sexta-feira, 30 de março de 2018

SALDÃO DE LIVROS DO MÊS - MARÇO


As leituras do mês de março renderam muito mais do que as dos meses precedentes e eu atribuo essa vitória a três fatores: 1. Não tivemos um livro líder, daquele que costuma nos tomar um tempo imenso; 2. Eu li livros muuuuito delicinhas nesse mês e, por isso, tudo fluiu com maior facilidade. Por conta disso, eu decidiu que vou simplesmente ignorar o projeto de leitura do ano de 2018, uma vez que eu notei que ele não vai me ajudar em nada e não vai funcionar, e voltar para o livre arbítrio; 3. Não teve livro da TAG esse mês.

Eu terei apenas 2 leituras obrigatórias por mês, que são os dois livros da TAG – sim, agora são duas assinaturas porque eu resolvi experimentar o “inéditos” – e o restante será livre, de acordo com a minha vontade. Quanto aos livros do projeto, eu pretendo encaixá-los ao longo do ano, mas sem compromisso, como algo para ir lendo aos poucos. No mais, vamos aos livros lidos em março:
- Hibisco Roxo (Chimamanda Ngozi Adichie): já pode querer ler tudo o que essa mulher escreve? Um dos livros mais incríveis a que tive acesso na vida!!! Quando a leitura se iniciou eu já sabia que iria gostar, porque eu apenas amo livros escritos por crianças, não tem erro. Mas ela tem uma linguagem fácil, um jeito gostoso de escrever. Narra a história de uma família nigeriana, muito bem estabelecida, mas extremamente católica. As crianças são super podadas pelo pai, onipresente e extremamente rígido, e  têm choque de realidade quando se depararam com outras famílias vizinhas ou mesmo com seus primos. Através do livro, vemos a influência dos brancos no país, bem como os costumes locais. É muito bonito e muito interessante.
- As Brumas de Avalon – A Senhora da Magia (Marion Zimmer Bradley) – li essa série pela primeira vez quando ainda era adolescente, lá em Santos, e ela me marcou profundamente como uma das melhores já lidas. Agora resolvi comprá-la num sebo e reler tudo. E, para a minha surpresa, estou amando loucamente, sentindo exatamente as mesmas coisas que senti naquela época. Trata-se da saga do Rei Arthur, Merlin, Morgana e todo esse pessoal que existiu, ou não na Grã Bretanha antiga. O livro é lindíssimo e prende muito a atenção.
A verdade é que eu li vários livros, mas só terminei esses dois acima. Os livros abaixo não foram concluídos ainda:
- Os Exilados de Montparnasse (Jean Paul Caracalla) – não terminei o livro, mas estou quase lá. Trata-se de um relato de como se deu a ascensão de artistas imigrantes, principalmente norte americanos, a Paris no início do século XX. Por lá, eles viram liberdade e maior facilidade em ter suas obras expostas. O livro nos fala sobre muito sobre Hemingway, Fitzgerald, dentre outros escritores e, de quebra, nos conta um pouco como foi criada e a importância da livraria Shakespeare and Co.
- It, a Coisa (Stephen King) – mais um livro não terminado. Esse eu pretendo ler com calma e sem pressa porque ele é imenso, tem mais de 1000 páginas e é um pouco cansativo. Estou por volta da página 150 e ainda não peguei o ritmo da leitura. Mas, trata-se de um triller no qual uma cidadezinha no interior do Maine é assombrada por crimes terríveis, cuja autoria é desconhecida. E um grupo de amigos se reúne para tentar desvendá-lo.
- Os Reis Malditos – A Lei dos Varões (Maurice Druon) – quarto livro da série sobre os reis da França que estou relendo. A história começa exatamente no final do último volume, com a morte do Rei Luis, o Turbulento e o futuro incerto da França, que está em absoluto frangalho. A Rainha Clemência está grávida de 5 meses e os abutres estão brigando pela regência.
- Vozes de Tchernóbil (Svetlana Alexijevich) – gente, que livro terrível!!! Eu achava que Hiroshima tinha sido difícil, mas o povo japonês, de alguma forma, tem o poder da reconstrução, da superação e eles se reergueram depois daquele crime terrível. Mas o povo russo, principalmente daquela região, tão camponesa e tão atrasada, era muito apegado à terra, aos bens materiais e não tinham acesso à informação... gente, os relatos dessas pessoas, desses sobreviventes, que deram origem a esse livro, são muito tristes. Estou lendo devagarinho porque simplesmente me deixa muito mal! Mas o livro é ótimo!

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