Antes do relato, preciso dizer: que
dia incrível!!!!! Sem dúvida, um dos melhores da viagem!
Acordamos em torno das 6hs, depois de
uma excelente noite de sono, e saímos à caça de um lugar para tomar café da
manhã. Importante ressaltar que havíamos chegado em Chiang Mai no dia
anterior à noite, de modo que não tínhamos tido a oportunidade de explorar a cidade e,
portanto, não sabíamos onde começar a procurar. Mas, para a nossa sorte, havia
um hotel/hostel bem próximo de onde estávamos, na mesma rua, oferecendo buffet
completo por um preço bem justo. E foi lá que resolvemos tomar nosso café da
manhã.
Aí, começamos a nos preparar para ir
ao Elephant Nature Park, uma reserva de resgate de animais, principalmente
elefantes, que fica a, aproximadamente, 1:30hs do nosso hotel. Eu confesso que
estava num misto de ansiedade e nervosismo, porque apesar de estar louca para
me aproximar de um elefante em seu habitat natural, eu não estava preparada
para ouvir histórias tristes de como eles foram parar ali e de suas condições
de saúde...
Pois bem, tudo começou com um pequeno
perrengue. Eles haviam nos avisado por e-mail que passariam no hotel às 9hs.
Então, como estávamos adiantados, meu irmão subiu para o quarto e eu e minha
cunhada fomos explorar as lojinhas locais. Mas, de repente, meu irmão ligou
dizendo que a guia já estava lá nos esperando – às 8:30hs!
Voltamos correndo e notamos que ela estava MUITO brava. Nos deu uma bronca pelo atraso, disse que tal situação poderia arruinar todo o passeio, que outras pessoas também estavam envolvidas... etc. E isso foi até mostrarmos a ela que estávamos certos, porque havíamos recebido um e-mail dizendo que o horário de encontro era apenas às 9hs. Em resumo, ela parou de nos atormentar e passou a atormentar outra pessoa que, provavelmente, era quem havia cometido o equívoco.
Voltamos correndo e notamos que ela estava MUITO brava. Nos deu uma bronca pelo atraso, disse que tal situação poderia arruinar todo o passeio, que outras pessoas também estavam envolvidas... etc. E isso foi até mostrarmos a ela que estávamos certos, porque havíamos recebido um e-mail dizendo que o horário de encontro era apenas às 9hs. Em resumo, ela parou de nos atormentar e passou a atormentar outra pessoa que, provavelmente, era quem havia cometido o equívoco.
Pois bem, passado o susto e o
perrengue, seguimos viagem numa van super moderna e assistimos a um vídeo
triste. Claro que eu fechei os olhos durante todo o tempo e tentei não
escutar... A guia, no final das contas, era um amor e o nosso grupo era bem
pequeno: além de nós, havia um canadense, uma italiana e uma suíça. E foi um
bom grupo bem interessado e conversador.
Quando finalmente chegamos à reserva,
ficamos imediatamente muito impressionados. O lugar era imenso e tinha uma
infraestrutura incrível. Ficava bem no meio da floresta e tinha uma porção de
bangalôs, com médicos, cuidadores, além de alojamento, canis e todo tipo de
organização necessária ao bom funcionamento do lugar. Alguns elefantes ficam
isolados porque estão com problemas mentais bem sérios ou machucados, e outros,
ficam soltos por aí e têm plena liberdade para fazer o que bem entenderem.
Bufalos, cachorros e gatos unem-se ao grupo.
O tour começou com muita informação e
instrução por parte da nossa guia e de cara já vimos uma porção de elefantes.
Demos de comer a eles e depois, seguimos para uma área aberta, bem próxima ao
rio. Por lá, fizemos zilhões de perguntas e vimos elefantes de todas as idades
entrando e saindo do rio. Foi bem emocionante e eu estava adorando aquilo tudo.
Até que...
De repente, os animais que estavam
curtindo um banho de rio resolveram voltar para a terra e não estavam com muita
vontade de obedecer às ordens dadas pelos cuidadores (mahout). E o que aconteceu foi que
aquela mini manada resolveu correr na nossa direção. Pra mim, estava tudo lindo
e normal, até que a nossa guia mandou que corrêssemos! Foi uma adrenalina
incrível, corremos literalmente para salvar nossas vidas, porque sei lá o que
poderia acontecer se aqueles elefantes nos alcançassem... eles poderiam nos
atropelar e nos pisotear, sei lá.
O problema era que, por mais que
estivéssemos correndo muito, os elefantes estavam nos alcançando e se
aproximando cada vez mais. E o piso era lamacento, então não estava nos
ajudando muito com relação à velocidade. E o melhor: em determinado momento, a
italiana caiu na lama (foi hilário)! Só que a gente estava com tanta adrenalina
e medo de os elefantes se aproximarem, que simplesmente deixamos a menina
estatelada no chão e seguimos correndo. Por sorte, escapamos da manada e a
italiana nada sofreu – além de um óculos quebrado e muita lama no corpo todo.
Todos rimos e virou uma história engraçada... mas que deu nervoso, deu!!!!
Almoçamos
por lá, a comida estava excelente e havia muita fartura! Depois, ficamos
observando os animais mais um pouquinho, passamos um tempo dentro da lojinha e
seguimos de volta para o hotel. Como ainda estava cedo, saímos para explorar as
redondezas e nos deparamos com o Sunday Market Bazaar, que é um mercado de rua
imeeeeeeeeeeeeenso! Por lá, você encontra todo tipo de artesanato local, gente
vendendo tudo o que você possa imaginar ao longo de vários quarteirões. E a
praça de alimentação é muito boa e ótima para experimentar coisas diferentes.
Foi um dia bem bom, nos rendeu uma experiência nova, com muita informação sobre os elefantes e, de quebra, uma passeio delícia na night de Chiang Mai, com comprinhas baratex.
Nenhum comentário:
Postar um comentário