sábado, 30 de março de 2019

GASTOS/PROVIDÊNCIAS VIAGEM - 3


Março foi basicamente o mês dos hotéis para a minha viagem. Aproveitei o feriado do Carnaval e fechei num único dia os 6 hotéis em que ficarei hospedada durante a minha trip. O total de gastos foi de R$ 4.240,47, parcelado em 12 vezes, mas eu confesso que fiquei bem satisfeita com o resultado. Vamos dar uma olhada?
- Zagreb (08/08 a 12/08) – Panorama Hotel - R$ 903,64. É um hotel bem grande, tipo prédio mesmo e não fica super perto das minhas atrações e também não tem café da manhã. Mas, ainda assim dá para ir caminhando até o centro da cidade e a vantagem é que a Excursão de Plitvice passa por lá. A outra vantagem é que tem frigobar no quarto, de modo que posso dar um rolê até o supermercado e comprar algumas coisinhas para comer no café da manhã.

- Liubliana (12/08 a 14/08) – Bed and Breakfast Sincere 1830 – R$ 562,76. Essa cidade me deu vontade de ficar hospedada em um hotel por noite! São todos casas antigas que foram reformadas e hoje abrigam uma espécie de hospedaria com poucos quartos. Não tem café da manhã, mas mediante o pagamento de uma taxa eu posso ter direito a isso e também a lavanderia, que é sempre uma ótima vantagem. E fica próximo da cidade e de todas as atrações

- Pula (14/08 a 17/08) – Hotel Scaletta – R$ 879,45. O ponto alto desse hotel foi a localização. Ele é bem perto do píer, onde eu terei de pegar o ferry para Veneza e também de todas as outras atrações. Ah, e fica a apenas 5 minutos de caminhada da estação de trem. Também possui café da manhã incluso.

- Split (17/08 a 19/08) - Apartments and Rooms Stone House- R$ 558,22. Mais um hotel próximo das atrações e, portanto, que não demandará gastos com transporte. Achei o hotel uma graça, tem até varandinha no quarto! O problema dele é que não tem recepção 24hs.

- Dubrovnik (19/08 a 23/08) - Jele Rooms - R$ 836,72. Mais um hotel que não tem recepção 24hs. Esse é o problema de ficar nesses lugares menorzinhos e mais low costs (que de low cost não tem nada). A vantagem desse hotel é que ele tem uma mini cozinha com frigobar. Isso significa que, mesmo não contando com café da manhã, dá para se virar com o que temos.

- Sarajevo (23/085 a 26/08) - Hotel Irmak - R$ 499,68. Mais um hotel com café da manhã, e por sinal, me pareceu muito bom!!! No geral, achei os hotéis em Sarajevo mais baratos do que nos outros lugares, mas eles não são tão charmosos. Esse fica bem próximo às atrações do Bairro Turco.

Além dos hotéis, consegui comprar a passagem de ônibus de Liubliana para Pula. Eu relutei bastante antes de compra-la porque a verdade é que eu não queria ficar quase 6 horas dentro de um buso que vai fazer um milhão de paradas antes de chegar no destino final. Mas, não havia mesmo outra opção, então, é isso. Paguei R$ 98,00 pela passagem e embarco às 7:10hs e chego no destino às 12:50hs.



sexta-feira, 29 de março de 2019

LEITURAS DO MÊS - MARÇO/2019


-O Teatro de Sabbath - Philip Roth - Kindle
-A Hora da Estrela - Clarice Lispector - releitura
-Labirinto - Kate Mosse - releitura
-Memória de Minhas Putas Tristes - Gabriel Garcia Marques
-O Olho Mais Azul - Toni Morrison
-A Retornada - Donatella Di Pietrantonio



quinta-feira, 28 de março de 2019

VIAGEM - HANÓI - DIA 10

Nosso primeiro dia em Hanói com uma programação real a ser cumprida, começou um pouco falho, uma vez que estava chovendo. Foi o primeiro dia da viagem que o tempo atrapalhou, mas a gente não estava disposto a deixar de aproveitar a cidade por conta desse detalhe. Então, o que fizemos foi remanejar os passeios, para que visitássemos locais fechados. Nossa primeira parada, portanto, seria o Museu da Guerra, que ficava a apenas algumas quadras – e ruas com trânsitos caóticos - do nosso hotel.

Não sabíamos muito o que esperar daquele museu, porque, honestamente, eu pelo menos, não havia lido muito sobre. Mas logo de cara, se mostrou uma agradável surpresa e me impressionou muito pelo tamanho. Antes mesmo de entrarmos no complexo formado por diversos prédios, nos deparamos com tanques, aviões e algumas tralhas oriundas da Guerra do Vietnã. Já na entrada, no entanto, notamos que a idéia não era a criação de um museu exclusivo desta guerra, mas sim, de todas as que o país havia se envolvido até então.

E foram muitas! Por estar num lugar bem estratégico, ao longo dos séculos o Vietnã sofreu diversas invasões. Mas logo de cara, notamos que a intenção do governo hoje é enaltecer a soberania do país, de modo que, sendo verdade ou não, nós turistas descobrimos que a nação foi vitoriosa em todos os conflitos em que se envolveu. Há maquetes, quadros e muita instrução sobre a história vietnamita, o que eu achei bem interessante.

Mas a verdade é que, tirando o histórico de campanhas de guerras do Vietnã trazido nesse primeiro prédio, todos os outros são dedicados à guerra mais famosa, talvez por ser tão recente, ter sido tão sangrenta e também pela quantidade de material disponível. Nós, ocidentais, temos que foi uma guerra dos EUA contra o Vietnã do norte, no intuito de combater a expansão comunista na área. Mas lá no local, a gente verificou que a guerra no país começou muito antes, com a tentativa de expulsão dos franceses do território e, apenas após, ela passou a ser investida contra os EUA. Portanto, o Vietnã ficou em guerra por muitas décadas!

Desse museu incrível, onde permanecemos por muitas horas, seguimos para a região do French Quarter, mais perto do Lago Hoan Kiem – onde nos perdemos novamente! -, e fomos parar na St. Joseph Catedral para algumas fotos diurnas, já que na primeira vez que a vimos, estava de noite. Depois de algumas fotos e comprinhas de cerâmicas em lojas nos arredores, seguimos para o segundo destino fechado, uma vez que ainda chovia: Prisão Hòa Lo.

E fomos submetidos a mais um pouco de história! Aquele lugar, hoje bem pequeno e localizado praticamente no meio da cidade, era uma vila de camponeses, que foi destruída pelos franceses no final do século XIX (sempre muito fofos!) e transformada em prisão. De início, ela abrigava insurgentes contra o regime, pessoas que simplesmente não se conformavam com a ocupação francesa no país – homens e mulheres. Mais tarde, ela passou a receber comunistas.

E o lugar era terrível e tem uma energia muito pesada. As celas são muito pequenas, as pessoas eram presas por meio de grilhões e, muitas vezes, submetidas a torturas e até mortas. Há uma guilhotina imensa no meio de uma das salas, bem como fotos mostrando como eram tratados os prisioneiros naquele lugar.
Saindo de lá, passamos numa farmácia horrorosa para comprar remédio de gripe para a minha cunhada – onde passamos por uma experiência em ”mimiquês“ maravilhosa -, e seguimos para procurar um lugar para almoçar, porque já passava das 14hs. Acabamos entrando num lugar bonitinho do lado oposto do Lago Hoan Kiem, na própria avenida, onde comemos spring rolls e pho. Estava péssimo, mas o lugar era quentinho, estava nos protegendo do frio, e naquela hora do dia, eu só precisava me alimentar!

Por fim, como ainda tínhamos um tempinho disponível e a chuva estava mais fraca, acabamos atravessando a cidade toda, de volta à região do Museu da Guerra, e fomos parar na Cidadela Imperial de Thang Long, que foi construída no século XI, na dinastia Ly. A construção foi inspirada na Cidade Proibida de Pequim e eu simplesmente achei o lugar incrível!!!! Fiquei muito triste em saber que tínhamos apenas 1 hora para explorar aquele lugar imenso antes que fechasse. Gostaria que a gente tivesse passado uma manhã inteira por ali, porque é muito bonito e há muito o que ser visto.

As construções fechadas abrigam material garimpado de escavações arqueológicas - que estão a pleno vapor -, e contam muito da história antiga da cidade e do próprio país. O espaço aberto também é muito bonito, abrigando jardins, passagens, lagos e muita arte.

Já muito cansados, com frio e molhados, voltamos para a região do hotel, onde relaxamos – se é que é possível relaxar em Hanói -, comendo Banh Mi e tomando uma cervejinha no mesmo lugar do dia anterior. Foi interessante, porque naquele momento, tivemos a oportunidade de observar um pouco os costumes locais.


segunda-feira, 25 de março de 2019

QDB MÁSCARA DE CÍLIOS DIVINA PRETÉ VOLUME ALONGA CURVA E DEFINE - REVIEW


Sou muito fiel a Mascara Colossal da Maybelline, uso há anos e até hoje ainda não achei nada melhor. Inclusive, trouxe uma caixa da Tailândia e terei máscara pelos próximos 10 anos – exagero!!!  Mas, ainda assim eu gosto de testar novidades e ver o que tem por aí no mercado.

No meu aniversário ganhei a máscara desse post de uma amiga. A embalagem é bem mini, legal para levar em viagens, inclusive – 7,5g – e eu achei a cor do tubo muito bonita e alegre. Além disso, a premissa me chamou bastante a atenção: “cílios volumosos, longos, curvados e definidos, (...) Não Contém parabenos.” Poxa, parecia interessante!
E posso falar? É realmente muito boa! A escovinha dela é excelente para deixar os cílios mais curvados e alongados, além do fato de que controla a saída de produto – coisa que me incomoda na Colossal – e não deixa os cílios grudarem. Fiquei bastante impressionada. O único problema é que, como ela não é a prova d´agua e meus cílios são bastante teimosos, eles vão caindo ao longo do dia e no final, já não há mais aquela maravilhosidade toda.

Outro problema é o preço: R$ 39,90 por um mini tubo não é exatamente o que eu procuro quando vou fazer compras!!!! No final, devo dizer que ainda acho a minha Colossal a melhor de todas, porque meus cílios ficam com cara de postiços e porque ela tem um preço bastante justo. 

terça-feira, 19 de março de 2019

VIAGEM - HANÓI - DIA 09

Bem, esse post vai ser um pouco difícil...

Quando chegamos ao Vietnã, já estávamos na Ásia há 10 dias e bastante habituados com as “esquisitices locais”. Veja que, por esquisitices, quero dizer apenas diferenças culturais, coisas com as quais não estamos habituados e que, para nós, são muito diferentes. E vale lembrar também que, apesar de todos os pesares, gostamos muito da Tailândia e vivemos momentos incríveis por lá (destaque para: Grand Palace, AyutthayaElephant Nature Park e as Ilhas).

Mas o Vietnã, sem sombra de dúvida, foi um choque! Saímos de Chiang Mai (cidade fofa!) pela manhã e chegamos em Hanoi 2 horas depois através de um avião de hélice da Empresa Bangkok Air. Não tenho medo de voar, mas confesso que fiquei um pouco apreensiva com a situação no começo... até descobrir que o banco do meu lado estava vago e que eles serviriam um maravilhoso Phad Thai para os passageiros! E o serviço de bordo foi impecável.

O aeroporto de Hanói é ótimo, passamos ilesos pela imigração e pela parte do visto, que é conferido na hora aos turistas. Mas logo de cara, concluímos que toda simpatia do povo tailandês havia ficado na Tailândia. Os vietnamitas são sisudos, desconfiados e todos parecem ter alguma patente no exército. Me senti sendo observada... não sei explicar. A boa notícia é que o calor infernal que sentimos quando chegamos na Tailândia não foi sentido em Hanoi... frieza dos vietnamitas x calor dos tailandeses?


Dentro do táxi, notamos que a cidade era bem feia, mas acho que estávamos com a expectativa de que essa impressão melhorasse no caminho, afinal de contas, a periferia das cidades nunca é um lugar bonito e não há exceção nem com cidades incríveis como Paris e Berlin. Mas, não melhorou! Aliás, acho que só piorou. Quando o táxi nos deixou num lugar que ele indicou como sendo a rua do hotel, acho que os três se olharam e mentalmente pensaram “que merda”.

A rua, de fato, era horrorosa, os arredores eram muito feios. Muito lixo, muita sujeira, muita informação para ser vista e assimilada... É como se Hanói inteira fosse um grande centro comercial. Todas as construções representam uma lojinha diferente, muito antiga e em péssimas condições. E, em cima ou nos fundos, funciona – eu imagino – a residência das pessoas que trabalham nelas. Há muitos corredores infinitos chafurdados entre algumas construções, de onde saem dezenas de pessoas... imagino, portanto, que no fundo dessas fachadas, haja uma vila ou uma única residência com múltiplos cômodos... não sei.

Realmente parece que eles brotam da terra! São pequeninos e acho que, por ocasião de tantas guerras, eles aprenderam a viver em qualquer canto, qualquer espaço disponível. E o curioso é que os vietnamitas passam o dia dentro desses comércios, trabalhando. Então, é muito comum você se deparar com os vendedores almoçando ou mesmo dormindo dentro das lojas.

Voltando à realidade, verificamos que, por pior que fosse a redondeza, na rua do hotel havia alguns bons lugares para comer – e bem bonitinhos por sinal –, e o hotel em si era bastante agradável e, no final das contas, ficava bem perto de tudo. Agora, vamos à parte estranha que remete a nossa impressão inicial de que os vietnamitas são muito desconfiados.

Antes de subirmos para o quarto, a gerente do hotel nos fez sentar no sofá da recepção, nos serviu um suco (que estava uó) e insistiu que tomássemos tudo. Me senti como se ali dentro tivesse o soro da verdade e eu estivesse prestes a ser interrogada. Bem, foi quase isso! Ela quis saber tudo sobre a nossa viagem: quanto tempo ficaríamos no país, onde pretendíamos ir, de onde éramos, etc, etc... e não pense que ela fez todas essas perguntas de forma amigável, como se estivéssemos batendo um papo. Não! Ela era uma pessoa bem sisuda e a situação toda foi bem estranha. Mas, aparentemente, passamos no teste e fomos liberados para irmos ao nosso quarto no 7º andar. O quarto era bastante bom, o chuveiro excelente e havia até um chazinho de jasmin de consolo! Devidamente acomodados, fomos explorar a cidade.

Nesse primeiro dia, não tínhamos um roteiro fixo a ser seguido, a intenção era apenas flanar e checar os arredores da cidade, ver qual que é do povo vietnamita. Antes de mais nada, como já estávamos com fome, fizemos um pit stop na rua do hotel para experimentar o famoso Banh Mi, exemplo clássico da fusão da culinária vietnamita com seus colonizadores franceses. Trata-se de uma baguete bem tostadinha, recheada com barata frita, carne de porco à milanesa, alguns legumes e um molho apimentado (há variações de recheio). Gostei muito, achei bastante diferente e, como era de se esperar, foi bem barato.

Seguimos andando por aí, no meio do caos de Hanói, onde as calçadas dividem espaço com as quinquilharias do comércio, e as ruas, com motos, carros, tuk tuks, pedestres e tudo o que estiver circulando por ali. Sinalização? Não trabalhamos! Se o carro está na faixa da esquerda e quer entrar numa rua à direita, ele vai parar o trânsito e simplesmente entrar! A sensação inicial era de que nunca sairíamos do nosso quarteirão, porque atravessar uma rua parecia absolutamente impossível. Mas depois, acho que a apreensão foi embora e tudo se tornou mais ou menos natural – pelo menos pra mim, que normalmente me acostumo logo com os lugares.

Descobrimos que não só a cidade toda se assemelha a uma grande 25 de Março vintage e desgastada, como é possível encontrar absolutamente tudo por lá. Você precisa arrumar a moto? Temos! Precisa de uma mala? Temos. Iluminação? Temos. O comércio de rua é bem impressionante e devo dizer que o mercado de souvenires é muito vasto e oferece muita coisa legal. Claro que se você quiser comprar uma camiseta por R$ 10,00 de qualidade duvidosa ou uma bandeira comunista, vai encontrar uma gama bem grande de opções. Mas o artesanato e, principalmente, a cerâmica local, são muito lindos e ricos.

Óbvio que absorver tudo isso não foi fácil. Muito barulho, caos, trânsito, coisas a serem vistas... é como se a gente tivesse que estar o tempo todo alerta. Toda paz que a gente havia conquistado na Tailândia se transformou em atenção. É uma cidade que te deixa cansado. Mas, no final de algumas andanças, começamos a nos entender por lá e eu comecei a simpatizar com a cidade – vou falar por mim porque meu irmão simplesmente odiou Hanói.

Acabamos encontrando o Lago Hoan Kien, que é muito bonito e tem uma história bastante interessante. Ele abriga o Templo da Tartaruga Gigante e lá se encontra o último exemplar da espécie que, dizem, tinha mais de 500 anos quando faleceu em 2016. Reza a lenda que o Imperador Le Loi recebeu uma espada mágica com o intuito de expulsar os chineses do país (o Vietnã tem um histórico bem vasto de invasões). Com o sucesso da empreitada, a espada foi entregue pelo imperador a uma tartaruga gigante que vivia no lago e é a guardiã dessa relíquia.

O templo foi fundado no século XVIII e, desde cara, notamos que ele em nada se assemelha aos tailandeses, sendo mais parecido com os templos chineses. Aliás, claro que em razão da proximidade e também das invasões, vimos que o Vietnã tem muita influência chinesa. Os templos são bem vermelhos e mais brutos que os tailandeses. São mais apertados também e eu não senti paz nenhuma lá dentro, ao contrário da sensação que tive em muitos templos tailandeses.

Saindo de lá, deixamos o Old Quarter para trás (onde fica o nosso hotel) e contornamos o lago em direção ao French Quarter que, como o nome já diz, é o local que tem a influência da colonização francesa (a influência é bem sutil, rs!). Nesse momento, já havia começado a escurecer e devo dizer que se a cidade de dia parece a 25 de Março, à noite lembra a Times Square, rs!!! Absolutamente tudo iluminado, inclusive a ponte do lago e o templo. Muito bonito.

Depois de muita andança e, claro, de nos perdermos, encontramos a St. Joseph Catedral, que é uma réplica da Notre Dame. Infelizmente, não é possível entrar, ela fica fechada. O passeio foi ótimo, mas estávamos bem cansados (e assustados) e resolvemos voltar para o hotel. Jantamos num restaurante ótimo na mesma rua, onde comi um macarrão com frutos do mar que estava maravilhoso e fomos dormir.

quinta-feira, 14 de março de 2019

CATHY DOLL - OIL CONTROL FILM PACT E MAGIC GLUTA PACT - REVIE

Eu sempre ouvi falar muito bem dos produtos asiáticos, principalmente coreanos e japoneses, mas a verdade é que eu fui para a Tailândia completamente despreparada. Não fiz qualquer tipo de pesquisa e não tinha uma wishlist de compras para a viagem. Uma pena, porque a quantidade de produtos que se acha por lá é algo surreal!


Mas, não é porque eu estava despreparada que deixei de fazer comprinhas de make. Eu já fiz um post mostrando uma paleta de sombras maravilhosa, comprei um lápis de sobrancelha fofo e muito bom, um blush de emergência – porque perdi o meu – e dois pós. E é sobre esses dois últimos que eu quero falar hoje.
Foi no aeroporto de Bangkok - Don Mueang – que eu e minha cunhada acabamos entrando numa farmácia para xeretar. E claro que as embalagens lindas e brilhosas desses pós chamou a nossa atenção. Como havia tester (odeio lugares que não tem), a gente conseguiu apurar, na hora, que os produtos não só eram bonitinhos, como também eficientes.

Eu não havia levado pó algum na viagem e não achava que seria necessário. Mas, como por lá o calor é intenso, a gente sua muito e, para completar, eu havia levado um protetor solar bastante oleoso, acabou que o pó fez falta e eu mejoguei nesse produto da embalagem verde – Oil Control Film Pact.

Conforme vocês podem ver, trata-se de um daqueles pós branquinhos, mas que ficam translúcidos quando aplicados, não acrescentam cor nenhuma. Eles são super matificantes e ajudam bastante no controle de oleosidade ao longo do dia. Fiz um comparativo com meu pó solto da Mary Kay e apurei que a eficácia é exatamente a mesma!!!
A minha cunhada levou o produto com cor – Magic Gluta Pact - na cor Natural Beige. Não me interessou na hora, mas quando eu vi o produto na pele dela, fiquei interessada. Ele não chega a ser transparente como o da MAC da foto abaixo, mas ele não é pesado e não deixa a pele com cara de “passei pó”. Como o preço estava bom, acabei comprando esse também, mais para frente na viagem.

Vale lembrar que esses produtos vêm numa embalagem fofa e super forte, com espelho e esponjinha. Eles têm 12g de produto, o preço é bom e o Magic Gluta Pact ainda conta com FPS 50 +++. Ou seja, valeu a pena!

sexta-feira, 8 de março de 2019

VIAGEM - CHIANG MAI - DIA 08

Mais um dia em Chiang Mai, mas desta vez, a ideia era passarmos o dia todo pela cidade, que parecia muito bonitinha e tinha uma porção de atrações importantes para serem vistas. Mas, como seria um dia mais tranquilo e sem horários a serem cumpridos, saímos um pouco mais tarde do hotel. Novamente, tomamos café da manhã no hotel/hostel que havíamos encontrado na nossa rua e seguimos para a avenida principal para caçar um transporte que nos levasse ao Wat Doi Suthep, um templo que fica no alto das montanhas.

Um pouco de história: esse templo começou a ser construído em 1386 a pedido do Rei Kuena e, no decorrer do tempo, alas e novos prédios foram sendo anexados. E imagino que a construção não deva ter sido fácil, ainda mais naquela época, quando não havia recursos. Os trabalhadores tiveram de abrir caminho na mata para chegar lá em cima e a estrada que nos leva até lá foi asfaltada apenas em 1935.

Diz a lenda que o local de difícil acesso foi escolhido porque o Rei Kuena tinha uma relíquia de Buda e precisava de um lugar sagrado para guardá-la com segurança. Não encontrando, o rei simplesmente amarrou a tal relíquia em um elefante branco e ficou observando onde o animal iria levá-la. Daí que o tal elefante subiu aquela montanha imensa, se ajoelhou bem no topo e depois morreu. Foi por isso que o templo foi construído nesse local tão inusitado e de difícil acesso.

Pois bem. Voltando ao nosso passeio, contratamos um meio de transporte bem legal, uma espécie de “tuk tuk - pau de arara”. A parte boa é que estávamos só os 3 dentro, então, tivemos liberdade e pudemos apreciar melhor o passeio e as paisagens, que são lindas. O caminho todo é de muitas curvas e bem no meio da floresta densa. Quando chegamos ao local, cerca de 30 minutos depois, fomos informados que o nosso motorista nos aguardaria por cerca de 2 horas.

Sem perder tempo, seguimos para o templo, que logo de cara já aparenta ser bastante antigo e grande. Para começar, antes de chegarmos ao topo, tivemos de encarar uma escadaria imensa, mas muito bonita. Confesso que foi justamente ela que me fez ter vontade de conhecer o lugar, então, fomos logo encará-la. No topo, há uma espécie de mercadinho, que vende todo tipo de tranqueira e souvenires, bem legais, por sinal. E subindo mais um pouco, a bilheteria do lugar. Salvo engano, custa 30BTH para entrar, não é caro pelo tamanho do complexo e pela beleza.

Lá de cima, a vista também compensa bastante, uma pena que estava com uma névoa bem densa e não rolou ver a cidade. E já dentro da estrutura, a sensação que eu tive era de que se assemelhava um pouco ao Grand Palace: um grande complexo, cheio de templos, casas, uma porção de coisas a serem vistas, mas em menor proporção e não tão grandioso e bonito.

Bem no centro do lugar, há uma série de templos lindíssimos e já adianto: estava lotaaaado. E o calor que estava fazendo, que ouso dizer que foi o pior da viagem inteira, não estava ajudando. Por lá, jogamos os palitinhos para checar a sorte e também ganhamos uma fitinha “benta” de um monge. Tiramos muitas fotos, fizemos compras nas lojinhas e voltamos para o nosso transporte divertido. Creio que todo rolê não levou as 2 horas combinadas, foi mais rápido.

Já de volta à Chiang Mai, resolvemos “andar por aí”, naquele calor absurdo! Almoçamos num restaurante bem gostosinho que encontramos no meio do caminho e passamos por diversos templos: Si Phum, Chiang Mai Mun, Phan Tao e finalizamos a sessão templos no mais incrível de todos: Chedi Luang. Mais uma vez, trata-se de um complexo, com diversos santuários e locais a serem visitados. Mas, o tchan é um templo super antigo, datado do século XIV, que hoje está praticamente em ruínas em razão do terremoto de 1542. Ele lembra muito as construções que vimos em Ayutthaya. 





No final do dia, tomamos uma cervejinha num barzinho local – porque realmente não estávamos mais suportando aquele calor todo -, e fizemos compras numa lojinha de cosméticos nas redondezas do hotel. Após um merecido banho, saímos novamente para cerveja com aperitivos em um barzinho num lugar bem fofo – meu irmão disse que parecia um puteiro, mas eu achei fofo – e voltamos para o hotel, porque no dia seguinte, voaríamos para Hanoi.