Mais um livro dessa série maravilhosa que tem apenas 13 volumes!!!
Honestamente, não sei onde nem como os autores arranjarão tanto assunto para
essa moça chamada Angélica, cuja vida é repleta de emoções, intrigas,
envolvimentos e tal. O primeiro livro da série foi uma releitura, mas esse não,
foi lido pela primeiríssima vez e devo dizer que é tão bom e tão viciante
quanto o primeiro.
Já vou dizendo que o livro apresenta uma cronologia dos fatos, de modo
que se você não leu o primeiro volume, não continue lendo esse post. E devo
alertar também para o fato de que esse post será repleto de spoillers sobre o segundo volume porque
é absolutamente impossível falar sobre ele sem contar a história, mas tentarei
ser o mais sucinta possível.
Como vocês devem se lembrar, o primeiro volume terminou com o esposo da
protagonista, Joffrey de Peyrac, queimado na fogueira. Sem ninguém para ajudá-la,
com dois filhos e sem bens, terminamos a leitura morrendo de aflição. E é
exatamente nesse ponto que se inicia o segundo volume. Angélica deixou seus
dois filhos aos cuidados da irmã Hortência e se tornou mendiga. Agora, ela luta
para sobreviver no meio dessa podridão de Paris. Só que, por sorte ou não, ela
cairá nos braços de Nicolau, o antigo vassalo de Mantelup, com quem brincava
quando criança, e se tornará sua protegida.
Só que, não obstante Nicolau seja poderoso entre os mendigos, ainda é um
deles e, portanto, a vida da moça não se torna muito mais fácil por ocasião
desse encontro. Ao mesmo tempo que ela tenta sobreviver, preocupa-se com os
filhos e com a vingança daqueles que condenaram seu marido.
Em determinado momento, a vida da moça dá uma reviravolta e ela, já de
posse de seus dois filhos, passa a trabalhar e investir pesado num restaurante,
que com muito esforço, prospera a olhos vistos. Angélica, então, vê-se levando
uma vida modesta, mas ao menos livre da mendicância. Com o montante que ganha,
consegue alugar uma casa e dar de comer àqueles a quem ama. Só que como sem
reviravoltas não há história, um belo dia alguns nobres reais invadem o restaurante
com vistas à diversão, provocando no local um verdadeiro estrago, que culmina
com mortes e a destruição do estabelecimento.
Mais uma vez em apuros, Angélica tem de recomeçar a lutar pela
sobrevivência. E é aí que, se associando a amigos, ela passará a fabricar e
vender uma bebida muito exótica: chocolate. O negócio dá certo e a nossa
protagonista se torna riquíssima, mas a vida não lhe é perfeita, pois precisa
de um espaço na sociedade. Ela precisa ter com a classe nobre de Paris e
retomar o seu posto. E é aí que ela resolve casar-se com seu primo Felipe.
Vou parar por aqui porque o livro termina mais ou menos nessa parte. É um
volume cheio de reviravoltas, que nos traz uma protagonista muito viva,
corajosa e esperta. Mas, Angélica sofrerá bastante também nesse livro, sofrerá
com traições e com escolhas que não se parecem muito acertadas.
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