Mês passado eu li Queda de Gigantes, que é o primeiro livro de uma
trilogia conhecida como O Século, escrita por Ken Follett. Tamanho foi meu
apego pelo livro, que acabei acrescentando na minha wish list da Amazon todos
os título escritos pelo autor. Mas, em determinado momento, quando colocada As
Espiãs do Dia D na lista, notei que a capa não me era estranha. E sabem por
que? Porque eu já tinha comprado esse livro e ele estava na minha
prateleira aguardando uma oportunidade na minha agenda!
Claro que o coloquei na frente de todos os outros e iniciei sua
leitura no início do mês de maio. As Espiãs do Dia D não faz parte de nenhuma
série, mas tal qual os demais títulos escritos por Ken Follett, trata-se de um
romance histórico onde personagens fictícios se misturam a personagens
verídicos e fatos reais. Esse livro, especificamente, é ambientado na França e
na Inglaterra durante o período da Segunda Guerra Mundial e, segundo o autor, é
baseado numa história verídica.
Ele vai nos mostrar como se davam os atos da Resistência Francesa
e o papel das espiãs, que tiveram atuação fundamental na vitória dos aliados
durante a guerra. Eu já li um livro a respeito, A rede de Alice da autora Kate Quinn,
que trata exatamente da mesma questão e é um dos meus livros favoritos!
Muito bem. Com vistas ao sucesso da operação conhecida como Dia D
(quando os aliados desembarcaram na França e deram início a derrocada dos nazistas),
era fundamental que a central de comunicações alemã situada na cidade de Reims
na França fosse destruída. Ocorre que toda a estrutura de telefonia ficava
alocada no chamado “castelo”, local tomado pelos nazistas e com segurança
altamente reforçada. Ou seja, uma invasão era praticamente impossível.
Mas, a britânica Felicity Clairet mostrou que, com um pouco de
coragem, ousadia e com as pessoas certas, a operação poderia ser realizada. Seu
plano englobava apenas agentes femininas, as quais, disfarçadas de faxineiras,
entrariam na fortaleza alemã, explodiriam os cabos telefônicos e concluiriam a
missão. Para tanto, fazia-se necessário o recrutamento de mais 5 mulheres – porque
6 era o número de faxineiras que ingressava por turno no castelo – e que duas
delas fossem especialistas, uma em explosivos e a outra em telefonia.
E parte do livro vai tratar exatamente desse recrutamento e das
dificuldades apresentadas, pois o espaço de tempo era bastante curto e as
convocada não eram das melhores; e parte vai nos levar à ação em si. A história
é bem emocionante, repleta de reviravoltas e MUITA AÇÃO.
“Cinquenta mulheres inglesas foram enviadas à França como
agentes secretas durante a Segunda Guerra Mundial. Trinta e seis sobreviveram.
As outras catorze deram suas vidas.”
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