sábado, 30 de setembro de 2017

PRODUTOS ACABADOS DOS MESES DE AGOSTO E SETEMBRO

Post de acabados de dois meses, porque eu passei metade de agosto viajando e achei que seria meio fail fazer um post pela metade Simplesmente não é honesto. O que aconteceu é que acabou rolando um acúmulo e esse post vai ficar meio grande, mas não há problema. Ah, ele também está dividido em duas fotos porque há alguns produtinhos que acabaram durante a viagem e eu resolvi tirar foto lá do hotel mesmo, porque não valia a pena trazer embalagens vazias na mala.
produtos acabados durante a viagem
 1.   Lencinho Demaquilante Bluna Green Tea – comprei esse lencinho na 25 de Março na última sessão de compras que fiz por lá antes de viajar, paguei super pouco e a embalagem vem com 30 unidades. Queria dizer que ele é super honesto, tem um cheirinho gostoso e delicado e cumpre muito bem a sua função. Estou querendo voltar lá e comprar mais alguns.
2. Vichy Normaderm Gel de Limpeza Profunda – esse é um dos meus sabonetes de rosto preferidos da vida. Tenho uma embalagem de 400ml que está perla metade e trouxe mais duas de viagem, tenho estique para a vida toda!!! Mas eu levei miniaturas para a viagem, dadas pela minha dermato, o que facilitou bastante a minha vida.
3. Olay Eyes Ultimate Eye Cream – mais uma amostrinha enviada pela Allure, esta para ser usada na região dos olhos. Mas, a verdade é que esses produtos de resultados a longo prazo são difíceis de analisar. Não sei dizer se é ou não OK.
4. La Roche Posay Lipkar Loção – levei algumas miniaturas de hidratante para a viagem e essa foi uma delas. Eu gosto bastante desse hidratante porque ele tem uma textura mais fluida, espalha bem e realmente hidrata a pele, além de não ter um cheiro forte. Mas eu acho que ele é muito caro e ainda não senti a necessidade de comprá-lo. 


1. L´Oreal Revitalift Serum e Revitalizing Moisturizer – mais uma amostrinha vinda na Allure. Eu gosto bastante de qualquer tipo de produto de rosto e amo experimentar tudo. Esse tem de um lado um sérum e de outro um hidratante e gostava de usar ambos juntos, como sugerido pela marca. Mas a verdade é que vem tão pouquinho produto na embalagem que eu não tenho uma opinião formada sobre seus efeitos.
2. Shampoo Alverde Olive Henna – triste que esse produto acabou. Trouxe dois desses comigo lá da Alemanha e eu fiquei muito feliz com o resultado que ele dava nos meus cabelos. Mas eu acho que o que eu mais curtia mesmo era a limpeza profunda e o cheiro dos deuses. Uma pena que acabou!
3. Garnier Fructis Sleek & Shine Zero Conditioner – esse produto veio na Allure de algum mês e eu devo dizer que não curti não. Pra começar, eu nunca gostei de nada da Garnier, porque eu acho o cheiro muito frutado e muito forte. E isso me incomoda demais. Mas o produto em si não favoreceu em nada o meu tipo de cabelo. Achei que ficou pesado.
4. Korres Sabonete Líquido Rosa Japonesa – acreditem ou não, mas esse produto acabou em agosto e desde então, permaneço sem. Vocês devem ter visto nos últimos acabados que todos os meses um sabonete da marca aparece por aqui. Eles são todos bem ótimos – veja, não são os melhores -, têm cheirinhos bons e suaves e preço honesto.
5. Neutrogena Hidratante Antiidade para as Mãos – esse hidratante foi comprado errado, para ser honesta. Minha dermato recomendou um da mesma marca que era de silicone e deixava as mãos bem gostosas. Acabei comprando esse pela internet e achei que não ajudou na hidratação das minhas mãos.
6. Creme Demaquilante Marina Smith – sério, quantas vezes esse produto apareceu por aqui? Vivo fazendo estoque e continuo achando que é o melhor do mercado. Ele é um demaquilante em forma de creminho, você passa na região dos olhos, massageia um pouquinho e a make é removida imediatamente. Até mesmo aquela a prova d´agua, do tipo mais difícil.
7. Balm Vegano Lábios e Cutículas Jaci – saiu post desse produto dias atrás. Eu simplesmente não vivo sem balm de cutícula, porque as minhas são rebeldes e porque eu acho que já viciei nesse tipo de produto. Só que a da Granado anda bem carinha perla quantidade de produto que vem e a da Lush está custando uma pequena facada. Essa é bem honesta e custa apenas R$ 12,00!
8. Ruby Rose Naked Skin Corretivo – se você me perguntar qual o pior produto de maquiagem que você já comprou na vida, não sei se responderia esse, mas ele certamente estaria no top 5. Comprei no embalo, porque muita gente dizia que era incrível e porque o preço era ótimo. Mas a verdade é que vem quase nada nessa embalagem e em pouco tempo, o produto oxidou, ficando mais escuro do que a cor original e ficou com uma textura mais líquida. Nunca mais!!
9. Vichy Ideal Body – trata-se de um hidratante antiidade para as regiões do pescoço, colo e mãos. Eu tenho um grandão, mas levei algumas miniaturas para a viagem e, por incrível que pareça, não encontrei por lá. Ele é muito bom e tem um cheirinho suave e delícia, mas é o tipo de produto que vai mostrar resultados a longo prazo.
10. Cera Nutritiva Unhas e Cutículas Granado – eu amo esse produto e amo o cheirinho dele. Uma pena que custe tão caro e que venha tão pouco nesse embalagem fofa. Se não tivesse encontrado um substituto mais em conta, certamente teria reposto o estoque.
11.  Bepantol – acho que esse produto já aparecer por aqui zilhões de vezes porque simplesmente uso demais e para tudo. Mas, principalmente nos lábios e nas cutículas antes de dormir, besunto tudo. No dia seguinte, acordo com as regiões muitos mais hidratadas e felizes! E esse tubo dura uma vida inteira. 

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SALDÃO DE LIVROS DE SETEMBRO

as leituras que não estão na foto são online
Bem, agosto foi um mês mais fraco para as minhas leituras em razão da minha viagem, que acabou ocupando a metade do mês. Então, em setembro eu não só quis retomar o ritmo, como meu deu aquela sede de leitura, de querer devorar uma porção de títulos e de comprar coisas novas. No final, acabei finalizando a leitura dos seguintes títulos:
ü  O Senhor das Moscas (William Golding): releiturinha! Eu li esse livro quando estava no colégio, lembro-me que havia curtido, mas também ficado um pouco perturbada com alguns trechos. Daí, resolvi partir para uma segunda leitura nesse mês que passou. Farei post para conversar sobre esse clássico. 
ü  Mansfield Park (Jane Austen): que livro maravilhoso e querido! Foi a primeira leitura do mês e assim foi escolhido porque, tendo quase 600 páginas, achei que fosse me ocupar o mês inteiro. Mas foi tão prazeroso e as personagens eram tão incríveis, que devorei o livro em apenas 1 feriadinho!
ü  Os Reis Malditos – Os Venenos da Coroa (Maurice Druon): mais uma releitura dessa série que eu tanto amo. E agora que voltei da França, fiquei ainda mais animada para a história, que agora conta também com um livrinho de apoio que eu trouxe de viagem. Eu estava lendo essa série online, mas eu amo tanto que acabei comprando os três primeiros volumes num sebo.
ü  Tom Sawyer (Mark Twain): levei esse livro na minha viagem porque ele é compacto e também porque ele estava há tempos na minha prateleira, mas confesso que sua leitura foi um sacrifício. Ele começou a ser lido no dia da viagem, mas acabou sendo deixado de lado porque não me animou. Eu acho também que a própria diagramação é um pouco cansativa e não ajudou. Mas, está lido!
ü  Cadê você, Bernardette? (André Czanobai): que livro divertido! Leitura online e indicação de alguma booktubber por aí. O livro é todinho escrito através de e-mails/cartas e narra os problemas de uma família de classe média alta em Seattle. Bernardette é a mulher mais maluca e divertida do mundo! Livro quase lido.
ü   Quase Memória (Carlos Heitor Cony): livro da TAG de setembro. Sabe aquele livro que de cara causa simpatia? Foi o caso. O livro é uma gracinha, super gostoso de ler, tem a diagramação confortável e é bem curtinho. E a escrita é quase uma poesia. Dá gosto der um livro quando ele é incrivelmente bem escrito!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

JACI - BALM VEGANO CACAU E MENTA - REVIEW

No começo deste ano estive num desses eventos “do bem” com vários expositores de marcas independentes, veganas, diferentosas, etc. Amo essas oportunidades porque mesmo que os produtos comercializados sejam caros – na maioria das vezes é, porque são produzidos em pequena escalda -, acho enriquecedor conhecer marcas novas. E num desses eventos, conheci a Jaci Cosméticos.

Na ocasião, trouxe comigo para casa uma manteiga hidratante, que não custou caro e acabou virando uma espécie de favorito da vida! Nunca usei um produto que deixasse meus pés tão macios e fizesse a minha pedicure durar tanto. Simplesmente amei. Daí, resolvi testar o balm vegano de cacau e menta. Esse balm é recomendado para os lábios e também para cutículas. Amo produtos 2 em 1 e amo produtos de cutícula! Ele custa só R$ 12,00 e eu ainda poupei o pagamento do frete porque a produtora mora perto da minha casa – combinei com ela – que é uma fofa – e fui buscar.
O potinho é bem caseirinho e simples, conta com 8g de produto e a validade escrita a mão: junho/2018. Por ser um produto natural, até que a validade é bem boa. Os ingredientes são todos orgânicos e eles recomendam, inclusive, que você reaproveite ou recicle a embalagem depois do uso. Segundo a marca:
“O Balm Cacau e Menta para lábios e cutículas é composto de manteiga de cacau, óleo de castanha do pará e cera de candelila, mantendo os lábios, as unhas e cutículas sempre hidratadas e nutridas. Contém óleo essencial de menta, que traz uma sensação de frescor. Produto natural e vegano”


Muito bem. Tenho usado já há uns 15 dias e, ao contrário do que eu imaginei, o produto rende bastante. Isso porque como ele é formulado com óleos, principalmente, basta um tiquinho do balm, que em contato com o calor das mãos se transforma num óleozinho. Você dá aquela esfregadinha nas cutículas e voilá! Elas ficam hidratadas. Não vou dizer que é o melhor produto de cutícula que já usei na vida porque não é. Mas pelo preto e pelo fato de ser tão natural, eu acho que vale demais. E é sim um bom produto. Só não curti tanto como balm de lábios porque os meus são muito secos e demandam algo mais potente.  

EU!!!

Achei essa foto super antiga e gostei do resultado. 




terça-feira, 26 de setembro de 2017

VIAGEM FRANÇA - DIA 02 - ST GERMAIN DES PRÈS + QUARTIER LATIN

Look: blusa F21 de brechó, calça comprada na José Paulino - parece pijama, é uma delícia!!! - e sapatilha de Óbidos
No meu segundo dia de viagem, que na verdade acabou sendo o primeiro dia completo, acordei super cedo – 6:00hs, porque ainda estava sentindo a diferença de fuso horário, a ansiedade da viagem e também a estranheza de dormir em um lugar diferente. Me arrumei e saí cedo para explorar as ruas de Paris. Nesse ponto, quero dizer uma coisa: Paris acorda depois das 9hs. Antes disso, é dificílimo encontrar pessoas na rua e absolutamente impossível encontrar comércio e museus abertos. Aliás, o comércio na França abre em torno das 11hs.
café da manhã e almoço em Luxemburg
Mas mesmo assim, como não tinha o que fazer dentro do hotel, resolvi sair cedo. Desci na estação Odeon e segui para tomar meu café da manhã em um Starbucks. Devo dizer que não é exatamente uma boa opção para quem está na França, porque é uma rede relativamente cara e as Pastisseries francesas são simplesmente maravilhosas. Mas, vamos dar um desconto ao primeiro dia. O destino final seria o Museu Cluny, cuja abertura é apenas às 9:15hs, de modo que teria bastante tempo para dar uma enrolada.
Rue Galand, Place St Michel e Place des Vitories
Acabei andando bastante pelo Quartier Latin e até vendo de longe a grande Notre Dame, o que é absolutamente emocionante para um primeiro dia. Fui ao Place St. Michel, que é considerada a entrada para o bairro e onde se observam edifícios mais modernos, já que o bairro foi praticamente demolido por Napoleão III, numa restauração que se deu durante seu governo. Depois, e ainda numa exploração do bairro e, ao mesmo tempo, para fazer hora, fui a algumas igrejas super antigas e cheias de história da região.
St Severin
A primeira delas, St. Severin, que me impressionou demais logo de cara. Infelizmente não foi possível entrar, estava fechada, mas gastei uma porção de tempo só admirando sua fachada. Ela é uma das igrejas mais antigas da cidade, chegou a ser destruída pelos vikings e depois reconstruída no século XI.
St Julien-le-Pauve
Depois, e logo do outro lado da rua, me deparei com a St Julien-le-Pauve (São Julião, o pobre), que é bem mais modesta, não tem a imponência da primeira e também estava fechada. Mas, ela era utilizada por muitos peregrinos no passado, chegou a ser lugar se sepulturas da dinastia merovíngea – muuuuuuuuuuuito antiga. A construção que temos hoje data de 1100 e pouco sendo, portanto, uma das igrejas mais antigas da cidade – a fachada é do século XVI. Eu gostaria de ter entrado em ambas as igrejas, mas como eu disse, era muito cedo e eu fico sempre meio eufórica no primeiro dia de viagem, achando que não vai dar tempo de ver tudo se eu ficar enrolando muito.
Cluny
Passei pela Rue Galande, que é apenas uma gracinha e pelas demais ruelas da região. Às 9:15hs, como determinado, estava dentro do Museu Cluny. E devo dizer, antes de falar sobre esse lugar, que logo de cara achei que seria um pouco confuso lidar com os franceses – ainda bem que isso não se mostrou verdade nos dias seguintes. Fui atendida por descendentes de indianos, que sequer falavam inglês, que nunca haviam visto um ticket impresso e não sabiam me orientar. Acabei demorando um tempão a entrar no museu por conta da confusão de se entender. Só eu acho fundamental que atendentes falem inglês em museus de qualquer lugar do mundo?

O Cluny estava em reformas e, infelizmente, não pude ter acesso a todos os departamentos, incluindo as termas romanas que eram, para ser honesta, a principal razão de eu ter comprado o ticket do museu. Ele está instalado nos vestígios dos banhos públicos romanos e abriga uma coleção bastante grande de artes da idade média, principalmente sacra. 

Claro que a principal atração são as termas, mas lá você também encontra vitrais da Sainte Chapelle e de Saint Deni, a série de 6 tapeçarias intitulada “La Dame à la Licorne”, que são bem legais e as cabeças originais pertencentes à fachada da Notre Dame. Elas foram arrancadas na Revolução Francesa porque alguns ignorantes acreditavam que eram estátuas dos reis franceses, quando, em verdade, são os reis da Judéia. Apesar de tudo, o local em si é muito lindo e muito antigo e vale a visita.
Sourbonne
Segui caminhando pelas ruas e me impressionando o quanto Paris é bonitinha – essa foi, sem dúvida, a minha primeira impressão da cidade. Passei pela incrível Universidade Sorbonne, que valeu algumas fotos, e cheguei ao Panteão, que fica também ali próximo, na região. Ele é muito lindo, imponente e bem parecido com o de Lisboa. Lá estão enterradas algumas figuras ilustres, como Voltaire, Victor Hugo, Rousseau, Braile, Alexandre Dumas, Emile Zola e algumas pessoas que foram muito importantes às guerras francesas. Valeu muito a pena, principalmente porque de lá, do lado de fora, tive a minha primeira visão da Torre, que é sempre um momento marcante.

Próximo ao Panteão, ainda passei pela Igreja Saint Etienne du Mont, que abriga os restos mortais de Santa Genoveva, a padroeira de Paris. Essa igreja é bem gracinha tanto por dentro como por fora e teve sua construção iniciada no século VI. 
Saint Etienne du Mont
Almocei um sanduíche de baguete de maionese com atum, que foi devorado em um banco dentro do Jardin du Luxemburg. Ele é muito maravilhoso e acho que o tempo bonito ajudou muito. Passei um período lá dentro, e como era domingo, estava bem cheio e tomado de parisienses fazendo exercícios e aproveitando os últimos dias de verão em volta das fontes e lagos. Uma delícia. Fora que foi incrível imaginar que Victor Hugo o utilizou como cenário de Os Miseráveis!

Segui para St Germain-des-Près, a segunda região a ser visitada no dia. No caminho, passei pela Catedral de St. Sulpice, que é absolutamente maravilhosa. Ela é a segunda igreja mais alta da cidade, começou a ser construída no século XIII e terminou em 1600 e pouco. 

Ajuda da Wikipedia: “Uma das particularidades desta igreja é o seu gnômon, uma coluna que marca a hora do dia projetando a sua sombra no solo. Languet de Gercy (o sacerdote de São Sulpício) precisava de um sistema para controlar os equinócios e poder predizer qual era a data da Páscoa, e encarregou dessa tarefa o astrônomo e relojoeiro inglês Henry Sully. Este, por sua vez, construiu uma linha de latão no chão, paralela aos meridianos da Terra, que se estende até um obelisco de mármore na parede (com data de 1743) e se ergue onze metros acima do chão junto à parede. Ao mesmo tempo, foi instalado junto a uma janela, um sistema de lentes; assim, ao meio-dia do solstício de Inverno (21 de dezembro), a luz do sol passa pela janela incidindo sobre a linha de latão até ao obelisco, e nos equinócios (21 de março e 21 de setembro), ao meio-dia, a luz bate em um prato oval de cobre diante do altar. Devido a essas características, por servirem para realizar medições científicas, a igreja foi salva de ter sido destruída à época da Revolução Francesa.”
Saint Sulpice
Ainda passei pela Abadia de Saint Germain des Près, fundada no século VI e a igreja mais antiga de Paris. Durante muitos anos o local foi utilizado para sepultamento de reis e rainhas. 
Saint Germain des Près
Bem, andei como louca pela região, para variar. Andei tanto e debaixo de um calor tão intenso, que a essas horas os meus pés já estavam me matando! Passei pela região das margens do Senna e me deparei com as barraquinhas que vendem pôsteres e quadros ótimos e a preços muito bons. Atravessei a Pont des Arts, famosa pelos cadeados e as declarações de amor e cheguei a outra margem do rio. Como ainda estava cedo e eu queria conhecer a cidade, fui a pé para o hotel, que não era exatamente perto.
vista linda de qualquer lugar da cidade
Pont des Arts
No caminho, acabei passando por um local conhecido como des Halles, que é mais modernoso e conta com um shopping imenso. Como sempre digo por aqui: mesmo que você não tenha interesse em comprar nada, shoppings sempre são aqueles lugares onde podemos contar com banheiro, bancos, ar condicionado e Wi-Fi. Portanto, nunca dispense um em suas viagens. Fiquei um tempo por lá, e ainda aproveitei para dar uma olhada nas lojas.
Saint Eustache
Depois, e ainda em direção ao hotel, passei pela Igreja de St Eustache – quantas igrejas!!! – que é imensa e fica bem no centro de Paris, meio que ofuscada por plantas e edifícios. Paris tem muito disso, as coisas foram sendo construídas e acontecendo ao redor dos monumentos antigos, por isso vale muito a pena dar uma explorada e ter um olho mais apurado. 

Segundo pesquisei, na região antigamente funcionava um mercado central e como não havia nenhuma igreja por lá, em 1200 e poucos resolveram construir uma capela. Com a demanda, a capela acabou sendo substituída por uma igreja de verdade, com início no reinado de Francisco I – vou falar muito desse cara por aqui ainda. Louis XIV fez sua primeira comunhão ali. Saint-Eustache foi também o lugar onde Richelieu, Molière e Madame de Pompadour (favorita de Louis XV) foram batizados. A missa de obséquios da mãe de Mozart também aconteceu nessa igreja. E Colbert está enterrado em uma de suas capelas.
Basilique Notre-Dame des Victories
Já estão cansados? Vão pegar uma pipoca, porque ainda tem mais. Cheguei à Igreja Basilique Notre-Dame des Victories, que é cheia de túmulos por toda parte e nas paredes, ou mesmo inscrições e mensagens de agradecimento. Lá fiquei um pouco porque estava realmente acabada. Lá perto ainda estão a Place des Victories – onde passei muitas vezes dias depois -, que é linda e cheia de lojas de grife, como a Kenzo. Ela foi construída em dedicação a Luís XIV e tem a sua estátua bem no centro.
Galerie Viviene
Lá perto também, encontrei sem querer a Galerie Viviene. Paris está repleto de galerias, perto do hotel tinha várias. Mas eu li em todos os lugares que, se eu pretendesse visitar apenas uma, que fosse essa. Ela é maravilhosa, realmente, e data da metade do século XIX. No entanto, devo dizer que suas lojinhas são meio decadentes, acho que hoje em dia poucos passam por dentro dessas galerias, que não são muito frequentadas.
E esse foi o meu primeiro dia! Cheguei no hotel relativamente cedo, às 17:30hs, mas o dia realmente havia sido muito intenso e eu desejava descansar um pouco e me preparar para o dia seguinte que foi absolutamente maravilhoso: Giverny e Vernon. 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

SÉRIE VERSALHES

Me deparei com essa série na volta da viagem, quando pretendia começar a próxima temporada de Narcos. Claro que, como havia acabado de conhecer Versalhes, estava absolutamente interessada em qualquer coisa que contasse um pouco mais da história do local e comecei a ver essa série que conta com apenas 1 temporada no Netflix – mas já tem outra disponível nos meios ilícitos!

Amei, amei, amei!!! Primeiro, me apaixonei muito pelos atores, acho que todos são incrivelmente bons e eles me transportaram para aquele período. Depois, do que eu sei da história da França daquele período, a série é bastante fiel, trazendo a indumentária, os cenários – para quem acabou de voltar de lá, é muito incrível ver as salas em que a corte viveu naquele período -, e mesmo a personalidade de cada um. Na série estão Luís XIV e sua esposa espanhola, seu irmão Filipe de Orleáns, Colbert, as favoritas, Henriqueta da Inglaterra e tantos outros personagens que conhecemos apenas através de livros.

A série irá nos transportar para um período em que Luís XIV está enfraquecido e resolve transportar a corte a Versalhes. As finanças não andam exatamente bem, mas ele se mostra muito hábil nesse setor, com a conquista de muitos territórios e alianças e a ideia de que “o importante é manter as aparências”. Ele realmente era o centro das atenções, era temido, era adorado... foi revolucionário e importantíssimo para a França. A série mostra, inclusive, a ampliação do palácio e a construção do Invalides, que foi muito bacana.
meu casal favorito!
Também vai nos trazer, claro, as intrigas da corte, os planos, as fofocas, as tentativas – muitas delas de sucesso -, de assassinar os oponentes, a utilização de venenos, dentre outros. Vai também nos trazer um panorama geral do mundo, do rei Carlos da Inglaterra, de Guilherme de Orange na Holanda, dentre outros. Gostei demais e assisti aos 10 episódios em apenas 3 dias!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

LIVRO - HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN

Ah, como eu amo os livros da Saga Harry Potter. São todos tão bem escritos e tão divertidos que eu quase consigo tocar nos personagens e me sentir nas salas de aula de Hogwarts. É tudo muito bem construído e delicioso de ler. Quando pego um volume, fico sempre naquela vontade de ler rápido e, ao mesmo tempo, com desejo de que aquilo não acabe nunca.

Nesse terceiro volume, Harry, Rony e Hermione estão no terceiro ano e ainda nas férias, eles têm a notícia de que um perigoso assassino fugiu da Prisão de Azkaban. Todos ficam alertas, a segurança na escola e nos arredores é reforçada, inclusive com a presença dos sinistros Dementadores, criaturas que sugam a felicidade das pessoas.
Só que, como não poderia ser diferente, o tal assassino, Sirius Black está interessado em Harry Potter que, junto com seus amigos, passará por grandes aventuras. E isso inclui um professor lobisomem, bruxos que se transfiguram em animais e até a descoberta da existência de um padrinho de Harry e um pouco mais da história da família do bruxo. 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

BALM BIODERMA - REVIEW

As farmácias francesas são um verdadeiro sonho de consumo para qualquer amante de dermocosméticos. Eu sempre amei esse tipo de produto, mas depois que comecei a usá-los corretamente seguindo a orientação da minha dermato, fiquei ainda mais e mais interessada. Lá na França, você encontra uma gama muito grande de dermocosméticos tanto nas farmácias, dos mais variados tipos e empresas, como em supermercados da rede Monoprix. E se você está interessada num produto em específico, minha dica é: pesquise. O Redermic C da La Roche Posay, por exemplo, estava disponível de 28,00 até 35,00 Euros. Isso é uma grande diferença, principalmente quando convertida a moeda. (eu fiz um post falando sobre os preços que paguei em cada um dos dermocosméticos consumidos).

Nessas farmácias, você irá encontrar marcas como La Roche Posay, Vichy, Avène, Uriage, Bioderma, algumas outras marcas que eu não conhecia e algumas marcas mais chiquetosas, como Clarins, Clinique, dentre outras. E o mais legal de tudo é que em algumas dessas farmácias, você encontrará pacs com dois ou mais produtos por um preço mais convidativo e é aí que entra a emoção! Eu, por exemplo, comprei pac da Água Micelar Bioderma, da Água Thermal La Roche Posay e do Normaderm da Vichy. A economia foi imensa e eu saí de lá com um sorriso no rosto!
Dentre esses pacs promocionais, eu encontrei numa farmácia um que continha 3 balms da Bioderma por 4,99 Euros. Eu não estava a procura de balms, para ser honesta. Eles não estavam na minha lista de compras. Mas, eu tenho lábios extremamente secos e me dei conta de que eu ando me utilizando apenas daqueles balms em potinho, que são nada práticos quando estamos no ônibus, no metrô e na rua em geral. Então, viria a calha a compra desse produtinho. Cada um sairia por pouco mais de R$ 6,00, de acordo com a promoção. Comprei!

E devo dizer que não me arrependi. Sei que fazer um post sobre balms não é exatamente super divertido, mas eu acho que é de utilidade pública, primeiro porque o preço é muito bom e segundo porque nós não temos balms Bioderma por aqui. Lá tinha balms de todas as marcas, só para que vocês saibam! A validade do meu é só jan/2020, ele é em stick, não abre na bolsa e promete hidratar os lábios e ajudar na cicatrização de qualquer dano causado pela secura. Estou gostando bastante, achando o produto bastante promissor. Ele é hipoalergênico, fabricado na França e, claro, indicado para quem tem lábios ressecados.

Esse foi o primeiro post de produtos da viagem, com calma vou fotografando as novidades trazidas, porque acho que não há qualquer finalidade em ficar falando sobre os dermocosméticos que já usava por aqui e que, provavelmente, já tem post no blog.

domingo, 17 de setembro de 2017

VIAGEM FRANÇA - DIA 01 - AVIÃO E CHEGADA

look de avião e do primeiro dia. Legging comprada em barraquinha, alpargata Perky, bata Old Navy e Bolsa Parfois
Estou escrevendo esse post no dia 05/09, já de volta à vida real e já de volta de uma viagem tão incrível. Mas o fato é que ela foi tão bem aproveitada que eu nem estou sentindo saudades. Juro! Vou falar que planejamento é tudo nessa vida e não fossem os meses que se antecederam às minhas férias, creio que não só não teria dado tudo super certo como eu não teria me organizado tão bem economicamente falando – lembrando que voltei com dívidas sem fim da Alemanha!
jantar delicinha de supermercado
Muito bem. Embarquei às 22:30hs aqui de São Paulo para Paris, num voo super tranquilo, regado a um Dramin maravilhoso, rs! Confesso que estava um pouco nervosa, porque não sabia exatamente o que esperar e nem como seria a coisa. Mas cheguei lá em Paris em torno de 15hs, num dia quente, minhas malas chegaram super bem e a imigração foi apenas ridícula!!! Ao contrário de Portugal e Alemanha, que só faltaram perguntar meu tipo sanguíneo, o oficial da imigração nem olhou na minha cara! Foi, sem dúvida, a entrada mais fácil que já tive num país!
Pedi informações no próprio aeroporto e segui para o shuttle, que me levaria para o Terminal 3 do aeroporto que é imenso – esse serviço é gratuito. De lá, peguei um metrô à estação Gare du Nord e, depois, à Réamur-Sebastopól. Problema 1: as estações de metrô em Paris são cheias de escadarias, o que dificulta imensamente quem está com uma mala. A minha estava com 17kg, mas ainda assim não estava fácil! Felizmente algumas pessoas me ajudaram e acabou sendo tranquilo. Problema 2: a estação em que eu desci não era exatamente perto do meu hotel! O Google foi sacana comigo e me fez descer uma estação antes e me perder durante um tempo com, mais uma vez, uma mala de 17kg.
vista do quarto
A região em que eu fiquei no hotel era, a princípio, um pouco assustadora, porque bastante central, com um comércio bastante vasto e uma quantidade bastante grande moradores de rua. Movimentada, cheia de restaurantes e barzinhos, além de duas estações de metrô próximas. Mas, com o tempo eu percebi que a região não poderia ser melhor e mais fácil para a minha estadia. Fiquei numa rua paralela ao Boulevard Bonne Nouvelle, ao lado da estação de mesmo nome e também da Saint-Denis. Bastante próxima à Hard Rock Café, a um Monoprix, Sephora, Carrefour e outros tantos outros lugares bem legais.

O Hotel era ótimo!!! Um prediozinho de 5 andares construído no início do século XX e inteiramente reformado. Meu quarto ficava no último andar, era amplo, bonitinho, aconchegante e arejado. Tinha banheiro privativo e ar condicionado e os funcionários foram sempre muito zelosos e prestativos. Amei!!! Ah, o nome do hotel era Provinces Opera – recomendo!!
Como eu cheguei no hotel lá pelas 17hs e estava bem cansada, simplesmente saí para dar uma volta nas redondezas, fazer um reconhecimento de área e depois voltar para desfazer as malas e descansar um pouco, para aguentar o dia seguinte. Percorri algumas quadras ao redor e comprei algumas coisinhas na Hard Rock e outras em lojinhas fofas nas galerias próximas. O que eu notei logo de cara foi que tanto as lojinhas quanto os restaurantes/bistrôs são uma graça e parecem competir pela decoração mais incrível. Dá vontade de ficar por ali, entrando de um em um, só conhecendo o local.


E o primeiro dia foi assim, sem emoções, só a chegada mesmo. Fui dormir cedo não só pelo cansaço, como também porque pretendia ficar descansada para aproveitar o dia seguinte, que já começaria comum passeio pelas regiões de Quartier Latin e Saint Germain-des-Près.