quinta-feira, 17 de agosto de 2017

LIVRO - VITÓRIA

Esse livro foi publicado pela TAG numa época em que eu ainda não era assinante. Mas tanta gente falava tão bem dele e há tantas resenhas incríveis por aí que eu simplesmente aproveitei uma promo na lojinha da TAG e acabei comprando. Esse mês teve uma brecha e eu acabei pegando-o para ler. Ele tem em torno de 350 páginas e é dividido em quatro capítulos.

No começo, até a página 100, mais ou menos, eu achei o livro beeeem chato e não conseguia entender o porquê do fuzuê em torno dele. Mas, vocês sabem que eu sou uma pessoa bastante persistente e não desisto de ler um livro, nem que sua leitura seja desagradável. E a verdade é que depois desse momento, parece que a história desencantou e tudo começou a ficar mais fluido e emocionante.
Muito bem, Axel Heyst é um sueco que morava numa ilha do Pacífico, chamada Samburan. Ele trabalhava nesse local como gerente de uma carvoaria – acho que é isso -, mas que acabou falindo. Ele poderia, então, e assim como fizeram os demais, simplesmente sair dali, voltar para sua terra natal ou dar um rumo à sua vida. Mas, ele acaba ficando por lá, sozinho e absolutamente isolado. Em verdade, ele é um cara bem fechado, misterioso e solitário.
E eu acho que a parte chata do livro é justamente aquela em que o autor descreve o caráter dos personagens e nos leva a entender a razão pela qual o protagonista acabou ficando desse jeito.
Muito bem. Ali perto de Samburan tem uma ilha com um hotel/casa de diversões dirigida por um alemão seboso - Schomberg.  É lá que tudo acontece e Heyst se instala no local por alguns dias. Por ali, ele conhece Lena, uma dançarina de um espetáculo que se apresenta no hotel, a qual de alguma forma, suplica pela ajuda de Axel, que acaba a levando consigo para Samburan.
O dono do hotel fica enlouquecido com isso e começa a espalhar todo tipo de maldade sobre Heyst àqueles que aparecem, comentário que acaba chegando aos ouvidos do trio de malandros e golpistas chefiado pelo Sr. Jones. E é aí que, fazendo os bandidos acreditarem que Axel guarda na ilha uma grande fortuna, o dono do estabelecimento convence o trio a ir atrás do “ladrão de mulheres” e dar um jeito no rapaz.
Só que na ilha, muita coisa vai acontecer entre esses cinco personagens e eu digo que essa parte é bem interessante e empolgante, Do momento em que os golpistas chegam na ilha até o final, não consegui largar o livro. Digo que gostei e que a insistência valeu muito a pena.

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