domingo, 19 de junho de 2016

PROJETO MATE A BECKY BLOOM QUE EXISTE EM VOCÊ – MÊS 6

Estou numa nova fase da minha vida. Acho que deu para notar que a cada mês eu estou num mood diferente, mas acho que funciono dessa forma e lido com as situações de forma diferente a cada momento. Funciona, é o que importa, rs!!! O contexto da vez é o seguinte: o país está em crise, tudo aumentou – menos o meu salário, lógico! -, o casamento do meu irmão vem aí e com ele o presente, o vestido e outros gastos necessários e, por fim, já estou com destino certo para a viagem do ano que vem. 

Esse ano, como já contei por aqui, e infelizmente, não conseguirei fazer outra viagem grande, e ainda que a trip do próximo ano esteja longe, acho que começar a planejá-la não só me ajudará a superar esse período de trevas sem viagens como também me fornecerá um orçamento e eu terei noção de quanto din din terei de guardar.

Simples assim. Então, estou em contenção de gastos total!!! E estou conseguindo ver com mais clareza o que eu posso ganhar com uma boa economia e controle dos meus gastos. Ando lendo vários livros sobre o assunto – se quiserem, eu os coloco por aqui -, e entendendo um pouco melhor essa coisa de finanças domésticas – coisa difícil!!! Eu já fazia planilhas, anotava todos os meus gastos e todo esse tipo de coisa que os economistas nos ensinam e que são uma espécie de primeiro passo para a saúde financeira, mas agora, estou conseguindo enxergar mais adiante.

Tenho dividido meus gastos em três categorias: fixos, variáveis e arbitrários. Fixos são aqueles dos quais não conseguimos fugir, no meu caso a mensalidade da OAB, Netflix, plano de saúde e parcelamento de cartão de crédito (sim, eu caí nessa e estou quase me livrando desse monstro)... enfim, são valores que não mudam, são iguais todos os meses. Variáveis são aquelas contas que vêm todos os meses, mas em valores diferentes, como água, medicamentos, luz, gás, celular, etc. E arbitrárias são aquelas compras que fazemos sem precisar, porque simplesmente queremos ou por algum outro motivo, como restaurantes, compras de roupas, maquiagens, bares, etc. 

Dessas três categorias, temos que as variáveis podemos tentar baixar, mas nunca nos livrar e, com isso, as arbitrárias se tornam o grande foco da questão. São elas que temos de tentar reduzir ao máximo em prol de uma causa maior, seja uma previdência, uma poupança ou simplesmente uma viagem.

Eu tenho plena noção de que é absolutamente impossível largar a vida em prol da economia extrema. Deixar de sair com os amigos, andar com uma bolsa rasgada, chutar o protetor solar... não acho que ninguém tem que ser infeliz em prol da “engorda da poupança”. O que temos de focar é naquela velha história: “eu realmente preciso dessa blusa?”, “já não tenho batons o suficiente?”. São os supérfluos, aqueles itens que compramos porque queremos e não porque precisamos. Itens que se não houvéssemos visto numa revista ou num site ou no Instagram, nem saberíamos que existiam e, portanto, não iríamos querer. 

Para que vocês tenham uma ideia, em maio eu gastei R$ 800,00 em itens que simplesmente não precisava, comprei apenas porque, sei lá... estava ali... havia uma oportunidade... E sério, se você não consegue se controlar quando vê um produto (já fui assim e estou em fase de cura), não abra e-mails de promoções, deixe de seguir algumas pessoas no Instagram, pare de seguir aquele blog de moda... seja radical no início.

Eu curti minhas compras de maio? Claro que sim, uso bastante tudo o que foi consumido. Mas, fico pensando que esse valor poderia ter custeado minha hospedagem na viagem que pretendo fazer. Ou poderia ter pago parte do vestido do casamento, já pensaram nisso? Agora eu fico contando as moedinhas para completar o valor do vestido e pagar a costureira... ridículo!!!! 

Outra coisa que estou tentando fazer é usar menos o cartão de crédito e mais o dinheiro. Isso faz com que a gente tenha uma sensação maior de gasto e, portanto, nos força a ter mais controle sobre as compras. E o troco, eu guardo num “cofrinho” e a cada R$ 100,00, eu troco por uma nota e guardo para a viagem. Vocês acham que eu sou rica, que é fácil fazer essas viagens lindas que vocês acompanham por aqui? Que nada, é muita pesquisa e economia. Estou ainda em fase de aprendizado, mas acho que já evolui bastante. 

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