para o café da manhã delicioso numa
bolangerie nas proximidades. Aliás, devo dizer que a pastisserie francesa é
maravilhosa, mas eu acho que nesse dia comi o melhor croissant de amêndoas da
viagem toda. E com uma xícara de café naquele dia super fresquinho... nada
poderia ter caído melhor!
Segui para a torre, com ingresso
comprado e agendado previamente do Brasil – aconselho com amor. Passei pela
segurança mais acirrada até o momento, com detector de metais power, exatamente
no momento em que a chuva começava a cair com emoção! Tudo certo, segui para o
funicular de subida. Meu irmão havia me alertado que esse elevador é super
lotado de gente porque, para dar vasão à fila, eles lotam o lugar até não
caber mais nenhum alfinete. Estava um pouco nervosa com isso, porque sou
claustrofóbica. Mas, a verdade é que, não sei se por causa do horário ou da chuva, mas
estava bem tranquilo e dava até para passear dentro do elevador.
Fui ao primeiro e ao segundo andares,
tirei zilhões de fotos, fui à lojinha, enrolei um pouco e quando desci, começou
uma chuva de respeito! Não era uma garoa ou uma pancada de verão que terminaria
logo, era uma daquelas chuvas que prometiam acabar com o meu dia. Fiquei um
tempo debaixo de um toldo com mais uma galera, estava somente com uma capa de
chuva, uma alpargata que já estava ensopada e... uma calça branca! Fiquei uma
meia hora desse jeito, com frio, até que pensei: ou eu encaro a chuva ou eu
simplesmente esqueço o dia. E claro que optei pela primeira alternativa.
Fui andando até o Invalides, que era o
meu destino, debaixo de uma chuva daquelas que nem dava para enxergar direito.
Não consegui abrir o mapa, nem saber se estava na direção certa. Consegui
chegar por lá depois de uma meia hora de caminhada e com a região abaixo do
joelho completamente ensopada. A sorte é que eu passaria a próxima etapa da
viagem dentro de um museu, protegida de chuva.
Bem, o local foi construído por Luís
XIV para veteranos de guerra que retornavam precisando de cuidados ou,
simplesmente, de apoio. Muito moderno para a época e muito incrível, na minha
opinião. Eu li em alguns lugares que foi bem bacana e funcionou muito bem para
o propósito.
Tempos depois, foi transformado no museu da guerra. Devo dizer que foi um dos meus locais preferidos da viagem. Por fora, ele é maravilhoso, com essa cúpula dourada que é vista a quilômetros de distância. Por dentro, ele é separado em setores: Primeira Guerra, Segunda Guerra, Napoleão, setor medieval, dentre outros. Eu fiquei realmente muito impressionada com o setor da Segunda Guerra, de tão completo e tão maravilhoso. É realmente uma aula de história, e eu recomendo calma e tranquilidade, porque não é um lugar para se ter pressa.
Tempos depois, foi transformado no museu da guerra. Devo dizer que foi um dos meus locais preferidos da viagem. Por fora, ele é maravilhoso, com essa cúpula dourada que é vista a quilômetros de distância. Por dentro, ele é separado em setores: Primeira Guerra, Segunda Guerra, Napoleão, setor medieval, dentre outros. Eu fiquei realmente muito impressionada com o setor da Segunda Guerra, de tão completo e tão maravilhoso. É realmente uma aula de história, e eu recomendo calma e tranquilidade, porque não é um lugar para se ter pressa.
Por lá, você encontra lojinhas incríveis
– das mais legais, juro -, um restaureco meia boca, onde comi um sanduba
horroroso, restaurantes chiques e uma igreja das mais bonitas que vi na França,
a Igreja Saint Louis des Invalides. Na frente, há um panteão, onde estão
sepultados Napoleão – suas cinzas, na verdade -, além do general Foch e outros
militares importantes para a história da França.
Quando saí do museu, em torno de 16hs,
a chuva havia dado uma trégua. Não havia parado, mas estava mais calma e eu
consegui andar com mais tranquilidade. Segui em direção à Place de la Concorde,
onde já havia estado dias antes, com o objetivo de seguir à Champs Elisees,
começando do início e terminando no finalzinho dela, rs.
Aproveitei na praça para ver a placa que dizia que Luiz XVI e Maria Antonieta haviam sido decapitados por lá, uma vez que não havia prestado atenção no primeiro dia. Segui andando pela avenida mais famosa de Paris. O começo dela é bem bonito, muito arborizado, com um jardim bem aconchegante. Depois, confesso que ela se torna uma espécie de Times Square de luxo. Achei bem meia boca, cheio de turistas, lojas decadentes, bugigangas turísticas, muitos mendigos... foi o ponto baixo do meu dia!
Aproveitei na praça para ver a placa que dizia que Luiz XVI e Maria Antonieta haviam sido decapitados por lá, uma vez que não havia prestado atenção no primeiro dia. Segui andando pela avenida mais famosa de Paris. O começo dela é bem bonito, muito arborizado, com um jardim bem aconchegante. Depois, confesso que ela se torna uma espécie de Times Square de luxo. Achei bem meia boca, cheio de turistas, lojas decadentes, bugigangas turísticas, muitos mendigos... foi o ponto baixo do meu dia!
E fui andando bem despretensiosamente
até o finalzinho dela, que é exatamente o Arco do Triunfo, que é bem
maravilhoso! A Champs Elisees acontece numa subida, ainda que não muito
inclinada, e o arco fica lá no topo, de onde se tem uma visão linda da avenida
e de onde se pode tirar fotos maravilhosas. Lá tem o túmulo do soldado
desconhecido e no dia em que fui estava tendo uma cerimônia de aniversário da
desocupação nazista na França. Por lá, vários senhorzinhos condecorados
segurando bandeiras, uma fofura. Eles entraram ao som de uma banda e
depositaram flores no monumento.
Voltei pela Champs Elisees do outro
lado em direção a Place de La Concorde, de onde pegaria o metrô de volta para o
hotel. Jantei crepe na parte arborizada da avenida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário