Esse livro foi publicado pela TAG numa época em que
eu ainda não era assinante. Mas tanta gente falava tão bem dele e há tantas
resenhas incríveis por aí que eu simplesmente aproveitei uma promo na lojinha
da TAG e acabei comprando. Esse mês teve uma brecha e eu acabei pegando-o para
ler. Ele tem em torno de 350 páginas e é dividido em quatro capítulos.
No começo, até a página 100, mais ou menos, eu achei
o livro beeeem chato e não conseguia entender o porquê do fuzuê em torno dele. Mas,
vocês sabem que eu sou uma pessoa bastante persistente e não desisto de ler um
livro, nem que sua leitura seja desagradável. E a verdade é que depois desse
momento, parece que a história desencantou e tudo começou a ficar mais fluido e
emocionante.
Muito bem, Axel Heyst é um sueco que morava numa ilha
do Pacífico, chamada Samburan. Ele trabalhava nesse local como gerente de uma
carvoaria – acho que é isso -, mas que acabou falindo. Ele poderia, então, e
assim como fizeram os demais, simplesmente sair dali, voltar para sua terra
natal ou dar um rumo à sua vida. Mas, ele acaba ficando por lá, sozinho e
absolutamente isolado. Em verdade, ele é um cara bem fechado, misterioso e
solitário.
E eu acho que a parte chata do livro é justamente aquela
em que o autor descreve o caráter dos personagens e nos leva a entender a razão
pela qual o protagonista acabou ficando desse jeito.
Muito bem. Ali perto de Samburan tem uma ilha com um
hotel/casa de diversões dirigida por um alemão seboso - Schomberg. É lá que tudo acontece e Heyst se instala no
local por alguns dias. Por ali, ele conhece Lena, uma dançarina de um
espetáculo que se apresenta no hotel, a qual de alguma forma, suplica pela
ajuda de Axel, que acaba a levando consigo para Samburan.
O dono do hotel fica enlouquecido com isso e começa
a espalhar todo tipo de maldade sobre Heyst àqueles que aparecem, comentário que
acaba chegando aos ouvidos do trio de malandros e golpistas chefiado pelo Sr.
Jones. E é aí que, fazendo os bandidos acreditarem que Axel guarda na ilha uma
grande fortuna, o dono do estabelecimento convence o trio a ir atrás do “ladrão
de mulheres” e dar um jeito no rapaz.
Só que na ilha, muita coisa vai acontecer entre
esses cinco personagens e eu digo que essa parte é bem interessante e
empolgante, Do momento em que os golpistas chegam na ilha até o final, não
consegui largar o livro. Digo que gostei e que a insistência valeu muito a
pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário