O livro da TAG desse mês que passou foi
muito interessante. Eu estava com um pouco de receio de lê-lo porque muita
gente no grupo do Facebook manifestou que estava odiando e que era um dos
piores livros que já tinham, lido, etc, etc. Mas eu acho que sou mesmo do
contra e do tipo que gosta do que ninguém gosta!
Muito bem, trata-se de um romance que
se passa no início do século XIX na Inglaterra e vai nos remeter aos costumes
da sociedade no período. É uma coisa meio Dowtown Abbey, mas com uma pitada de
religião no meio do caminho. Claro que vamos nos deparar com uma família muito
tradicional, que possui muita grana, um palacete com um nome próprio e também
muitos problemas que, por certo, deverão ser escondidos a todo custo porque
viver de aparências é o mote do negócio.
Há uma mãezona que é a matrona da
família, muito religiosa e do tipo que aceita ou não as amizades dos filhos e
determina o que cada um deverá fazer de suas vidas. Há um filho mais velho,
extremamente religioso e bobão, um filho mais novo que, tendo sido muito
podado, acabou se transformando num grande alcoólatra, mandado ao exterior para
abafar a vergonha da família, há uma filha mais nova, extremamente carola e a
filha mais velha, Julia, que balança bastante entre os seus desejos e vontades
e a religião da família.
E o nosso narrador protagonista é
Charles, filho único, órfão de mãe, que possui um pai que não lhe dá muita
atenção e apenas vive bem, sem luxos. Conhecendo Sebastian em Oxford (o filho
que acabou virando alcoólatra), ele passa a frequentar Brideshead e a se tornar
praticamente um membro daquela família tão problemática. E a vida dele vai se
delineando em torno da vida daquele local.
O livro não tem uma histórica incrível,
personagens sem igual ou nada do tipo. Mas eu gosto da temática, achei a
leitura bem fluida e gostei de conhecer um pouquinho sobre os costumes e a
própria família. E eu gostei bastante, particularmente, do final deste livro!
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