terça-feira, 29 de março de 2016

MAKING A MURDERER

Sei que estou atrasadíssima com a resenha dessa série que TODO MUNDO já viu. Vou dizer a vocês que eu demorei um pouco mais para chegar até o fim porque é uma série-documentário e não tem aquela fluidez de uma série normal. Entendem o que eu digo? Não que seja chata, ao contrário, é bem interessante e você vai se prendendo à história ao longo dos capítulos, mas é muito documento, muita entrevista, trechos de julgamento, etc. Por isso, a coisa não fica tão fluida. No mais, terminei de ver e gostei muito. 

Steve Avery vem de uma família grande e reside numa cidadezinha bem pequena chamada Manitowoc, no estado de Winsconsin. Ele vive sua vidinha, tem um ferro velho e todos são bem conhecidos na cidade. Um belo dia, Steve é preso acusado de estuprar uma mulher na região. Ele é julgado, condenado e passa 18 anos na prisão, até que surge uma nova evidência que prova sua inocência. Steve é, então, solto e volta pra sua rotina feliz. Nesse processo, descobrimos que há policiais corruptos no condado e que eles manipularam provas e tudo mais o que foi preciso para incriminar Steve. 

Só que o que a gente não espera é que, pouco tempo após a sua liberdade, ele é novamente incriminado por um homicídio, desta vez, com seu sobrinho Brandon Dassey, um adolescente de 16 anos, meio bobão, meio limitado. A vítima é Teresa Halbach. O caso é novamente tratado pelos mesmos policiais do condado de Manitowoc e, adivinhem??? Muita coisa bizarra acontece. A investigação é duvidosa, o julgamento é duvidoso... é tudo muito esquisito. Mas, aparentemente, os locais sentem-se mais seguros com Steve e sua família presos. E no processo, vamos nos deparando com corrupção, plantio de provas, compra de depoimentos, manipulação de todo o tipo. Não vou contar detalhes nem o final, mas é revoltante e repugnante. 

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