sexta-feira, 8 de março de 2019

VIAGEM - CHIANG MAI - DIA 08

Mais um dia em Chiang Mai, mas desta vez, a ideia era passarmos o dia todo pela cidade, que parecia muito bonitinha e tinha uma porção de atrações importantes para serem vistas. Mas, como seria um dia mais tranquilo e sem horários a serem cumpridos, saímos um pouco mais tarde do hotel. Novamente, tomamos café da manhã no hotel/hostel que havíamos encontrado na nossa rua e seguimos para a avenida principal para caçar um transporte que nos levasse ao Wat Doi Suthep, um templo que fica no alto das montanhas.

Um pouco de história: esse templo começou a ser construído em 1386 a pedido do Rei Kuena e, no decorrer do tempo, alas e novos prédios foram sendo anexados. E imagino que a construção não deva ter sido fácil, ainda mais naquela época, quando não havia recursos. Os trabalhadores tiveram de abrir caminho na mata para chegar lá em cima e a estrada que nos leva até lá foi asfaltada apenas em 1935.

Diz a lenda que o local de difícil acesso foi escolhido porque o Rei Kuena tinha uma relíquia de Buda e precisava de um lugar sagrado para guardá-la com segurança. Não encontrando, o rei simplesmente amarrou a tal relíquia em um elefante branco e ficou observando onde o animal iria levá-la. Daí que o tal elefante subiu aquela montanha imensa, se ajoelhou bem no topo e depois morreu. Foi por isso que o templo foi construído nesse local tão inusitado e de difícil acesso.

Pois bem. Voltando ao nosso passeio, contratamos um meio de transporte bem legal, uma espécie de “tuk tuk - pau de arara”. A parte boa é que estávamos só os 3 dentro, então, tivemos liberdade e pudemos apreciar melhor o passeio e as paisagens, que são lindas. O caminho todo é de muitas curvas e bem no meio da floresta densa. Quando chegamos ao local, cerca de 30 minutos depois, fomos informados que o nosso motorista nos aguardaria por cerca de 2 horas.

Sem perder tempo, seguimos para o templo, que logo de cara já aparenta ser bastante antigo e grande. Para começar, antes de chegarmos ao topo, tivemos de encarar uma escadaria imensa, mas muito bonita. Confesso que foi justamente ela que me fez ter vontade de conhecer o lugar, então, fomos logo encará-la. No topo, há uma espécie de mercadinho, que vende todo tipo de tranqueira e souvenires, bem legais, por sinal. E subindo mais um pouco, a bilheteria do lugar. Salvo engano, custa 30BTH para entrar, não é caro pelo tamanho do complexo e pela beleza.

Lá de cima, a vista também compensa bastante, uma pena que estava com uma névoa bem densa e não rolou ver a cidade. E já dentro da estrutura, a sensação que eu tive era de que se assemelhava um pouco ao Grand Palace: um grande complexo, cheio de templos, casas, uma porção de coisas a serem vistas, mas em menor proporção e não tão grandioso e bonito.

Bem no centro do lugar, há uma série de templos lindíssimos e já adianto: estava lotaaaado. E o calor que estava fazendo, que ouso dizer que foi o pior da viagem inteira, não estava ajudando. Por lá, jogamos os palitinhos para checar a sorte e também ganhamos uma fitinha “benta” de um monge. Tiramos muitas fotos, fizemos compras nas lojinhas e voltamos para o nosso transporte divertido. Creio que todo rolê não levou as 2 horas combinadas, foi mais rápido.

Já de volta à Chiang Mai, resolvemos “andar por aí”, naquele calor absurdo! Almoçamos num restaurante bem gostosinho que encontramos no meio do caminho e passamos por diversos templos: Si Phum, Chiang Mai Mun, Phan Tao e finalizamos a sessão templos no mais incrível de todos: Chedi Luang. Mais uma vez, trata-se de um complexo, com diversos santuários e locais a serem visitados. Mas, o tchan é um templo super antigo, datado do século XIV, que hoje está praticamente em ruínas em razão do terremoto de 1542. Ele lembra muito as construções que vimos em Ayutthaya. 





No final do dia, tomamos uma cervejinha num barzinho local – porque realmente não estávamos mais suportando aquele calor todo -, e fizemos compras numa lojinha de cosméticos nas redondezas do hotel. Após um merecido banho, saímos novamente para cerveja com aperitivos em um barzinho num lugar bem fofo – meu irmão disse que parecia um puteiro, mas eu achei fofo – e voltamos para o hotel, porque no dia seguinte, voaríamos para Hanoi.  

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