Segundo volume da minha releitura da
série As Brumas de Avalon. O engraçado é que eu me lembro dos personagens e da
história em geral, mas é como seu eu estivesse lendo um livro completamente
novo. Os detalhes há muito me escaparam e eu não me lembrava do destino de cada
personagem, o que é muito bom. Sigo amando esses livros e daqui a uns dois
meses, provavelmente, volto para falar do terceiro volume.
Em A Grande Rainha, Morgana tem seu
filho Gwydion, gerado com seu irmão, o Rei Arthur no Festival de Beltrame. Para
sua segurança e a do filho, a criança é deixada na corte de Morgause, sua tia,
para ser criada longe dos olhares curiosos. Morgana, então, permanece longe de
Avalon e até mesmo se afasta de suas lições de sacerdotisa. Num primeiro
momento, ela ficará na corte do irmão, mas percebendo que seu amor pelo primo
Lancelote, o qual não é correspondido, a está impedindo de seguir em frente e
levar uma vida normal, ela acaba abandonando o local em determinado momento.
Paralelamente a isso, Arthur se casa
com Guinevere, uma moça bem bobinha e muuuuuito religiosa, o que se torna um
grande problema com o passar dos anos, uma vez que o rei tem uma espécie de
pacto com Avalon. Ao longo do casamento, Guinevere vai fazer de tudo para
convencer seu marido de que ele deve seguir apenas e tão somente a fé cristã e
renegar todo o povo pagão. Além da questão religiosa, o que aflige a moça é a
inabilidade de gerar um filho, situação que irá permear seus pensamentos ao
longo do livro, além do amor que ela e Lancelote sentem um pelo outro.
No meio disso tudo – o livro é
basicamente sobre essas duas mulheres -, teremos uma grande guerra contra os
saxões, que não é muito bem explorada, a morte de Igraine, a mãe de Arthur, o
drama de Viviane, a sacerdotisa de Avalon para encontrar uma sucessora, já que
Morgana, que havia sido preparada para tanto, não está mais na ilha, dentre
outras questões de menor importância. O livro é muito legal e eu terminei
rapidinho, porque não conseguia parar de lê-lo!
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