Eu acho que vocês vão
começar a ver um pouco mais de resenhas sobre livros por aqui, porque ando
lendo alguns títulos online e isso tem aumentado bastante a quantidade de
leitura mensal. O último foi Agnes Grey, da escritora Anne Brontë.
Apenas para situar, ela viveu na primeira metade do Século XIX e tal qual suas duas irmãs, publicava suas histórias e morreu cedo, vítima de tuberculose. Sua irmã mais velha, Emily Brontë, escreveu O Morro dos Ventos Uivantes! Apesar de Anne ter nascido praticamente quando Jane Austen faleceu, eu meio que enquadro ambas as escritoras num mesmo “estilo” de escrita, porque ambas trazem muito os costumes da época, os tratamentos, o modo de vida da Inglaterra no período em que viveram. E eu acho que mais do que a história em si, são esses elementos que trazem riqueza às suas narrativas e o que me faz adorar seus livros. E ainda comparando, porque não há como não fazer, eu acho que os livros da Jane Austen são mais complexos, mais bem escritos e trazem uma trama mais elaborada, enquanto esse livro da resenha de hoje é mais bucólico, mais descritivo.
Apenas para situar, ela viveu na primeira metade do Século XIX e tal qual suas duas irmãs, publicava suas histórias e morreu cedo, vítima de tuberculose. Sua irmã mais velha, Emily Brontë, escreveu O Morro dos Ventos Uivantes! Apesar de Anne ter nascido praticamente quando Jane Austen faleceu, eu meio que enquadro ambas as escritoras num mesmo “estilo” de escrita, porque ambas trazem muito os costumes da época, os tratamentos, o modo de vida da Inglaterra no período em que viveram. E eu acho que mais do que a história em si, são esses elementos que trazem riqueza às suas narrativas e o que me faz adorar seus livros. E ainda comparando, porque não há como não fazer, eu acho que os livros da Jane Austen são mais complexos, mais bem escritos e trazem uma trama mais elaborada, enquanto esse livro da resenha de hoje é mais bucólico, mais descritivo.
Pois bem. Agnes Grey é
uma mocinha, de seus 18 anos que vive com sua irmã mais velha e seus pais, numa
casinha simples no interior da Inglaterra. Seu pai é pastor e sua mãe, apesar
de ter nascido rica, abdicou de tudo para viver um grande amor. E, de fato, são
uma família feliz e bem educada, até que perdem o pouco que têm com um
investimento mal feito. Daí, para ajudar a família, Agnes se lança na vida de preceptora,
que nada mais é do que uma tutora de crianças.
Só que essa escolha vai se mostrar muito dura, porque as famílias nobres e endinheiradas são, na sua descrição minuciosa, mesquinhas, mal educadas, rudes e ela simplesmente não consegue mudar essa situação, por mais que tente. E nesse contexto, ela vai descrevendo com riqueza de detalhes os hábitos da época, as expressões usadas, e trazendo um pouco de sabedoria para o leitor. Tem uma frase dela que eu gosto muito: “A pessoa é mais pobre de espírito do que maldosa”. O livro é super bem escrito e, repito, para quem gosta do estilo de Jane Austen, vale a pena.
Só que essa escolha vai se mostrar muito dura, porque as famílias nobres e endinheiradas são, na sua descrição minuciosa, mesquinhas, mal educadas, rudes e ela simplesmente não consegue mudar essa situação, por mais que tente. E nesse contexto, ela vai descrevendo com riqueza de detalhes os hábitos da época, as expressões usadas, e trazendo um pouco de sabedoria para o leitor. Tem uma frase dela que eu gosto muito: “A pessoa é mais pobre de espírito do que maldosa”. O livro é super bem escrito e, repito, para quem gosta do estilo de Jane Austen, vale a pena.
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