Esse foi um dos
primeiros livros da Agatha Christie que li, portanto, foi uma releitura. E, por
incrível que pareça, consegui adivinhar o caso nas duas oportunidades – eu não
me lembrava de nada quando li pela segunda vez. Isso é muito raro nos livros dessa
escritora maravilhosa, que sempre consegue surpreender o leitor com resoluções
surpreendentes. Nesse livro, contamos com a ajuda no Detetive Hercule Poirot, o
meu favorito!
Esse livro é de
1972 e, tal qual as demais resenhas da autora, segue o resumo da contracapa:
“Nesta divertida e
bem escrita novela, Poirot conta com a valiosa ajuda de Ariadne Oliver, autora
de novelas policiais, e Agatha Christie, ironicamente, representa a si mesma,
ainda que os papéis estejam invertidos: Agatha, como escritora, faz o papel da
mítica Ariadne, que conduz Poirot pelo labirinto da intriga por ela inventada;
e Ariadne Oliver, como personagem da ficção entra no labirinto de onde retira
Poirot. A senhora Oliver propõe a Poirot investigar a verdadeira causa da morte
de um casal, que segundo a polícia, teria se suicidado anos antes. Para isso, a
senhora Oliver se dedica a procurar “elefantes” — ou seja, as pessoas que
lembram os trágicos eventos do passado — que fornecem ao grande detetive os
dados para ele processar na famosa massa cinzenta do seu cérebro. Quando por
fim Poirot desenterra a terrível verdade, Agatha Christie diz, valendo-se dos
lábios de Ariadne: “...graças a Deus, aos seres humanos foi concedida a
faculdade de esquecer”.
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