O livro do post de hoje é
a razão por fazer tanto tempo que eu não comento sobre minhas leituras, porque
ele é imenso!!! Mas, na verdade, existem outras razões para que eu tenha dado
uma pausa na leitura de livros. A verdade é que eu me apeguei
com amor à algumas séries nesses meses que passou e eu ando lendo muitas
revistas, de modo que me sobra pouco tempo para os livros.
Mas, como já disse, esse livro do post de hoje tem nada menos que
1000 páginas de uma leitura carregada e nada fácil. Daí que eu demorei mais
tempo para devorá-lo do que de costume (e ainda não acabei). No mais, vou
tentar falar um pouco dele hoje e pretendo retornar em setembro com, pelo
menos, 1 leitura por mês, que era o propósito para esse ano. Vamos à resenha
(não é propriamente uma resenha, mas um apanhado geral sobre a história e as
minhas impressões).
A montanha mágica |
Esse livro, para quem não conhece, é um clássico. Foi escrito por
Thomas Mann em 1924 e deu ao autor o prêmio Nobel de literatura em 1929. Bem, o
livro narra a história de Hans Castorp, um jovem engenheiro alemão que, um belo
dia, resolve ir até o sanatório (local nas montanhas onde eram tratados os
tuberculoso), para uma visita de algumas semanas ao seu primo, que se encontra
há muito internado no local.
Só que o protagonista
acaba descobrindo também ter tuberculose, motivo pelo qual acaba ficando por lá
por vários anos e, durante esse período, vai modificando completamente a sua
visão do mundo e a gente vai assistindo a essa mudança de forma bem gradativa.
Ele vai se desligando do restante do mundo, da família, da carreira, de seus
ideais e concepções e vai tomando gosto e conhecimento por outros interesses,
na medida em que vai conhecendo gente nova.
Apesar de, de uma
forma geral, ter curtido esse livro, eu não vou negar que ele é cansativo e a
leitura não flui muito. Eu não conseguia ler mais do que 20, 30 páginas cada
vez que o pegava, o que é complicado para um livro tão longo. E como o cenário
e os personagens não mudam muito e não acontece muita coisa por lá, o negócio fica
meio carregado. Sem contar que a linguagem é bem rebuscada. No mais, é um livro
de reflexão e há vários trechos interessantíssimos. Tipo “livro cabeça”, sabe?
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