Graças aos meus vizinhos
barulhentos, no meu 17º dia de viagem acabei acordando bem cedo. Aproveitei
para arrumar minha mala, que fechou com uma facilidade impressionante e, por
volta das 8hs, peguei um Uber em direção ao aeroporto. Às 10:15hs o check in
ainda não havia aberto e eu permanecia aguardando para despachar minha única
mala. Apesar de o destino ser Sarajevo, eu ainda faria uma escala em Zagreb,
com mudança de avião. Aproveitei o tempo para trocar a moeda e comer alguma
coisa.
meu quarto no hotel |
No final das
contas, ambos os voos foram bem tranquilos e saíram no horário, o que é sempre
uma surpresa para a região. O aeroporto de Sarajevo é muito minúsculo e a saída
é um caos. Não há Uber no país e fiquei muito tempo vagando na procura por um
táxi. Finalmente um carro apareceu e eu o dividi com um indiano e
com uma australiana. Até que foi divertido, fomos conversando e dividindo
experiências. O que não foi divertido foi o motorista que dirigia como um louco
e acabou cobrando de cada um dos passageiros o preço cheio. Eu não tinha como
argumentar na hora, acabei percebendo a situação apenas na volta.
O hotel era muito bem localizado, basicamente dentro do bairro turco. Mas, no quesito acomodações, devo dizer que foi o pior de toda a viagem: ele estava bastante vazio, pecava horrores na limpeza e organização e para ajudar, não tinha ar condicionado. As janelas eram imensas e eu até poderia deixá-las abertas, mas havia um grande parapeito embaixo e era bem fácil de entrar por ali. Então, a verdade é que no final das contas não foram noites extremamente agradáveis.
O hotel era muito bem localizado, basicamente dentro do bairro turco. Mas, no quesito acomodações, devo dizer que foi o pior de toda a viagem: ele estava bastante vazio, pecava horrores na limpeza e organização e para ajudar, não tinha ar condicionado. As janelas eram imensas e eu até poderia deixá-las abertas, mas havia um grande parapeito embaixo e era bem fácil de entrar por ali. Então, a verdade é que no final das contas não foram noites extremamente agradáveis.
Bem, já era
tarde, então, deixei as coisas no hotel e fui flanar pela região,
despretensiosamente porque ainda teria 2 dias em Sarajevo. Notei que o bairro
turco é enorme e bem semelhante às ruelinhas da cidade de Mostar. Por lá,
vende-se todo tipo de quinquilharia, como enfeites, roupas ou até mesmo objetos
entalhados na hora. Há uma mesquita imensa na região – falarei dela em outro
post -, e gente de todo tipo passeando pelas ruas, inclusive de diversas
religiões. Achei realmente interessantíssimo. A título de curiosidade, Sarajevo
é conhecida como Jerusalém europeia, justamente por contemplar todas as
religiões, que convivem em certa harmonia.
Acabei
chegando na parte austríaca da cidade – há até uma divisória entre os dois
bairros, noticiando o fato -, que também é bastante interessante. Por lá,
encontram-se parques, igrejas, shopping, muitas lojas e restaurantes com uma
pegada mais ocidental. E no final do dia, veio uma grande pancada de chuva, que
acabou ensopando minhas alpargatas. A verdade é que o tempo todo em que estive
em Sarajevo choveu e a temperatura estava bem mais fresca do que nos outros lugares
que havia visitado.
Segui
explorando e terminei o dia numa casa de burekas, que são esses folheados
recheados de várias coisas diferentes (carne, queijo, abóbora, batata,
espinafre, etc.), feitas em fornos caseiros. Deliciosas!!! Nos próximos posts, além de mostrar o que eu fiz e visitei na cidade, vou contar um pouco sobre a história de Sarajevo e como eles estão hoje, 20 anos depois da guerra.
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