quinta-feira, 18 de abril de 2019

VIAGEM - HALONG BAY - DIA 12


Nesse dia, acordamos num dilema. Meu irmão estava muito mal, havia passado a noite em claro e não conseguiria passar as próximas 4 horas dentro de uma van com destino a Halong Bay. Então, depois de MUITA discussão e um drama sem fim, acabou ficando combinado que ele ficaria no hotel e eu seguiria viagem com a minha cunhada. Foi uma decisão difícil porque ele estava bastante doente e na viagem, a gente não só estaria longe, como não teríamos sinal de internet para nos assegurarmos de que tudo estava bem.

Pois bem. A Linda – nossa guia fofa – passou no hotel para nos pegar lá pelas 8:30hs e entramos num micro ônibus com destino ao paraíso. Na prática, Halong Bay é uma baía formada por 2.000 ilhas de calcário datadas de milhares de anos – é quase que o cenário de um filme qualquer da sequência de Jurassic Park ou King Kong. E todas essas ilhas são cobertas por mata tropical e banhadas por um mar com águas claras. Bem, e pra completar, é Patrimônio Mundial da Unesco.

Reza a lenda que em uma das trocentas invasões estrangeiras no país, há milhares de anos atrás, os deuses enviaram dragões para proteger o Vietnã. E esses dragões cuspiram pedras preciosas no mar, que, por sua vez, acabaram se transformando nas ilhas. Como o intento se mostrou efetivo a expulsar os navios inimigos, as ilhas ficaram lá para sempre. Que bonitinho!!!

Muito bem. Duas horas depois de entrarmos no micro ônibus, paramos num posto bem bom, onde acabamos comprando alguns souvenires e coisinhas para comer. Outras duas horas depois, chegamos no porto. O caminho todo parece o interior de São Paulo, com estradas meio precárias, de mão dupla e o tempo todo passando por dentro de cidadezinhas. Já no porto, praticamente seguimos direto para o barquinho que nos levaria ao nosso barco.

Confesso que curti a cabine – claro que estava apreensiva!! -, achei bem extensa e confortável. O banheiro, apesar de um pouco confuso, também dava pro gasto e eu fiquei bem contente de ter uma janela bem ao lado da minha cama.
Voltamos para o espaço comum e logo vimos que éramos em 15: nós duas, um casal composto por uma americana e um peruano, uma casal de holandeses com um bebê, um casal de belgas, um de Taiwan e um de alemães e um chinês e um francês sozinhos. O grupo era bem legal e bem simpático. Fomos recepcionados com um almoço muito bom (depois a gente iria perceber que, em verdade, estávamos participando de uma orgia gastronômica, rs). E depois, seguimos para um passeio de caiaque.

Foi engraçadíssimo!!!! Fomos de barquinho até uma espécie de píer-boia e embarcamos em caiaques de duplas. Aff, parecia tãããão mais fácil!!! A verdade é que é absolutamente impossível andar em linha reta, é como se o negócio não quisesse nos obedecer! E estranhamente, todas as outras duplas estavam indo muito bem – à exceção dos taiwaneses que só não foram para casa de caiaque porque eu acho que não tiveram fôlego pra isso, porque era naquela direção que eles estavam indo, rs!! Ainda assim, conseguimos chegar na praia e ficamos muito orgulhosas. Por lá ficamos um tempo, demos um mergulho e tiramos muitas fotos. Uma pena que o dia estava nublado, mas acho que foi uma das praias mais bonitas em que estivemos em toda viagem.

Daí veio a piada: a Linda nos perguntou se queríamos voltar para o barco de barquinho ou se a gente queria arriscar o caiaque novamente. Claro que as duas patas optaram pela segunda alternativa. E claro que não deu certo! Na metade do caminho, era óbvio que estávamos atrasando o grupo e que, se não fôssemos resgatadas, provavelmente iríamos parar no Brasil. Só que nem o resgate a gente estava conseguindo, porque andar em linha reta não parecia uma opção! Foi engraçadíssimo, viramos motivo de chacota geral, mas foi divertido.
De volta ao barco, tomamos um banho e seguimos para um happy hour no deque, com double de cerveja, frutas e snaks gratuitos. Foi uma delícia!!! Rolou uma confraternização e ver a baía a noite, naquela imensidão, só com os barcos acesos, foi muito bonito. Seguimos para mais uma orgia alimentar fomos dormir.


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