quarta-feira, 16 de setembro de 2015

LIVRO – O PRIMEIRO HOMEM MAU

Comprei esse livro porque queria algo para ler durante a viagem, porque ele tem um tamanho bom – não ia levar um Game of Thrones na mala! – e porque ele me foi muito bem recomendado. Apenas resenhas positivas e promessa de que seria uma leitura deliciosa, sendo que alguns chegaram a mencionar se tratar de um dos melhores livros que já leram! Claro que com todos esses fatores conspirando a favor, ele foi o eleito para viajar comigo para a Alemanha.
Só que as promessas ficaram dentro da mala, porque achei a história, para dizer o mínimo, muito peculiar e não acho que tenha gostado muito. Para ser bem honesta comigo mesma, não fossem as horas de espera nos aeroportos e momentos de puro tédio dentro dos trens, acho que o livro teria ficado de lado, esquecido numa prateleira após o avanço de alguns capítulos.

Bem, vamos lá, coragem! A narrativa gira em torno de Cheryl, uma mulher na casa dos 40 e poucos, solteira, com uma vida bastante monótona, extremamente disciplinada, com uma rotina assustadoramente funcional. Até que um belo dia, acontece algo que vira sua vida de ponta cabeça e a faz ter de repensar nos seus próprios valores.
A filha de seus chefes, uma hippie de 18 anos, sem emprego, sem modos, sem higiene e sem qualquer tipo de educação, passa a morar em sua casa, situação que a deixa extremamente incomodada, mas da qual não vê escapatória. Com o tempo, ela passa a desenvolver uma série de sintomas malucos com relação a tal situação e experimentá-los de formas bem peculiares. Ora ela se vê como visita em sua própria casa, se trancando no próprio quarto com o fito de evitar a garota, hora ela e a garota se pegam em simulações de brigas (essa parte do livro é bem estranha), ora ela se vê viciada em masturbação, ora ela se torna uma dependente crônica de terapia... enfim, a mulher é completamente pirada e o livro mais ainda.

Até que, em determinado momento, acontece algo entre as duas protagonistas que muda por completo a vida delas, mas não posso contar o que é para não estragar a surpresa de quem – apesar de todo esse relato doido – ficou com vontade de ler o livro. Sério, eu sinceramente não sei o que o torna tão especial... talvez o problema deva ser eu, rs. 

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